terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sinai:  encontro com Deus. Ex 19:3-15.




Introdução: Estamos finalizando o ano de 2014 e entrando em um novo ano: 2015! Diante disso, você sabe qual a maior prioridade da vida? Ou, em outras palavras, qual o investimento mais importante que você fará durante toda a sua vida na terra?
O encontro de Moisés com Deus – Exôdo 19 -  pode nos ensinar muito sobre nosso próprio encontro com Deus.

1)    À sombra da majestade.
·        Exôdo 19 tem inicio à sombra do Monte Sinai; no lugar onde os filhos de Israel se reuniram diante do Senhor. MAS, HAVIA NECESSIDADE de uma preparação para o encontro com o Senhor (VV. 1-2).

·        Monte Sinai. O Monte Sinai (também conhecido como Monte Horeb ou Jebel Musa, que significa “Monte de Moisés” em árabe) está situado no sul da península do Sinai, no Egito. É um pico de granito com uma altitude de 2285 metros.  Os picos de granitos da península do Sinai parecem formar um dedo gigantesco de Deus.

·        Os judeus se reuniram como povo, cerca de dois milhões de homens, para ouvir a voz de Deus à sombra desses enormes picos que se elevavam a não menos que oito mil pés, como um dedo gigantesco erguido para o céu. 



1)    Preparando-se para encontrar com Deus (v. 3-6).
·        Exôdo 19:3-15 lista quatro pré-requisitos exigidos por Deus antes que o povo pudesse encontrar-se com ele.

1.1)        Estivessem dispostos a obedecer (v.3-6).Imagine dois milhões de pessoas dizendo ao mesmo tempo:”tudo o que o Senhor falou, faremos” (v.8). “vocês estão dispostos a obedecer?”. Moisés perguntou-lhes: “sim, estamos”, responderam.

1.2)         Tenham sensibilidade para ouvir (v.9, Ap 1:3). Eles deviam estar prontos para escutar; deviam estar dispostos a obedecer. Ele não se apressou em revelar suas verdades antes de o povo estar em condições de escutá-las e obedecê-las.

1.3)        Consagrem o coração (Ex.19.10-11,14). As vestes limpas iriam refletir a pureza do coração de cada um. Não deveria sujar a alma deles. Era necessário que fosse limpas e puras, por dentro e por fora. Usando roupas limpas, ficariam prontos para ouvir a Deus (VV. 12-13; Ec 9.8:  VESTES BRANCAS – referem-se, tipologicamente, à Santidade, à pureza, à separação do pecado, que todo crente precisa ter para chegar à presença de Deus).

1.4)        Mostrem profundo respeito pela presença de Deus  (VV. 21, 23).  Moisés desceu de novo o Monte e preparou o povo como Deus ensinara. A seguir, no terceiro dia, a hora marcada chegou. O Senhor desceu em fogo  sobre o monte e chamou Moisés para outra conferencia (v. 21 e 23, Ex 3.5).

2)    Qual é o tamanho do seu Deus?

·        O “deus” contemporâneo é parecido com as pessoas; é mesquinho, pequeno. Como num jogo de cara e coroa decidimos como deve ser o nosso “deus”.

·        Voce sabe por  que é tão importante para nós recuperarmos essa compreensão respeitosa? Por que uma visão rasa de Deus leva a uma vida rasa. Deprecie a Deus e depreciará a si mesmo. Trate Deus superficialmente e você se torna superficial. Quando Isaias viu o Senhor, viu a santidade de Deus (Is 6:1); Josué caiu nas margens do Jordão, caiu imediatamente aos seus pés (Js 5:13-15); quando Ezequiel o viu, não teve palavras para descrevê-lo (Ez 1:1). 

Vejam a descrição de Isaias 40: 12: 12Quem mediu a água do mar com as conchas das mãos ou mediu o céu com os dedos?
Quem, usando uma vasilha, calculou
quanta terra existe no mundo inteiro
ou pesou as montanhas e os morros numa balança?
13Quem pode conhecer a mente do Senhor?
Quem é capaz de lhe dar conselhos?
14Quem lhe deu lições ou ensinamentos?
Quem lhe ensinou a julgar com justiça
ou quis fazê-lo aprender mais coisas
ou procurou lhe mostrar como ser sábio?
15Para o Senhor, todas as nações do mundo
são como uma gota de água num balde,
como um grão de poeira na balança;
ele carrega as ilhas distantes como se fossem um grão de areia.
16Em toda a região do Líbano, não há animais suficientes
para um sacrifício como Deus merece,
nem árvores que cheguem para os queimar.
17Para ele, as nações não são nada;
na presença dele, elas não têm nenhum valor.
18Com quem Deus pode ser comparado?
Com o que ele se parece?
19Ele não é como uma imagem feita por um artista,
que um ourives reveste de ouro
e cobre de enfeites de prata.
20Quem não pode comprar ouro ou prata
escolhe madeira de lei
e procura um artista competente
que faça uma imagem que fique firme no seu lugar.
21Será que vocês não sabem?
Será que nunca ouviram falar disso?
Não lhes contaram há muito tempo
como o mundo foi criado?
22O Criador de todas as coisas
é aquele que se senta no seu trono no céu;
ele está tão longe da terra,
que os seres humanos lhe parecem tão pequenos como formigas.
Foi ele quem estendeu os céus como um véu,
quem os armou como uma barraca para neles morar.
23É ele quem rebaixa reis poderosos
e tira altas autoridades do poder.
24Eles são como plantas que brotaram há pouco
e quase não têm raízes.
Quando Deus sopra neles, eles murcham,
e a ventania os leva para longe, como se fossem palha.
25Com quem vocês vão comparar o Santo Deus?
Quem é igual a ele?
26Olhem para o céu e vejam as estrelas.
Quem foi que as criou?
Foi aquele que as faz sair em ordem como um exército;
ele sabe quantas são
e chama cada uma pelo seu nome.
A sua força e o seu poder são tão grandes,
que nenhuma delas deixa de responder.
27Povo de Israel, por que você se queixa, dizendo:
“O Senhor não se importa conosco,
o nosso Deus não se interessa pela nossa situação”?
28Será que vocês não sabem?
Será que nunca ouviram falar disso?
Senhor é o Deus Eterno,
ele criou o mundo inteiro.
Ele não se cansa, não fica fatigado;
ninguém pode medir a sua sabedoria.
29Aos cansados ele dá novas forças
e enche de energia os fracos.
30Até os jovens se cansam,
e os moços tropeçam e caem;
31mas os que confiam no Senhor
recebem sempre novas forças.
Voam nas alturas como águias,
correm e não perdem as forças,
andam e não se cansam.

3)    Quando Deus desce (VV. 16-20; Hb 12:21). Por que esse encontro?

3.1) Para estabelecer um temor sadio do Todo-Poderoso (v.20).

3.2) Para comunicar instruções escritas ao povo (Ex 24:12-13).

Conclusão: prioridades na vida cristã: 1) Para encontrar-se regularmente com Deus,você precisa de um lugar. Algumas coisas: uma mesa, uma Bíblia e silencio. Inculcar espiritualidade nos filhos. Eles precisam de treinamento. Você tem um local onde de intimidade com Deus? ; 2) Você precisa estar preparado. Você precisa de pelos menos trinta minutos com Deus, e isso é o mínimo; 3) Para que isso aconteça, você precisa das Escrituras. Leia a Biblia, medite ( Sl 119:15-16).


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Passos para o avivamento: Joel 1:1-12 e 2:12-13.


Introdução: O Antigo Testamento, entre os livros de Samuel e Neemias, faz referencia a doze  diferentes homens que receberam o nome de Joel. Esse, porém, é  distinguido dos demais pelo nome de seu pai, Petuel. O nome do profeta é mencionado apenas duas vezes na Bíblia (Joel 1.1;  Atos 2.16).

Na cultura hebraica o nome tinha uma conexão com a vida. Os pais escolhiam o nome dos filhos não pela beleza sonora, mas pelo significado espiritual. Joel significa “o Senhor é Deus”. Seu nome é  uma confissão de fé que expressa duas verdades benditas. A PRIMEIRA DELAS É a singularidade da pessoa de Deus. Não há vários deuses. O politeísmo é uma criação da mente humana e não uma revelação divina (Dt 6.4-5; Mt 22:37-38). A SEGUNDA VERDADE destacada pelo nome de Joel é que esse Deus único é o Deus soberano. Ele é o criador do universo. Ele é o Senhor. Ele governa sobre tudo.

1)    Quando Deus disciplina seu povo.


·        A invasão dos gafanhotos (Joel 1.2-4). Joel faz uma descrição forte, vívida e alarmante  de uma invasão avassaladora de gafanhotos em todo o território de Judá. Moisés já tinha profetizado que Deus poderia usar gafanhotos para punir seu povo se ele se tornasse desobediente (Dt 28.38-42).

·        Essa invasão é aterradora (Joel 1.4). Joel fala do gafanhoto CORTADOR, MIGRADOR, DEVORADOR E DESTRUIDOR. Joel está falando sobre quatro tipos de gafanhotos que, em ataques sucessivos, deixam um rastro de total destruição.

·        Essa invasão é incomparável (Joel 1.2). Joel toma a história em suas mãos, olha pelas lentes do retrovisor e relembra aos anciãos, que jamais havia acontecido invasão tão aterradora no passado recente nem  mesmo no passado remoto.

·        Essa invasão é para ser relembrada (Joel 1.3). Quando não aprendemos com os erros do passado, corremos o risco de repeti-los. Quatro gerações são notadas aqui. Seus ouvintes tinham de contar a catástrofe aos filhos, netos e bisnetos. 
1.1)         Uma calamidade assustadora (Joel 1.5-7).

·        Uma insensibilidade notória (VS. 1.5). Joel emboca a trombeta àqueles que viviam entregue aos prazeres, ao vinho e a embriaguez, completamente indiferentes e insensíveis às portas do juízo. O ÁLCOOL É um ladrão de cérebros. Todo pecado é maléfico, mas a embriaguez intoxica a mente, cauteriza a consciência, endurece o coração e faz da sociedade um ambiente sórdido e egoísta (Pv. 23.29-35).

·        Uma devastação irresistível (Jl 1.6-7).

Joel descreve os bandos de gafanhotos como um povo poderoso e numeroso que devasta e assola tudo. Esses insetos cortam as folhas, derrubam os frutos, arrancam a casca e deixam os galhos das plantas esbranquiçados. Em 1889, um enxame de gafanhotos, estimado em 24 bilhões e 420 milhões, voou sobre o mar vermelho provocando uma indescritível devastação na região. 

·        Uma destruição inevitável (1.6b).

Joel descreve esses gafanhotos como tendo dentes de leão e queixais de leoa. Dificilmente uma presa escapa depois de  ser abocanhado por um leão. Tão VORAZ É O APETITE dos gafanhotos e tão fortes são suas mandíbulas que nenhuma fruta,  ramo ou casca consegue sobreviver a seu ataque. Em 1866, uma praga de gafanhotos invadiu a Argélia, e tão grande foi a devastação que duzentas mil pessoas morreram de fome nas semanas seguintes por falta de alimento.

1.2)         Uma lamentação constrangedora (Jl 1.8-10).

·        A natureza da lamentação. O povo devia lamentar como uma noiva que ficou viúva antes mesmo de casar-se. As pessoas deviam chorar amargamente pela perda da comunhão com Deus, como uma viúva chora no funeral do seu marido. “PIOR DO QUE O PECADO É A FALTA DE  CONSCIENCIA DELE. PIOR DO QUE A TRANSGRESSÃO É A FALTA DE ARREPENDIMENTO”.

·        A RAZÃO DA LAMENTAÇÃO (Jl 1.9,10). O profeta Joel aponta duas razões pelas quais o povo deveria lamentar:  _ O TEMPLO FOI ABANDONADO. Os sacerdotes estão de luto porque o culto foi suspenso, uma vez que os gafanhotos devoraram as vinhas, os olivais e tudo aquilo que constituía as ofertas de comida e bebida na casa de Deus.

·        A terra foi devastada (jl 1.10). A desolação não deixou nada por tocar; tudo foi atingido: o campo, o cereal, a vide, a oliveira, o trigo, a cevada, a figueira, a romeira, a palmeira, a macieira, todas as arvores. Em resumo, tudo havia sofrido o efeito maléfico do flagelo dos gafanhotos.

“A igreja enfrenta a perseguição e o sofrimento com alegria indizível e cheia de glória quando caminha em santidade. Porém, quando o povo de Deus se rende ao pecado, a tristeza é a sua porção diária. O aparente prazer do pecado tem gosto de enxofre”.

