Aleluia e o julgamento de Deus – Ap. 19.1-21
Introdução
É um termo de origem hebráica "Halleluyah", formado
pela junção de Hallelu, que significa Louvar, mais Yah que significa Deus,
Javé. Portanto Aleluia é louvar ao Senhor.
A palavra “aleluia” é universal em todas as línguas e aparece
pela primeira vez em apocalipse 19. Esse capitulo é um cântico, uma celebração
que fala da verdade e a justiça do julgamento de Deus sobre a grande
prostituta. O texto começa com a voz de uma grande multidão que exclamava:
1) aleluias
“Aleluia! A salvação, a
gloria e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus
juízos. Ele condenou a grande prostituta que corrompia a terra com a sua
prostituição. Ele cobrou dela o sangue dos seus servos” (Ap 19.1-2). A grande Babilônia é um
símbolo do sistema mundano, que tudo corrompe. Ela impulsiona os homens
adorarem o dinheiro, o sexo, status, fama, prazeres, etc.
O segundo “aleluia” demonstra sem palavras, gratidão, enquanto
a fumaça sobe e se dispersa no ar. “Aleluia! A fumaça sobe sem parar, sem
parar” (v.3). O juízo é severo, e mais pra frente lemos: “E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não tem
repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele
que receber o sinal do seu nome”(Ap 14.11).
O terceiro “aleluia” é entoado pelos 24 anciãos e os quatro
seres viventes: “Amém! Sim! Aleluia! Do
trono veio um brado, uma ordem: Louvem ao nosso Deus, todos vocês seus servos.
Todos que o temem, pequenos e grandes!” Sim, os vinte e quatro anciãos e os
quatro seres viventes louvam aquele que está assentado no trono.
O quarto “aleluia” é uma resposta congregacional retumbante “uma
grande multidão, e como que a voz de muitas águas” ao chamado à adoração que
partiu do trono, convocando todos a louvarem a Deus. Com o anuncio do banquete
de celebração que leva Cristo e seu povo a uma eternidade de amor compartilhado
– o banquete das bodas do cordeiro.
“Aleluia! O Senhor
reina, o nosso Deus o todo-poderoso. Alegremo-nos, celebremos, ofereçamos a ele
a gloria. Pois chegaram as bodas do cordeiro, e sua noiva já se vestiu, o
vestido que ele deu, vestido de linho, brilhante e imaculado” (vs. 6-8).
“Os linhos são atos os
atos justos dos santos”. E o anjo me disse: Escreva: felizes os convidados para o banquete do casamento do cordeiro! E acrescentou:
essas são as palavras verdadeiras de Deus” (v.9).
2)
reis
dos reis
Em seguida, o apostolo João viu “o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado
sobre ele chama-se fiel e verdadeiro e peleja com justiça...seus olhos são como
chamas de fogo”. Sim, ele é rei dos Reis, está assentado em um cavalo branco,
ele é fiel e verdadeiro e seus olhos são como chamas de fogo. Nada ficará
oculto de seu profundo julgamento, nada! Ele julgará nossas palavras, nossas
obras e os segredos do coração humano. Pode ser que alguém escape do juízo dos
homens, mas não escapará do juízo de Deus.
“Em sua cabeça há muitos
diademas”. Coroas em
sua cabeça, ele reina, ele é soberano, e o reino que não terá fim. Todos os reinos
começam e terminam, mas o reino de Deus é Sempiterno. Ele é o Alfa e o Omega, é
o princípio e o fim de todas as coisas.
“Está vestido com um
manto encharcado de sangue; ele é conhecido como Palavra de Deus” (v.13).
Seu manto não está encharcado de sangue, não é o sangue da cruz, mas o sangue
de seus inimigos. Ele vem para julgamento. Ele vem para colocar os seus inimigos
debaixo dos seus pés. Ele vem para julgar as nações.
“E seu nome é a Palavra de Deus”. Diz João: “No prinicipio
era o verbo, o verbo era Deus e o verbo estava com Deus”. No grego é: “Em
Arcken ho logos, kai ho logos em pós ton theos em ho logos”. Ele é a palavra de
Deus, é o criador de todas as coisas, todas as coisas foram feitas através
dele, por ele e para ele.
Conclusão
“De sua boca sai uma
espada afiada, com a qual ferirá as nações....ele pisa o lagar do vinho do
furor da ira de Deus todo-poderoso. Em seu manto e em sua coxa está escrito
este nome: Rei dos reis e Senhor dos Senhores” (v.16).
No final dos tempos, haverá outro banquete, mas será uma
carnificina, em que o cordeiro trará julgamento sobre todos que não quiseram
confessar Jesus como seu Senhor e Salvador e todos serão jogados no lago de
fogo e enxofre.
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