Minha família,
Deus me socorra! Dt 6: 1-9
Introdução:
Em Josué 24.15, lemos: “Porém, se vos parece mal
aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses
a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos
amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Agora, vejam a resposta do povo: “Então respondeu o povo, e
disse: Nunca nos aconteça que deixemos ao Senhor para servirmos a outros deuses;
Porque o Senhor é o nosso Deus; ele é o que nos fez subir, a nós e a nossos
pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e o que tem feito estes grandes
sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o caminho que andamos, e entre
todos os povos pelo meio dos quais passamos (vs. 16,17).
No entanto, em Juizes 2:6-10. “ E havendo Josué despedido o povo foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herança, para possuírem a terra.
E serviu o povo ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram depois de Josué, e viram toda aquela grande obra do Senhor, que fizera a Israel. Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos; E sepultaram-no no termo da sua herança, em Timnate-Heres, no monte de Efraim, para o norte do monte de Gaás. E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel”.
No entanto, em Juizes 2:6-10. “ E havendo Josué despedido o povo foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herança, para possuírem a terra.
E serviu o povo ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram depois de Josué, e viram toda aquela grande obra do Senhor, que fizera a Israel. Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos; E sepultaram-no no termo da sua herança, em Timnate-Heres, no monte de Efraim, para o norte do monte de Gaás. E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel”.
Pergunta, por que essa geração “não conheceu o Senhor”? Aonde está a deficiência?
No lar!
1) O que fazer?
a) Tenha a voz do Deus Criador como a fonte da sabedoria.
“Ouça Israel” (v.4). A ordem inicial que
encontramos no verso 4 é: “Ouça Israel”. O imperativo aponta para uma atitude
não apenas de escutar um discurso, mas de acolher no mais profundo do coração
tudo quanto é dito. Precisamos ouvir com total disposição, para que os
nossos pensamentos, sentimento, atitudes sejam redimensionados pelos princípios
revelados
POR QUÊ? “O Senhor, o
nosso Deus, é o único Senhor”. O Senhor conhece, nos mínimos detalhes,
todo o funcionamento biológico, psicológico e social dos homens e das mulheres.
Outra questão: ELE É O ÚNICO SENHOR! (Mc 12.28-30). Quem é o Senhor da sua vida? A cultura
que nos envolve dia que você deve ser, o senhor de sua própria vida, o dono de
seu próprio nariz e a única fonte de decisão. No entanto, a Bíblia nos convida a submetermos
nossos pensamentos, sentimentos e atitudes à autoridade de Deus, fazendo dEle o
nosso Senhor.
Nas páginas da Bíblia, por
diversas vezes, você encontrará Deus pedindo ao homem e a mulher não suas “atitudes”,
MAS SEUS CORAÇÕES (1 Sm 15.22).
b) Mantenha
o foco no amor e não nas regras.
Deus demanda amor de seus filhos,
de todo o coração (centralidade), de toda a alma (profundidade) e com todas as
forças (empenho). Portanto, os pais deverão ensinar seus filhos não a
“obedecerem a Deus”, mas a “amarem a Deus”. Aqui existe um grande abismo que
divide pais que transmitem a seus filhos religiosidade e não espiritualidade.
Quando transmitimos religiosidade: “Se não fizermos do jeito dele, ele castiga”.
Enquanto que, espiritualidade: aprendem que Deus é pessoal e deve ser amado por
sua bondade eterna, e nossos pecados o ofendem. A OBEDIENCIA BASEADA NO MEDO NÃO CONDUZ AO AMOR, MAS O AMOR CONDUZ À
OBEDIENCIA” (1 Joao 4.18).
“Quem tem os
meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado
de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei
ele” (Joao 14.21) “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama,
guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele
morada” (Jo 14.23). Leiam João 21.15-17.
Deus não quer nossas atitudes,
ele quer o nosso coração, Ele sabe que pode nos transformar de dentro para
fora. Quando exigimos de nossos filhos apenas obediência, duas são as consequências.
1) Eles mudam quando estão diante de nós, mas continuam os mesmos longe de
nossos olhos. 2) eles passam a achar que podem se relacionar com Deus como se
relacionam conosco, ou seja, numa espiritualidade do tipo “engana que eu
gosto”.
“Um pai certa feita foi
surpreendido pelo filho. Correndo até o sofá, se colocou em pé sobre ele, de
forma que ficou um pouco acima da altura do seu pai. Então, o menino lhe disse:
“Pai, você acha que quando eu tiver este tamanho ainda vou te obedecer? Num ato de
sabedoria, o pai respondeu: “Se você ainda me amar, você vai me obedecer”.