2)    TOCAI A TROMBETA EM SIÃO (Joel 2.1). 


·        O lugar do alarme. Sião era o lugar da morada de Deus e onde se adora a Deus. A trombeta toca em Sião e para Sião; e dali deveria reverberar para todos os  moradores da terra.

·        O significado do alarme. “... e dai voz de rebate no meu santo monte..”.  O alarme deveria soar não apenas para fora dos muros  de Jerusalém, mas, sobretudo, para dentro dos muros da cidade santa. Deus está declarando guerra ao seu povo. Deus é o agente da guerra. Quando o povo deixa de acolher a graça, recebe  juízo.

·        A razão do alarme. O perigo é iminente. “Pertubem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, já está próximo”(Joel 2.1).

Conclusão: Passos para o avivamento (Joel 2.12...)

·        É uma volta para uma relação pessoal  com Deus (2.12). “...diz o Senhor: convertei-vos  a mim”. O povo de Deus é como o filho pródigo que precisa voltar ao lar do Pai celestial.

·        É uma volta com profundidade (2.12). “...de todo o vosso coração”. O povo vivia para si, para os seus prazeres e não se importavam com as exortações ao Senhor. Deus não aceita coração dividido.

·        É uma volta com diligência (2.12). “...e isso com jejuns...”. quem jejua tem pressa. Quem jejua está dizendo que a volta para Deus é mais importante e mais urgente que o sustento do corpo (Mt 4.4).

·        É uma volta com quebrantamento (2.12). “...com choro e com pranto”. A restauração espiritual começa com choro e com lágrimas. Se compreendemos o estado da igreja e a nossa situação e não choramos é porque já estamos endurecidos.

·        É uma volta com sinceridade (2.13). “Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes...”. O Senhor não aceita encenação. Ele não  se deixa enganar pelos nossos gestos, palavras bonitas e emoções sem  quebrantamento. Deus vê o coração (1 Sm 16.7). Diante dele não adianta “rasgar  seda”. É  preciso rasgar o coração.



terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Paulo passa o bastão a Timóteo (2 Tm 4:1-8).


Introdução: Este capítulo contém parte das últimas palavras proferidas ou escritas pelo apóstolo Paulo. Foram escritas a semanas, talvez não mais do que poucos dias antes do seu martírio.  Por trinta anos sem parar, Paulo, trabalhara como apóstolo e evangelista itinerante. Fez, na verdade, o que ele mesmo escreve aqui: combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé (v.7). Agora ele aspira por seu prêmio, “a coroa da justiça”, que já lhe estava reservada no céu (v.8). Estas palavras constituem no legado de Paulo à igreja.

Começa o capítulo exortando Timóteo “Conjuro-te, perante Deus”. O verbo tem conotações legais e pode significar “testificar sob juramento” numa corte de justiça.

1)    A natureza da exortação (v.2).
·        A essência da exortação: “prega a palavra”. É a palavra de Deus, que Deus mesmo proferiu (2 Tm 3.16). Timóteo deve “pregar” esta palavra; ele deve falar o que Deus falou. Deve proclamá-la como um arauto em praça pública.

1.1)         Uma proclamação urgente (.v2): “...insta, quer seja oportuno, quer não..”
·        O arauto cristão sabe que está tratando de assunto de vida ou morte. Anuncia a situação do pecador sob os olhos de Deus, e a ação salvadora de Deus, através da morte e ressurreição de Cristo, e o convida ao arrependimento e à fé.

1.2)         Uma proclamação textual (v.2): “corrige, repreende, exorta..”.
·        O arauto que anuncia a Palavra deve corrigir, repreender e exortar. Ele deve usar “argumentos, repreensão e apelo”. Porque muitas pessoas acham-se atormentadas por dúvidas e precisam ser  repreendidas; outras, ainda, são perseguidas pelas dúvidas e precisam ser encorajadas.

1.3)         Uma proclamação paciente (v.2) “... com toda longanimidade..”.
·        Mesmo devendo INSTAR devemos ter “toda longanimidade na espera por essa resposta”. A nossa responsabilidade é ser fiel na pregação da Palavra; os resultados da proclamação são de responsabilidade do Espírito Santo e, quanto a nós, SÓ NOS COMPETE esperar pacientemente por sua obra.
1.4)         Uma proclamação inteligente (v.2). “...e doutrina”.
·        Não devemos só pregar a palavra mas também ensiná-la, ou melhor, pregá-la “com toda doutrina” (didachê). Isto foi o que o proprio Paulo fez em Éfeso, por cerca de três anos ele ensinou “publicamente e pelas casas... todo conselho de Deus”.  Agora é a vez de Timóteo fazer o mesmo.

