É tempo de voltar Lucas 15
Introdução
Todas as parábolas de Lucas 15 falam do mesmo tema e retrata
o amor de Deus. A ênfase em todas elas é: alegria de Deus de ver aquele que se
perdeu voltando para os seus braços. O pastor achou a ovelha perdida, a mulher encontrou
a dracma perdida e o filho perdido, foi achado. Deus sente alegria imensa
quando o pecador volta-se para ele.
O filho prodigo sai da casa do pai, pede sua herança e, em
seguida vai para uma terra distante e dissipa todos os seus bens, com os
prazeres e mulheres. Então, acaba o dinheiro, uma fome abateu sobre aquela
região e acha meio de sobreviver cuidando de porcos. Até que ele cai em si,
lembra-se da casa do pai, da fartura, da bonança, de tudo. E volta para os braços
do pai com um discurso pronto. E o pai lhe esperava, lhe aguardava e faz uma
linda festa...
1)
Feliz
inconscientemente na casa do Pai.
Ele tinha um pai, tinha família, irmão, uma casa, servos para
servi-lo, ele tinha tudo...agora, ele tinha insatisfação. Nada lhe preenchia,
nada que havia na casa do pai lhe satisfazia. Para ele a vida está pulsando do
lado de fora da casa do Pai...nada do que tem aqui me dá satisfação.
E, mais: ingratidão. Tem tudo e nada lhe faz sentido. Porque um
jovem se afasta da igreja? Por que um jovem vai experimentar cocaína, maconha
ou até mesmo clack?
Também, injustiça. Eu quero minha herança antecipada,
emocionalmente o pai já estava morto em seu coração. O que lhe interessava era
o seu bem querer, era sua vida, seu prazer, seu narcisismo. No entanto, ele era
feliz e não sabia disso!
2)
Infeliz
inconscientemente.
Ele vai para um país distante, uma terra longínqua. Distante do pai, distante dos valores da família, distante do que aprendeu em casa, distante das cobranças. A liberdade se transformou em libertinagem, as facilidades da vida, as influencias, o status, as taças de prazeres, os banquetes com os amigos, o banquete do mundo, os amigos do boteco, as bebedeiras, banca as contas, etc.
Totalmente mergulhado nas ondas caudalosas do pecado, do
prazer.
Veja o rei Salomão, tentou se satisfazer com todas as realizações
da vida: construções, vinhos, mulheres, realizações, fama, etc. Mas tudo lhe foi
em vão, como correr atras do vento.
Mas um dia o dinheiro acabou, todos os amigos foram embora, vem uma fome terrível, seca e abateu todo aquela terra longínqua. Nisso, começou a passar necessidade e achou um emprego para cuidar de um chiqueiro de porcos.
Veja a vida de um viciado em cocaína, veja a vida de um viciado
em sexo, veja a vida de um viciado em bebidas, uma vida sem sentido...
O pecado prometo mundos e fundos, mas depois engana, depois
lhe abandona nos cantos da cidade. O pecado lhe promete liberdade, mas lhe
escraviza.
3)
Infeliz
conscientemente
O dinheiro acabou, veio a fome, começa a passar necessidade. Aquilo que lhe era abominável, humilhante ele tem que fazer: cuidar dos porcos. Ele chega no fundo do poço, caído, sem esperança, sem consolo, com vontade de comer da comida dos porcos.
E agora? O que vou fazer? Será que não é melhor eu acabar com
a minha vida? Até que se lembra da casa do Pai. E, lembra-se, que até mesmo os
trabalhadores da casa do pai comem bem. Vou me levantar, vou voltar pra casa do
meu pai e lhe direi: “pequei contra o céu e a terra, já não sou digno de ser
chamado seu filho, trata-me como um escravo”.
Conclusão
Feliz conscientemente na casa do Pai
QUANDO ele volta, o pai está lhe esperando, está lhe aguardando. sim, lhe esperava ansiosamente. O Pai vai ao encontro do filho e lhe abraça, enquanto que o filho tenta se justifica: "Pai, sei que errei, pequei contra o céu e a terra...trata-me como um escravo". Mas, imediatamente, o pai lhe dá uma roupa nova, uma anel no dedo e um chinelo nos pés. E, por fim, manda matar um novilho cevado para comemorar com toda a comunidade sua volta: "Esse meu filho estava perdido, mas foi achado".
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