terça-feira, 26 de novembro de 2019


Esta é a sua hora! Ester 4


Introdução:

“Eu sou apenas um, mas, mesmo assim sou um.
Não posso fazer tudo; mas, mesmo assim, posso fazer algo;
E porque não posso fazer tudo não me recusarei a fazer algo que posso fazer”

SOMOS ÚNICOS com nossas convicções pessoais, qualidades, habilidades, aparência, voz, estilo, ambiente – somos únicos! Vejam pessoas como Agostinho, Bunyan, Martinho Lutero, João Calvino, George Witefield, John Wesley, Edwards, Charles Spuergeon, Moody e Billy Graham, etc. Moddy, afirmou: “O mundo ainda está para ver o que Deus pode fazer com um homem que se coloca a sua disposição”

A Bíblia nunca fala de multidão, mas sempre de homens e mulheres. De Genesis a Apocalipse, vemos a mão de Deus na vida das pessoas que pensaram, disseram e fizeram que era certo, apesar de tudo; e, como resultado, a história se concretizou!

“Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração (singular) é totalmente dele” (2 Cro 16.9).

“O Senhor viu isso, e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum, e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor...” (Is 59.15-16).

“Dai volta às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei” (Js 5.1).

“Busquei entre eles um homem que tapasse o muro  se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” (Ez 22.30)
“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim” Isaias 6.8

 1)    Desespero
“Quando Mardoqueu descobriu o que tinha acontecido, rasgou-se a própria roupa, vestiu pano de saco e pôs cinzas na cabeça” (v.1). 



Quando acontecia calamidade, o povo nos dias de Ester usava geralmente roupas soltas, grosseiras, de cor escura, feitas de pelo de cabra, que cobriam as pessoas como um pano de saco. Além disso, pegavam as cinzas que sobravam do fogo e atiravam sobre a cabeça e o corpo, parecendo então pálidas e sujas. “Tamar pôs cinza na cabeça, rasgou a túnica longa que estava usando e se pôs a caminho, com as mãos sobre a cabeça e chorando em alta voz” (2 Sm 13.19).

Em panos de saco e cinzas Mardoqueu vai tropeçando na direção da porta do palácio: “Ele chegou até à porta do palácio, mas ficou do lado de fora, pois ninguém vestido de pano de saco podia entrar” (v.2).

O desespero tomou conta da cidade: “...Havia entre os judeus grande luto, com jejum e choro, e lamentação; e muitos se deitavam em pano de saco e em cinza” (v.3). O sofrimento nos empurra para fora de casa e nos coloca em contato com o próximo. “O sofrimento jamais destruiu uma nação! As dificuldades não dividem as famílias. A RIQUEZA FAZ ISSO! Mas não o sofrimento. Não as dificuldades. Eles empurram todos para o mesmo nível, com o mesmo alvo: sobreviver.

“Alarmado, Josafá decidiu consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá.  Reuniu-se, pois, o povo, vindo de todas as cidades de Judá para buscar a ajuda do Senhor” (2 Cro 20.3).

2)    O que está acontecendo?
Ester está no palácio. O que está acontecendo? Por que Mardoqueu está vestido de sacos e está com cinzas sobre a cabeça? Ester envia roupas para substituir o pano de saco, como um meio de confortá-lo do que quer que tenha acontecido. Mas ele se recusa as roupas (v.4).

Então, “Ester chamou Hatá...e pediu que fosse conversar com Mardoqueu para saber o que, de fato, estava acontecendo...Mardoqueu contou tudo o que tinha acontecido...informou até a exata quantia de dinheiro (trezentos e cinquenta toneladas de prata) que Hamã tinha prometido depositar nos cofres do Palácio... entregou uma cópia do comunicado sobre o massacre que fora divulgado em Susã... e pediu que ela intercedesse ao rei a favor do seu povo” (vs. 5-8).

As informações de Mardoqueu são precisas, nada foi acrescentado. Hoje em dia diante de tantas fake News, temos que pesar o que ouvimos. Tenhamos cuidado com nossas palavras (“prontos para ouvir, tardio para falar”, Tg 1.19), usemos somente os fatos e ofereçamos provas confiáveis. Porque não como mensurar o número de pessoas prejudicadas pelos boatos, exageros e rumores.

Mardoqueu transmitiu a notícia precisa para Ester. Ele pediu que ela “fosse falar com o rei e implorasse o seu favor, suplicando pelo seu povo”. Até aquele momento ninguém no palácio tinha conhecimento de que Ester era judia. Está seria a hora dela...

Todos os que trabalham aqui para o rei, e mesmo os moradores das províncias, sabem qual é o destino de qualquer homem ou mulher que se aproxime do rei sem ser convocado: é morte certa. A única exceção é se o rei estender à pessoa o cetro de ouro” (vs. 9-11).

Caso Ester obedecesse a Mardoqueu, ela estaria arriscando tudo, inclusive a sua vida. O rei tinha de chama-la. E, na ocasião, não a chamara durante um mês. Se fosse vê-lo sem que mandasse busca-la, o monarca poderia condená-la à morte. Além de tudo isso, ela era judia!

