terça-feira, 17 de março de 2020


Últimos dias – Mt 24:4-13


Introdução: Dores de parto
A palavra “dores” no versículo 8 é do grego udin, que fala do trabalho e da dor de parto.  A princípio, são relativamente moderadas e não frequentes, porém à medida que a hora se aproxima, elas vêm em ondas implacáveis, mais rápidas e severas.

Paulo, corrobora: “pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está gravida; e de modo nenhum escaparão (1 Ts 5.3). Esses males  - guerras e rumores de guerras, falsos cristos, pestes, desastres naturais e perseguição -, como o passar do tempo vai piorando de modo progressivo, exatamente como as dores de parto.

1)    Falso Messias
“(...) Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou Cristo; e enganarão a muitos” (v.4). Jesus utiliza uma palavra de manter os olhos abertos, permanecendo vigilante. Devemos estar sempre alertas contra enganadores religiosos.

Diante de tamanha calamidade, multidões estarão desesperadas para escapar das aflições de um mundo que desintegra rapidamente. Falsos messias, prometendo várias formas de livramento a pessoas ansiosas.

Em Apocalipse temos o modelo de falso messias com uma incrível habilidade para operar sinais e maravilhas sobrenaturais (Ap. 13.11-18): poder de fazer descer fogo do céu (v.13) e a habilidade de animar objetos sem vida (v.15), enganando a maior parte do mundo.

2)    Guerras e rumores de guerra
“E ouvireis de guerras e de rumores de guerra” (v.6). O tempo verbal sugere uma ação contínua literalmente, “ouvireis”. Em outras palavras, haverá uma conversa constante a respeito dessas coisas, algumas delas verdadeiras (“guerras”), e outras que serão meros boatos (“rumores de guerra”).  O século XX foi dominado pelas conversas a respeitos de guerras – duas grandes guerras -, guerras mundiais, guerras frias, “ações militares”, guerras civis, terrorismo e revoluções. E o Nosso Senhor voltará em meio a uma enorme batalha denominada do Armagedom (Ap 19.19-21). 



3)    Fomes, pestes e terremotos, em vários lugares
O versículo paralelo, em Lucas 2.11, acrescenta alguns detalhes adicionais: “E haverá, em vários lugares, grandes terremotos, e fomes, e pestilências; haverá também coisas espantosas e grandes sinais do céu”. Os sinais do céu que Lucas menciona podem incluir asteroides, fragmentos de um cometa

Pestilências e fomes são frequentemente consequências imediatas do mundo pecaminoso, imperfeito em que vivemos. O aumento global de doenças, fome e desastres naturais atormentará a humanidade. Parecerá como se o próprio mundo estivesse começando a se desintegrar. 


No século XIV tivemos uma pestilencia que dizimou metade da população européia, a peste negra. Ninguém, nenhum profissional da saúde descobriu a causa dessa doença e somente no século XIX, que atentaram que a doença era causada por pulgas que se escondiam nos ratos. Hoje, temos o coronavirus, que é uma pandemia, uma doença advinda de algum animal, não sabemos qual. Iniciou na China, na cidade de Wuhan, matando pessoas com pneumonia. Dizem que a infecção teria iniciado no mercado de frutos do mar, que também comercializava cachorro, sapos, morcegos, escorpiões, etc. Somente no dia 09 de janeiro descobriu que essa pneumonia era causada pelo coronavirus. 

No apocalipse de João, quando Cristo abre o quarto selo de propriedade da terra, a morte e o inferno são soltos: “... e foi-lhes dado (morte e inferno) poder para matar a quarta parte da terra com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra” (Ap 6.8).

4)    Perseguição dos justos
“Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome”. O verbo entregar era usado frequentemente para falar de prisão e encarceramento. Portanto, muitos serão mortos por causa da sua fé.



Uma passagem paralela em Marcos sugere que as perseguições dos fiéis incluirão governos terrenos: “Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; sereis açoitados e sereis apresentados antes governadores e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho”.

O apostolo João descreve o que viu quando o quinto selo foi aberto: ele viu as almas dos santos martirizados debaixo do altar celestial, clamando a Deus por justiça: “E clamaram com grande voz, dizendo: até quando, ó verdadeiro e santo dominador, não julga e vinga o nosso sangue dos que habitam sobre a terra” (Ap. 6.10). Eles lhe suplicam pedindo que o Todo Poderoso pare com o derramamento de sangue que poupe o seu povo de mais matança e que aja contra os malfeitores. Mas  o que lhes é dito: “(...0 foi—lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus  irmãos que haviam de  ser mortos como eles foram” (v.11).

Conclusão: Apostasia

“Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros aborrecerão...o amor de muitos se esfriarão. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 24.10-13)

Por que apostatarão?

O preço será alto demais (vs. 9-10).
“Então vocês serão presos, perseguidos e mortos. Por minha causa, serão odiados em todo o mundo. Muitos se afastarão de mim, e trairão e odiarão uns aos outros.

O engano será muito convincente (vs. 11)
 Falsos profetas surgirão em grande número e enganarão muitos.

O engodo do pecado será muito atrativo
O pecado aumentará e o amor de muitos esfriará,



Nenhum comentário:

Postar um comentário