Vencendo a corrida da
fé. Hebreus 11.17-40.
Introdução:
O apostolo continua citando exemplos de fé no Antigo Testamento. Sendo assim,
há um ponto especifico que deseja destacar agora: a verdadeira fé não morre.
Nada a pode extinguir.
1) A fé olha para frente
mesmo quando não há mais nada para esperar (11.17-28).
Veja o caso de Abraão
(vs. 17-19).
Deus havia dito a Abraão que ele
teria numerosa descendência e um descendente muito especial. A promessa se
cumpriria através de Isaque. Então, Deus mandou que Abraão sacrificasse seu
filho Isaque. Abraão não duvidou, pois sabia que Deus não quebraria sua
promessa nem o decepcionaria, disso tinha certeza. “Se Deus prometeu que seria
por meio de Isaque a sua descendência, e agora estava pedindo para sacrificá-lo,
certamente planejava ressuscitar Isaque da Morte”. É assim que que se comporta
a verdadeira fé. Nada a pode apagar. Ela jamais deixa de estar convencida de
que podemos confiar na Palavra de Deus.
Abraão
foi o homem que teria sacrificado a Deus o mais caro da vida. Isto ocorria com
muita freqüência na Igreja primitiva. Acontecia que numa casa um membro se
tornava cristão e os outros não; por exemplo, os filhos se convertiam ao
cristianismo e os pais não. Então a espada caía implacável sobre essa casa. Se
não tivessem existido aqueles que faziam de Cristo a coisa mais preciosa de
tudo, hoje não existiria o que chamamos cristianismo. Deus deve ocupar o
primeiro lugar em nossa vida, ou não ocupar lugar nenhum.
Alguma
vez alguém terá que sacrificar relações pessoais. Talvez se sinta chamado por
Deus a certas tarefas duras e difíceis ou num lugar sem atrativo. Ele pode
estar seguro de que essa é a vontade de Deus para ele. Mas talvez a jovem com a
que está a ponto de casar-se não queira confrontar com ele a situação nem os
rigores, as moléstias e as circunstâncias penosas da vida e a atividade numa
região onde a vida é dura. Deverá escolher então entre a vontade de Deus e uma
relação que tanto significa para ele.
Veja o caso de Jacó
(v.21). Quando Jacó estava prestes a morrer,
abençoou os dois netos – Manassés e Efraim – que seu filho José trouxera à
beira de sua cama. Predisse o futuro de cada menino e demonstrou sua certeza de
como os propósitos de Deus se realizariam através de cada um.
Veja o caso de José
(v.22). Quando José estava próximo da morte fez os
israelitas jurarem que não deixariam seus ossos no Egito, mas sim que os
levariam consigo à terra prometida, promessa que cumpriram a seu devido tempo
(Êxodo 13:19; Josué 24:32).
Veja o caso de Moisés
(vs. 23-28).
Quando todos os meninos estavam sendo
mortos por Faraó, os pais de Moisés, esconderam-no durante três meses,
esperando que os propósitos de Deus fossem realizados. “Quando já homem
feito” tomou a decisão de “ser maltratado junto com o povo de Deus, a
usufruir prazeres transitórios do pecado (Hb 11:25). Os “prazeres transitórios do pecado”. Os prazeres são sempre
mais agradáveis do que andar na retidão, em principio. Seu coração bate mais
depressa quando você esta perto do pecado. Mas é por algum tempo...são
transitórios...passageiros.
Moises
abandonou o Egito. Por quê? Por causa da fé. Deus o fez sair. Deus o moveu.
Moises decidiu deixar o que lhe era familiar, embora o Egito corresse em suas
veias. A maior batalha é deixar o Egito. É um risco de fé. É difícil porque
nascemos e fomos criados para nos apegar às coisas. “VIVEMOS PELA FÉ OU NA VERDADE NÃO VIVEMOS. OU NOS AVENTURAMOS OU
VEGETAMOS. OU ARRISCAMOS OU ENFERRUJAMOS”.
Moisés celebrou a páscoa. O sangue nos batentes das portas. A
refeição feita às pressas, com sandália nos pés e um cajado na mão. Essas eram
instruções completamente novas para Moises e os israelitas. Nunca haviam sido
dadas antes.
2)
A
fé segue em frente mesmo quando tudo o mais falha (11.29-40).
Veja o que aconteceu
no Mar Vermelho (v.29).
Parecia
impossível a travessia do mar Vermelho. Era contra a razão. Mas a fé não morre
em tais situações. Os israelitas creram na palavra de Deus e agiram de acordo
com a crença de que o Senhor estava junto deles. Na manhã seguinte, estavam
todos são e salvos no outro lado, ao contrário dos egípcios, que, desprovidos
de fé, se afogaram.
Veja o que aconteceu
em Jericó (versículos 30-31).
Jericó era uma
cidade grande e bem fortificada. Tomá-la parecia uma tarefa impossível. Segundo
o mandato divino o povo devia rodear uma vez por dia durante seis dias em torno
da cidade guiado por sete sacerdotes com a arca à frente e levando trombetas de
chifres de carneiros. Durante seis dias a marcha devia realizar-se em silêncio.
Ao sétimo dia os sacerdotes deviam tocar as trombetas depois de ter dado a
sétima volta à cidade, o povo devia gritar com todas as suas forças e o muro da
cidade seria derrubado. A fé continuou, sem esvaecer: deu o grito da vitória,
viu achatarem-se os muros, e logo os judeus completaram a conquista.
Veja toda a história
de Israel (vs. 32-38). O que o apostolo nos
ensina é que todos quantos foram grandes
heróis naquela nação, o foram por serem pessoas de fé. Foi pela fé que fizeram
o que fizeram. E o que fizeram? Grandes atos de coragem, valor, bravura,
ousadia e perseverança. Perseguidos suportaram dor e tortura. A frase subjugaram
reinos , aplica a Davi. A expressão fecharam
a boca de leões é a mesma que se refere a Daniel. A frase extinguiram a
violência do fogo retrocede diretamente à história de Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego. E escaparam ao fio da espada era dirigir os pensamentos do
leitor ao modo em que Elias escapou à ameaça de assassinato.
Qual era o segredo
deles? Estavam certos de que a Palavra de
Deus era verdade, que o que disse realmente aconteceria, que o que prometeu
seria deles sem falta. A certeza deles era maior do que qualquer outra coisa e,
assim, jamais desistiram, jamais cederam, jamais voltaram ao que era antes,
jamais deram as costas para seu Deus e jamais viveram da mesma maneira que as
outras pessoas.
Conclusão:
Hb 12-1-4. Agora, nós estamos na corrida pela fé. Todos os heróis “nuvens de
testemunhas” estão olhando para nós. É como se todos os que viveram e morreram
na fé estivessem nos observando, como está aquele que nos escolheu para a
corrida, que a correu com perfeição e agora está na linha final aguardando
nossa chegada. Devemos desistir – nós que só enfrentamos dificuldades pelas
quais outros já passaram? Fraquejaremos, vamos abandonar a pista, desistir e ir
embora? Falharemos na corrida em que fomos inscritos?
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