A parábola dos talentos. Mt 25:14-30.
A
parábola dos talentos é contada no Evangelho de Mateus 25:
14 a 30. Três
homens recebem do seu Senhor talentos em quantidade diferentes: "A um deu
cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria
capacidade; e, então, partiu." (verso 15). Certo dia o Senhor dos servos
retorna a terra e pede contas dos talentos recebidos. Essa parábola não ensina sobre VIGILANCIA, como no caso da parábola das dez virgens; pelo contrário, trata-se na inquirição espiritual, em que o crente se utiliza de todo o conhecimento e capacidade na extensão mais ampla possivel. CONSISTE DE OCUPAR-SE ATÉ QUE CRISTO VOLTE!
1) A responsabilidade que recebemos - OS TALENTOS.
O homem que partiu em uma viagem representa Cristo. O tempo em que vai ficar ausente nessa viagem retrata o período compreendido desde a ascensão de Cristo ao céu até o seu retorno físico. Os servos são os crentes participantes. Os talentos representam um grande escopo de oportunidades espirituais, privilégios e recursos, inclusive a habilidades naturais, os dons espirituais, as coisas materiais, as responsabilidades ministeriais e outras bênçãos que Deus nos Deus por sermos seus administradores.
O homem que partiu em uma viagem representa Cristo. O tempo em que vai ficar ausente nessa viagem retrata o período compreendido desde a ascensão de Cristo ao céu até o seu retorno físico. Os servos são os crentes participantes. Os talentos representam um grande escopo de oportunidades espirituais, privilégios e recursos, inclusive a habilidades naturais, os dons espirituais, as coisas materiais, as responsabilidades ministeriais e outras bênçãos que Deus nos Deus por sermos seus administradores.
O
talento era um peso que variava de 26 a 26 quilogramas. Mais tarde, a palavra
passou a designar um valor monetário. O talento podia ser de ouro, de prata ou
de cobre. 6 mil denários equivalia a um talento, logo, seis mil dias
trabalhados (20 anos de trabalho para conseguir essa quantia). 5 TALENTOS: EQUIVALIA A 90 ANOS DE TRABALHO; 2 TALENTOS: 40 ANOS E 1 TALENTO: 20 ANOS.
Veja
que o Senhor distribuiu responsabilidade aos servos conforme a competência de
cada um. O homem que tinha maior
potencial recebeu a maior responsabilidade. O senhor conhecia intimamente os
seus servos e, com cuidado, deu a cada um apenas o nível de responsabilidade
que sabia ser capaz de corresponder. Numa igreja de 300 fiéis podem existir 300
níveis diferentes de habilidade espiritual (1 Co 4:7).
·
A quantidade aqui não
designou grau de importância. Receber menos não significou ser preterido ou
discriminado, pelo contrário, o tempo e a oportunidade foram iguais para todos: "Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a oportunidade ocorrem a todos" (Ec 9.11).
2) A nossa Reação (Mt 25:16-18)
Os dois servos foram fiéis, abraçaram a responsabilidade que tinham recebido e puseram-se a trabalhar. Eles representam os crentes autênticos cujo desejo supremo é servir a Deus. O tempo dos verbos sugere, que os dois, ficaram negociando o tempo todo durante a ausência do senhor (2 Co 5:10).
Esse
terceiro foi do tipo daqueles que não são externamente maus, mas que no intimo
são improdutivos, despreocupados, egoístas. Não manteve nenhum tipo de
atividade ou negócio. COMO AFIRMOU SÓCRATES: "A VIDA INDISCIPLINADA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA". Tornou-se símbolo da preguiça, do embotamento e da
indiferença espirituais. Ele tornou-se simbolo DA PREGUIÇA, DO EMBOTAMENTO E DA INDIFERENÇA ESPIRITUAIS"
Esta parábola, pois, ensina que a indiferença para com a INQUIRIÇÃO ESPIRITUAL É UMA MALDADE MORTAL E ABERTA. Fala de alguém que gozou de oportunidades espirituais, mas que não lançou mão delas, chegando mesmo ignorá-las e a desprezá-las. ESTA PARÁBOLA FOI ESCRITA POR CAUSA DA CONDIÇÃO DO HOMEM QUE RECEBEU UM TALENTO, ELE ESTÁ NO CENTRO DO PALCO.
“Só existem alguns poetas como Keats, alguns inventores como Thomas Edison,
alguns estadistas como Lincoln ou
pregadores como Crisóstomo. Perigos peculiares cercam o homem de um talento só.
Ele é tentado a dizer: _Com minhas poucas aptidões nada se pode esperar de mim:
Que posso fazer? Esse é um sussurro demoníaco aos seus ouvidos: Que posso
fazer? O homem de um talento só inclina-se para o ressentimento. E no final,
Ele culpou a Deus: _Senhor, sabendo que és um homem severo”. (2 Co 6:1)
3) A Prestação de Contas que iremos Enfrentar (Mt
25:19-23)
"...Mil e setecentos anos já se passaram, mas ele ainda não voltou; e isso é um LONGO PERÍODO, segundo o computo humano, mas não segundo a maneira de Deus ver as coisas. Pois para ele mil anos é COMO UM DIA; embora os santos se impacientem porque amam, anseiam e apressam a vinda de Cristo. Porém, embora pareça tardio, ele finalmente virá; ele mantém-se afastado a fim de dar tempo aos seus laboriosos servos de exercerem todos os dons que ele lhes outorgou,e a fim de que os mais preguiçosos não tenham como se desculpar..." (John Gil)
"...Mil e setecentos anos já se passaram, mas ele ainda não voltou; e isso é um LONGO PERÍODO, segundo o computo humano, mas não segundo a maneira de Deus ver as coisas. Pois para ele mil anos é COMO UM DIA; embora os santos se impacientem porque amam, anseiam e apressam a vinda de Cristo. Porém, embora pareça tardio, ele finalmente virá; ele mantém-se afastado a fim de dar tempo aos seus laboriosos servos de exercerem todos os dons que ele lhes outorgou,e a fim de que os mais preguiçosos não tenham como se desculpar..." (John Gil)
“Depois de muito tempo...”. Um ganhou cinco talentos, outro
dois, ambos receberam a mesma taxa de retorno. Seus lucros correspondiam a
somas muito diferentes, mas a porcentagem do lucro era a mesma. Eles demonstraram
possuir uma fidelidade semelhante na maneira como administraram suas
respectivas responsabilidades (1 Co 3:8). Sobre
o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei: Possuiremos o muito que é
contratado com o “pouco” desta vida, por mais que esse pouco pareça muito para
os homens mortais.
(vv. 24 e 25) O terceiro servo retrata o senhor
como um oportunista sem princípios, possuidor de uma tendência à crueldade –
alguém que colhe ajunta aquilo a que não tem direito. E depois justifica sua
própria inatividade lançando a culpa no temor provocado pelo comportamento
“severo” do senhor. Em vez de prestar contas, ele está fazendo uma acusação.
Era egoísta; não se preocupava em santificar o nome do Senhor; e não
trabalharia para o aumento do seu reino.
Conclusão: Recompensas e galardão (28-30). Mau e negligente servo. Ele foi
lançado nas “trevas exteriores”: inferno, pranto e ranger dos dentes (Mt 13:42,50;
22:13).