sábado, 16 de maio de 2020


Em que cremos em tempo de pandemia?


Em tempos sombrios, excruciante, indefinido, como o nosso, em que cremos? Temos a sociedade secularizada, cujo mundo é imanente, somente acredita nas aparências das coisas, no que é visível; acreditam que o que salva é a ciência e, somos, autossuficientes. Nós nos achamos capazes de controlar o próprio destino, capazes de discernir entre o certo e o errado, e acreditamos que Deus tem obrigação de arranjar as coisas de modo a nos beneficiar, especialmente se nossa vida é decente o bastante segundo os padrões que nós mesmos escolhemos.

E, temos os cristãos, o cristianismo continua oferecendo aos sofredores recursos bem mais eficientes do que qualquer cultura secular possa oferecer. Esses recursos, no entanto, repousam em crenças bíblicas robustas e características.

Primeiro, em um Deus pessoal, sábio, infinito e, portanto, inescrutável, que controla os acontecimentos mundiais — e isso é bem mais reconfortante do que acreditar que estamos nas mãos do destino volúvel ou do acaso.

O segundo princípio vital é que, em Jesus Cristo, Deus veio ao mundo e sofreu conosco e por nós de modo sacrificial — e isso é bem mais reconfortante do que a ideia de um Deus afastado e indiferente. A cruz também prova que, apesar de ser tão inescrutável, Deus está do nosso lado.

A terceira doutrina é que, por intermédio da fé na obra de Cristo na cruz, temos certeza da salvação — e isso é bem mais reconfortante do que as filosofias do carma. Estamos seguros de que as dificuldades da vida não são punições dos pecados de outrora, pois Jesus pagou por todos eles.

A quarta grande doutrina é a da ressurreição para todos os que creem. Ela completa o espectro de nossas alegrias e consolações. Um dos desejos mais profundos do coração humano é não sofrer a separação das pessoas amadas. Nem é preciso dizer que a perspectiva da ressurreição é bem mais reconfortante do que a crença de que a morte nos levará à inexistência ou nos transformará em substância espiritual impessoal. A ressurreição vai além da promessa de uma eternidade desencarnada e etérea. Receberemos nossos corpos de volta, revestidos de tanta beleza e poder que hoje nem conseguimos imaginar.

O corpo ressurreto de Jesus era físico; podia ser tocado e abraçado, e ele se alimentou de comida. No entanto, ele atravessou portas fechadas e podia desaparecer no ar. É uma existência física, mas que vai além da nossa imaginação. Pensar no céu pode ser um consolo durante o sofrimento, uma recompensa pela vida que perdemos. Contudo, a ressurreição não é apenas um consolo; é uma restauração. Contudo, a ressurreição não é apenas um consolo; é uma restauração. Receberemos tudo de volta — o amor, os entes queridos, os bens, as belezas desta vida — porém em escala de glórias, alegria e força nova e inimaginável.


Um comentário:

  1. Paz do Senhor irmão.Deus é tão bom para conosco que nos avisou de cada acontecimento futuro e um deles é a respeito da vinda de pestes e doenças eu como cristã glorifico a Deus pelo seu cuidado em todo tempo.Forte abraço.

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