O MACHADO PERDIDO 2 Rs 6.1-7
Todo profissional tem uma ferramenta especifica. O medico anda
com o Estetoscópio; o taxista precisa do carro; o moto taxi, de uma moto; o
analista de sistema, de um computador; a costureira, de uma maquina para
costurar; o professor de livro, para estudar, pesquisar, etc. Na história do
texto, um homem precisou de cortar arvores e conseguiu um machado emprestado.
1)
A
escola de profeta
O texto fala que o profeta Elizeu estava reunido com um grupo
de profetas. Era uma escola de profetas, um local de aprendizado, um local de
oração, de reunião. No entanto, o local tornou-se pequeno, já não suportava
todo mundo.
Eles estavam reunidos, há relacionamentos entre eles, há comunhão
entre o profeta Elizeu e os demais. A igreja é a união, é a reunião, é estar
juntos, é congregar, é ajuntar, para adorar o rei dos reis e Senhor dos
Senhores.
Há trabalho para fazer: “este lugar onde nos reunimos é pequeno
demais”. Não está cabendo mais, o numero de pessoas aumentou, a obra cresceu, mais
pessoas vieram para cá. Então, alguém sugere ao profeta: “Vamos até o jordão”
para cortarmos arvores.
“Vamos” está no plural, todos estavam envolvidos na obra do
Senhor, no mesmo Espirito. “Vamos
construir um lugar maior para nos ajuntarmos”. Dá pra ouvir nesse “Vamos” o
“ide” de Jesus “ide por todo mundo, e
pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
Havia unidade entre eles. Unidade é o corpo de Cristo junto,
trabalhando unido pelo reino de Deus. Todos foram, todos se uniram. Todos estavam
empenhados. O profeta Elizeu fora com eles.
Havia disposição. “Quando
chegaram ao jordão, começaram a derrubar arvores” (v.4). que maravilha! Todos com um machado na mão
trabalhando. Que, maravilha, todos no corpo de Cristo, trabalhando, exercendo
seu dom espiritual.
2)
Um
descuido
“Enquanto um deles cortava um tronco, a parte do ferro do
machado caiu” (v.5).
O discipulo estava trabalhando com seu machado, mas aos
poucos a cabeça de ferro do machado foi soltando, se desencaixando da madeira.
Até que “o ferro do machado caiu no rio...”
(v.5).
Esse processo é gradativo, é como a enxada que usamos em
nossa casa, assim como toda declinação espiritual.
Perdeu o seu poder, perdeu a sua efetividade, já não
conseguia cortar a lenha como antes.
Ele perdeu o poder enquanto trabalhava.
Ele perdeu algo que não era seu, o machado era emprestado.
Ele estava consciente da sua perda. Não era tão efetivo
quanto antes, ele estava realmente aflito com a perda: “Ah! Meu senhor, este machado fora tomado de empréstimo” (v.5).
Tem gente na igreja, até parece que está trabalhando, no
entanto, faz tempo que perdeu o ferro do corte do machado, somente ficou o cabo
do machado!
O verdadeiro poder já se perdeu. Afundou em algum lugar. Qual
tem sido o seu clamor a Deus? “Senhor, onde está a tua promessa sobre mim, que
experimentei quanto te conheci...hoje minha vida perdeu todo sentido... perdi
minha força, meu animo, estou desalentado, arrebentado...
3) resgaste
Primeiro, temos que parar, “Aquietai-vos”. Tolice é continuar
trabalhando sem o corte do machado...
Segundo, temos que ficar a sós com o nosso mestre e ser
honesto com ele. “Ai, meu Senhor...o machado era emprestado”.
Terceiro, temos que mostrar a nosso Mestre o Lugar onde
perdemos a efetividade e experiencia. O profeta pergunta: “Onde caiu”. Ele não
repreendeu o jovem, mas quis saber o que tinha acontecido.
Onde foi que fracassou e perdeu o gosto pelas coisas do
Senhor?
Quando foi que deixou de fazer seus devocionais diários?
Quando foi que passou a se ausentar da casa de Deus?
Quando foi que permitiu que aquela coisa duvidosa entrasse em
sua vida?
Quando você admitiu aquele pecado secreto?
Onde caiu? Você nunca recuperará a cabeça do machado até que
esteja disposto a mostrar a Deus onde ela caiu.
Conclusão
O versículo 6 descreve o milagre
Primeiro, Eliseu usou um “pedaço de madeira”. Ele cortou um pedaço
de madeira, e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro”. Estávamos todos perdidos,
como aquele ferro no fundo do rio, e por meio da morte de Jesus na cruz de
madeira, o Senhor nos achou por intermédio de Jesus.
Segundo, “pegue-o”, disse Eliseu.
Temos que lançar a mão,
pela fé, da provisão que o Senhor nos dá. Ele teve que ajoelhar e estender a mão
para retomar o que tinha perdido.
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