Sexualidade cristã – 1 Ts 4.1-7
Introdução:
Numa pesquisa recente, foi solicitado aos homens cristãos que
relacionassem os pecados com os quais se debatiam com maior frequência. Quando os
resultados saíram, a imoralidade sexual aparecia em 62% das respostas. Nos
dias, hodiernos, os sexos estão fragilizados e expostos, mormente diante do que
assistimos na televisão ou internet.
Pesquisas têm revelado que os sites mais visitados hoje na
internet não são de negócios ou de informação, mas de pornografia. Vimos, na
semana passada, o texto de Romanos 12, quando o apostolo suplicou: “...rogo-vos,
pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo... e não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita
vontade de Deus” (Rm 12.1-2).
1)
Imoralidade
sexual
Uma jovem, com cinco anos de conversão, participava de um
congresso. Ela, no intervalo, conversando com o pastor, afirmou que estava no
hotel com o namorado, no entanto, ele não era cristão. E, continuou afirmando
que não via dificuldade alguma em viver com ele. Então, o pastor lhe perguntou:
“Se Deus lhe dissesse que não devia ter envolvimento sexual com seu namorado,
nem morar com ele antes do casamento, o que você faria”? Ela respondeu; “Bem,
teria de pedir a meu namorado que mudasse de casa. Seria difícil, mas eu amo a
Deus e obedeceria a ele. Por que a pergunta”?
Nos minutos que se seguiram o pastor provou para a jovem,
citando passagens da Bíblia, que Deus condenava o sexo antes do casamento.
Então, a jovem foi persuadida pela Palavra de Deus. Agora, veja sua confissão: “Não
cresci num lar cristão. Não conhecia nenhum
cristão. Todas as minhas amigas dormiam com os namorados, por isso nunca me
preocupei com isso. Mas já sou cristã há cinco anos, vou à igreja quase toda
semana. Porque ninguém me falou que dormir com o namorado sem estar casada era
pecado”?
No grego a palavra imoralidade sexual é porneia. Além disso, essa palavra nunca vem sozinha. Sua abrangência é enorme: adultério, concubinato, devassidão, fornicação, homossexualismo, indecência, impureza, imundícia, incontinência, infidelidade, lascívia, libertinagem, luxuria, prostituição e relações sexuais ilícitas. Na primeira carta aos Tessalonicenses, Paulo escreve: “Porque essa é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da fornicação. Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; não na paixão da concupiscência, como gentios, que não conhecem a Deus” (1 Ts 4.3-5).
Imoralidade sexual é ter relações sexuais antes do casamento,
com qualquer pessoa. Ou seja, o sexo entre pessoas solteiras é chamado de fornicação; entre
pessoas casadas é chamado de adultério e entre pessoas do mesmo sexo é chamado
de homossexualismo.
Imoralidade sexual é ter relações sexuais após o casamento
com outra pessoa além do cônjuge. Depois do casamento, a relação sexual mantida com qualquer
outra além daquela com quem o individuo está casado é sempre chamado de
imoralidade. Isso inclui qualquer coisa que uma pessoa faça com a outra (exceto
com o cônjuge) com o proposito de obter prazer ou satisfação sexual.
Ou seja, atividades sexuais solitárias (masturbação), com
crianças (pedofilia), com membros da família (incesto), ou com parceiros
contratados (prostituição). Todas essas atividades são imorais aos olhos de
Deus.
Imoralidade sexual inclui pensamentos de cobiça. Jesus
definiu nitidamente os “pensamentos impuros” como imoralidade sexual em Mateus
5.28: “Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possui-la já cometeu
adultério no seu coração”. A pornografia inclui fotos do whatassap, Istagram,
séries e filmes apimentados. Todos esses elementos são produzidos com o
proposito de estimular a imoralidade sexual.
Atentemos para o conselho de Jó: “Eu jurei que os meus olhos nunca haveriam de cobiçar uma virgem. Se eu tivesse quebrado o juramento, que recompensa Deus me daria, e como é que lá dos céus o Todo-Poderoso me abençoaria? Se por acaso me desviei do caminho certo, se o meu coração foi levado pela cobiça dos olhos, se pequei, ficando com qualquer coisa que pertence a outra pessoa, então que os outros comam o que semeei; ou que minhas plantações sejam destruídas. Se o meu coração alguma vez foi seduzido pela mulher do meu vizinho, e se fiquei escondido, espiando a porta da casa dela, então que a minha mulher se torne escrava do outro, e que outros durmam com ela...Esse pecado seria como um incêndio terrível, infernal, que destruiria tudo o que tenho” (Jó 31.1,7-12).
3)
A
solução de Deus
O CASAMENTO É A SOLUÇÃO PARA TODO TIPO DE IMORALIDADE
“Mas, eu digo: já que existe tanta imoralidade sexual, cada homem deve ter a sua própria esposa, e cada mulher, o seu próprio marido” (1 Co 7.2)
A resposta de Deus para o combate à imoralidade, é o
casamento! As palavras “cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio
marido” são imperativas – mandamentos positivos que devem ser obedecidos, a
menos que Deus abra uma exceção à norma com o raro “dom do solteiro”. Paulo
explica: “Não digo isso como uma ordem, mas como uma sugestão: Realmente, eu
gostaria que todos fossem como eu. Porém cada um tem o dom que Deus lhe deu: um
tem este dom, e outro, aquele” (1 Co 7.6-7). Ele, continua: “Caso, porém, não
se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado” (v.9).
AOS CASADOS: CUMPRAM SUAS OBRIGAÇÕES SEXUAIS
“O homem deve cumprir seu dever como marido, e a mulher
também deve cumprir o seu dever como esposa” (1 Co 7.3).
O casamento é o único alivio aprovado por Deus para o impulso
sexual, mas não traz alivio para muitos homens e mulheres. De fato, muitos
casados são os mais imorais.
Veja bem, não é o casamento que é a resposta... O SEXO DENTRO DO CASAMENTO! Entretanto, o que acontece se o marido não corresponde aos avanços sexuais de sua esposa? O impulso dela fica retido, e ela é tentada nesta área. O marido tem uma obrigação para com a esposa, e a esposa para com o marido.
Por exemplo, digamos que o marido faz alguns avanços em direção
à esposa. Esse versículo ensina que é obrigação dela ter relações com ele. Por
quê? Porque neste caso, o marido tem um impulso sexual que está buscando
satisfação, e a esposa tem obrigação de garantir que tal necessidade seja
suprida. Portanto, sempre que seu cônjuge toma iniciativas sexuais, lembre-se
de suas obrigações matrimoniais.
“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também,
semelhantemente, a esposa [conceda], ao seu marido”. Conceder significa abrir
mão, permitir a plena realização, liberar, desenvolver o pleno potencial.
“Conceder o que é devido” significa cumprir plenamente uma promessa ou cumprir
uma obrigação”.
A autoridade do seu
corpo físico pertence ao seu cônjuge.
“A mulher não tem poder sobre o
seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem
poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”. 1 Coríntios 7:4
Deus tira o direito de seu corpo de suas mãos e o
entrega como um presente a seu cônjuge. Literalmente seu cônjuge tem o direito
sobre seu corpo. Como Deus deu seu corpo a seu cônjuge, ele na verdade está
apenas sendo gentil em pedir. Seu cônjuge não “toma seu corpo emprestado”, não
precisa “implorar” por seu corpo, nem mesmo precisa “conquistar” seu corpo. Em
termos simples e claros, Deus deu meu corpo para minha esposa, e eu não tenho
nada a dizer sobre isso. O termo “poder” nesta passagem significa claramente
que o cônjuge “tem direito sobre” ou “tem exclusividade” sobre o corpo do
outro. Como uma autoridade altamente respeitada escreveu sobre este versículo:
Conclusão: cuidado com as artimanhas de Satanas
“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência”. 1 Coríntios 7:5.
Quando
o desejo sexual aumenta, Satanás dirige a sua bateria de mísseis em marcha
rápida. O aumento do desejo sexual não significa vitória de Satanás, mas
vulnerabilidade a ele. Há uma verdade muito simples operando aqui: quanto mais
intenso for o desejo sexual, mais propensos estaremos ao engano de julgar que
não é errado satisfazer esse desejo por meio da fornicação, adultério ou
masturbação, etc.
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