terça-feira, 24 de abril de 2018


Subindo à torre de vigia – Hc 1:12-17 e 2.1


Introdução

No inicio do livro de Habacuque Lemos: “Oráculo que viu...”. Um fardo. O profeta inicia questionando a indiferença de Deus em seus dias: “Até quando clamarei eu, e tu não me escutarás. Gritar-te-ei violência e não me salvarás? O que havia nos dias do profeta? Opressão, violência, iniquidade, destruição, contenda e litigio. Diante disso “a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, e a justiça se manifesta distorcida” (vs. 1-4).

Resposta de Deus: “suscitarei os caldeus”. Eram comparados a animais selvagens. São mais velozes que os leopardos, mais sanguíneos que os lobos da estepe e mais destruidores que o vento oriental.

1)    O Deus de Habacuque
 Um dia alguns homens piedosos se reuniram para fazer uma definição da essência de Deus. Então, um pastor muito simples orou assim: “Deus é espírito, em si e por si, infinito em sabedoria, eterno e imutável em seu ser, poder, santidade, justiça, graça,  bondade e verdade”.  As nuvens escuras podem esconder a luz mas não podem destruir o sol. Assim é Deus, o criador de todas as coisas.

(a ) Deus é eterno
Depois de expor sua dificuldade, o profeta declara: "Não és tu desde a eternidade?" (1:12). Anteriormente ele havia dito (1:11) que os caldeus, orgulhosos com o sucesso, atribuíam seu poder ao seu deus; e no momento em que disse isso, começou a pensar:  "O deus deles — o que era esse deus? Apenas algo que eles mesmos haviam criado. O Bel deles era de sua própria fabricação!" (cf. Isaías 46)  enquanto assim pensava, lembrou-se de ale0 que tinha certeza. Deus é o Deus eterno, de eternidade a eternidade. Ele não é como os deuses de criação humana; ele não é como o deus do orgulhoso exército caldeu; ele é Deus de eternidade a eternidade, o Deus eterno”. 


( b ) Deus é auto-existente
Então o profeta acrescenta algo mais: "Não és tu desde a eternidade, ó Senhor", e ao dizer Senhor usa o grande nome de "Jeová". "Não és tu desde a eternidade, ó Jeová?" Esse nome diz--nos que Deus é o auto-existente, o eterno EU SOU. "Assim dirás aos filhos de Israel", Deus havia dito a Moisés, "EU SOU me enviou a vós outros." O nome "EU SOU o que SOU" significa: "Eu sou o Absoluto, o auto-existente." A tremenda verdade concernente à Trindade é que uma vida eternamente auto-existente reside na Divindade— Pai, Filho e Espírito Santo. Aqui, de novo, está a maravilhosa certeza: "Estou certo de que Deus não depende deste mundo, porque é auto-existente: ele é Senhor, é Jeová, o grande EU SOU."

YHWH: no hebraico não tem vogal, então os massoretas criaram as vogais para pronunciar as palavras. Mas, no hebraico, são colocados uns sinais nas consonantes. O nome Jeová, portanto, é uma junção de IHWH E ADONAI.
  
( c ) Deus é santo
O profeta traz, então, à lembrança que outro absoluto de Deus é sua santidade. "Não és tu desde a eternidade, ó Senhor meu Deus, ó meu Santo?" Habacuque está seguro não sei da existência eterna de Deus, não só de sua auto-existência, e de sua independência de tudo e de todos, mas de que ele é o "Santo", total e absolutamente justo e santo, "um fogo consumidor". "Deus é luz, e não há nele treva nenhuma." O pecado não ficará impune, SEJA NO MEIO DO POVO DE DEUS, OU NO MEIO DO IMPIO. “Depois da desobediência, Deus expulsou Adão e Eva do paraíso. A geração de Noé pereceu nas águas do diluvio por não acreditar nas palavras de Noé. As cidades de Sodoma e Gomorra foram destruída em consequência as suas transgressões. Deus permitiu que à Assiria levasse as dez tribos do norte em 722, por causa do pecado. E, em 586, Nabucodonosor levou Judá ao cativeiro, também por causa do pecado”. DEUS É SANTO!

( d ) Deus é soberano. “tu designaste essa nação pagã para executar o teu juízo?  Ó rocha de refúgio; tu decidiste estabelecer este povo para aplicar o castigo”.