O autor de Provérbios insiste em
dizer: “Dá-me o teu coração”(Pv 23.26). Neste livro, a palavra coração aparece
em 70 de seus versos. O apelo constante é para que o filho guarde as palavras
do pai em “seu coração”(Pv 4.4; Pv 7.1).
No v.2, do
capitulo 6 de Deuteronômio, lemos: “Sendo assim, tu, teus filhos e teus netos
temereis ao Senhor, o Senhor vosso Deus”. As mães ocupam um lugar de extrema importância
neste processo, durante os primeiros cinco anos da criança. Pais exercem também
um papel importante, especialmente no período dos 6 aos 11 anos. Depois, dos 12
anos, a influencia está mais pertinente aos amigos.
c) Assuma
a responsabilidade de influenciar.
Deuteronômio 6:7-9 nos diz que é
de inteira responsabilidade dos pais ensinar seus filhos a amarem a Deus. Pais
devem educar seus filhos através do ensino, fazendo uso de algumas coisas: 1) PERSISTENCIA.
A palavra traduzida aqui como “persistência” manifesta a idéia de dedicação
intencional. A grande questão é: “Pais tem se dedicado intencionalmente à
formação espiritual de seus filhos?”. Você é capaz de mostrar-lhes onde se
encontra o princípio que diz que eles não devem mentir ou agredir com palavras
outra pessoa? Você é capaz de abrir a Bíblia e mostrar para o seu filho (a) por
que ele (a) deve-se guardar sexualmente para o casamento?
Temos que conversar com os nossos
filhos nas mais variadas situações. “Assentado em tua casa”; “andando pelo
caminho”; “deitando-te” e “levantando-te”. Como que está nosso culto doméstico?
Infelizmente, a grande porcentagem dos lares cristãos, não praticam o culto em
casa. Quando nosso filho vai dormir, que hora apropriada para agradecer a Deus
pelo dia, pedir perdão pelos nossos pecados e lhe rogar sua proteção. Quando
acordamos, que maravilha, pela manhã, rogar ao Senhor sua graça, seu amor, sua sabedoria,
sua justiça sobre esse dia que se renova para nós.
2) SÍMBOLOS.
“Também atarás estas palavras
como um sinal na tua mão e em teu braço e as prenderás a tua testa, como
filactérios”. Os pais AMARRAVAM em
determinadas ocasiões, nos seus próprios braços e no frontal da testa. O
simbolismo desse ato era o desejo de que os valores de Deus estivessem sempre
como guias diante de seus olhos e como fonte de toda força.
“Tu escreverás as palavras do
Senhor nos umbrais da tua casa, e em teus portões”. As escrituras eram fixadas
em pequenas tabuas e colocadas sobre as portas e os portões de uma casa.
Constamente, as crianças se deparavam com porções das escrituras no dia-a-dia
de suas casas.
1.2) Discipline
seus filhos.
Enquanto o ensino é o esforço
preventivo na formação de uma criança, a disciplina é o reforço corretivo no
processo. No entanto, em nossa sociedade, a cada dia torna-se mais nítida a
dificuldade dos pais em estabelecer limites aos seus filhos. Os noticiários
estão repletos de exemplos de jovens que pertencem a uma geração de crianças
criadas sem limites. (Pv 13:24; Pv 19:18; Pv 29:15; Pv 29:17).
“O que não faz isso da vara odeia seu
filho, mas o que ama, desde cedo o castiga” (Pv 13.24)
“Disciplina o teu filho enquanto há
esperança, mas não deixes que o teu ânimo se exalte até o matar” (Pv 19.18)
“A vara e a reprensão dão sabedoria,
mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe” (Pv 29.15).
“Castiga o teu filho, e te dará
descanso; e dará delicias à tua alma” (Pv 29.17).
É preciso evitarmos dois erros que deturpam
grandemente o conceito de disciplina. O primeiro deles é o da redução do
conceito de disciplina à mera “punição física”. O segundo erro é fazer uso da
disciplina como um instrumento de vingança ou canal de manifestação de raiva.
CONCLUSÃO
FILHOS FONTE DE ALEGRIA OU DE TRISTEZA?
(Sl 127:3-5). O salmo 127.5 afirma: “como é feliz o homem (e a mulher) que tem
sua aljava cheia deles”. Na sociedade secular felicidade é conceito individual
e associado ao prazer imediato, mas na sabedoria bíblica felicidade é produto
final de alguém que aprende amar de forma madura e consistente.
Precisamos perceber que filhos são presentes de Deus para conduzir
adultos à descoberta da verdade felicidade (v.5), que é produzida pela a
maturidade daqueles que aprendem a amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário