COMO SÃO OS FALSOS PROFETAS? (Tito 1:10-15).
Eles são insubordinados (v.10) .Os
falsos mestres eram rebeldes e falastrões. Enquanto os presbíteros se colocavam
debaixo da autoridade das Escrituras, eles se insurgiam contra ela e faziam
isso com palavras insolentes e vazias.
Eles são
enganadores (1.10).
A vida deles era errada e a doutrina deles era falsa. Sua palavra nao apenas
deixava de edificar; ela de fato levava ao erro. Os judaizantes negavam a eficácia
do sacrifício de Cristo na cruz e a suficiência da graça para a salvação e
exigiam a necessidade da observância de ritos judaicos para a pessoa ser salva.
Eles são
proselitistas quanto ao ensino (1.11). Esses falsos mestres eram itinerantes
que saíam de casa em casa espalhando o veneno letal de sua falsa doutrina,
tentando enredar os novos convertidos com seu falacioso e enganoso ensino. O
ensino desses falsos mestres era fundamentalmente transtornador em vez de ser
transformador.
Eles são
corruptores quanto à moral (1.11).
Pervertiam casas inteiras. Sua influência era corruptora. Eles tinham má influência
sobre a vida familiar. A doutrina deles produzia perversão, e não santidade; escravidão,
e não liberdade; morte, e não vida.
Eles são
gananciosos quanto à motivação (1.11). Andavam de casa em casa, ensinando
suas heresias, interessados não na vida espiritual das pessoas, mas no seu
dinheiro. Esses falsos mestres não ministravam à igreja; usavam a religião para
encher o próprio bolso.
Eles são
violentos (1.12).
Os cretenses nao eram apenas mentirosos, mas também violentos. Eram “feras terríveis.”
Eram truculentos em palavras e atitudes.
Eles são glutões preguiçosos
(1.12). Os
cretenses não eram dados ao trabalho. Eram glutÕes e preguiçosos. Viviam para o
prazer imediato. Eram hedonistas inveterados.
Eles são
legalistas quanto à teologia (1.13b, 14). Davam muita importância aos
mandamentos, regras e preceitos fabricados por homens em vez de serem fiéis à
Palavra de Deus. Paulo tem em mente são exigências judeu-ascéticas (proibição
do casamento e o repúdio a certos alimentos) tais quais estão subentendidos em
ITimóteo 4.3-6. Jesus também denunciou esse mesmo erro nos fariseus, dizendo
que “[...] não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai
da boca, isto, sim, contamina o homem” (Mt 15.11; Mc 7.15). Assim, esses falsos
mestres adoravam a Deus em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens
(Mc 7.7,8).
Paulo, igualmente, pontuou esse mesmo
pecado em sua carta aos colossenses (Cl 2.22) e aos romanos (Rm 14.20). Os
falsos mestres criavam longas listas de pecados. Era pecado tocar isto ou
aquilo; era pecado comer esta ou aquela comida. As coisas que eram boas em si
mesmas eles as transformavam em coisas contaminadas e impuras.
Eles são
corrompidos quanto ao julgamento (1.15): “para os puros todas as coisas são
puras”. Muitas pessoas têm inescrupulosamente usado esse
texto para justificar comportamentos
reprováveis, vendo,ouvindo e manuseando coisas vergonhosas. Essas pessoas deturpam
as Escrituras para a própria ruína (2Pe 3.16).
Os falsos mestres davam mais valor à
pureza aparente e ritual do que à pureza interior e moral. Eles proibiam o que
Deus aprovava. Porque viviam atolados na impureza, julgavam tudo como impuro. Se
alguém é puro em seu coração, todas as coisas são puras para ele. Se o coração é
impuro, torna impuro tudo o que pensa, fala ou toca. A pessoa que tem a mente
suja faz com que todas as coisas sejam sujas.
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