terça-feira, 31 de agosto de 2021

 Jesus Cristo, Nome que está acima. Fp 2.1-11

Introdução: o que é atitude?

É uma maneira de agir, de sentir, ou de pensar que mostra a disposição de alguém... a opinião, a atitude mental. Exemplo, se sou egoísta, suspeito de todo mundo; se sou generoso, sempre acredito nas pessoas; se sou avarento, ambicioso, sempre enxergo as pessoas como meio de ganhar dinheiro.

A Grécia disse: “Seja sábio, conheça a si mesmo”. Roma disse: “seja forte, discipline-se”. A religião disse: “Seja bom, conforme-se”. A educação disse: “estude, expanda-se”. A psicologia disse: “Seja confiante, reivindique”. O orgulho disse: “Seja superior, promova-se”. Cristo diz: “o exaltado será humilhado, e o humilhado exaltado”. 

1)   Humildade

O que é? Pensar a nosso respeito ou julgar a nós mesmos com comedimento, com prudência. A idéia é que ninguém “pense de si mesmo mais do que convém; mas que pense de si com equilíbrio” (Rm 12.3). “Não que sejamos capazes por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus” (2 Co 3.5). Dizem que “a humildade é uma daquelas coisas que, se você acha que tem, não tem”. Humildade, no verdadeiro sentido da Palavra, é um dos sustentáculos da fé. 

Portanto, ninguém passa pela porta estreita que leva ao reino de Deus todo NARIZUDO, como um pavão. Ninguém anda pelo caminho estreito levantando os joelhos, como aquele cavalo branco de Napoleão Bonaparte. No reino de Deus, somos ovelhas e não pavões; somos servos, não soberanos. Para que Cristo encha nossa vida, temos de nos esvaziar. Para que Cristo cresça, precisamos diminuir.

UM AUTOEXAME: “...Se algum encorajamento em Cristo, Se há alguma consolação de amor, Se há alguma comunhão do Espírito, Se há alguma afeição ou compaixão”. A palavra “SE” aparece quatro vezes no versículo 1 e pode ser traduzida “uma vez que”, ou “porque”.

Tem encorajamento? Tem consolação de amor? Tem comunhão do Espírito? Tem alguma afeição ou compaixão? E o apostolo apela para a unidade do corpo de Cristo: “Completai a minha alegria tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, estando unidos em espírito, concentrados em um único proposito” (Fp 2.2). Aqui nesse versículo resumo o que é unidade cristã.

“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um com os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” (Fp 2.3-4). Três princípios: Primeiro, nunca permita que seu motivo seja o egoísmo ou a vaidade “partidarismo ou vanglória”. Segundo, sempre considere os outros mais importante do que você mesmo “...cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Terceiro, não limite sua atenção aos seus próprios interesses pessoas “...”...o que é dos outros”.

2)   Jesus, o supremo exemplo.

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus” (Fp 2.5-6). “Jesus existia na forma de Deus”, desde antes da fundação do mundo, Ele não era Deus. “No principio era o verbo, o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus” (Jo 1.1). 

O que ele fez? “Humilhou-se a si mesmo, assumindo a forma de servo e fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). “Esvaziou” (kenoo) significa “rebaixou-se”. Jesus deixou de lado suas prerrogativas como Deus, a fim de assumir as limitações da humanidade. Ele escolheu voluntariamente não exercer todos os seus direitos como Deus durante o tempo de sua vida terrena.

“Assumindo a forma de servo e semelhante aos homens”(Fp 2.7). Jesus não veio como membro da realeza, em majestade resplandecente. Ele veio como escravo, nasceu numa manjedoura (doulos). O escravo pertencia ao seu amo e não possuía nenhum bem pessoal. Jesus vai dizer “Meu alimento consiste em fazer a vontade daquele que me enviou...”(Jo 4.34).  “...Semelhante aos homens” Jesus se cansava ao ponto de esgotamento, sentia fome e sede, experimentou todas as dores latejantes de um corpo humano. . JESUS ANDOU NESSA TERRA COMO HOMEM.

“Humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte , e morte de cruz” (Fp 2.8). Jesus sofreu a pior de todas as mortes, a temida morte torturante por crucificação. Era tão repugnante que era reservada apenas para os piores criminosos. Lá na cruz, ele ficou nu, exposto publicamente, visto como inimigo do império, condenado como blasfemador de Deus.

Mais do que isso, Jesus se submeteu a levar sobre si os pecados de todos os que cressem nele. Aquele que não conheceu o pecado tornou-se pecado em nosso lugar (2 Co 5.21). Ele sofreu toda a maldição da lei (Gl 3.13), que é a morte (Rm 6.23), levou nossos pecados em seu corpo na cruz (1 Pe 2.24), derramou o seu sangue e levou embora os pecados de todos aqueles que o Pai lhe confiou (Jo 1.29). 

3)   Exaltação

“Por essa razão também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o Nome que está acima de todo nome” (Fp 2.9). Deus não apenas o exaltou, mas o exaltou muito “sobremaneira”, ou “ao lugar de mais alta honra”. Deus o exaltou acima dos anjos, em sua coroação. Deus o exaltou à sua mão direita, na glória dos céus: “O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha teus inimigos debaixo dos teus pés” (Sl 110.1).

“Para que ao Nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra” (Fp 2.10). Dobre o joelho, curvar é sinal de submissão a uma autoridade. Preste atenção em quem um dia vai se curvar, diante de Jesus: “os que estão nos céus”, todos os anjos, arcanjos, querubins, serafins e os santos que estão no céu; os que estão “na terra”, todos, indistintamente, grandes, pequenos, se curvarão diante de Jesus; e os que estão “debaixo da terra”, almas que pereceram condenadas ao inferno e anjos caídos e demônios, satanás. 

 “Toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.11). A palavra “confessar” significa reconhecer, fazer uma declaração aberta. Essa não é uma confissão que será resmungada, mas, sim, declarada. “Senhor” (Kurios) significa “mestre”, “governante”, “soberano”, “supremo” é o nome que está acima de todo o Nome e todos Confessarão que “Jesus Cristo é o Senhor.  “Jesus” é o seu nome terreno, “Cristo” é o seu titulo messiânico.

Conclusão:

“Se com a tua boca confessares que Jesus Cristo é o Senhor, e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Rm 101.9). No dia do julgamento haverá um “grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, a terra e o céu fugiram de sua presença e não foi achado lugar para eles” (Ap. 20.11). O apostolo João continua sua descrição: “Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono...e todo aquele cujo nome não foi encontrado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.12,15). 


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário