terça-feira, 27 de agosto de 2019


A GRANDE BABILÔNIA CAIU! Apocalipse 18



Introdução: A grande prostituta e a Noiva do Cordeiro.
...Vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata... estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da sua imundícia da sua fornicação. E na sua testa  escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra ” (Ap 17.1-5).

Para a prostituta, o sexo está a serviço do comercio; para a noiva, do amor
Para a prostituta, o sexo é um contrato; para a noiva, um ganho para toda vida
Para a prostituta, o sexo é praticado sob o principio da atração e do prazer; para a noiva, é no melhor, ou no pior, na saúde e na doença, até que a morte nos separe
Para a prostituta, o sexo é o que importa, nada de nome, de afetividade, compromisso; para a noiva, o que importa, é a doação de si mesma, do seu tempo, de sua vida... 



1)    Um cântico de condenação
“...vi outro anjo descer do céu. Sua autoridade era imensa, seu brilho ofuscou a terra e sua voz parecia um trovão: Caiu, caiu! A grande Babilonia caiu! ”.

a)     Condenação: “caiu, caiu...” (vs. 1-3)
A Babilônia é “morada de demônios e de todo espírito imundo”; é um sistema que polui tudo: moralmente, espiritualmente e economicamente, etc. “Todas as nações se prostituiram com ela; os reis da terra se prostituiram à custa do seu luxo excessivo e os comerciantes enriqueceram”.  Ela impulsa as pessoas adorar o dinheiro e se dobrar diante de deuses falsos: “os homens se tornaram mais amantes dos prazeres do que de Deus”. Os homens foram dominados pela concupiscência (desejo) dos olhos, da carne e pela soberba da vida. 

“Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo – a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens, não provém do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2.15-17) 


b)    Separação: “Saia, povo meu...” (vs. 4-8).
Deus mandou Abraão sair da sua terra e do meio da sua parentela para conhecer e servir o Deus vivo (Gn 12.1). Deus mandou Ló deixar Sodoma antes dela ser destruída pelo fogo (Gn 19.14). Deus mandou Israel sair do Egito e não se misturar com as nações pagãs nem adorar seus deuses. Deus ordenou a sua igreja a afastar-se desse sistema religioso e mundano (2 Co 6.14-16). ASSIM COMO OS CRENTES FORAM AVISADOS PARA ABANDONAR JERUSALÉM E SE REFUGIAR NA CIDADE DE PELA ANTES DO GENOCIDIO ROMANO EM 70 d.C. 



Por que?
Para que a igreja não se torne cumplice de seus pecados (v.4). “...para que não participem dos seus pecados...” E, consequentemente, dos juízos que sobrevirão à Babilônia.

Para que a igreja entenda quais são os critérios do julgamento de Deus. Quais os pecados específicos que Deus julgará? 1) orgulho: “Sou rainha sobre todos, não sou viúva, não tenho lágrimas” (v.7). O mundo está sempre ostentando sua riqueza, seus banquetes, suas festas e seu brilho. 2) O culto ao prazer e a luxuria: “...não participe dos seus pecados”. Os homens trocam Deus pelo prazer. Amam mais os prazeres do que a Deus. “Comamos e bebamos, porque amanhã, morreremos” (1 Co 15.32).

c)     Lamentação ou cântico fúnebre – elegia. : “Ai! A grande cidade! (vs. 9-10).
Lamento dos reis dos homens poderosos, homens de influência na terra (vs. 9-10). “...os reis da terra vão ver a fumaça de seu incêndio e vão chorar, muito, os reis que iam, noite após noite, ao seu bordel”. Esses reis são os políticos, governados pela luxuria, ganancia e soberba e vão ficar assustados  quando esse sistema entrar em colapso e vão chorar e lamentar em voz alta. “Ai! A grande cidade! Babilônia, cidade poderosa! Em apenas uma hora chegou a sua condenação” (v.10).

Lamento dos mercadores. “Os negociantes da terra se lamentarão...”. Aqui, são empresários, negociantes e todos aqueles que tem colocado o coração nas mercadorias e deleites do mundo. O apostolo João cita 30 artigos de luxo, na contagem o número quatro desempenha um papel importante:

1)Quatro artigos de Joias: ouro, prata, pedras preciosas e pérola. 2) Quatro tecidos de luxo: tecidos de linho fino, purpura, eda e escarlate (veja Ap. 17.4). 3) Quatro artigos para ornamentação: madeira aromática, peças de marfim, madeiras preciosas, bronze, ferro e mármore. 4) Quatro artigos cosméticos: canela e especiarias, incenso, mirra e perfumes. 5) Quatro artigos de cozinha: vinho, azeite, farinha e trigo. 5) Quatro artigos de mercadoria viva: gado, ovelhas, cavalos e carruagens e escravos “...até mesmo corpos e almas de seres humanos” (BKJ). No império Romano havia 60 milhões de escravos. 


Lamento dos homens de navegação (vs. 17-19). Todos os capitães de navios, os que viajam pelo mar dispostos a negociar, os marinheiros e os que ganham a vida no mar, a saber, os exportadores e importadores.

“Oh, que cidade! Nunca houve uma cidade como está! Eles jogavam pó sobre a cabeça e choravam como se o mundo tivesse acabado: destruída, destruída, a grande cidade destruída! Todos os que possuíam navios ou negociavam pelo mar ficaram ricos com seu consumismo, e agora tudo se foi – acabou em uma hora” (vs. 17-19).

Conclusão: Celebração e lamento (vs. 20-24).
“Ó céu, comemore! Juntem-se a nós, santos, apóstolos e profetas! Deus a julgou; todo mal que vocês sofreram foi julgado”.

Assim como uma pedra lançada no fundo do mar, Babilonia cairá para não mais se levantar. Depois da morte vem o juízo (Hb 9.27) e depois do juízo a condenação eterna. A BABILONIA TORNOU-SE O LUGAR ONDE TODAS AS COISAS BOAS ESTARÃO AUSENTES:

Primeiro, não tem música: “Acabou a música dos harpistas e cantores – você nunca mais vai ouvir flautas e trombetas outra vez”.

Segundo, não tem artista, artesão: “Artesãos de todo o tipo se foram; nunca mais vai ve-los de novo”.

Terceiro, o trabalho cessou: “O som do moinho trabalhando cessou; você nunca mais vai ouvir esse som”.

“O mercado está vazio
Seu trabalho já parou
O martelo dos obreiros
Seu barulho já cessou”

Quarto, não tem mais luz: “A luz de lâmpadas, nunca mais”.

Quinto, não tem mais relação de amor, afeto: “Nunca mais o riso de noivos e noivas”.

E, aí, de que lado você está? Do lado dos seguidores da grande prostituta? Ou, do lado dos santos, dos seguidores do cordeiro? 





terça-feira, 20 de agosto de 2019


Babilônia: a grande prostituta - Apocalipse 17.1-6

Introdução:  


Vimos, no capítulo 16, as sete taças da ira de Deus. Na primeira taça “os homens são feridos com feridas repugnantes e malcheirosas que brotaram no corpo dos que tinham a imagem da besta e adoraram a sua imagem”.  Na segunda taça, “...o mar se tornou em sangue, e tudo que havia nele morreu”. Na terceira taça: derramou-se sua taça sobre os rios e fontes: as aguas se tornaram em sangue...”. Na quarta taça: “O quarto anjo derramou sua taça sobre o sol: fogo saiu do sol e queimou homens e mulheres”.

Na quinta taça: “O quinto anjo derramou sua taça sobre o trono da besta: seu reino repentinamente entrou em declínio. Enlouquecidos pela dor, homens e mulheres mordiam a própria língua, amaldiçoando a Deus por causa de seus tormentos e feridas mas não se arrependeram nem mudaram seus caminhos”. Na sexta taça: O sexto anjo derramou sua taça sobre o grande Rio Eufrates que secou por completo. O leito seco do rio tornou-se uma ótima estrada para os reis do Oriente, aqui vemos os cavaleiros do mal: o dragão, o anticristo e o falso profeta. E na sétima taça: “o mundo não existe mais: relâmpagos, vozes, terremotos, as ilhas fugindo, as cidades sumindo com seus moradores, as montanhas aplainando e as ilhas fugindo; com o desfecho de uma pedra de 35 kg caindo sobre a cabeça dos adoradores da besta.

1)   A grande prostituta
“...vi uma mulher montada sobre uma besta vermelha...estava vestida de azul e vermelho, e adornada de ouro, pedras preciosas e perolas...”(vs. 3 e 4). A IMAGEM DA GRANDE PROSTITUTA É ATORDOANTE: É NECESSÁRIO APRESENTAR CARICATURAS SIMPLES E GRANDES PARA QUE QUEM SEJA CEGO POSSA ENXERGAR”.

“...VEM comigo, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas” (v.1). A grande prostituta é Roma; um vasto império assentados sobre muitos povos conquistados (“aguas”). No Antigo Testamento, as cidades imorais, ímpias, pagãs e desobedientes, são descritas como prostituta. Em Naum 3.4, Ninive é descrita: “...desejo desenfreado de uma prostituta sedutora...que escravizou nações com a sua prostituição...” Jerusalém de cidade santa e fiel converteu-se em prostituta (Is 1.21).

Duas coisas: Deus se casou com seu povo no Monte Sinai e Cristo se casou com sua igreja, em sua morte e ressureição. Roma se tornou numa prostituta porque abandonou o seu criador e se prostituiu com demônios. Quando viramos as costas para Deus (Jr 32.33) e damos a outro lugar de primazia, nos prostituimos. Segundo coisa: se tornou uma grande atração rumo a imoralidade e a impiedade.

a)   Ostentação:
“.... Suas vestes são de escarlate, está adornada de ouro, pedras preciosas e perolas. Ela segura em sua mão um cálice de ouro (v.4). Essa imagem é uma descrição do mundo à parte de Deus, fundamentado sobre riqueza, alimentação, carros, vestuário, ostentação, etc 



“Pensem no mundo, pensem no mundanismo, vejam-no nas ruas de qualquer cidade grande. Vejam o adorno, a riqueza, a luxuria, a própria devassidão do mundo; a ostentação de si mesmo e de seus grandes homens e mulheres”. Martin Loyde Jones.

b)   Sedução
“A mulher estava vestida de purpura e escalarte, enfeitada de ouro, pedras preciosas e perolas. Segurava um cálice de ouro cheio de coisas repugnantes, sua imoralidade imunda”. Purpura e escarlate, as cores da realeza, as cores do luxo e do esplendor. Está ornamentada com ouro, pedras preciosas e perolas.

Prostituta é um termo SEXUAL, mas, em apocalipse 17-18, aparece como metáfora de ADORAÇÃO ERRADA. A prostituição liga o sexo ao dinheiro. A união física recebe uma etiqueta com um preço. Depois do pagamento, a relação chega ao fim. A cópula é sexual, e o relacionamento, comercial”

O MAIS TERRIVEL COM RELAÇÃO À PROSTITUTA NÃO É O FATO DE ELA SE DEITAR COM ESTRANHOS (SE QUESTIONA), MAS QUE FAZENDO ISSO, ELA USA O CORPO PARA MENTIR SOBRE A VIDA: NÃO HÁ UNIÃO DE VIDAS; SÓ DE ÓRGÃOS GENITAIS.

Por trás do encanto sedutor de perfumes, sedas e bajulação, a pessoa sofre um empobrecimento fundamental. A prostituição usa o sexo para mentir sobre a vida: a verdade de que o amor é um dom, os relacionamentos envolvem compromisso e a sexualidade representa a espiritualidade.

A PROSTITUIÇÃO MENTE AO FAZER ACREDITAR QUE O AMOR PODE SER COMPRADO, QUE OS RELACIONAMENTOS SÃO “ACORDOS” E QUE A SEXUALIDADE É UM APETITE.

1.1)     Um jovem sem juízo (Pv 7.7-23).
“Eu estava à janela da minha casa, olhando entre as cortinas, observando gente inexperiente que passava, e percebi um jovem sem rumo na vida” (A mensagem) 


Local: A sedução se inicia quando se está no lugar errado, na hora errada (Pv 7:8). Apesar de saber o risco que corria, o rapaz sem juízo  passava perto da casa da mulher adultera, quando já estava escuro. “Ele ia até o fim da rua e depois voltava. Ao cair da tarde, já escurecida, enfim, a noite chegava”

Bote (v.10): A mulher foi encontrar-se com ele, vestida de maneira provocante, o abraçou e o beijou. “Vestida como prostituta, cheia de astucia no coração” (NVI). “Vestida para seduzi-lo. Ela é provocante e descarada” (A Mensagem)

Adulação, palavras doces. “Por isso sai procurando você. Eu queria encontra-lo, e você está aqui”. “...inquieta, ela quase nunca está em casa. Caminha pelas ruas, cada hora está num lugar, e se detém em cada esquina” (A mensagem).