3)    Não podes calar
“Não pense que só porque você mora no palácio real será a única judia a sobreviver. Se você insistir em ficar quieta numa como situação como esta, o socorro e o livramento para os judeus virão de outra parte, mas você e sua família serão exterminadas. Quem sabe não foi justamente para isso que você foi escolhida rainha? ” (v.14)

“...e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? ”

“Quem sabe se não foi para um momento como este que você chegou à posição de rainha" (v.14).  

Mardoqueu está dizendo: Em primeiro lugar, se você não fizer nada, não pense que escapará à morte. Por ser judia, morrerá como o resto de nós. Em segundo, mesmo que morramos, Deus não está limitado a você e a mim, nem permitirá que o seu povo pereça. Em terceiro, como seria esplendido se o Senhor escolhesse soberanamente usar você. SERÁ ESTÁ A EXPLICAÇÃO DE TER SIDO ESCOLHIDA COMO RAINHA, PARA ESTE MOMENTO!

Winston Churchill, primeiro ministro britânico, pronunciou durante a Segunda Guerra: “Vamos preparar-nos para cumprir nossos deveres e porta-nos de forma tal que, se o império britânico e a nação durarem mil anos, os homens continuarão dizendo: esta foi a sua hora mais esplendorosa”. No período mais difícil da guerra, ele disse: “A morte e o sofrimento serão os companheiros de nossa jornada, as dificuldades as nossas vestes, a constância nosso valor e nosso único escudo. Devemos ficar unidos, devemos ser corajosos, devemos ser inflexíveis”.

Conclusão: “se perecer, pereci”
“Vai, ajunta a todos os judeus eu se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que seja proibido. Se eu tiver de morrer, morrerei” (v.16).

“Se perecer, pereci”. Se um guarda enterrar uma espada em meu corpo, morro, fazendo o que é certo. Ela passou do medo à entrega e à fé, da hesitação à confiança e determinação, da preocupação com sua própria segurança ao interesse pela sobrevivência de seu povo. Havia chegado a sua hora da decisão e não podia esperar.
Davi foi designado a levar comida para os irmãos que lutavam contra os filisteus. Ao chegar avista o gigante Golias, no vale de Elá, assustando e atemorizando os soldados de Saul. Então, ele tomou uma posição: “Vou lutar contra o gigante”. Seu irmão Eliabe, Arrazoou: “Quer bancar o herói, quem vai cuidar das poucas ovelhas malhadas? ”. Davi, respondeu: “Voces, guerreiros, o que estão fazendo em suas tendas com os joelhos tremendo? HÁ UM GIGANTE LÁ FORA QUE ODEIA A CAUSA DO DEUS VIVO! O que fazem aqui parados? Nosso Deus lutará por mim. E se perecer, pereci... 


“...a compreensão de que existe, de fato, um inimigo, força uma revelação de prioridades. No momento em que Hamã surgiu, Ester começou a transformar-se de rainha da beleza em santa judia, de símbolo sexual mentalmente vazio em uma intercessora fervorosa, da vida indolente do harém para a aventura altamente arriscada de falar e identificar-se com o povo de Deus”.


terça-feira, 19 de novembro de 2019


Aquilo que eu mais temia desabou sobre a minha cabeça – Ester 3


Introdução:
Nosso Senhor sintetizou a vida no evangelho de João: “...neste mundo mau vocês sempre terão dificuldades. Mas fiquem firmes! Eu venci o mundo” (Jo 16.33). O patriarca Jó poetizou também sobre a vida humana: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação” (14.1). Ou, “como é curta a vida do homem, cheia de medo e sofrimento” (A Bíblia Viva”).

A cada ano ocorrem desastres naturais, como tornados, enchentes, explosões vulcânicas, terremotos, maremotos, tsunamis, monções, secas no Nordeste, queimadas na Amazônia, furacões, deslizamentos de terras- matando famílias inteiras, granizo, etc. “Porque sabemos que toda criação geme e padece, como em dores de parto...”(Rm 8..22).

As nossas crianças nascem com graves defeitos congênitos, incapacidade e deficiências, acidentes terríveis que provocam ferimentos que debilitam, ameaçam a vida. Milhares de pessoas sofrem com dores crônicas. 



No mundo doméstico trazem histórias de mulheres espancadas fisicamente e emocionalmente e, sem mencionar os filhos que são negligenciados ou abandonados pelos pais. Uma pesquisa feita em 2018  constou que 500 mulheres são agredidas fisicamente a cada hora no Brasil.

Agora, olha ao mundo ao nosso redor. Olha pra Venezuela – são 4 milhões de refugiados; Coréia do Norte, Bolívia, Chile, etc.

A palavra de Deus nos ensina que no começo não era assim, mas com a entrada do pecado veio a maldição da dor e do sofrimento e, finalmente, a morte física. O MAL ESTÁ SEMPRE ALI, ESPREITANDO NAS SOMBRAS, PRONTO PARA INVADIR E VIOLAR. O PECADO É UMA DOENÇA UNIVERSAL. ELE DESTRÓI PARCERIAS, CASAMENTOS, IGREJAS, ACABA COM OS SONHOS...

