domingo, 10 de novembro de 2024

 Aleluia e o julgamento de Deus – Ap.  19.1-21 

Introdução

É um termo de origem hebráica "Halleluyah", formado pela junção de Hallelu, que significa Louvar, mais Yah que significa Deus, Javé. Portanto Aleluia é louvar ao Senhor.

A palavra “aleluia” é universal em todas as línguas e aparece pela primeira vez em apocalipse 19. Esse capitulo é um cântico, uma celebração que fala da verdade e a justiça do julgamento de Deus sobre a grande prostituta. O texto começa com a voz de uma grande multidão que exclamava:

1)     aleluias

“Aleluia! A salvação, a gloria e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos. Ele condenou a grande prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição. Ele cobrou dela o sangue dos seus servos” (Ap 19.1-2). A grande Babilônia é um símbolo do sistema mundano, que tudo corrompe. Ela impulsiona os homens adorarem o dinheiro, o sexo, status, fama, prazeres, etc.

O segundo “aleluia” demonstra sem palavras, gratidão, enquanto a fumaça sobe e se dispersa no ar. “Aleluia! A fumaça sobe sem parar, sem parar” (v.3). O juízo é severo, e mais pra frente lemos: “E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não tem repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome”(Ap 14.11).

O terceiro “aleluia” é entoado pelos 24 anciãos e os quatro seres viventes: “Amém! Sim! Aleluia! Do trono veio um brado, uma ordem: Louvem ao nosso Deus, todos vocês seus servos. Todos que o temem, pequenos e grandes!” Sim, os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes louvam aquele que está assentado no trono.

O quarto “aleluia” é uma resposta congregacional retumbante “uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas” ao chamado à adoração que partiu do trono, convocando todos a louvarem a Deus. Com o anuncio do banquete de celebração que leva Cristo e seu povo a uma eternidade de amor compartilhado – o banquete das bodas do cordeiro.

“Aleluia! O Senhor reina, o nosso Deus o todo-poderoso. Alegremo-nos, celebremos, ofereçamos a ele a gloria. Pois chegaram as bodas do cordeiro, e sua noiva já se vestiu, o vestido que ele deu, vestido de linho, brilhante e imaculado” (vs. 6-8).  

Os linhos são atos os atos justos dos santos”. E o anjo me disse: Escreva: felizes os convidados para o banquete do casamento do cordeiro! E acrescentou: essas são as palavras verdadeiras de Deus” (v.9).

2)     reis dos reis

Em seguida, o apostolo João viu “o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se fiel e verdadeiro e peleja com justiça...seus olhos são como chamas de fogo”. Sim, ele é rei dos Reis, está assentado em um cavalo branco, ele é fiel e verdadeiro e seus olhos são como chamas de fogo. Nada ficará oculto de seu profundo julgamento, nada! Ele julgará nossas palavras, nossas obras e os segredos do coração humano. Pode ser que alguém escape do juízo dos homens, mas não escapará do juízo de Deus.

“Em sua cabeça há muitos diademas”. Coroas em sua cabeça, ele reina, ele é soberano, e o reino que não terá fim. Todos os reinos começam e terminam, mas o reino de Deus é Sempiterno. Ele é o Alfa e o Omega, é o princípio e o fim de todas as coisas.

Está vestido com um manto encharcado de sangue; ele é conhecido como Palavra de Deus” (v.13). Seu manto não está encharcado de sangue, não é o sangue da cruz, mas o sangue de seus inimigos. Ele vem para julgamento. Ele vem para colocar os seus inimigos debaixo dos seus pés. Ele vem para julgar as nações.

“E seu nome é a Palavra de Deus”. Diz João: “No prinicipio era o verbo, o verbo era Deus e o verbo estava com Deus”. No grego é: “Em Arcken ho logos, kai ho logos em pós ton theos em ho logos”. Ele é a palavra de Deus, é o criador de todas as coisas, todas as coisas foram feitas através dele, por ele e para ele.

Conclusão

De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações....ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus todo-poderoso. Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos Senhores” (v.16).

No final dos tempos, haverá outro banquete, mas será uma carnificina, em que o cordeiro trará julgamento sobre todos que não quiseram confessar Jesus como seu Senhor e Salvador e todos serão jogados no lago de fogo e enxofre. Os demais foram mortos com a espada que saía da boca daquele que está montado no cavalo. E todas as aves se fartaram com a carne deles.

 

 

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