Charme e sentimentos: “Estendi lençóis de seda fina: a cama está preparada, linda; está toda perfumada com delicioso e agradável aroma. Venha, vamos nos saciar de amor a noite toda, das delicias do prazer desfrutar” (vs. 16,17 e 18). Ela mexeu com seus sentimentos.

Engano: “Meu marido não está em casa: está viajando a trabalho e vai demorar para voltar”. Depois que o rapaz já tinha caído como “patinho” em sua armadilha ela o engana mais uma vez, dando-lhe uma falsa impressão de que ambos estavam livres para se divertir, sem que isso tivesse conseqüências posteriores (7:19-23).

“Antes que percebesse foi atrás dela, como um bezerro levado ao matadouro; como um coelho atraído para uma emboscada que logo será atravessado pela flecha. Como pássaro que voa para dento da armadilha, sem saber que ali está o fim da sua vida”.

c)   Violência
“Um nome enigmático estava estampado em sua testa: a grande Babilônia, mãe das prostitutas e das abominações da terra. Eu podia ver que a mulher estava embriagada – com o sangue do povo santo de Deus, dos mártires de Jesus” (vs. 5 -6). “Em sua testa havia esta inscrição: Mistério: Babilônia, a grande; a mãe das prostitutas e das práticas repugnantes da terra” (NVI)

A mulher tem um nome escrito em sua testa (v.5). Havia um costume romano de que as prostitutas levassem uma cinta na testa onde estava escrito o seu nome. O nome na testa era uma espécie de marca registrada das mulheres que praticavam o oficio da prostituição. Conta-se que Messalina, esposa do Imperador Claudio, saia as noites visitando os prostibulos da cidade e praticava lá a prostituição. Em Corinto havia o templo de Afrodite com mais de 1000 prostitutas, e o ato sexual neste templo era considerado um ato de culto. Em Roma a taça estava cheia de prostituições e coisas imundas.

O versículo 6 é dito que a mulher está bêbada com o sangue dos crentes que sofreram martírio. Vemos duas coisas nesse texto: o sangue dos mártires foi para ela como o vinho para os bêbados. Havia satisfação sádica ao derramar o sangue dos cristãos, bebia-o com satisfação, com gosto, servia-se dele com o mesmo deleite com que o bebedor tem pelo vinho.  

Suas mortes foram rodeadas de toda classe de zombarias. Envoltos nas peles de bestas selvagens, eram rasgados por cães de caça e morriam, ou eram cravados em cruzes, ou eram condenados à fogueira e morriam queimados, para servir como iluminação noturna, quando as luzes do dia tinham extinguido... ( descrição do historiador Tácito, nos dias de Nero, imperador Romano). 



O pastor James Kennedy diz que desde o início da Igreja até os dias de hoje, houve cerca de quarenta milhões de mártires cristãos. A maioria dessas mortes ocorreu neste século. Mais mártires foram mortos nas ultimas nove décadas do que em todos os 19 séculos anteriores somados

Conclusão: 

João diz que foi levado pelo Espírito a um lugar desértico (v.3). O homem de Deus, apesar de tudo, vive no Espírito. Quando vivemos no Espírito nossos horizontes se ampliam, vivemos no tempo, mas com os olhos postos na eternidade. Foi no deserto que Moisés se encontrou com Deus (Ex 3); foi no deserto que Elias se encontrou com Deus na caverna (1 Rs 19); foi no deserto que João Batista cresceu e se tornou o maior profeta (Lc 1.80). E, foi no deserto que Jesus resistiu todas as tentações do diabo (Mt 4). 