1)    “Naqueles dias...”
O rei Assuero encontrou uma esposa Ester, uma estrela brilhante, uma jovem com beleza interior e exterior: graciosa, discrição, humilde, beleza interior, simpatia e respeitava autoridade. A órfã encantadora e discreta foi coroada rainha. A nação se rejubila, se alegra. Mas, “...Bigtã e Teres -, não perdoaram o rei, não conseguiram ignorar o fato de ele ter feito ou dito algo contra eles. Alguém poderia ter aconselhados os eunucos: “deixa pra lá, releva, afinal, é o rei”. Por que o que quer que fosse, não justificava uma conspiração e certamente não merecia um assassinato planejado. O MAL OPERA ASSIM: QUANDO UMA OFENSA NÃO É REFREADA, ELA CRESCE E SE TRANSFORMA EM ÓDIO, EM SEGUIDA, ASSASSINATO.

“E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele o fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu”. Os dois eunucos foram pendurados numa forca como advertência aos moradores da gravidade de insurgir contra o rei.  Em outras palavras, a conspiração não compensa. No entanto, Mardoqueu passou, aparentemente, em branco, nenhum reconhecimento. 



2)    “Depois dessas cousas”
“Passadas estas cousas”, “Naqueles dias”, “depois destas cousas”. Nós  não temos capacidade de saber o que vai acontecer amanhã, somos limitados. “Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? (Mt 6.27). Mas, de repente do céu azul, um raio ou uma tempestade violenta surge, repentinamente. “O rei Assuero promoveu Hamã, descendente de Agague, ao posto mais alto do seu governo... Todos os oficiais do rei... saudavam Hamã...curvando-se e ajoelhando-se, conforme determinação do rei. Exceto Mardoqueu” (3.1-2). 



Veja a proposição: “...exceto Mardoqueu”. Ele era judeu e, para o judeu, curvar-se diante de qualquer pessoa ou cousa nesta terra significava idolatria. A Torá afirma claramente: “Não tenham outros deuses esculpidos de nenhum tamanho ou forma nem com aparência de coisa alguma... não se curve a elas...” (Ex 20.3-5). “Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: quando ouvirem o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta e toda espécie de música, dobrem-se em terra e adoram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor ergueu” Dn 3.4-5

Os oficiais do rei reunidos na porta do Palácio perguntaram a Mardoqueu: “Por que você não acata a determinação do rei? Todos os dias, ele era questionado, mas não dava a mínima atenção a eles” (Ester 3.2-4). “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. Para e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Tem boca e não falam; tem olhos e não veem; tem ouvidos e não ouvem; tem nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Israel confia no Senhor, ele é o seu amparo e o seu escudo” (Sl 115.3-9)

3)    Engrandeceu Hamã...”
“Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, o agagita”. Quando Samuel era sacerdote de Israel, nos dias do rei Saul, mandou que matasse os amalequitas – tudo era anátema, pessoas e animais -, inimigos de longa data dos judeus. No entanto, o rei Saul, poupou as melhores ovelhas e poupou o rei Agague. Os agagitas, descendentes dos amalequitas, receberam seu nome do rei que Saul não matou. Samuel então “despedaçou a Agague perante o Senhor” (1 Sm 15.31).

Ao longo de todos aqueles anos – décadas, séculos – esses velhos inimigos dos judeus contaram essa história às sucessivas gerações. Consequentemente, os agagitas odiavam os judeus! Por ser agagita, Hamã vinha cultivando o rancor que lhe fora ensinado desde a infância.

“Por intermédio de seus pais, avós e bisavós, de seus tios, tias e primos, Hamã, o agagita, aprendera a odiar os judeus. Esse ódio o consumia e, quando passou a ocupar uma posição de poder, é certo que levou o ódio em seu coração. Ele o usava como um manto”. 



Diante da insubordinação de Mardoqueu “No primeiro mês ...lançaram pur, isto é, sorte...para determinar o dia e o mês da execução do plano...foi escolhido o dia 13 do decimo segundo mês, o mês de adar” (v.7). “Lançaram sorte...” para determinar o dia adequado para realizar alguma coisa. É como jogar dados, a fim de escolher um dia propício para alguma atividade.  

4)    O plano
“Há um povo estranho espalhado por todas as províncias do império que não se enquadra aqui. Seus costumes e seu modo de vida são diferentes dos demais povos. Além do mais, eles não respeitam as leis do rei e representam uma ameaça” (v.8 – a mensagem)

O que começou como ira, transformou-se em preconceito. O ódio de Hamã levou-o a ter ideias de assassinato em massa. Ele não conta a história toda ao rei; não fala do seu preconceito, seu rancor antigo – antissemitismo que se reporta às suas raízes amalequitas.

