sábado, 4 de maio de 2024

 Novo céu e nova terra – Ap 21 

Introdução

No sermão da montanha temos uma exortação: “Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem corroem, e onde ladrões arrobam casas e os furtam. Mas, ajuntai-vos tesouros no céu, onde traças e ferrugem não destroem, e onde ladrões não arrobam nem furtam. Onde o seu tesouro estiver, ali também estará o seu coração” (Mt 6.19).

O que é importante para você? Os tesouros da terra ou os tesouros do céu? O que mais você valoriza? Em que mais gasta o seu tempo? O seu coração seguirá isso. O Novo céu e a Nova terra é uma prioridade em sua vida? Se o céu for mais importante em sua vida, aonde você gasta toda sua energia, sua vida, seu tempo...precisamos abastecer nossa imaginação, meditar, valorizar e perseguir essa visão.

1)     Novo céu e Nova terra

João vê “Novo céu e nova terra” (Ap 21.1). No livro de Genesis diz que “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Contudo, esse céu criado no começo foi maculado, transgredido, pervertido...pelo homem; então, em apocalipse, esse mundo não existe mais, mas existe ‘Novo céu e Nova terra”.

O mar não existe”. O mar na palavra de Deus é associado ao caos, aos perigos e coisas semelhantes. Diz o profeta Isaias: “Os perversos são como o mar agitado, que não pode se aquietar, cujas águas lançam de si todos” (Is 57.20). Portanto, no “Novo céu e Nova terra” não haverá mais caos, não haverá destruição, não há mais sujeira, perigo.

“Vi também a cidade santa a nova Jerusalém que descia do céu, da parte de Deus” (Ap 21.2). Não é mais a velha Jerusalém, a cidade de Davi e de Salomão; a cidade do pecado, do adultério, da imoralidade sexual, dos crimes, etc. Mas, agora é uma “...nova Jerusalém...”, sem mácula, ou corrupção. Não haverá mais pecado, nem será derrotada pelos seus inimigos, como: babilônicos, medo-pérsia, gregos e romanos, etc. E nem atacada pelo hamas...

O apostolo João diz que a viu a Nova Jerusalém descendo “do céu, da parte de Deus, ataviada, como noiva adornada para o seu noivo”. Cristo é o noivo, a igreja, a noiva. A igreja está pronta, ataviada, esperando para o dia do arrebatamento. Será a consumação do casamento, onde haverá alegria intensa, intimidade, gozo profundo na alma, união, corpo glorificado, veremos a beleza do noivo, sua santidade, sua gloria, sua verdade...Estaremos na “ceia das bodas do cordeiro”.

“Então, ouvi uma voz forte que vinha do trono e dizia:  Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles”. No Antigo Testamento, Deus ordenou a Moisés que fizesse um tabernáculo, depois o templo de Salomão. Agora, o Espirito Santo habita em nós, somos templo do Espirito Santo. Mas, “No Novo céu e Nova terra”, estaremos habitando com Deus, veremos sua face, sua presença pessoal e Deus estará conosco....

Ele enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte não existirá, já não haverá luto, nem prato, nem dor, pois a antiga ordem já passou”, e a voz forte que vinha do trono continua dizendo: “Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega (primeiro e o ultimo), o principio e o fim (Deus é eterno, é antes e o fim de todas as coisas). A quem tiver sede, darei de beber de graça da fonte da agua da vida” (Ap 21.4-7).

O vencedor (quem perseverou até o fim) herdará estas coisas, e eu lhes serei Deus, e ele será filho. Quando, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idolatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”.

2)     A igreja

Um dos sete anjos das sete taças de julgamento disse para João: “Venha, eu lhes mostrarei a noiva, a esposa do cordeiro” (Ap 21.9). Como que é a noiva? “Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era como o de uma jóia muito preciosa, como jaspe, clara como cristal”. Todas as igrejas têm defeitos, pecados. Embora, somos perdoados, ainda vivemos no corpo do pecado. Mas, um dia, iremos resplandecer como a glória a Deus, nenhuma mancha, nenhum pecado...

O mesmo anjo tinha uma vara feita de ouro para medir a cidade, suas portas e seus muros. “A cidade era quadrangular, de comprimento e larguras iguais...tinha doze mil estádios ...mediu também sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados...” (Ap 21.15-17). A cidade 12.000 estádios e a muralha 144 covados. 12 tribos de Israel e 12 apostolos: 12 X 12 é igual a 144. Isto é, todo o povo reunido do Antigo Testamento e Novo Testamento, estaremos juntos, louvando a Deus.

A cidade tem a forma de um cubo, ou seja, seu comprimento e largura eram iguais. Uma pergunta: onde há um cubo no Antigo Testamento? O tabernáculo tinha a forma de um cubo, dois terços do tabernáculo era o lugar santo e o ultimo terço, o lugar santíssimo. Era aqui que ficava a arca da aliança, onde o sangue do cordeiro era aspergido, neste lugar se manifestava a glória de Deus.

Agora, somos informados, em que a Nova Jerusalém, toda cidade é edificada em forma de um cubo. Ou seja, estaremos para sempre na presença do Senhor. Não precisaremos do sangue de animais, como nos tempos de Moisés; também não precisaremos do pão ou do sangue que representam o sacrifício de Jesus, pois a shekiná, a gloria do Senhor estará conosco.

Conclusão

Nela, não vi  templo algum na cidade, pois o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro são o seu santuário” (Ap 21.21-22). “A cidade não precisa nem de sol, nem da lua, para que brilhem sobre ela, pois a gloria de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua candeia” (V.23). “As nações andarão sob a luz dessa cidade, e os reis da terra lhe trarão suas riquezas”. E, “suas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite” (v.24-25).

Primeiro não haverá igrejas, denominações, o santuário é o próprio Deus. Segundo a cidade não vai precisar de sol e nem de lua, pois o Senhor, é quem vai iluminar toda cidade. Terceiro, todos os povos estarão reunidos, juntos, de todas as épocas, de todas as tribos, nações, etnias, louvando a Deus. Quarto, as portas jamais se fecharão, não haverá noite, escuridão, medo, somente a luz do Senhor.

E, ultimo, “nela jamais entrará qualquer coisa impura, tampouco alguém que pratique ações vergonhosas ou mentirosas, mas unicamente aqueles cujos nomes estão gravados no livro da vida do cordeiro!”

  

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