sábado, 17 de agosto de 2019


A grande fraude evolucionista


Os olhos do mundo estavam fixos numa sala quente de tribunal no Tennesse, em 1925, quando Clarence Darrow desafiou seu oponente no julgamento de John Scopes – um julgamento para decidir se a evolução deveria ser incluída no currículo das escolas do município. O grande orador William Jennings Bryan era o oponente; depois que ele fez o juramento e se sentou para depor, Darrow lhe perguntou se ele sabia que em seu Estado natal, Nebraska, tinha vivido toda uma raça de homens 1 milhão de anos atrás. Bryan respondeu que não sabia de nada disso e que também não acreditava em tal coisa. Por isso, Darrow chamou o Dr. Henry Fairfield Osbor, do Museu Americano de História Natural, o mais respeitado paleontólogo da América. Sim, o dr. Osborn confirmou, há apenas três anos, em 1922, tinham sido descobertas as evidencias de toda uma raça que vivera no Nebraska há um milhão de anos. Bryan ficou atônito.

A descoberta foi feita por um homem chamado Harold Cooke, o qual patenteou a descoberta, na terminologia cientifica, de Herperopithecas haroldcookii. Muitos chamaram o achado de “Homem-macaco ocidental”. Por todo mundo, surgiram desenhos e esculturas reproduzindo o “homem macaco ocidental”, mostando-o em toda a sua glória, sentado ao redor do fogo com sua família, com um porrete no ombro. Todos sabiam exatamente como ele era. 



Qual foi a grande descoberta paleontológica que nos colocou diante daquele ancestral americano? Um dente – não um crânio completo, incluindo os dentes, nem uma mandíbula com os dentes, nem vários dentes. Apenas um dente. Algum tempo depois, na mesma região, descobriram outro dente idêntico ao primeiro ligado a um osso de mandíbula – a mandíbula de um porco ou javali extinto. O pesquisador Dr. Duane Gish, defensor do criacionismo, afirmou: “Creio que neste caso um cientista criou um homem a partir de um porco e um porco fez um macaco a partir de um cientista”.


terça-feira, 13 de agosto de 2019


As sete taças da ira de Deus – Apocalipse 16


 Introdução. 
No capítulo 15 vimos outro sinal no céu. Sete anjos com sete taças. E, uma grande multidão, que venceram a besta e com harpas de Deus entoando um hino de glória ao Senhor. Da mesma forma, como no capítulo 14, os cento e quarenta e quatro mil cantam e louvam ao Senhor, mas, aqui eles cantam o hino de Moisés (Dt 32). “Engrandecerei o Nosso Deus. Ele é rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são...” “Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos” (Ap. 15.3).

1)    Advertência
O grupo dos sete anjos partem para derramar os julgamentos contidos nas taças repletas da ira de Deus. Enquanto as taças são derramadas, recordamos em especial das pragas do Egito. E o motivo de Deus derramar as dez pragas no Egito: Faraó estava determinado a evitar que o povo de Israel fosse adorar a Deus.

Quando Moisés voltava do exilio em Midiã, ele se apresentou ao povo e transmitiu sua mensagem. A resposta foi adoração: “... e eles creram. Quando o povo soube que o Senhor decidira vir em seu auxilio, tendo visto a sua opressão, curvou-se em adoração” (Ex 4.31). Depois da saída do Egito, a maior parte do livro de Exôdo é um manul de adoração (Ex 24-40).

As conhecidas negociações entre Moisés e Faraó tinham um único tema: adoração. A primeira petição foi: “Deixe o meu povo ir para celebrar-me uma festa no deserto... permite-nos caminhar três dias no deserto, para oferecer sacrifícios  ao Senhor, o nosso Deus” (Ex 5.1,3). Cada renovação desse pedido repetia o motivo: “Deixe ir o meu povo, para prestar-me culto”. Duas variações usam expressões do pedido original: “oferecemos sacrifícios ao Senhor” (Ex 8.27) e “vamos celebrar uma festa ao Senhor” (Ex 10.9).

Moisés tinha a missão de liderar o povo no culto. Faraó pecou ao impedir. As pragas de julgamento aconteceram por esse único motivo. O PIOR INIMIGO EXTERNO QUE O POVO DE FÉ ENFRENTA É A OBSTRUÇÃO À ADORAÇÃO. O PIOR INIMIGO INTERNO QUE O POVO DE DEUS ENFRENTA É A SUBVERSÃO DA ADORAÇÃO. COM BASE NISSO, É QUE OS JULGAMENTOS SOBREVEM. 