Interessante, sem tosquenejar, sem averiguar, sem passar por um conselho, como aconteceu no caso de Vasti, o rei aceitou: “se for do agrado do rei, determine que eles sejam eliminados. Eu mesmo me encarregarei das despesas. Depositarei trezentas e cinquenta toneladas de prata no tesouro real para custear a operação” (v.9). Hamã sabia como conquistar o rei, a prata era a moeda de paridade no seu reino. Agora, “então o rei tirou o seu anel da mão, deu-o a Hamã...”(v.10).

Deu sua autoridade absoluta! O anel de sinete do rei continha uma inscrição que era o selo oficial do império. Com ele, o rei assinava decretos e outros documentos, quando apertava o anel na argila era ratificado qualquer tipo de ordem do rei. O rei aprovou o plano hediondo de Hamã!

E, nós?
Estamos cultivando algum sentimento de rancor? Existem pessoas, tais como um ex-marido, ex- pastor, ex – colega de escola, uma igreja que o ofendeu, um chefe, alguém que abusou de você?

Independemente se essas pessoas estão ausentes fisicamente, no entanto, estão ainda vivas em sua memória, aprofundando a sua determinação de manter-se apegado a eles.  Cultivar essa ira, vai acabar se transformando numa ferida cada vez mais inflamada. Ela é silenciosa, mas fatal!

Essa mesma natureza de Hamã reside em nós. Ela é totalmente maligna. E se não fosse pela presença da graça e da milagrosa salvação de Jesus Cristo operando em nós, controlando nossas paixões e insistirmos para perdoarmos e seguirmos adiante, ela nos consumiria...

Se não fosse o poder do Espírito Santo que recebe em dose diárias, praticamente de momento a momento, meus rancores, minha falta de perdão poderia transformar-se em pensamentos que iriam chocar você...

Então, “enviaram cartas, por intermédio dos correios, e todas as províncias do rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de adar e que lhes saqueassem os bens’ (vs. 12-13). 



Conclusão: três lições valiosas
Mardoqueu: Nunca se esqueça de que sempre haverá alguém que irá ressentir-se de sua dedicação ao Senhor. “Por que você não se curva?”

Hamã: Nunca subestime a natureza diabólica da vingança. A falta de perdão reprimida envenenará a sai vida se você permitir.

Assuero: Nunca valorize demais a sua própria importância. É fácil ficar cego pelo orgulho da nossa posição e poder. Um conselheiro sábio deveria ter tido acesso ao rei e dito a ele: “O que essa coisa medonha que você está permitindo? ”



terça-feira, 12 de novembro de 2019


Sou Ester – Ester 2


Introdução:
“Havia um judeu que trabalhava no complexo real de Susã chamado Mardoqueu” (v.5). O bisavô de Mardoqueu fora transportado de Jerusalém em 586 a.c, por Nabucodonosor, rei da Babilônia. Ele criou sua prima órfã, Hadassa.

“Mardoqueu criou sua prima Hadassa, que não tinha pai nem mãe. Ela era conhecida também pelo nome de Ester” (v.7). Hadassa, seu nome judeu, tem como raiz a palavra “murta” um arbusto de pequeno porte – significa “fragrância”. O nome persa, ESTER, significa “ESTRELA”, em referência a estrela do céu que brilha. O texto ainda adiciona que “Ester era uma moça muito bonita e atraente”.

1)    Ester – estrela brilhante
Na bíblia temos muitas mulheres que deixaram um legado, uma história para ser contada: Eva, a primeira esposa e mãe de todos nós; Sara, mulher de Abraão e mãe de Isaque; Joquebede, mãe de Moisés; Ana, a mãe piedosa e dedicada de Samuel; Abigail, a esposa graciosa e sensata de Nabal. Há tantas outras: Débora, Rute, Isabel e Maria, Eunice e Lóide, Priscila, Lídia e Febe.

Ester vivia na obscuridade com o primo Mardoqueu no império persa, em Susã. O rei Assuero voltara e uma guerra derrotado pelos gregos, solitário e precisando de afeto e companhia feminina. Seus conselheiros sugeriram: “Vamos procurar todas as jovens bonitas do reino persa, em todas as províncias, e trazê-las aqui, para que o rei faça sua escolha”.

Flavio Josefo, historiador judeu, conta que 400 mulheres participaram desse concurso notável. Elas tiveram um ano para aperfeiçoar cada arte da sedução, para aumentar sua beleza, cuidando do corpo  aprendendo a vestir-se e maquiar-se. “Depois de doze meses de preparação e tratamento de beleza – seis meses  de tratamento com óleo de mirra e seis meses com perfumes e vários cosméticos” (v.12).

“A INTENÇÃO ERA QUE A ELEGANCIA, CHARME, BELEZA FISICA E SEDUÇÃO ERÓTICA VENCESSEM. DEPOIS, CADA UMA DELAS PASSARIA UMA NOITE COM O REI E ELE FARIA ENTÃO A SUA ESCOLHA”. 



