domingo, 22 de dezembro de 2024

 O seu nome será maravilhoso ... Is 9.1-7 

Introdução

Estamos alguns dias do Natal em que comemoramos tudo, menos a morte de Jesus. Aliás, o natal é quando o comercio fica aberto até mais tarde; no natal as pessoas têm o hábito americano de fazer uma arvore de natal, mas não sei o que tem a ver a arvore com o natal. No natal, juntamos a família e comemos carne assada, frutas e muitas pessoas enche a cara com bebidas alcoólicas. Mas e o natal, o que é? O Natal fala do nascimento de Jesus. E o texto de Isaias capitulo responde nossa pergunta.

1)     um povo sofrido

o texto inicia falando do povo de Zebulom e Naftali que viviam na escuridão. Galileia era uma região sofrida, miserável e invadida muitas vezes por vários impérios. Em 734 a.C o povo foi levado em cativeiro por Tiglate-Pileser, imperador da Assiria. Esse povo foi humilhado e maltratado por seus inimigos.

“No passado...Zebulom e Naftali foram humilhadas”, “desprezadas”, “envilecidas” (tornadas vis). Sim, a Galileia dos gentios “o caminho do mar, junto ao jordão” foram desprezadas, humilhadas. O desprezo era tão grande que os religiosos declararam a Nicodemos: “Por acaso você é da Galiléia? Examine e verá que da Galileia não se levanta profeta” (Jo 7.52). Mas ela será gloriosa nos “últimos tempos”. Quando será isso?

O povo andava em “terra de profunda escuridão”, portanto na escuridão estava o povo, mas resplandeceu-lhe a luz, sim veio uma luz brilhante para iluminar suas vidas. “O povo que anda na escuridão viu uma grande luz; uma luz brilhou sobre os que viviam nas trevas da morte” (Is 9.2).O apostolo João fala dessa luz: “Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha na escuridão, e a escuridão não a derrotou” (Jo 1.5).

 

 O aparecimento da luz modificou por completo a situação do povo: “...aumentaste a sua alegria; eles se alegram diante de ti como os que se regozijam na colheita, como os que exultam quando dividem os bens tomados na batalha” (Is 9.3). A palavra alegria aparece três vezes nesse versículo, mostrando a completude da alegria do povo de Deus. Por quê o povo está alegre?

“Pois o Senhor quebrou o jugo do inimigo que os prendia a barra que estava sobre os seus ombros” (Is 9.4). Sim, o povo estava preso no jugo do inimigo, escravizado. Assim, como Gideão venceu os midianitas, Deus dará vitória ao seu povo.  

Sim, o inimigo foi vencido “...toda bota de guerreiro usada em combate e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, como lenha no fogo” (Is 9.5). O apostolo João subscreve: “Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 Joao 4.4).

2)     um menino

“Porque um menino nasceu, um filho foi nos dado”. No capitulo 7 de Isaias, temos essa promessa: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel” (Is 7.14). Sim, como profetizado o menino nasceu em Belém da Judéia, como profetizou Miquéias: “Mas tu, Belém Efrata, embora sejas pequena entre as milhares de Judá, de ti sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2)

Sim, um menino nos nasceu, nasceu numa manjedoura em Belém, no meio de animais e pastores e os anjos cantando, glorificando a Deus. E profeta diz mais sobre ele: “o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade e Principe da paz” (Is 9.6).

Sim, ele é MARAVILHOSO CONSELHEIRO. ELE É MARAVILHOSO, ELE É GRANDE, ELE É MAJESTOSO, NÃO TEM NINGUÉM COMO ELE, ELE É INCOMENSURAVEL. Quando Manoá, pai de Sansão, pergunta o seu nome, ele responde: “Porque perguntas pelo meu nome, visto que ele é maravilhoso” (Jz 13.18). Sim, é maravilhoso, mas também é conselheiro, ele tem propósitos, ele tem desígnio, ele é o caminho, ele tem perspectiva, nada pega Deus desprevenido, Ele é o rei dos Reis, é o Senhor de nossas vidas.

Sim, ele é DEUS FORTE. SIM, ELE é forte, ele é robusto, ele é grande, ele é onipotente. Deus forte fala do seu poder divino como guerreiro, como general, como vencedor, aquele vence todas as batalhas. Os inimigos serão vencidos, Ele vence, Ele é o Senhor. Ele é o Senhor dos exércitos, peleja todas suas guerras.

Sim, ele é o PAI DA ETERNIDADE. Como assim? Uma criança nasceu, como pode ela, nascida, no tempo, finita ser o “pai da eternidade”. Sim, ele era o verbo de Deus, o apostolo João afirma: “No princípio era o verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus”. Ele é o grande Eu Sou, o todo poderoso. Não está limitado ao tempo, passado, presente e futuro, mas está acima do tempo.

Sim, ele é o PRINCIPE DA PAZ. Ele é shalom, ele tem paz que excede todo entendimento. A paz dele nos liga com Deus, nos liga conosco e com o nosso próximo. Mesmo no balanço do mar, mesmo no meio da tempestade, do furacão, temos paz, temos harmonia, temos presença de Deus em nossa vida.

Conclusão

E o seu domínio? “Ele estenderá o seu domínio e haverá paz sem fio sobre o trono de Davi e sobre o seu reino...justiça e retidão, desde agora e para sempre” (Is 9.7).

Os reinos dos homens terminam, os impérios vão e vem, os homens nascem e morrem. Mas o reino dele não terá fim e será um reino de justiça e retidão.

Cristo é incomparável, ele é a coroa do universo, é o cumprimento das profecias; é o salvador do mundo; ele sobrepuja a todos; ele é a verdadeira luz que ilumina a todo homem; ele é o ápice da realização de qualquer empreendimento. Para o artista, ele é o suprassumo da beleza. Para o arquiteto, ele é a pedra fundamental. Para o astrônomo, ele é a estrela da manhã. Para o padeiro, ele é o pão da vida. Para o carpinteiro, ele é a porta. Para o medico, é o médico dos médicos. Para o biólogo, é a vida. Para o engenheiro, ele é o caminho novo e vivo. Para o geólogo, ele é a rocha eterna. Para o escritor, ele é a palavra viva. Para o fazendeiro, é o semeador. Para o floricultor, é a rosa de sharom e lírio dos vales. Para o jornalista, ele á a boas novas de grande alegria. Para o filosofo, é a sabedoria divina. Para o pregador, é a palavra de Deus. Para o estadista, é o desejado de todas as nações. Para o pecador, é o cordeiro de Deus que tira  o pecado do mundo. Para nós, cristãos, ele é o filho de Deus, o salvador do mundo, redentor e Senhor. 

 

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