quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

 O MACHADO PERDIDO 2 Rs 6.1-7  

  Introdução

Todo profissional tem uma ferramenta especifica. O medico anda com o Estetoscópio; o taxista precisa do carro; o moto taxi, de uma moto; o analista de sistema, de um computador; a costureira, de uma maquina para costurar; o professor de livro, para estudar, pesquisar, etc. Na história do texto, um homem precisou de cortar arvores e conseguiu um machado emprestado.

1)     A escola de profeta

O texto fala que o profeta Elizeu estava reunido com um grupo de profetas. Era uma escola de profetas, um local de aprendizado, um local de oração, de reunião. No entanto, o local tornou-se pequeno, já não suportava todo mundo.

Eles estavam reunidos, há relacionamentos entre eles, há comunhão entre o profeta Elizeu e os demais. A igreja é a união, é a reunião, é estar juntos, é congregar, é ajuntar, para adorar o rei dos reis e Senhor dos Senhores.

Há trabalho para fazer: “este lugar onde nos reunimos é pequeno demais”. Não está cabendo mais, o numero de pessoas aumentou, a obra cresceu, mais pessoas vieram para cá. Então, alguém sugere ao profeta: “Vamos até o jordão” para cortarmos arvores.

“Vamos” está no plural, todos estavam envolvidos na obra do Senhor, no mesmo Espirito. “Vamos construir um lugar maior para nos ajuntarmos”. Dá pra ouvir nesse “Vamos” o “ide” de Jesus “ide por todo mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).

Havia unidade entre eles. Unidade é o corpo de Cristo junto, trabalhando unido pelo reino de Deus. Todos foram, todos se uniram. Todos estavam empenhados. O profeta Elizeu fora com eles.

Havia disposição. “Quando chegaram ao jordão, começaram a derrubar arvores” (v.4).  que maravilha! Todos com um machado na mão trabalhando. Que, maravilha, todos no corpo de Cristo, trabalhando, exercendo seu dom espiritual.

2)     Um descuido

“Enquanto um deles cortava um tronco, a parte do ferro do machado caiu” (v.5).

O discipulo estava trabalhando com seu machado, mas aos poucos a cabeça de ferro do machado foi soltando, se desencaixando da madeira. Até que “o ferro do machado caiu no rio...” (v.5).

Esse processo é gradativo, é como a enxada que usamos em nossa casa, assim como toda declinação espiritual.

Perdeu o seu poder, perdeu a sua efetividade, já não conseguia cortar a lenha como antes.

Ele perdeu o poder enquanto trabalhava.

Ele perdeu algo que não era seu, o machado era emprestado.

Ele estava consciente da sua perda. Não era tão efetivo quanto antes, ele estava realmente aflito com a perda: “Ah! Meu senhor, este machado fora tomado de empréstimo” (v.5).

Tem gente na igreja, até parece que está trabalhando, no entanto, faz tempo que perdeu o ferro do corte do machado, somente ficou o cabo do machado!

O verdadeiro poder já se perdeu. Afundou em algum lugar. Qual tem sido o seu clamor a Deus? “Senhor, onde está a tua promessa sobre mim, que experimentei quanto te conheci...hoje minha vida perdeu todo sentido... perdi minha força, meu animo, estou desalentado, arrebentado...

  3) resgaste

Primeiro, temos que parar, “Aquietai-vos”. Tolice é continuar trabalhando sem o corte do machado...

Segundo, temos que ficar a sós com o nosso mestre e ser honesto com ele. “Ai, meu Senhor...o machado era emprestado”.

Terceiro, temos que mostrar a nosso Mestre o Lugar onde perdemos a efetividade e experiencia. O profeta pergunta: “Onde caiu”. Ele não repreendeu o jovem, mas quis saber o que tinha acontecido.

Onde foi que fracassou e perdeu o gosto pelas coisas do Senhor?

Quando foi que deixou de fazer seus devocionais diários?

Quando foi que passou a se ausentar da casa de Deus?

Quando foi que permitiu que aquela coisa duvidosa entrasse em sua vida?

Quando você admitiu aquele pecado secreto?

Onde caiu? Você nunca recuperará a cabeça do machado até que esteja disposto a mostrar a Deus onde ela caiu.

Conclusão

O versículo 6 descreve o milagre

Primeiro, Eliseu usou um “pedaço de madeira”. Ele cortou um pedaço de madeira, e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro”. Estávamos todos perdidos, como aquele ferro no fundo do rio, e por meio da morte de Jesus na cruz de madeira, o Senhor nos achou por intermédio de Jesus.

Segundo, “pegue-o”, disse Eliseu. 

Temos que lançar a mão, pela fé, da provisão que o Senhor nos dá. Ele teve que ajoelhar e estender a mão para retomar o que tinha perdido.

 

 

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