No entanto, o texto afirma que “...levaram também Ester à casa do rei”, ou seja, Ester foi levada à força. Com toda certeza houve relutância da parte de Ester. Senão, vejamos: Porque uma jovem judia monoteísta teria interesse em envolver-se em algo que a forçaria a deixar a única família que possuía, sob a guarda de alguém que respeitava e amava, Mardoqueu? Ou, porque desejaria passar um ano fechada num harém, culminando numa noite com um rei pagão que poderia resultar na possibilidade de um casamento misto fora de sua raça?

Quando Ester chegou no palácio nos diz o texto: “A moça lhe pareceu FORMOSA E alcançou favor perante ele (Hegai) pelo que se apressou em dar-lhe os unguentos e os devidos alimentos, como também sete jovens escolhidas da casa do rei: e a fez passar com as suas jovens para melhores aposentos da casa das mulheres” (v.9).

A casa das mulheres era um lugar onde se aprendia a sedução; onde as mulheres cultivavam a habilidade de usar seus encantos para obter o que desejavam – ou seja, o cargo mais alto que uma mulher poderia ocupar no reino. Era também o lugar onde as mulheres tinham à sua disposição todas as joias, perfumes, cosméticos e todas as roupas necessárias para torna-las fisicamente atraentes e sedutoras aos olhos do rei.

2)    Seis qualidades em Ester
Primeira, Ester demonstrou encanto e elegância graciosos:
“A moça lhe pareceu formosa e alcançou FAVOR perante ele...” (v.9). Ou, “ela levantou graça perante a sua face”. Embora estivesse no harém com relutância, Ester não teve uma atitude negativa. Ester evidenciou graça diante de Hegai. QUE DIFERENÇA ENTRE ESTER E AS OUTRAS MULHERES AO SEU REDOR. SUAS QUALIDADES INTERIORES NÃO PUDERAM SER IGNORADAS.

Segundo, Ester demonstrou descrição e controle extraordinários:
“Ester não havia declarado o seu povo nem a sua linhagem, pois Mardoqueu lhe ordenara que não o declarasse” (v.10). Por que Ester não contou a ninguém que era judia? Porque Mardoqueu lhe dera instruções nesse sentido. Nem mesmo os esplendores estranhos do Harém, que poderiam tê-la facilmente seduzido, a fizeram quebrar sua promessa a Mardoqueu.

Hoje, nas mídias sociais, nada se esconde, tudo se revela da vida. A vida é um espetáculo... Mas, aprenda a guardar confidencias, especialmente as de seu marido, sua família e seus amigos. Seja conhecida por guardar segredos! Isso faz parte do caráter marcado pela coragem e sensibilidade.

Terceiro, Ester tinha um espírito sempre pronto a aprender:
“Mardoqueu lhe ordenara que não o declarasse... porque Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando o criava” (vs 10 e 20).

Nem mesmo o fato de ter-se tornado finalista naquela competição frenética, ou mais tarde, de ter-se tornado rainha, não levou Ester a gabar-se de sua independência e pavonear-se. Essa mulher, encantadora, digna e sábia, continuava disposta a escutar e aprender. “A EDUCAÇÃO É IR DE UMA PERCEPÇÃO INCONSCIENTE DA NOSSA IGNORANCIA PARA OUTRA CONSCIENTE”. Ninguém tem o monopólio da sabedoria.

Quarto, Ester demonstrou modéstia desinteressada e autenticidade:
“...por doze meses segundo as prescrições para as mulheres... seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, com os perfumes e unguentos em uso entre as mulheres... então é que vinha a jovem ao rei; a ela se dava o que desejasse para levar consigo da casa das mulheres para a casa do rei... quando lhe chegou a vez de ir ao rei, nada pediu além do que disse Hegai... e Ester alcançou o favor de todos quantos a viam”

“Joias, roupas, perfumes, cosméticos, ela pode pedir o que desejar, desde arrumar o cabelo, até cuidar dos pés. A única coisa em todas as mentes é ganhar o concurso, agradar o rei e obter o seu favor”

Mas, Ester não sucumbe à tentação ao seu redor – à superficialidade, egoísmo, seduções, egocentrismo. Ela se porta com modéstia desinteressada, mantendo a sua autenticidade em meio a toda aquela incomparável extravagancia.

“...15% DAS MULHERES TINGEM O CABELO; 22% USAM CÍLIOS POSTIÇOS; 38% USAM PERUCAS E APLIQUES; 80% USAM BLUSH OU ALGUM TIPO DE COSMÉTICOS; 90% USAM ALGUM TIPO DE MAQUIAGEM PARA OS OLHOS...” 


Mas a vida de Ester não girava em torno de sua aparência ou de agradar o rei. Só se encontrava ali por uma razão: ela sabia que a mão de Deus estava sobre a sua vida e se fosse do agrado de Deus, então ela aceitaria de boa vontade o seu destino. Caso contrário, desistiria também voluntariamente.

Quinto, Ester demonstrou bondade e simpatia, apesar do ambiente que a cercava:
“...E Ester alcançou favor de todos quantos a viam. Assim foi levada Ester ao rei Assuero... o rei amou Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele favor e benevolência...” (vs. 15-17). Havia claramente algo em Ester que levava todos a “favorece-la”, desde o rei até às mulheres e o harém que estavam competindo com ela. Favorecer no dicionário é “cativar, arrebatar, causar extremo prazer, deliciar”.

