sábado, 16 de dezembro de 2023

 Casamento e graça  -  1 Coríntios 7 

Em todo capitulo de 1 Coríntios capitulo 7, o apostolo Paulo fala a respeito do casamento e das realidades da união entre homem e mulher.

A primeira realidade do casamento é a intimidade sexual no casamento (1 Co 7.3-5). Paulo diz assim: “O homem deve cumprir o seu dever como marido, e a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa. A esposa não manda no seu próprio corpo; quem manda é o seu marido. Assim também o marido não manda no seu próprio corpo; quem manda é a sua esposa” (1 Co 7.3,4). Além do dever sexual que deve ter um pelo outro, isso também se aplica à intimidade de vida e conversação.

Paulo fala de direitos e deveres no casamento e veremos que tudo é reciproco. O casamento exige amor dos dois. Amor aqui não é sentimento, mas ação, atitude. O princípio vai além da realidade intima do casal, é preciso graça para aceitar, graça para perdoar, graça para apoiar e se conter; graça para doar e para receber com gratidão. Como afirma o profeta Zacarias: “Não por força e nem por violência, mas pelo meu Espirito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). Como diz o Salmista: “...a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam” (Sl 63.3).

UMA OBSERVAÇÃO: Se você ainda não é casado e sua tendência é ser egoísta – se você é do tipo que se agarra teimosamente aos seus próprios direitos – então faça um favor, não se case!

A segunda realidade de um casamento é: O casamento é um compromisso para toda vida. Se você não está pronto para fazer um compromisso desse tipo, não se case. Paulo diz: “Para os casados, tenho uma ordem que não vem de mim, mas do Senhor: a esposa não deve separar do marido... e o marido não deve se separar da esposa” (1 Co 7.10). E no livro de Genesis temos esse princípio: “Por isso o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher, e os dois se tornam um só (Gn 2.24).

Em Rute temos uma cena que fala desse compromisso: “...Aonde fores irei eu, onde ficares ficarei! O teu povo será o meu povo e o teu Deus será o meu Deus” (Rt 1.16).

O casamento muito se beneficia quando a palavra divórcio é removida do vocabulário e não é usada como ameaça no meio de discussões. O que é preciso para ficar? Graça, simplesmente graça!

A terceira realidade do casamento é que enfrentaremos tempos difíceis. Há doenças, há calamidades, acidentes. É a velha natureza pecaminosa, egoísmo, ou, a pornografia. Dificuldades com filhos, vizinhos, Coelba, embasa, parentes e até mesmo conflitos dentro da igreja. Portanto, haverás dias bons, haveria dias ruins, mas Deus estará em todos. Mas, é sempre melhor andar em dois, como diz o sábio Salomão:

“Melhor é serem dois do que um, porque maior é o pagamento pelo seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro. Mas aí do que estiver só, pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquecerão; mas, se for um sozinho, como se aquecerá?” Isto é, no casamento o pagamento é dobrado, no casamento um levanta o outro, no casamento um aquece o outro. E no verso 12, ele complementa com mais um e fala da indissolubilidade do casamento: “O cordão de três dobras não se rompe com facilidade” (Ec 4.12).

Conclusão

Três realidades do casamento: a intimidade ocorrerá em todas as ambiências da vida de um casal. O casamento é um compromisso para a vida toda. No casamento, enfrentaremos dificuldades.

 

Voto do casamento:

Farei o voto do casamento em cima do que foi pregado nesta noite.

Primeiro, o noivo.  Eu, Weldon, diante de Deus e de todas as testemunhas aqui presente, prometo lhe amar, lhe corresponder, lhe fornecer toda minha intimidade, nenhuma senha será secreta, mas compartilhada por nós; e empenharei com ajuda de Deus que serás a minha única mulher; E que enfrentarei com você todos os momentos bons e ruins da vida, sabendo que Deus estará em todos eles.

Segundo a noiva. Eu, Andriele, diante de Deus e de todas as testemunhas aqui presente, prometo lhe amar, lhe corresponder, lhe fornecer toda minha intimidade, nenhuma senha será secreta, mas compartilhada por nós; e empenharei com ajuda de Deus que serás o meu único homem; E que enfrentarei com você todos os momentos bons e ruins da vida, sabendo que Deus estará em todos eles.

Alianças: a aliança é colocada no quarto dedo da mão esquerda. Pois os gregos acreditavam que esse dedo possuía uma veia que levava direto ao coração. 

Portanto, essa aliança é um símbolo do meu amor e do meu comprometimento com você.

 

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