( e ) Deus de aliança. "Não és tu desde a eternidade, ó Senhor meu Deus ó meu Santo? Não morreremos." Fez uma aliança com Abraão, à qual o profeta se refere aqui, e renovou esta aliança com Isaque e com Jacó. Renovou-a outra vez com Davi. Foi esta aliança que deu a Israel o direito de voltar-se para Deus e dizer: "Meu Deus, meu Santo." O profeta lembra-se de que Deus disse: "Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." Para esses santos homens, para os profetas, e para todos quantos tinham discernimento espiritual em Israel, este fato era mais significativo do que qualquer outra coisa (Is 64.4).  “Não morreremos”, exército caldeu podia fazer o que quisesse, nunca exterminaria a Israel, porque Deus havia feito determinadas promessas que jamais quebraria. 

2)    A crise do profeta (vs. 13-17)
Primeiro, Ele começa dizendo: "Disto estou seguro: Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar' (1:13). "Se isto é verdadeiro a teu respeito, ó Deus", diz ele, "por que, pois, toleras os que procedem perfidamente, e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele?" Como podia Deus permitir que os caldeus fizessem isto ao seu próprio povo? O povo do profeta podia ser mal, mas os caldeus eram piores.

Por que Deus não interrompe o fluxo do mal? Por que Deus não destrói os homens perversos? Por que Deus deixa o forte esmagar o fraco? Por que Deus não põe fim a guerra? O maior índice de mártires na história do cristianismo está no século XX: 100 milhões de cristãos morreram por causa da sua fé em Cristo. Por que Deus permitiu que Mao Tse Tung matasse mais de 60 milhões de pessoas.

Segundo, Por que Deus fica em silencio? “Por que toleras os que procedem aleivosamente e  te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele”(v.13). Por que? Se tu és Deus, onipotente? Os apóstolos sofreram martírios nas mãos dos romanos. Os cristãos eram amarrados em postes e incendiados vivos para iluminar as ruas de Roma. O apostolo Paulo foi levado diante de Nero e sua cabeça decapitada! Por que Deus? 

Terceiro, “porque fazes os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não tem quem os governe”. Somos como peixes, não tem que os governe. Deus está dizendo que eles não teriam a mínima chance de escapar do exército caldeu.

Quarto, “Eles a todos levantarão com o anzol, apanhá-lo-ás com a sua rede, e os ajuntará na sua rede varredoura; por isso ele se alegrará e se regozijará. Por isso sacrificará a sua rede, e queimarás incenso á sua varredoura; porque com elas engordou a sua porção, e engrossou a sua comida”. O homem quando nega a Deus, diviniza a si mesmo. “Sempre o homem se dobra diante de algum altar”. ANZOL, matando um a um; REDE: matando muitos e levando-os para o cativeiro.

“Todas as maiores divindades babilônicas, Ningirsu, Shamash, Enlil, Marduque são retratados segurando e puxando uma rede, na qual os inimigos capturados se debatem”. Os homens são mostrados como peixes que os caldeus pegavam em sua rede, e depois tributavam honra divina à sua rede, porque por elas tinham sido enriquecidos.  

O culto à força, a exaltação da violência e o desejo de dominar os outros continua aceso. O desejo de poder é inerente ao homem “Sereis como Deus”. A pergunta no versículo 17 é atual: “até quando uma nação violenta, cultuadora de violência, continuará matando e explorando as outras sem piedade?

Conclusão

O profeta querendo uma resposta imediata a esta questão sobe à sua “torre de vigia”. Como o guarda que velava na sua hora de turno de vigilância, ele vela pelo povo “para ver o que me dirá, e o que responderei no tocante à minha queixa”. 




sábado, 21 de abril de 2018



Adultério é: 

É o aguilhão do desejo que fere e mata a confiança do outro

É “um passo para uma armadilha”; é um laço, um nó capaz de asfixiar o amor e matar uma relação

É a concretização de sonhos e fantasias que geram pesadelos e duras realidades

É a arma que fere quem cometeu; e mais: fere a ausência de quem se manteve fiel

É A CASCA DE BANANA DE UM CASAMENTO

É a satisfação egoísta de quem, num rasgo de segundo, ou num plano cínico, estabeleceu como dogma maior a satisfação do seu desejo.


“Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver  concebido, dá a luz ao pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (Tiago 1.14-15).

“...cada um é tentado pela sua própria cobiça...”
O adultério inicia a partir de uma semente. Todo adultério nasce da cobiça de se ter o que não se tem, de possuir mais do que aquilo que já se possui, e de conquistar o que ainda não se conquistou. Essa cobiça é a mesma que habitava o coração de Adão e Eva, e que os levou a desejar mais, quando já tinham tudo. Afinal, eles viviam no paraíso!