Sexta, Ester mostrou respeito humilde pela autoridade:
“Ester não havia declarado ainda a sua linhagem e o seu povo como Mardoqueu lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandato de Mardoqueu como quando o criava” (vs. 18-20).

Muitos pensam que depois de casar-se a pessoa não precisa mais dos conselhos dos pais. Ou que, ao tornar independente, o indivíduo fica totalmente por sua própria conta. Você decide as coisas sozinho e faz o que quer. Todavia, vemos aqui que Ester, mesmo depois de ser coroada Rainha daquela terra, lembrou-se da sabedoria do seu protetor e aceitou seu bom grado o seu conselho.

Conclusão: o que falar mais das mulheres?
Deus deu às mulheres uma intuição especial. É o sexto sentido que lhes permite penetrar na casca mais grossa e enxergar além da fachada, tendo como a verdade por trás do erro e da mentira.

Deus deu às mulheres uma resistência ao sofrimento que não concedeu a maioria dos homens, quer seja a dor do parto, ou a capacidade de lidar com as dificuldades da vida ao longo do caminho.

Deus deu às mulheres uma receptividade única. Os homens, são mais fechados, em relação a Deus e uns aos outros. Mas as mulheres mostram abertura, calor e receptividade para as coisas de Deus

Deus deu às mulheres a qualidade de vulnerabilidade. Ela tem menos medo de contar a verdade sobre a sua vida do que os homens. Ela estão dispostas a pedir ajuda, por isso que são mais dependente de Deus do que os homens.

“A mulher graciosa alcança honra” (Pv 11.16)
“A mulher virtuosa é coroa do marido” (Pv 12.4)
“O que acha uma esposa acha o bem, e alcançou a benevolência do Senhor” (Pv. 18.22)
“A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor, a esposa prudente” (Pv. 19.14).
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. O coração do seu marido confia nela, e nça haverá falta de ganho. Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida” (Pv. 31.10-12).
“A força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações” (Pv. 31.25).
“Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. Atende ao bom andamento de sua casa, e não come o pão da preguiça. Levantem-se seus filhos, e lhe chamam ditosa, seu marido a louva, dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas” (Pv 31.26-29). 






domingo, 10 de novembro de 2019

QUEM PODE ENTENDER O CAMINHO DE UM HOMEM COM UMA MULHER?...
  
Há três coisas que são maravilhosas demais para mim; sim, há quatro coisas que não entendo: o caminho da águia no céu, o caminho da cobra na penha, o caminho do navio no meio do mar, e o caminho de um homem com uma mulher.