2)    Por que temos que pregar? (VS.  3-8). Paulo pede que Timóteo olhe em três direções: primeiro para Jesus Cristo, o juiz e rei que retorna; em segundo lugar,  ao mundo atual; em terceiro,  ele, Paulo, o idoso prisioneiro à beira do martírio.

2.1 ) O CRISTO QUE VEM (VS. 1 E 8).
·        Paulo descreve os cristãos como aqueles que amam a vinda de Cristo (v.8). Ele está seguro de que Cristo voltará de forma visível, e que, quando aparecer, “há de julgar os vivos e os mortos e consumar “o seu reino” e “poder”.

2.2) O mundo atual (VS. 3-5).
·        Há um outro evento futuro, antes da vinda de Cristo, a saber, DIAS NEGROS E DIFICEIS. Como são esses tempos?
ü As pessoas não podem suportar a verdade (VS. 3 e 4). Em outras palavras, tais pessoas não podem suportar a verdade e recusam a ouvi-la, buscando, então, mestres (“pastores”, “apóstolos”) que adaptem suas fantasias especulativas. Essas pessoas sofrem de uma condição patológica peculiar, conhecida como “COCEIRA NOS OUVIDOS”, OU “FOME DE NOVIDADES”.
ü Notemos que o que rejeitam é a “sã doutrina” (v.3) ou “a verdade” (v.4), e o que preferem são “as suas próprias cobiças” (v.3) ou “fábulas” (v.4). Assim, substituem a revelação divina por suas fantasias.

3)    Como Timóteo deverá reagir a isto? “TU, PORÉM” (cf. 3:1, 10 e 14). Ele repete sua ordem a Timóteo, ordena-lhe que seja diferente, não se deixando influenciar pela moda prevalecente. QUATRO ORDENS:

ü “SEJA SÓBRIO”. Literalmente nepho que significa “livre de qualquer forma de embriaguez mental e espiritual”, sendo, pois, “bem equilibrado, autocontrolado” (Rm 12.1-2).

ü Mesmo que o povo não queira dar ouvidos ao seu bom ensino, Timóteo deve persistir em ensinar, predispondo a suportar aflições, por causa da verdade que ele se recusa a comprometer.

ü Timóteo deve fazer o “trabalho de um evangelista”, porque o povo é desgraçadamente ignorante, a respeito do verdadeiro evangelho.

ü Mesmo que as pessoas abandonem o ministério de Timóteo em favor de mestres que lhes cocem as ideias fantasiosas, Timóteo deve cumprir seu ministério.

Conclusão:  o velho apóstolo (VS. 6-8).

ü “TU, PORÉM, TIMÓTEO, TU DEVES CUMPRIR O TEU MINISTÉRIO PORQUE EU JÁ ESTOU ÀS PORTAS DA MORTE”. Assim como Josué sucedeu a Moisés, Salomão sucedeu a Davi e Eliseu a Elias, assim também agora Timóteo deve suceder a Paulo.

ü Paulo usa algumas  figuras de linguagem para descrever sua morte: “estou sendo já oferecido por libação” ou “minha vida já está sendo colocada no altar”. Ele compara a sua vida como um sacrifício e uma oferta. “O tempo da minha partida é chegada”. Partida é uma metáfora pra expressar a morte.

ü “combati o bom combate”. “corri a grande luta”.  “completei  a carreira” (Atos 20.24). “Guardei a fé”, “guardei a fé no meu mestre”. Agora nada lhe resta, senão o prêmio, por ele chamado de “a coroa da justiça”,que lhe está guardada e que lhe será dada no dia da vitória.


“Nosso Deus é o Deus da história. Deus está executando o seu propósito ano após ano. Um obreiro pode cair, mas a obra de deus continua. A tocha do evangelho é transmitida de geração a geração. Ao morrerem líderes da geração anterior, é da maior urgência que se levantem aqueles da geração seguinte e com coragem tomem os seus lugares”.