domingo, 31 de março de 2024

 O que fazer diante de um Cristo ressuscitado? Jo 20.1-9 

Introdução

Jesus havia falado aos discípulos que que morreria e no terceiro dia ressuscitaria. No entanto, os discípulos não entenderam a dimensão das palavras de Jesus. Quando estava comemorando a páscoa, Jesus reúne-se com os discípulos e celebra a pascoa com eles. Pega o pão e lhe diz: “Esse é o meu corpo que será partido por vós”, e depois, pegando o cálice diz: “Este é o meu sangue que será derramado por vós”.

Sem seguida, Jesus vai ao Cenáculo onde ora com muito angustia, dizendo: “Afasta de mim esse cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres” (Mc 14.369). O cálice é o sofrimento, é a separação, é o pecado que seria derramado nele. Jesus é traído por Judas e é preso, todos os discípulos se dispersam. Naquela quinta-feira é levado ao Sinédrio e julgado pelos religiosos. Na sexta-feira é sentenciado por Pilatos...

É escarnecido pelos soldados, leva trinta e nove chicotadas que lhe cortava toda sua carne, sua carne é totalmente exposta, porque nos chicotes haviam pedaços de ferro e ossos. Carrega a cruz horizontal até o monte caveira e lá, é pregado nas mãos e nos pés. Sofrendo dores excruciantes, terríveis. Do 12 00 até as 15 00, houve escuridão sobre Jerusalém, o sol não apareceu.

As três horas da tarde bradou em alta voz: “Eloi, Eloi, lamá, sabactani”, gritando o salmo 22: “Deus meu, Deus meu, porque em desamparaste”. Em seguida gritou: “Está consumado”, ou Tetelestai, ou seja, levei sobre mim toda culpa e pecado da humanidade. Abaixou a cabeça e entregou o espirito. Nessa hora o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo.

1)    O que fazer diante de um Cristo ressuscitado?

O apostolo João diz que “no primeiro dia da semana, bem cedo, estando ainda escuro, Maria Madalena, chegou ao sepulcro e viu que a pedra dá entrada tinha sido removida” (Jo 20.1). Maria Madalena que fora libertada de sete demônios, chegara ao tumulo bem cedo e não entende o que vê: a pedra removida e o corpo de Jesus não estava no tumulo. O tumulo está vazio “tiraram do tumulo o corpo do Senhor, e não sabemos onde o colocaram” (v.2), protesta aos discípulos.

Lhe pergunto, o que fazer diante dessa noticia: “O tumulo está vazio, o corpo de Jesus desapareceu!”. Jesus venceu a morte, a morte foi vencida. Buda (budismo) não venceu a morte, Confucio (religião oriental) não venceu a morte, Maome (islamismo) não venceu a morte. Os grandes homens do passado, todos perderam, todos morreram e estão enterrados. Mas, Jesus venceu a morte. Diz o apostolo Paulo: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” (1 Co 15.55).

Pedro e João saíram correndo e foram ao sepulcro. O apostolo João, por ser mais novo que Pedro, chega antes: “Ele se curvou e olhou para dentro, viu as faixas de linho ali, mas não entrou” (v.5). A palavra viu aparece três vezes, no entanto, no grego, cada viu fala sobre uma atitude diante da ressurreição de Jesus. “Ele viu as faixas de linho ali”.

No grego, a palavra viu é blepo, que indica uma olhada casual. Ou seja, João veio a tumba, olhou e viu “abaixou-se, olhou para dentro e viu ali as faixas de linho, mas não entrou” (v.5). Lhe pergunto: o que faltava? Ele abaixou, ele olhou e ele viu! Viu o que? não havia mais corpo, mas somente faixas de linho. No entanto, ele simplesmente deu uma olhada casual, sem compromisso, sem rendimento, sem confissão, sem rendição ao Senhor Jesus.

O próximo “viu” aparece no versículo 6: “Simão Pedro...entrou no sepulcro e viu as faixas de linho”. Diferente de João que simplesmente olhou ou deu um pouco de atenção, Pedro, correu direto para dentro de tumba e contemplou o que havia lá. A palavra grega é Theoreo, que sugere pensamento profundo, observação cuidadosa, como se tivesse com a mão no queijo investigando a cena da ressureição de Jesus.

Pedro olhou para aqueles panos cuidadosamente intactos, teorizando (theoreo) sobre o que teria acontecido. E mais, “...viu as faixas de linho e notou que o pano que cobria a cabeça de Jesus estava dobrado e colocado à parte”. Ou seja, as faixas usadas para envolver o corpo de Jesus, deixando-o parecido com uma múmia, ainda estavam intactas, mas eram como um casulo vazio, sem corpo. E mais: “bem como o lenço que que estivera sobre a cabeça de Jesus. Ele estava dobrado à parte, separado das faixas de linho”.

Agora, João “...que chegara primeiro ao sepulcro, também entrou e viu e creu”. O verbo traduzido por “viu” vem de uma palavra grega inteiramente diferente das outras duas, “oida”, que significa ter uma percepção mental, compreender, perceber na mente o que havia acontecido. “Pois até então não haviam compreendido as escrituras segundo as quais era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos” (Jo 20.9).

Conclusão:

Josh Macdowell, um homem que tinha para dar errado. Veio de um lar disfuncional, pai viciado em bebidas, pai era tão obesa que não conseguia fazer nada em casa. Fui abusado sexualmente por alguém que morava com sua família. Sua mãe morreu bem cedo e, logo, ele saiu de casa para servir o exercito e fazer uma faculdade. Na faculdade zombava dos cristãos, por causa do comportamento e da fé deles. Até que um dia, um cristão lhe falou: Se você conseguir provar que Jesus não ressuscitou dentre os mortos eu deixo de ser cristão.

Assim ele fez. Estudou, pesquisou, viajou para os países da Europa: Inglaterra, França, Alemanha, estudando meticulosamente sobre a ressurreição de Jesus. Até que no final do seu estudo, ele teve que dizer em alto e bom som: Jesus ressuscitou, Jesus ressuscitou e Jesus ressuscitou. Tornou-se um escritor famoso, pregador famoso, escreveu muitos livros sobre sua fé em Cristo Jesus. É isso que Cristo faz...

 

 

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