“...quando esta o atrai e seduz...”
A nossa cobiça que nos atrai e seduz. Quase sempre dizemos que “somos seduzidos”. Pois, se não houvesse cobiça em nós, aquilo que nos atrai não nos atrairia; aquilo que exerce uma forte sedução sobre nós não nos seduziria.


“Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”
Quando o ato do adultério se consume, quando tudo o que era possibilidade de pecado se transforma em realidade pecaminosa, aí o adultério dá o seu fruto, a morte. A morte da confiança, a morte da fidelidade, a morte da paz, a morte do amor, a morte da inocência, a morte da pureza, a morte da santidade, a morte da privacidade, a morte da ternura, a morte de sentimentos ternos. Ou, “o salário do adultério é a morte”.


Mas NÃO É O FIM.  Jesus, Senhor e primícia de toda ressurreição, PODE RESSUSCITAR. Se Jesus ressuscitou, tudo pode ressuscitar, até mesmo, e principalmente, aquilo que está morto, SOMENTE ELE pode ressuscitar!


quarta-feira, 18 de abril de 2018


Deus odeia a idolatria



Deus é amor. Nós amamos que Deus seja amor, que Ele seja a fonte inesgotável de amor, que ele seja o único que sempre age de forma amorosa. Mesmo aqueles que rejeitam a fé cristã ainda gostariam de imaginar e acreditar em um Deus que é amor.
Mas Deus não é só o amor. O Deus que ama também deve odiar. O Deus que ama tudo que é bom, puro e santo deve odiar tudo o que é mau, contaminado e perverso. E, não surpreendentemente, a Bíblia nos fala de muitas coisas que inflamam a ira de Deus. Às vezes, Ele diz-nos claramente como em Provérbios 6:16: “Há seis coisas que o Senhor odeia…” Às vezes, ele nos fala de coisas que são uma abominação para Ele ou coisas que são detestáveis à sua vista. Ao compilar, chegamos a uma lista de mais de 40 coisas que Deus odeia expressamente. Eles vão desde práticas sexuais abomináveis a formas pagãs de culto e atos de grave injustiça.
Deus odeia a Idolatria
Deus criou os seres humanos para serem adoradores. A questão não é “adoraremos?” mas “o que vamos adorar?”. Nós todos vamos buscar algo como antídoto para o nosso vazio, nossa insuficiência. Todos vamos buscar um significado, um preenchimento, uma satisfação. J.I. Packer diz assim: “É impossível adorar a nada: nós, seres humanos, somos criaturas adoradoras, e se nós não adoramos o Deus que nos criou, será inevitável que adoraremos alguém ou alguma outra coisa.” É claro que “a verdade é que a nossa realização suprema, como seres morais feitos à imagem de Deus, é encontrada e expressa na adoração ativa ao nosso santo Criador.” Não é de admirar, então, que os três primeiros dos dez mandamentos lidem com a adequada adoração a Deus. 

Deus nos diz em termos inequívocos que Ele odeia a idolatria. Ele despreza a adoração a qualquer coisa ou pessoa que não seja Ele mesmo. Em Deuteronômio 7:25, Ele diz a seu povo o que fazer quando encontrar ídolos estrangeiros na terra em que estão entrando: eles não devem apenas destruir os ídolos, mas até mesmo se livrar da matéria-prima com as quais são feitos. “As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois são abominação ao SENHOR, teu Deus”. Se Deus odeia os ídolos, então é claro que ele odeia a idolatria, a adoração a falsos deuses. Em Jeremias 44:3, Ele explica que o castigo veio em cima de seu povo “por causa da maldade que fizeram, para me irarem, indo queimar incenso e servir a outros deuses que eles nunca conheceram, eles, vós e vossos pais”. O povo teimosamente ignorou seus profetas que repetidamente falaram esta advertência divina: “Oh, não faça essa abominação que eu odeio!”
A idolatria pode tomar forma em práticas de culto pagãos e Deus particularmente destaca seu ódio por essas práticas, dizendo que Ele odeia a adivinhação, a feitiçaria e a necromancia (Deuteronômio 18:10-12). Ele também odeia a astrologia, a adoração ao sol, à lua e às estrelas (Deuteronômio 17: 3-4), e outras práticas de culto pagãs, como sacrifício humano (Deuteronômio 18:10). A imagem é clara. Deus diz ao seu povo para adorar e como adorar e Ele despreza todos os desvios de seus desejos divinos. Deus espera que odiemos a idolatria com o mesmo grau de justa ira.
Por que Deus odeia a idolatria
Por que Deus odeia a idolatria? Deus odeia a idolatria porque ela é caluniosa, porque ela faz declarações falsas sobre a natureza e caráter de Deus. A idolatria proclama serem verdadeiras coisas que Deus afirma que são falsas. Ela inevitavelmente recria Deus na imagem do homem, diminuindo-o, esvaziando-o de sua santidade, de sua transcendência. Tozer explica muito bem: “Um Deus unigênito nas sombras de um coração caído vai naturalmente ser diferente do Deus verdadeiro.” Esse ídolo pode ser do tipo que podemos ver e tocar, um pedaço de pedra ou um toco de madeira. Pode também ser algo imaterial, mas agradável, como o sexo ou dinheiro. Esse ídolo pode até ser um culto perverso ao próprio Deus (ver Êxodo 32). Keller define um ídolo da seguinte maneira:
“É algo mais importante para você do que Deus, qualquer coisa que absorve seu coração e imaginação mais do que Deus, tudo o que você procura para te dar o que só Deus pode dar. … Um ídolo é qualquer coisa que você olha e diz, no fundo do seu coração, “Se eu tiver isso, então eu vou sentir que a minha vida tem sentido, então eu vou saber que tenho valor, então eu vou me sentir importante e seguro. … [Um ídolo] é algo tão central e essencial para a sua vida que, se você perdê-lo, você sentiria que não valeria tanto a pena viver.”