A confissão da Sabedoria no livro de Provérbios nos diz que um dos mais indevassáveis mistérios humanos nesta existência é o caminho de um homem com uma mulher.
Quando há amor, encontro, desejo, vínculo, irmandade, jugo existencial dividido justa e harmonicamente; quando o que os vincula é mais forte do que a morte; quando dois se fazem um em uma simbiose sadia; quando suas mentes vão se tornando uma só; quando seus sonhos na vida se tornam comuns; quando seu tesouro é um ter o outro; quando até os filhos são menos do que os dois são um para o outro; quando até os desencontros os aproximam mais... — então, diz a Sabedoria, se está diante de um mistério...: o caminho de um homem com uma mulher...
O que faz tal encontro que faz encontrar... acontecer como encontro real e definitivo?
Ora, é na confissão de ignorância que a Sabedoria lança luzes sobre o fenômeno...
Sim, é pelas coisas que são maravilhosas demais para serem entendidas [três coisas...] que o sábio busca luz para melhor discernir o mistério mais profundo, que é mais que “maravilha”..., sendo de fato aquilo que não entendemos...: o caminho de um homem com uma mulher.
Dentre as coisas maravilhosas demais, diz o sábio, há três que o deixam perplexo...
O caminho da águia no céu...
É caminho altaneiro, com direção e objetivo, com olhar que vê ao longe, com visão perspectiva e prospectiva, com intenção de trazer comida ao ninho, com o instinto de que os bens ganhos devem ser divididos com quem espera por nós no ninho feito nas alturas da esperança...
Além disso, é um caminho leve, entregue ao vento, capaz de planar, de se deixar levar, de descansar no tapete do vento enquanto olha o que pode ser alimento e vida...
Desse modo, o caminho da águia no céu é feito de direção e objetividade de propósitos, tanto quanto é feito de leveza e de confiança no vento; e mais: leva em si o paradoxo de ser objetivo e, ao mesmo tempo, leve e solto...
O caminho da cobra na penha...
É caminho na rocha, por isto é uma vereda sem marcas e sem pegadas... Não há rastros... Não há manchas para trás... Sim, as marcas são as da não marcas... Sim, trata-se da vereda que não traumatiza e não assusta para o mal... Não há surpresas... Não há marcas “paralelas”... De fato, não há pegada alguma...
O caminho do navio no meio do mar...
É o caminho de quem não se assusta com as vagas, os vagalhões, com as ondas gigantes, com os monstros marinhos, e com o abismo...
Sim, é caminho que se guia [no passado...] apenas pelos céus, pelos mapas escritos nas estrelas, pelas veredas feitas de marcas superiores; acima, fixas, imutáveis...; e, por isto, mesmo não entendendo o mar, o marinheiro de três mil anos atrás singrava a morte dos oceanos apenas olhando para os céus...
Ora, são essas “maravilhas” que iluminam o mistério do caminhar entre um homem e uma mulher...
Sim, pois o caminho de um homem com uma mulher não é para ser entendido ou anatomizado...
Não! O caminho de um homem com uma mulher é para ser vivido, não para ser explicado...
Aliás, relações que se explicam muito têm quase sempre nada em si mesmas...
Os vínculos que perduram são os que estão para além de qualquer explicação humana...
É!... São... Basta ser...     
Entretanto, embora eu não entenda o caminho de um homem com uma mulher, sei, todavia, que seu modo é como o da águia no céu, como o da cobra na rocha e como do navio solto no meio do oceano há mais de três mil anos...
Portanto, o que faz possível o misterioso caminho de um homem com uma mulher, à semelhança da vereda da águia, é sua decisão de caçarem juntos, de buscarem as mesmas coisas, de se referenciarem pelo mesmo monte, pelo mesmo ninho, pelos mesmos filhos, pela mesma noção intrínseca de objetivo, propósito e direção... Isto, ao mesmo tempo em que se confia também no vento, no improviso, na flexibilidade, nas correntes de ar, na leveza enquanto de busca o objetivo comum...
Do mesmo modo o caminho de um homem com uma mulher não se explica, mas se maravilha ante a possibilidade de se viver uma vida sem marcas alheias, sem manchas, sem passado ou presente de traição, sem mágoas, sem trilhas estranhas...
Quem anda na rocha não deixa marcas para trás...
Quem, como uma cobra, anda na rocha, menos marcas ainda deixará para trás...
Assim, o caminho de um homem com uma mulher será tão mais misterioso quanto mais limpo e simples ele seja...
Além disso, o caminho de um homem com uma mulher é apenas possível ante a escuridão dos fatos, da vida, da turbulência da existência, das vagas imensas e das subitezas de toda sorte de tempestades... — se o caminho for feito acima do imediato e dos seus monstros inevitáveis; e isso só é possível quando os “marinheiros” desta travessia olham e se guiam apenas pelos sinais dos céus...
Havendo tais coisas, apesar de misterioso e inexplicável, o caminho de um homem com uma mulher será possível...
Sim, com direção e leveza, com andar limpo e sem marcas e manchas, com orientação que transcenda os tumultos do imediato e de seus oceanos de perigo...
Ora, sem tais coisas não vale a pena entregar-se à aventura...
Seria como uma águia sem rumo e sem direção...; como uma cobra na lama, atolada e cheia de marcas de suas revolvencia...; ou como um navio antigo, há milhares de anos, insistindo em viajar por mares perversos sem olhar para o único meio possível de orientação: os céus!...
Hoje, muitos querem o caminho de um homem com uma mulher, mas, sem a direção comum, sem a leveza no processo, sem a limpeza no andar, sem os céus a guiar...
Portanto, o que tais pessoas têm é apenas a rapinagem da águia sem ninho e sem compromisso com filhotes e com aquela que deles cuida; sem a honra de um caminhar que não tem o que esconder; sem o olhar superior que vence o mundo... — e, apesar de nada disso haver neles e para eles..., querem assim mesmo que o caminho seja maravilhoso, misterioso e lindo...
Sem direção e leveza, sem pureza e simplicidade, sem os mapas do céu... — o que sobra é o abismo, não o mistério...   
Não se deve brincar com tais coisas...
Loucos ou loucas são todos aqueles que dão as mãos para fazerem a viagem juntos..., mas sem o compromisso com os objetivos comuns e com leveza do fazer; sem a pureza do andar, e sem o mapa superior, que, para nós, é o Evangelho: único caminho seguro para que alguém se atreva a atravessar os oceanos...
Esta viagem... é apenas para aquele que tem no coração as veredas superiores, o caminho de cima...
É assim que é...
E quem não andar assim, não deve tomar ninguém pela mão e propor viagem alguma...
Sim, que pelo menos se perca..., se suje... e se abisme sozinho pelas vias da existência..., mas não leve uma vítima para o nada...

Nele, em Quem e de Quem vem tal sabedoria,

Caio Fabio

Caio

sábado, 9 de novembro de 2019


SALMO 45 - Canção de amor  



Introdução:
A frase EU AMO VOCE; na maioria das vezes tem o EU GRANDE  e o VOCE PEQUENO. E a palavra amo muitos entendem que é uma conjunção, ao invés de entender que é um verbo que implica ação.

O amor leva as pessoas aos picos mais elevados, e a sociedade à sua expressão mais madura.

