Vivendo
pela fé – Hebreus 11.1-16
Introdução:
o que é fé?
A
idéia popular a respeito da fé se trata de um certo otimismo obstinado: a
esperança tenazmente assegurada, face à adversidade, de que o universo é
fundamentalmente amigável e de que as coisas podem melhorar. Isso é uma atitude
confiante que seja divorciada de um objeto que corresponda a essa confiança não
é a fé no sentido bíblico.
Contemporânea:
“O fato essencial da existencia é que esta confiança em Deus, esta fé é o
alicerce sólido que sustenta qualquer coisa que faça a vida digna de ser vivida”
King
James: “Ora fé é a certeza de que
haveremos de receber o que esperamos, e a prova daquilo que não podemos ver”.
NTLH:
“A fé é a certeza de que vamos receber
as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver”.
Nos
antigos dias de perseguição levaram a um humilde cristão perante os juízes, o
qual lhes disse que nada do que fizessem poderia comovê-lo porque cria que se
era fiel a Deus, Deus seria fiel a ele. "Pensa verdadeiramente",
perguntou-lhe o juiz, "que alguém tal como você participará de Deus e de
sua glória?" "Não o penso", disse o homem, "sei".
Na
Bíblia ter fé ou crer (no grego, o substantivo é pistis; o verbo é pisteuõ –
cujo significado é “confiar para dentro de” ou “confiar sobre”. De várias
maneiras o objeto da fé é descrito como sendo Deus (Rm 4.24; 1 Pe 1.21), Cristo
(Rm 3.22), as promessas de Deus (Rm 4.20), etc.
A fé que salva é o
olho da alma. O pecador é como um israelita picado
por uma serpente venenosa no deserto e que esta à morte. O Senhor Jesus lhe é
oferecido como a serpente de bronze, levantado para sua cura. O pecador olha
para ele e é curado. ISSO É FÉ (Jo 3.14-15).
A fé que salva é a
boca da alma. O pecador está definhando por falta
de comida e sofrendo de uma doença dolorosa. O Senhor Jesus lhe é apresentado
como, o pão da vida e o remédio universal. Ele o recebe e fica bem de saúde e
forte. ISSO É FÉ (Jo 6.35).
A fé que salva é o pé
da alma. O pecador é perseguido por um
inimigo mortal e teme ser vencido. O senhor Jesus lhe é apresentado como uma
torre forte, um refúgio e um esconderijo. O pecador corre para ele e fica em
segurança. ISSO É FÉ (Pv 18.10).
1) A
fé sendo demonstrada (Hb 11:4-6).
Abel (v.4). O
Deus invisível era realidade para Abel, que desejava aproximar-se dele. Ele
agiu em pura obediência à palavra de Deus e o seu sacrifício foi aceito. Seu
irmão Caim, porém, seguiu outro caminho, presumivelmente por achar que conhecia
outro melhor. Portanto, Abel é a prova de que aqueles que se aproximam de Deus
mediante a fé são aceitos; os demais, rejeitados.
Enoque (Gn 5.21-24).
Enoque
andou com Deus. Andar com Deus é conhecê-lo.
Fazer a sua vontade. Sentir a sua
presença. De fato, esta é a essência da fé cristã. O cristianismo não consiste
num credo ou numa filosofia, mas num relacionamento. Voce tem uma
religião ou uma relação? (Sl 42.1). Enoque andava e conversava com Deus, até
que um dia caminhou com ele até sua morada e nunca mais voltou.
Noé
(v.7).
Noé cresceu num mundo onde
nunca tinha chovido, então, como é que sabia que choveria? Sabia, porque Deus
lhe falou, e creu em Deus, apesar de não haver evidencias palpáveis que
pudessem fornecer provas. Agindo com base nessa verdade invisivel, e agindo em
temor, Noé gastou um século construindo a arca pela que ele e sua familia
acabariam sendo salvos. No final, quando as aguas desceram, a sua fé foi
vindicada, e o mundo à sua volta foi desmacarado por sua falta incredulidade.
Abraão
(vs. 8-10).
Abraão deixou sua terra rumo ao
desconhecido, sem depender de nada exceto do fato de que Deus lhe falara e
prometera uma herança. Deixou aquilo que as outras pessoas chamam de certezas
pelo que tais pessoas chamam de incertezas, pois ele mesmo não via as coisas
dessa forma. Abraão era homem de fé e, portanto, a Palavra de Deus era para ele
mais segura do que qualquer outra coisa. Ele suportou viver como nômade em
tendas todos aqueles anos. Deus lhe deu promessas, as repetiu para Isaque e
depois a Jacó.
Sara
(vs. 11-12).
Sara, mulher de Abraão,
demonstrou a mesma fé. Tinha lá suas dúvidas, mas sua fé era verdadeira. Era
idosa demais para ter um filho. Mas ela creu que teria e, no devido tempo,
concebeu, basenado-se apenas na promessa de Deus. Foi assim que um velhinho,
ele mesmo como se já morto pela idade, tornou-se ancestral de um imenso povo.
Se
perguntássemos a qualquer um desses heróis o que procuravam na vida, teriam
dado a mesma resposta. Estavam a procura de uma pátria (v.14). Essa realidade
era tão grande no seu pensamento que não cogitavam viver como as outras
pessoas. Não desejavam voltar para o que eram antes, ainda que tivessem muitas
oportunidades para isso. Todo o seu coração, todas as suas esperanças – estavam
na chegada, com segurança, à habitação eterna, no céu. O que, acima de tudo
mais, era real para eles? Deus, o Deus invisível. De que, acima de tudo, eles
tinham maior certeza? De que a Palavra de Deus é confiável e verdadeira e que a
glória eterna aguarda aqueles que andam com o Senhor.
Conclusão:
E, você tem fé? O Deus invisível é, para você, a realidade? Voce considera a
Palavra dele infalível? Se sim, isso o leva a aproximar-se de Deus conforme ele
ensinou, assim como fez Abel? Isso o move a ver que agradá-lo é coisa mais importante
da vida, como percebeu Enoque? Isso o inspira a obedecer-lhe, mesmo quando
parece estar jogando tudo fora, do mesmo modo que Abraão obedeceu? Isso o
impulsiona a confiar no que Deus disse que aconteceria, ainda que parecesse impossível,
como Sara confiou?
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