Deus odeia os ídolos, porque eles fazem declarações falsas sobre ele. Ele também odeia os ídolos porque eles nos danificam, nós, os portadores de sua imagem. Quando buscamos ídolos, buscamos coisas que nunca podem nos satisfazer e paramos de perseguir a única coisa que pode trazer satisfação completa e permanente. Como diz Packer, “Quando o objeto de homenagem é nobre, a rendição da homenagem é enobrecedor; mas quando os objetos de homenagem não são nobres, a homenagem é degradante”. A coisa mais degradante que podemos fazer como seres humanos é viver nossas vidas em busca de deuses vazios.
Você certamente já ouviu dizer que o coração é uma fábrica de ídolos. A história humana confirma isso. E em nossas casas, em uns poucos momentos de introspecção honesta, isso fica ainda mais claro. Somos todos idólatras. Como Deus, devemos desprezar a idolatria pelo que ela diz sobre Deus e pelo que ela faz conosco.
Julgamento de Deus sobre idólatras
Se Deus odeia os ídolos e a idolatria, não devemos ficar surpresos ao saber que ele lida com os idólatras da maneira mais dura. E, de fato, sob a lei do Velho Testamento, aqueles que adoravam deuses estrangeiros eram condenados à morte (veja Deuteronômio 13:10-11). No Novo Testamento, lemos algo ainda mais terrível:  “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6:9 -10). Idólatras perdem a bênção de Deus e o seu lugar no seu reino eterno. O fim deles é a condenação.
Esperança para idólatras
Deus odeia os ídolos e a idolatria, mas ainda há uma boa notícia para os idólatras. Se 1 Coríntios 6:9-10 fornece o aviso, o versículo seguinte fornece a esperança: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”. Membros daquela igreja tinha sido idólatras. Eles adoraram falsos deuses, ajoelhando-se aos ídolos. No entanto, Paulo pôde dizer que isso era parte do passado. Eles tinham aprendido o que todos nós devemos aprender: Cristo morreu por idólatras. Há perdão para os idólatras se eles adorarem a Deus Pai por meio de Cristo Jesus, seu Filho.
Nós logo aprendemos que não é suficiente destruir um ídolo. Temos de substituí-lo. Devemos substituir a nossa adoração a falsos deuses por um culto ao verdadeiro Deus. Isso é o que os cristãos de Corinto fizeram. Eles encontraram o evangelho de Jesus Cristo, colocaram sua fé nEle, receberam o perdão e foram habitados pelo seu Espírito. Deus oferece essa mesma esperança para você. “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10:14). Fugi da idolatria fugindo para Cristo Jesus.
Versículos-chave sobre idolatria
Se você gostaria de se envolver em algum estudo mais aprofundado, aqui estão os versículos-chave sobre o ódio de Deus à idolatria.
Deus odeia os ídolos e até mesmo os materiais utilizados para formá-los (Deuteronômio 7:25)
Deus odeia a adoração ao sol, à lua e às estrelas (Deuteronômio 17:3-4)
Deus odeia o sacrifício humano (Deuteronômio 18:10)
Deus odeia adivinhação (Deuteronômio 18:10)
Deus odeia a feitiçaria (Deuteronômio 18:10)
Deus odeia os encantamentos (Deuteronômio 18:11)
Deus odeia a bruxaria (Deuteronômio 18:11)
Deus odeia a mediunidade (Deuteronômio 18.11)
Deus odeia a necromancia (Deuteronômio 18:11)
Deus odeia a idolatria (Jeremias 44: 2-4)
Deus exige que os idólatras sejam condenados à morte (Deuteronômio 13:10-11)
Deus ordena que fujamos da idolatria (1 Coríntios 10:14)
Deus oferece o perdão para os idólatras (1 Coríntios 6:9-11)

