terça-feira, 6 de outubro de 2020

 Sexualidade cristã – 1 Ts 4.1-7



Introdução:

Numa pesquisa recente, foi solicitado aos homens cristãos que relacionassem os pecados com os quais se debatiam com maior frequência. Quando os resultados saíram, a imoralidade sexual aparecia em 62% das respostas. Nos dias, hodiernos, os sexos estão fragilizados e expostos, mormente diante do que assistimos na televisão ou internet.

Pesquisas têm revelado que os sites mais visitados hoje na internet não são de negócios ou de informação, mas de pornografia. Vimos, na semana passada, o texto de Romanos 12, quando o apostolo suplicou: “...rogo-vos, pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo... e não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.1-2).

1)    Imoralidade sexual

Uma jovem, com cinco anos de conversão, participava de um congresso. Ela, no intervalo, conversando com o pastor, afirmou que estava no hotel com o namorado, no entanto, ele não era cristão. E, continuou afirmando que não via dificuldade alguma em viver com ele. Então, o pastor lhe perguntou: “Se Deus lhe dissesse que não devia ter envolvimento sexual com seu namorado, nem morar com ele antes do casamento, o que você faria”? Ela respondeu; “Bem, teria de pedir a meu namorado que mudasse de casa. Seria difícil, mas eu amo a Deus e obedeceria a ele. Por que a pergunta”?

Nos minutos que se seguiram o pastor provou para a jovem, citando passagens da Bíblia, que Deus condenava o sexo antes do casamento. Então, a jovem foi persuadida pela Palavra de Deus. Agora, veja sua confissão: “Não cresci num lar cristão. Não conhecia  nenhum cristão. Todas as minhas amigas dormiam com os namorados, por isso nunca me preocupei com isso. Mas já sou cristã há cinco anos, vou à igreja quase toda semana. Porque ninguém me falou que dormir com o namorado sem estar casada era pecado”?

 2)     O que é imoralidade sexual?

No grego a palavra imoralidade sexual é porneia. Além disso, essa palavra nunca vem sozinha. Sua abrangência é enorme: adultério, concubinato, devassidão, fornicação, homossexualismo, indecência, impureza, imundícia, incontinência, infidelidade, lascívia, libertinagem, luxuria, prostituição e relações sexuais ilícitas. Na primeira carta aos Tessalonicenses, Paulo escreve: “Porque essa é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação. Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; não na paixão da concupiscência, como gentios, que não conhecem a Deus” (1 Ts 4.3-5). 


Imoralidade sexual é ter relações sexuais antes do casamento, com qualquer pessoa. Ou seja, o sexo entre pessoas solteiras é chamado de fornicação; entre pessoas casadas é chamado de adultério e entre pessoas do mesmo sexo é chamado de homossexualismo.

Imoralidade sexual é ter relações sexuais após o casamento com outra pessoa além do cônjuge. Depois do casamento, a relação sexual mantida com qualquer outra além daquela com quem o individuo está casado é sempre chamado de imoralidade. Isso inclui qualquer coisa que uma pessoa faça com a outra (exceto com o cônjuge) com o proposito de obter prazer ou satisfação sexual.

Ou seja, atividades sexuais solitárias (masturbação), com crianças (pedofilia), com membros da família (incesto), ou com parceiros contratados (prostituição). Todas essas atividades são imorais aos olhos de Deus.

Imoralidade sexual inclui pensamentos de cobiça. Jesus definiu nitidamente os “pensamentos impuros” como imoralidade sexual em Mateus 5.28: “Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possui-la já cometeu adultério no seu coração”. A pornografia inclui fotos do whatassap, Istagram, séries e filmes apimentados. Todos esses elementos são produzidos com o proposito de estimular a imoralidade sexual.