2)    AS SETE TAÇAS
a)     O homem é ferido
“...feridas repugnantes e malcheirosas brotaram no corpo dos que tinham a marca da besta e adoraram a sua imagem” (A mensagem). “...abriram-se feridas malignas e dolorosas...”(NVI). Era uma espécie de cânceres e feridas. Literalmente: “ulceras dolorosas que emanam dor repugnante” (Jó 2.7).

 Todos aqueles que não tem selo de Deus (Ap 14.1), são marcados pela besta. Não há meio termo. Quem não é por Cristo é contra Ele. No tempo do fim, a religião será nominal: todo mundo terá de declarar lealdade a Cristo ou ao Anticristo.

b)    O mar é atacado
“...o mar se tornou em sangue, e tudo que havia nele morreu”. A destruição não é apenas ambiental, mas a vida acaba-se no mar. Todas as criaturas do mar morrem.


c)     Os rios
“...derramou-se sua taça sobre os rios e fontes: as aguas se tornaram em sangue...”. O anjo que tem autoridade sobre aguas adora:

“Tu és justo, e teus julgamentos são justos,
Aquele que é, aquele que era, o santo
Eles derramaram o sangue dos santos e profetas;
Então tu lhes deu o sangue para beber – eles receberam o que merecem”

Então, eu ouvi do altar (Ap 6.10), DIZER:
“Sim, ó Deus, soberano. Poderoso! Teus julgamentos são verdadeiros e justos”.

d)    O céu é atacado
“O quarto anjo derramou sua taça sobre o sol: fogo saiu do sol e queimou homens e mulheres”.

“Oito raios solares incidem continuamente sobre a terra provenientes do Sol, e sem a camada de ozônio, seriamos queimados, ficaríamos cegos e torrados. Os raios ultravioletas chegam em duas formas. Os raios mais longos são mortais e são retidos pela camada de ozônio. Os raios ultravioletas mais curtos são necessários para a vida, e a camada de ozônio os deixa passar” 



Os adoradores da besta terão suas peles queimadas violentamente pelos raios solares e, sabendo que Deus é o Senhor do universo “eles amaldiçoaram o nome de Deus, que era responsável pelos desastres. Eles se recusaram a arrepender-se, recusaram-se a honrar a Deus” (Vs. 8 e 9).

e)     O tormento
“O quinto anjo derramou sua taça sobre o trono da besta: seu reino repentinamente entrou em declínio. Enlouquecidos pela dor, homens e mulheres mordiam a própria língua, amaldiçoando a Deus por causa de seus tormentos e feridas mas não se arrependeram nem mudaram seus caminhos”.

O trono da besta é o maior golpe de Satanas (Ap. 2.13). Ele invadiu toda a estrutura da sociedade sem Deus. Notícia: “China proíbe venda de Bíblia por não seguir os valores do socialismo”. Mas os ímpios preferem morder a língua a gritar: nós pecamos. QUANTO MAIS SEVEROS OS JUIZOS, TANTO MAIS DUROS OS CORAÇÕES. Existe somente um caminho de volta para Deus (Jo 14.6).

f)      A destruição
“O sexto anjo derramou sua taça sobre o grande Rio Eufrates que secou por completo. O leito seco do rio tornou-se uma ótima estrada para os reis do Oriente” (v.12). 


Assim como os persas conseguiram fazer um desvio no rio Eufrates, que corria por baixo das muralhas da Babilônia, e o leito seco se transformou em estradas para a invasão dos exércitos de Ciro (539 a.C); os cavaleiros do mal: o dragão, o anticristo e o falso profeta irão seduzir e ajuntar reis da terra contra a igreja de Jesus.

Três demônios imundos parecidos como sapos saem da boca dos cavaleiros malvados (v.13). O sapo, ou rã são considerados impuros (Lv 11.10), e também simbolizam espírito diabólico do engano. Esses espíritos imundos representam idéias, projetos, métodos satânicos (Ef 6.11). Introduzidos dentro da esfera do pensamento e ação.

Uma advertência: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (v.15). A IGREJA PRECISA ESTAR VIGIANDO, ESPERANDO A VOLTA DO SENHOR (MT 24.42).

