O que fazer diante de um Cristo ressuscitado? Jo 20.1-9
Introdução
Jesus havia falado aos discípulos que que morreria e no
terceiro dia ressuscitaria. No entanto, os discípulos não entenderam a dimensão
das palavras de Jesus. Quando estava comemorando a páscoa, Jesus reúne-se com
os discípulos e celebra a pascoa com eles. Pega o pão e lhe diz: “Esse é o meu
corpo que será partido por vós”, e depois, pegando o cálice diz: “Este é o meu
sangue que será derramado por vós”.
Sem seguida, Jesus vai ao Cenáculo onde ora com muito
angustia, dizendo: “Afasta de mim esse cálice; contudo, não seja o que eu
quero, mas sim o que tu queres” (Mc 14.369). O cálice é o sofrimento, é a
separação, é o pecado que seria derramado nele. Jesus é traído por Judas e é
preso, todos os discípulos se dispersam. Naquela quinta-feira é levado ao Sinédrio
e julgado pelos religiosos. Na sexta-feira é sentenciado por Pilatos...
É escarnecido pelos soldados, leva trinta e nove chicotadas
que lhe cortava toda sua carne, sua carne é totalmente exposta, porque nos
chicotes haviam pedaços de ferro e ossos. Carrega a cruz horizontal até o monte
caveira e lá, é pregado nas mãos e nos pés. Sofrendo dores excruciantes,
terríveis. Do 12 00 até as 15 00, houve escuridão sobre Jerusalém, o sol não
apareceu.
As três horas da tarde bradou em alta voz: “Eloi, Eloi, lamá,
sabactani”, gritando o salmo 22: “Deus meu, Deus meu, porque em desamparaste”.
Em seguida gritou: “Está consumado”, ou Tetelestai, ou seja, levei sobre mim
toda culpa e pecado da humanidade. Abaixou a cabeça e entregou o espirito.
Nessa hora o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo.
1) O que fazer diante de um Cristo ressuscitado?
O apostolo João diz que “no primeiro dia da semana, bem cedo,
estando ainda escuro, Maria Madalena, chegou ao sepulcro e viu que a pedra dá
entrada tinha sido removida” (Jo 20.1). Maria Madalena que fora libertada de
sete demônios, chegara ao tumulo bem cedo e não entende o que vê: a pedra
removida e o corpo de Jesus não estava no tumulo. O tumulo está vazio “tiraram
do tumulo o corpo do Senhor, e não sabemos onde o colocaram” (v.2), protesta
aos discípulos.
Lhe pergunto, o que fazer diante dessa noticia: “O tumulo
está vazio, o corpo de Jesus desapareceu!”. Jesus venceu a morte, a morte foi
vencida. Buda (budismo) não venceu a morte, Confucio (religião oriental) não venceu
a morte, Maome (islamismo) não venceu a morte. Os grandes homens do passado,
todos perderam, todos morreram e estão enterrados. Mas, Jesus venceu a morte.
Diz o apostolo Paulo: “Onde está, ó
morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Co 15.55).
Pedro e João saíram correndo e foram ao sepulcro. O apostolo
João, por ser mais novo que Pedro, chega antes: “Ele se curvou e olhou para dentro, viu as faixas de linho ali, mas não
entrou” (v.5). A palavra viu aparece três vezes, no entanto, no grego, cada
viu fala sobre uma atitude diante da ressurreição de Jesus. “Ele viu as faixas
de linho ali”.
No grego, a palavra
viu é blepo, que indica uma olhada casual. Ou seja, João veio a tumba, olhou e
viu “abaixou-se, olhou para dentro e viu
ali as faixas de linho, mas não entrou” (v.5). Lhe pergunto: o que faltava?
Ele abaixou, ele olhou e ele viu! Viu o que? não havia mais corpo, mas somente
faixas de linho. No entanto, ele simplesmente deu uma olhada casual, sem
compromisso, sem rendimento, sem confissão, sem rendição ao Senhor Jesus.
O próximo “viu”
aparece no versículo 6: “Simão Pedro...entrou no sepulcro e viu as faixas de linho”. Diferente
de João que simplesmente olhou ou deu um pouco de atenção, Pedro, correu direto
para dentro de tumba e contemplou o que havia lá. A palavra grega é Theoreo,
que sugere pensamento profundo, observação cuidadosa, como se tivesse com a mão
no queijo investigando a cena da ressureição de Jesus.
Pedro olhou para aqueles panos cuidadosamente intactos,
teorizando (theoreo) sobre o que teria acontecido. E mais, “...viu as faixas de linho e notou que o pano que cobria a cabeça de
Jesus estava dobrado e colocado à parte”. Ou seja, as faixas usadas para
envolver o corpo de Jesus, deixando-o parecido com uma múmia, ainda estavam
intactas, mas eram como um casulo vazio, sem corpo. E mais: “bem como o lenço que que estivera sobre a
cabeça de Jesus. Ele estava dobrado à parte, separado das faixas de linho”.
Agora, João “...que chegara primeiro ao sepulcro, também entrou
e viu e creu”. O verbo traduzido por “viu” vem de uma palavra grega
inteiramente diferente das outras duas, “oida”, que significa ter uma percepção
mental, compreender, perceber na mente o que havia acontecido. “Pois até então não haviam compreendido as
escrituras segundo as quais era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos”
(Jo 20.9).
Conclusão:
Josh Macdowell, um homem que tinha para dar errado. Veio de
um lar disfuncional, pai viciado em bebidas, pai era tão obesa que não conseguia
fazer nada em casa. Fui abusado sexualmente por alguém que morava com sua família.
Sua mãe morreu bem cedo e, logo, ele saiu de casa para servir o exercito e
fazer uma faculdade. Na faculdade zombava dos cristãos, por causa do comportamento
e da fé deles. Até que um dia, um cristão lhe falou: Se você conseguir provar
que Jesus não ressuscitou dentre os mortos eu deixo de ser cristão.
Assim ele fez. Estudou, pesquisou, viajou para os países da
Europa: Inglaterra, França, Alemanha, estudando meticulosamente sobre a ressurreição
de Jesus. Até que no final do seu estudo, ele teve que dizer em alto e bom som:
Jesus ressuscitou, Jesus ressuscitou e Jesus ressuscitou. Tornou-se um escritor
famoso, pregador famoso, escreveu muitos livros sobre sua fé em Cristo Jesus. É
isso que Cristo faz...