Por: Tim Challes. © Tim Challies. Website: challies.com. Traduzido com permissão. Fonte: Hate What God Hates.


terça-feira, 17 de abril de 2018


Até quando, Senhor?  Hb 1:1-11


Introdução: Apesar dos mais de 2500 anos que nos separam da realidade do profeta Habacuque, o livro que traz o seu nome trata de grandes temas que ainda hoje envolvem a humanidade. Guerras, políticas internacionais opressoras, decadência moral e religiosa. Naqueles dias os ímpios prosperavam enquanto os justos sofriam. O mundo estava de ponta-cabeça. Habacuque viu sua nação caminhando para a destruição. Isso fez o profeta gritar, assim como nós, diante de Deus: “até quando?”.

1)    O profeta
Os estudiosos atuais, concordando com outros do passado, costumam atribuir ao nome o sentido de “abraço”, às vezes até com o sentido de “forte abraço”. Jerônimo, tradutor da Vulgata, entendeu que tal abraço se referiria a um abraço de luta, porque no seu sofrimento o profeta teria lutado com Deus. A partir desta perspectiva do abraço, podemos dizer que Habacuque tanto se agarrou a Deus buscando respostas para suas íntimas e profundas indagações, quanto abraçou o povo, levando-lhe a consoladora verdade de que o inimigo opressor seria julgado por Deus. Alguns dizem que Lutero entendeu que o nome significa “abraçador”, pois Habacuque abraça o povo e toma-o em seus braços, isto é, conforta-o e segura-o como se abraça uma criança que chora, acalmando-o com a garantia de que, se Deus quiser, tempos melhores virão em breve. 



Nada sabemos a respeito da família, da procedência, da vida e da posição social de Habacuque. Aliás, o livro de Habacuque faz menção ao nome do profeta em apenas duas ocasiões na Bíblia hebraica: 1.1 e 3.1. Menos se sabe sobre Habacuque do que qualquer outro autor bíblico. Alguns acham que Habacuque alcançou uma posição reconhecida como profeta. Cabe destacar que, dentre os livros proféticos, Habacuque é o único que usa o termo “profeta Habacuque” (1.1)

Os dias do profeta
Depois dos reinados de Manassés e Amom, que foram anos difíceis para Judá, subiu ao trono o rei Josias (640-609 a.C.) que pôs em ação uma política religiosa de grande vulto. Com a morte de Josias em 609 esta reforma foi bruscamente interrompida e, por conta disso, não alcançou a profundidade necessária. Naqueles dias o mapa político das grandes potências mundiais estava mudando rapidamente. Havia três grandes potências mundiais: a Assíria decadente, a Babilônia em franca ascensão e o Egito, a superpotência que dominava a região de Judá. 



Com a morte de Josias, Jeoacaz o sucedeu, mas 3 meses depois foi deposto pelo faraó do Egito, que colocou em seu lugar Jeoaquim (609-597 a.C.). No curto tempo em Jeoacaz esteve liderando Judá, Jeremias o confrontou, mas a reação do rei foi prendê-lo e mandar queimar os rolos do Livro da Lei. O povo era explorado para sustentar o luxo da elite governante, como é denunciado pelo profeta Jeremias (Jr 22.13-19).

Em termos internacionais, o Egito se sentia ameaçado diante dos avanços da Babilônia, ao ponto que em 605 a.C. enviou um poderoso exército ao norte, para refrear o programa expansionista caldeu. Os carros de guerra do faraó Neco atravessaram o deserto do Sinai, cruzaram o território de Judá sem dificuldades, já que Jeoaquim era um rei vassalo do Egito, e avançaram para no norte da Síria para enfrentar em Carquemis o exército babilônio que a havia dominado, sob o comando de Nabucodonosor. Nessa luta os egípcios foram derrotados e recuaram para sua terra. Com isso, a Babilônia se tornava a única superpotência mundial.  A partir deste contexto histórico é possível considerá-lo contemporâneo a Naum e Sofonias.