Atentemos para o conselho de Jó: “Eu jurei que os meus olhos nunca haveriam de cobiçar uma virgem. Se eu tivesse quebrado o juramento, que recompensa Deus me daria, e como é que lá dos céus o Todo-Poderoso me abençoaria? Se por acaso me desviei do caminho certo, se o meu coração foi levado pela cobiça dos olhos, se pequei, ficando com qualquer coisa que pertence a outra pessoa, então que os outros comam o que semeei; ou que minhas plantações sejam destruídas. Se o meu coração alguma vez foi seduzido pela mulher do meu vizinho, e se fiquei escondido, espiando a porta da casa dela, então que a minha mulher se torne escrava do outro, e que outros durmam com ela...Esse pecado seria como um incêndio terrível, infernal, que destruiria tudo o que tenho” (Jó 31.1,7-12).

 


3)    A solução de Deus

O CASAMENTO É A SOLUÇÃO PARA TODO TIPO DE IMORALIDADE

“Mas, eu digo: já que existe tanta imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria esposa, e cada mulher, o seu próprio marido” (1 Co 7.2) 



A resposta de Deus para o combate à imoralidade, é o casamento! As palavras “cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido” são imperativas – mandamentos positivos que devem ser obedecidos, a menos que Deus abra uma exceção à norma com o raro “dom do solteiro”. Paulo explica: “Não digo isso como uma ordem, mas como uma sugestão: Realmente, eu gostaria que todos fossem como eu. Porém cada um tem o dom que Deus lhe deu: um tem este dom, e outro, aquele” (1 Co 7.6-7). Ele, continua: “Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado” (v.9).

AOS CASADOS: CUMPRAM SUAS OBRIGAÇÕES SEXUAIS

“O homem deve cumprir seu dever como marido, e a mulher também deve cumprir o seu dever como esposa” (1 Co 7.3).

O casamento é o único alivio aprovado por Deus para o impulso sexual, mas não traz alivio para muitos homens e mulheres. De fato, muitos casados são os mais imorais.

Veja bem, não é o casamento que é a resposta... O SEXO DENTRO DO CASAMENTO! Entretanto, o que acontece se o marido não corresponde aos avanços sexuais de sua esposa? O impulso dela fica retido, e ela é tentada nesta área. O marido tem uma obrigação para com a esposa, e a esposa para com o marido.

Por exemplo, digamos que o marido faz alguns avanços em direção à esposa. Esse versículo ensina que é obrigação dela ter relações com ele. Por quê? Porque neste caso, o marido tem um impulso sexual que está buscando satisfação, e a esposa tem obrigação de garantir que tal necessidade seja suprida. Portanto, sempre que seu cônjuge toma iniciativas sexuais, lembre-se de suas obrigações matrimoniais.

“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa [conceda], ao seu marido”. Conceder significa abrir mão, permitir a plena realização, liberar, desenvolver o pleno potencial. “Conceder o que é devido” significa cumprir plenamente uma promessa ou cumprir uma obrigação”.

A autoridade do seu corpo físico pertence ao seu cônjuge.

 “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”. 1 Coríntios 7:4

Deus tira o direito de seu corpo de suas mãos e o entrega como um presente a seu cônjuge. Literalmente seu cônjuge tem o direito sobre seu corpo. Como Deus deu seu corpo a seu cônjuge, ele na verdade está apenas sendo gentil em pedir. Seu cônjuge não “toma seu corpo emprestado”, não precisa “implorar” por seu corpo, nem mesmo precisa “conquistar” seu corpo. Em termos simples e claros, Deus deu meu corpo para minha esposa, e eu não tenho nada a dizer sobre isso. O termo “poder” nesta passagem significa claramente que o cônjuge “tem direito sobre” ou “tem exclusividade” sobre o corpo do outro. Como uma autoridade altamente respeitada escreveu sobre este versículo:

  “Pessoas casadas não controlam mais seu próprio corpo, mas devem sujeitar a autoridade sobre ele aos cônjuges”.

Conclusão: cuidado com as artimanhas de Satanas

“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”. 1 Coríntios 7:5. 



Quando o desejo sexual aumenta, Satanás dirige a sua bateria de mísseis em marcha rápida. O aumento do desejo sexual não significa vitória de Satanás, mas vulnerabilidade a ele. Há uma verdade muito simples operando aqui: quanto mais intenso for o desejo sexual, mais propensos estaremos ao engano de julgar que não é errado satisfazer esse desejo por meio da fornicação, adultério ou masturbação, etc.

 

 

 

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