O casamento é pessoal: onde duas pessoas se unem por vontade própria e se entregam à alegria da intimidade. PUBLICO: a intimidade implica em responsabilidades, do modo que há necessidade de um documento do Estado e da presença de testemunhas.

1)    O salmo 45
“COM O CORAÇÃO VIBRANDO DE BOAS PALAVRAS RECITO OS MEUS VERSOS EM HONRA AO REI...A TUA DIREITA ESTÁ A NOIVA REAL ENFEITADA DE OURO PURO DE OFIR” (versos 1, 9). A imagem do Salmo é de realeza: os noivos estão vestidos como reis e rainhas, com coroa, tiara, cetro e vestido de cauda.

1)    Quem é o noivo? 


O noivo é belo: “és dos homens o mais notável”

Fala bem: “derramou-se graça em teus lábios”

Heróico: “tuas flechas afiadas atingem o coração dos inimigos do rei”

Bondoso: “amas a justiça e odeias a iniquidade”

Alegre: “nos palácios adornados de marfim, ressoam os instrumentos de corda que te alegram”

Feliz no amor: à tua direita está a noiva real enfeitada de ouro puro de ofir”

O AMOR NÃO É CEGO! CEGO É O CINISMO, É A MENTIRA, É A DISSIMULAÇÃO, A INVEJA MAS NÃO O AMOR!

“AMAR É, ANTES DE TUDO, TORNAR-SE VULNERÁVEL. SE VOCE QUER, COM CERTEZA, MANTER O SEU CORAÇÃO INTACTO, ENTÃO NÃO DEVE DÁ-LO A NINGUÉM, NEM MESMO A UM ANIMAL...” C.S. LEWIS

O AMOR ABRE OS OLHOS, NOS CAPACITANDO A ENXERGAR O QUE SEMPRE EXISTIU MAS FOI OMITIDO PELA PRESSA E A INDIFERENÇA.
O AMOR PENETRA NAS BARREIRAS CONSTRUIDAS PARA DEFENDER CONTRA A REJEIÇÃO, DESPREZO  E DEPRECIAÇÃO E VÊ A VIDA CERCADA POR DEUS PARA O AMOR.

“O AMOR NÃO É UM SENTIMENTO AFETUOSO, MAS UM DESEJO CONSTANTE PELO BEM SUPREMO DA PESSOA AMADA TANTO QUANTO PODE SER OBTIDO”. C.S.LEWIS

2)    NOIVA – AFASTAMENTO
“OUÇA, Ó FILHA, CONSIDERE E INCLINE OS SEUS OUVIDOS: ESQUEÇA O SEU POVO E A CASA PATERNA” 



ENQUANTO PERMANECER LIGADA À INFANCIA, À FAMILIA E AOS COSTUMES, ELA SERÁ INCAPAZ DE UMA NOVA AVENTURA EM AMOR.
SE A PRIMEIRA REGRA DO AMOR É O RECONHECIMENTO MARAVILHOSO: “ESTA, SIM, É OSSO DOS MEUS OSSOS E CARNE DA MINHA CARNE” GN 2.23

A SEGUNDA É: “O HOMEM DEIXARÁ PAI E MÃE E SE UNIRÁ À SUA MULHER, E ELES SE TORNARÃO UMA SÓ CARNE” (GN 2.24).

O CASAMENTO NOS LEVA A TERRITÓRIO NOVO. PARA EXPLORÁ-LO, SERÁ NECESSÁRIO ABANDONAR O VELHO. ISSO SIGNIFICA EM ABANDONAR NIVEIS DE CONQUISTAS E RELACIONAMENTOS ANTERIORES E CULTIVAR NOVOS. A ÚNICA FORMA DE CRESCER É AMAR.

“ATÉ ENTÃO, VOCE FOI CUIDADA, DORAVANTE, VOCE CUIDARÁ DOS OUTROS”

A CASA DA SUA MÃE ERA MUITO BOA PARA VOCE NA SUA INFANCIA E ATÉ AGORA. MAS, HOJE ELA NÃO COMPORTA MAIS VOCE. HOJE VOCE É A NOIVA: “O REI FOI CATIVADO PELA SUA BELEZA”

OS VS 12-15 – DESCREVEM A NOIVA:
A PRINCESA ESTÁ NO PALÁCIO E COMO É LINDA!

O SEU VESTIDO É FEITO DE FIOS DE OURO

ESTÁ VESTIDA DE ROUPAS COLORIDAS

ACOMPANHADA PELAS SUAS DAMAS E LEVADA ATÉ O REI... UM DIA DE MUITA ALEGRIA

TUDO ISSO É A SUA REALIDADE PRESENTE... É O MUNDO A PARTIR DE AGORA....NOIVA

CONCLUSÃO
“Ó rei, o senhor terá muitos filhos, eles serão reis também...a sua fama será lembrada, e todos os elogiarão para sempre”. (vs. 16-17).

Em lugar de pais, filhos, de passado, futuro; de ancestrais, descendentes. O amor a si mesmo é estéril, infértil. O amor quando verdadeiramente canalizado é fértil.