2)    A angustia do profeta
“Oráculo que viu o profeta Habacuque”. O título poderia ser traduzido literalmente como “o fardo que o profeta Habacuque viu”. As duas palavras hebraicas, “sentença” e “revelada”, são usadas em Isaías 13.1. O Profeta descreveu o seu chamado como um fardo (“massa”). Esse substantivo hebraico é derivado do verbo “levantar”, e, conseqüentemente, significa aquilo que está sendo levantado. A mensagem de Habacuque é realmente um fardo muitíssimo pesado. 



a)     Por que Deus é indiferente às súplicas? (vs. 1 e 2)
“Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás?” (Hc 1.2). A angústia do profeta era de longa data, e finalmente eclodiu em duas denúncias. Primeiro, ele queria saber por que Deus parecia tão indiferente: Por que Deus não ouvia o seu clamor? Em segundo lugar, ele queria saber por que Deus parecia tão insensível: Por que Deus não o ajuda? O verbo “clamar” significa simplesmente “pedir socorro” , mas a agonia era tamanha que, em seguida ele diz “gritar-te-ei”, que no hebraico quer dizer “clamar com um coração perturbado”.  Ao orar sobre a perversidade em sua nação, Habacuque foi ficando cada vez mais aflito e se perguntou por que Deus parecia tão indiferente. 


A corrupção estava crescendo. Então o profeta clamou a Deus, violência! Mas Deus parecia não fazer nada. A palavra “violência” resume todo o caos ao redor do profeta. A palavra aparece por todo o livro (Hb 1.2-3; 2.17).

b)    Por que Deus é insensível ao pecado e ao sofrimento? (Hb 1.3-4) Habacuque vivera durante os dias da grande reforma sob o bom rei Josias. Tinha visto a Assíria descer em seu poderio, e a Babilônia, sob Nabucodonosor, ascender a uma posição de supremacia. O mundo achava-se em confusão. A violência campeava, e Deus não tomava providência alguma. Pior do que tudo, porém, era a sua própria terra, Judá, sem lei e cheia de tirania. Os justos eram oprimidos (1.4, 13). O povo vivia em pecado aberto (1.3; 2.4,5,15,16). Adoravam ídolos (2.18,19). Oprimiam os pobres (l.4, 14, 15). Habacuque sabia que o dia era tenebroso. Sabia que esse pecado estava levando Jerusalém a sofrer uma invasão por um inimigo forte. 




A violência, a iniqüidade, a opressão, a destruição, a contenda e o litígio procediam do próprio povo de Deus. Habacuque descreve o resultado: “Por esta causa, a lei se afrouxa (literalmente, “torna-se anestesiada”), e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida”. Parece que a maldade estava vencendo. Porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida (“dobrada ou mudada de forma”), uma palavra usada apenas aqui no Antigo Testamento. É importante observar que a justiça não era torta; ela foi torcida. Isto é, com os homens ímpios no poder, a justiça foi torcida e transformada em injustiça!

3)    A resposta de Deus (Hb 1.5-11)
a)     Os caldeus
“Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos, e desvanecei, porque realizo em vossos dias obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada." A atitude deles era:  "Vejam o que esse profeta anda dizendo: que Deus vai usar os caldeus. Como se Deus pudesse fazer tal coisa' Não há perigo; não lhe dêem ouvidos. Os profetas são sempre alarmistas, e nos ameaçam com o mal. Que idéia essa de que Deus há de suscitar um povo como os caldeus para castigar a Israel! Isso é impossível!"

Quem eram os caldeus? Os caldeus são babilônicos. É uma população de origem araméia, por muito tempo nômade, e que aos poucos se fixou no sul da Mesopotâmia. Sob Napobolassar (625 – 605 a.C), após destruir Ninive com o apoio dos medos (612 a.C) e derrotar os egípcios em Carquemis (605 a.C), passou a dominar todo o Oriente Médio.  Eles são como: 


Os exércitos caldeus são comparados como animais selvagens, com feras predadoras. O leopardo, se diz, dos predadores, é o mais sedento por sangue. Tem uma grande agilidade para a caça e alcança uma velocidade incrível quando dispara linha reta. O seu porte físico, aliado à velocidade, permiti-lhe dar um bote que muitas vezes quebra a coluna vertebral do animal caçado.

“Lobos à tarde” ou “lobos da estepe” se refere ao lobo da planície que sai para caçar quando o sol se põe. Fica, então, com a escuridão a seu favor e possui, ainda, visão noturna, o que é garantia de boa caça.  Sobre águia “rápida como a águia que se jogou sobre o animal que ela está caçando.

b)    Consequências
Devastação: A descrição da consequência do ataque dos caldeus é feita de forma bem vivida. Seus exércitos agem como o “vento oriental”. É um vento quente e seco, que vinha do deserto, queimando as plantações. Ou seja, O inimigo estava vindo como um furacão e reuniria os prisioneiros como areia, uma figura que expressa um grande número difícil de calcular.

Escárnio. Os caldeus não apenas reduziam os cativos como areia, mas também escarneciam de reis e príncipes. Eles zombavam dos dominados. Era costume de expor os governantes em cativeiros, como espetáculos públicos. Mataram os filhos do rei Zedequias diante dos seus olhos e, depois lhe arrancaram os olhos, levando-o como prisioneiro para Babilonia (2 Rs 25.7).

Conclusão:
Porque Deus permite que certas coisas aconteçam? Por que a igreja cristã é o que é hoje? Por que Deus permitiu tais condições? Por que ele não fere de morte pessoas proferem blasfêmias e negam a fé? 


  
Temos de admitir que o verdadeiro estado da Igreja é reconhecer sua iniquidade.  Essas forças que se opõem à igrejas, talvez esteja sendo usadas por Deus para o seu próprio designio.


terça-feira, 10 de abril de 2018


Eu odeio o divórcio – Malaquias 2.10-16


Introdução: “Isso parece tão certo, tão certo. Como pode ser errado?”

“Um dia, uma irmã foi até Spurgeon e perguntou-lhe: - “Qual é o problema em eu me casar comum incréduloEu poderia levá-lo ao SenhorIsso não é bom?”
Spurgeon disse: - “Tudo bemvamos fazer uma coisa.”
Havia uma mesa na casa. Ele disse a jovem irmã para subir na mesa. Ela não sabia por que ele queria que ela fizesse aquilo, mas ela atendeu e ficou de pé sobre a mesa. Então Spurgeon estendeu sua mão e disse-lhe: - “Me puxe para cima.”
Mas a irmã é que foi puxada para baixo. Ela não pôde puxar Spurgeon para cima da mesa.
Então Spurgeon disse: - “Se você quiser se casar com um incréduloisso é o que acontecerá.Você pensa que pode puxá-lo para cimamas você será puxada por ele para baixo.”

1)    Esquecimento...
O povo de Israel estava se esquecendo de dois princípios de grande valor: a INTEGRIDADE DA FAMILIA, que era um dos fundamentos de Israel e a TEOCRIA (Teos – Deus, cracia – governo) judaica, que ficaria esfacelada com os casamentos de divindades pagãs.

Quanto ao integridade da família pode ser observada desde os dez mandamentos: O quinto mandamento prescreve o respeito aos pais:  “Honra teu pai e tua mãe, para que prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá” (Ex 20.12). O sexto, o respeito ao cônjuge: “Não adulterarás”.  O décimo o respeito ao cônjuge alheio: “Não cobiças a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo...” (Ex 20.17). Quanto ao décimo mandamento, em Êxodo, a proibição de cobiçar o cônjuge alheio  vem em primeiro lugar; em Deuteronômio vem em segundo lugar (Dt 5.21). Por que? A diferença em que em Êxodo, o povo estava no deserto; em Deuteronômio, o povo estava ingressando na terra prometida, onde sucederia um convívio mais intenso com outras nações.

Quanto ao consequências funestas dos casamentos com pessoas de outros povos, bastam-nos dois exemplos. O de Salomão, que pode ser verificado em 1 Reis 11.1-13, vejamos: E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, Das nações de que o Senhor tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,
Porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor; e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses. Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão; porquanto desviara o seu coração do Senhor Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera. E acerca deste assunto lhe tinha dado ordem que não seguisse a outros deuses; porém não guardou o que o Senhor lhe ordenara. Assim disse o Senhor a Salomão: Pois que houve isto em ti, que não guardaste a minha aliança e os meus estatutos que te mandei, certamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo. 


E que foi a causa de uma longa série de males. E o de Acabe, que despontou Jezabel (1 Rs 16.31). A grande inimiga dos profetas do Senhor.

2)
Não temos o mesmo pai?
Em certo sentido, Deus é Pai de todas as raças. Temos em Atos 17.26 que ele fez toda raça humana de um só. Mas, neste caso, enfoca-se a paternidade criadora. Sua paternidade espiritual  é exclusiva ao seu povo. Em Cristo Jesus, fazemos parte da família de Deus (Efesios 2.19).