“Os sapos demônios reuniram os reis no lugar chamado em hebraico, Armagedom” (v.16). Armagedom é uma transliteração de “a colina de Megido” (Jz 5.19). Em Megido, foram derrotados os cananeus (Jz 4.2); Gideão e seus 300 homens venceram os midianistas (Jz 7). A expressão Armagedom mas que uma localidade geográfica, simboliza a ultima batalha do povo de Deus contra as forças de Satanás. 



Conclusão: o mundo não mais existe!
“Está consumado!” “Relampagos, vozes e um colossal terremoto. A grande cidade dividida em três partes; e as cidades deixaram de existir. Todas as  ilhas fugiram e as montanhas foram aplainadas. Uma tempestade com enormes pedras de granizo, com cerca de trinta e cinco quilos cada, precipitou-se sobre os habitantes da terra”.

Entretanto, o coração endurecido e odioso dos incrédulos não saberá reconhecer em todos esses terríveis sinais o apelo final de Deus ao arrependimento e salvação da humanidade em Cristo (Jo 1.11-12). 





terça-feira, 6 de agosto de 2019


Até quando, Senhor? Apocalipse 15


Introdução: O dilema de Epicuro.

“Não é possível acreditarmos que Deus seja BOM E ONIPOTENTE ao mesmo tempo. Precisamos escolher um Deus bom, mas não onipotente; um Deus onipotente, porém não bom”. Porque se Deus pode interromper o avanço da maldade, mas não faz, então, ele não é bom. Ou, se ele é bom e tenta impedir o avanço do mal e não consegue, ele é bom, mas não é onipotente. ENTÃO, DEUS É UMA IMPOSSIBILIDADE FILOSOFICA.

1)    Abertura...o mal sendo desvelado
Vi outro sinal no céu, grandioso e de tirar o fôlego: sete anjos com sete catástrofes – as últimas catástrofes, a manifestação final da ira de Deus”(v.1).
Quando o quinto selo foi aberto e as almas que estavam sob o altar clamaram: “Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, esperarás para julgar os habitantes da terra e vingar o nosso sangue?” (Ap. 6.10). “Até quando?” é uma pergunta antiga. O desejo de ver o julgamento, muitas vezes se transformando em uma exigência, está profundamente impregnado na vida do povo que ora a Deus.

“Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim? (Sl 13.1-2).

“Até quando, Senhor, clamarei eu, e ti não me escutarás? Gritar-te-ei: violência! E não me salvarás? Por que razão me mostras a iniquidade, e me fazer ver a opressão? Pois que a destruição e a violência estão diante de mim, havendo também quem suscite a contenda e o litigio (Hc 1.2-3).

A questão “até quando?”, colocada pelas almas que foram assassinadas e estão sob o altar, cresce  e se transforma em questionamento: até quando será permitida a violação da bondade, beleza e verdade por manipuladores insensíveis e ímpios? Até quando teremos que suportar a arrogância deles, que acreditam que força é sinônimo de direito?

Toda matéria prima da injustiça aparece na experiência comum de homem ou mulher, filho ou pai, marido ou esposa, funcionário ou patrão. Nos deparamos com injustiças aparentemente irremediáveis. As crianças, com seu sentido moral inato, sem saber, mas com muita precisão, fazem uma paráfrase das escrituras: “Assim não vale”. 


“Até quando?”, as almas martirizadas ouvem que precisam esperar mais um pouco, “até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos, que deveriam ser mortos como eles” (Ap 6.11). A COMBINAÇÃO DE INJUSTIÇA E DEMORA É COMO SAL NA FERIDA; NÃO É BALSAMO.

Uma das características mais notáveis das comunidades de fé é que, mesmo diante de injustiça sem punição, elas perseveram crendo na justiça e no julgamento de Deus. Isso deriva da convicção inabalável de que ele um dia dará fim à injustiça, mesmo que, hoje, não dê o menor sinal de estar exigindo ordem no tribunal.

2)    Questiona ou adora?
O apostolo João vê os sete anjos preparados para derramar sobre o mundo as sete taças da sua ira consumada (v.1). SETE E O NUMERO DA PERFEIÇÃO DE DEUS. São SETE anjos, com sete taças. Vimos, antes, sete chifres, sete olhos, sete igrejas, sete espíritos, sete selos, sete trombetas, etc. E, agora, a ultimato, sete taças. Esses anjos, são do juízo; trazem os últimos sofrimentos para os ímpios, os impenitentes. Agora não é mais tempo de oportunidade. O dia do julgamento chegou. Chegou o juízo. É a consumação da ira de Deus.

Questiono, quando me deixo levar pelas adversidades da vida, sucumbido minha vida cristã.

Questiono, quando abandono a minha fé, por filosofias humanas, como: evolucionismo, materialismo, etc.

Mas, antes do julgamento final, da justiça de Deus, o apostolo João vê a igreja glorificada (v.2). O apostolo João vê “algo parecido com um mar feito de vidro, refinado pelo fogo”. Essa multidão adora “levando as harpas de Deus”, enquanto os seguidores da besta estão atormentados (15.2; 16.10,11).

QUEM É ESSA MULTIDÃO? Os vencedores da besta “vitoriosos sobre a besta” (v.2). Eles venceram a besta sendo mortos por ela. “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos” (Ap. 13.10). Assim, os vencedores da besta são aqueles que amaram mais o Senhor do que suas próprias vidas. “...E não amaram as suas vidas até à morte” (Ap 12.11). “Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.33). 



O QUE ESSSA MULTIDÃO ESTÁ FAZENDO? Ela está com harpas de Deus, entoando um hino de glória o Senhor, o Deus Todo-Poderoso (vs. 5-8). Essa música é o mesmo novo cântico que ninguém podia aprender, senão os 144.000 (Ap. 14.3).  NADA QUE FAZEMOS TEM MAIS INFLUENCIA NO CÉU E NA TERRA DO QUE O CULTO A DEUS.

QUE MUSICA ESSA MULTIDÃO ESTÁ CANTANDO? O cântico de Moisés e do Cordeiro. O cântico de Deuteronômio 32 é um cântico de vitória, de exaltação ao Senhor. “Porque apregoarei o nome do Senhor; engrandecerei a nosso Deus. Ele é a rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça, justo e reto é” ( Dt 32.3-4). Prossegue: Porque a porção do Senhor é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança. Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; cercou-o, instruiu-o, e guardou-o como a menina do seu olho. Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas. Assim só o Senhor o guiou; e não havia com ele deus estranho” (Dt 32.9-12). O cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro é um símbolo da redenção que temos em Cristo. Esse é um cântico de vitória! Assim, como Moisés tributou a vitória a Deus, os remidos também o fazem.

COMO é O CANTICO DOS REMIDOS?
Em primeiro lugar ele exalta a pessoa de Deus. “Senhor Deus Todo-Poderoso...Rei dos santos...Santo”. Deus é o Senhor Todo-Poderoso (v.3). O diabo é poderoso, mas somente Deus é o Senhor Todo-Poderoso. O rei das nações não é a besta (Ap 13.7), mas o Senhor Todo-Poderoso (15.3). Deus é temível e digno de glória (v.4). A grande pergunta era: “Quem é como a besta?”. Agora, a questão é: “quem não temerá e não glorificará o teu nome?”. Deus é santo (v.4). A santidade de Deus é única, singular que chama todas as nações da terra. 



Em segundo lugar, esse cântico exalta as obras de Deus e seus caminhos. “Grandes e maravilhosas são as tuas obras... Justos e verdadeiros são os teus caminhos...porque os teus juízos são manifestos”. O universo está nas mãos dos Senhor. Ele é quem redime o seu povo e quem castiga os ímpios. Quando ele age ninguém pode impedir a sua mão. Os atos de justiça de Deus se fizeram manifestos (v.4).

Em terceiro lugar, esse cântico exalta o triunfo final de Deus. Todas as nações virão e adorarão diante de ti (v.4). As nações vão se dobrar diante do Deus Todo Poderoso. Todo joelho vai se curvar diante de Jesus (Fl 2.8-11).

Conclusão: “Vi um mar de vidro misturado com fogo” (v.2). Pulpito, mesa e pia batismal compõem o mobiliário do culto cristão. Na pia os pecados são lavados; a mesa, recebemos o alimento do corpo e sangue de Cristo; e, do púlpito a palavra de Deus é pronunciada com autoridade. O elemento é foco é a pia batismal, o batismo cristão (Rm 6.4). No batismo, uma vida de pecado – rebeldia contra Deus, rejeição do seu senhorio e do seu amor – é afogada, e uma nova vida em Cristo surge a partir dela.