O procedimento do povo de Israel em desposar mulher não-judia PROFANOU o santuário. Neste caso, v.11, o santuário não é o templo, mas sim a própria nação. O termo hebraico para santuário é QODESH – um lugar sagrado ou coisa sagrada, consagrada, dedicada, santificada. Em Êxodo 19.6 o povo é chamado de “NAÇÃO SANTA”; em Isaias 6.13 “SANTA SEMENTE” e em Jeremias 2.3 “SANTO”. Portanto, o termo é aplicado ao povo, a pessoas. A santidade de Deus está no meio do seu povo. No Novo Testamento encontramos referencias que atestam esse fato (Atos 7.48, Atos 17.24, 1 Corintios 3.16,17, 1 Corintios 6.18-19; 2 Co 6.16). Kadosh (santo) de Deus não está entre paredes, mas nas pessoas e estas é que lhe são qodesh! 



3)    O casamento inter-racial
O casamento inter-racial era um seríssimo perigo para a fé. Mais tarde, com o advento do cristianismo, as divisões entre as raças perdem o sentido: “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28). O que não pode no cristianismo é o casamento de cristãos com não cristãos. Paulo prescreve o casamento no Senhor (1 Co 7.39 e II Co 6.14).

Os judeus estavam se casando com mulheres que mantinham o mesmo caráter de suas divindades. Trazendo toda sorte de corrupção espiritual e moral que as mulheres de Salomão trouxeram. A maior dificuldade é com os filhos; em Neemias 13.23-24 vemos que, como resultado do casamento misto, os filhos dos judeus casados com mulheres asdoditas, amonistas e moabitas já não falavam mais hebraico e sim “meio asdodita”. Os filhos sempre assimilam alguma coisa do sotaque pagão.

4)    Consequência
A punição para os transgressores é dura: “O Senhor extirpará das tendas de Jacó” (v.12). O que aprendemos é que Deus pune o pecado. “A miséria e o sofrimento que acompanham nossos pecados são auto infligidos e, na maior parte das vezes automática”. Deus “não olha mais para a oferta, nem aceitará com prazer da vossa mão”. A primeira consequência do pecado é o distanciamento entre a santidade de Deus e a pecaminosidade humana.  “Os sacrifícios daqueles que ofendem a lei de Deus, não podem ser aceitos por ele”. Disse com propriedade o Salmista Davi: “Se eu tivesse guardado iniquidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66.18).
Deus não aceita culto de hipócritas, como bem pode ser lido em Isaias 1.11-15. O que leva o Senhor a aceitar a nossa adoração não é um “ortoaineo” (gestos, forma) mas a sinceridade de lábios e vida. HAVIA CHOROS, GEMIDOS E LÁGRIMAS, MAS INFELIZMENTE HAVIA PECADO. É O PECADO GUARDADO, NÃO CONFESSADO, NÃO ELIMNADO, que acarreta na obstrução na comunhão com Deus.

5)    O que há de errado conosco?
“Por que? Afinal de contas, o que há de errado com as nossas orações? Por que muitas reuniões de oração em nossas igrejas são desinteressantes, reuniões em que, como diz o nosso povo, “muitas orações não passam do teto”? A resposta divina é bem simples e direta: “por que o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua mocidade”.

Deus não tolera quebra de palavra e procedimento desleal para com os outros, principalmente, neste caso, com o cônjuge. A palavra “companheira” é “a que está atada em ti”. Marido e mulher estão atados um ao outro. Em Genesis 2.24: “...e será uma só carne”. O CASAMENTO NÃO DEVE SER ROMPIDO. E lembremos que antes de ser desmanchado em tribunais, ELE O É NOS CORAÇÕES, NAS MENTES DOS CÔNJUGES. 


“QUE INIGUÉM SEJA INFIEL PARA COM A MULHER DA SUA MOCIDADE”. Nos dias de hoje, o padrão definido pelos meios de comunicação como sendo a mulher ideal é a sensual, geralmente pouco vestida, que exibe seu corpo como mercadoria. Não se procura a “MULHER VIRTUOSA” mas a “MULHER FORMOSA”. Rubem Alves, reafirmou a grande diferença entre o homem e o animal. O animal é o seu corpo. O homem tem o seu corpo. O HOMEM É MUITO MAIS DO QUE CORPO!

Conclusão: duas lembranças

Foi a mulher da mocidade quem sofreu as durezas de uma vida econômica iniciante.

Homens envelhecem, os homens engordam, ficam flácidos, e pior, calvos. Uma boa coisa para marido e mulher é envelhecerem juntos.