quinta-feira, 28 de abril de 2016

Vencendo a corrida da fé.  Hebreus 11.17-40.



Introdução: O apostolo continua citando exemplos de fé no Antigo Testamento. Sendo assim, há um ponto especifico que deseja destacar agora: a verdadeira fé não morre. Nada a pode extinguir.

1)       A fé olha para frente mesmo quando não há mais nada para esperar (11.17-28).

Veja o caso de Abraão (vs. 17-19). 


Deus havia dito a Abraão que ele teria numerosa descendência e um descendente muito especial. A promessa se cumpriria através de Isaque. Então, Deus mandou que Abraão sacrificasse seu filho Isaque. Abraão não duvidou, pois sabia que Deus não quebraria sua promessa nem o decepcionaria, disso tinha certeza. “Se Deus prometeu que seria por meio de Isaque a sua descendência, e agora estava pedindo para sacrificá-lo, certamente planejava ressuscitar Isaque da Morte”. É assim que que se comporta a verdadeira fé. Nada a pode apagar. Ela jamais deixa de estar convencida de que podemos confiar na Palavra de Deus.

Abraão foi o homem que teria sacrificado a Deus o mais caro da vida. Isto ocorria com muita freqüência na Igreja primitiva. Acontecia que numa casa um membro se tornava cristão e os outros não; por exemplo, os filhos se convertiam ao cristianismo e os pais não. Então a espada caía implacável sobre essa casa. Se não tivessem existido aqueles que faziam de Cristo a coisa mais preciosa de tudo, hoje não existiria o que chamamos cristianismo. Deus deve ocupar o primeiro lugar em nossa vida, ou não ocupar lugar nenhum.

Alguma vez alguém terá que sacrificar relações pessoais. Talvez se sinta chamado por Deus a certas tarefas duras e difíceis ou num lugar sem atrativo. Ele pode estar seguro de que essa é a vontade de Deus para ele. Mas talvez a jovem com a que está a ponto de casar-se não queira confrontar com ele a situação nem os rigores, as moléstias e as circunstâncias penosas da vida e a atividade numa região onde a vida é dura. Deverá escolher então entre a vontade de Deus e uma relação que tanto significa para ele.

Veja o caso de Jacó (v.21). Quando Jacó estava prestes a morrer, abençoou os dois netos – Manassés e Efraim – que seu filho José trouxera à beira de sua cama. Predisse o futuro de cada menino e demonstrou sua certeza de como os propósitos de Deus se realizariam através de cada um.
Veja o caso de José (v.22). Quando José estava próximo da morte fez os israelitas jurarem que não deixariam seus ossos no Egito, mas sim que os levariam consigo à terra prometida, promessa que cumpriram a seu devido tempo (Êxodo 13:19; Josué 24:32).

Veja o caso de Moisés (vs. 23-28). 


 Quando todos os meninos estavam sendo mortos por Faraó, os pais de Moisés, esconderam-no durante três meses, esperando que os propósitos de Deus fossem realizados. “Quando já homem feito”  tomou a decisão de  “ser maltratado junto com o povo de Deus, a usufruir prazeres transitórios do pecado (Hb 11:25). Os “prazeres transitórios do pecado”. Os prazeres são sempre mais agradáveis do que andar na retidão, em principio. Seu coração bate mais depressa quando você esta perto do pecado. Mas é por algum tempo...são transitórios...passageiros.

Moises abandonou o Egito. Por quê? Por causa da fé. Deus o fez sair. Deus o moveu. Moises decidiu deixar o que lhe era familiar, embora o Egito corresse em suas veias. A maior batalha é deixar o Egito. É um risco de fé. É difícil porque nascemos e fomos criados para nos apegar às coisas. “VIVEMOS PELA FÉ OU NA VERDADE NÃO VIVEMOS. OU NOS AVENTURAMOS OU VEGETAMOS. OU ARRISCAMOS OU ENFERRUJAMOS”.

Moisés celebrou a páscoa.  O sangue nos batentes das portas. A refeição feita às pressas, com sandália nos pés e um cajado na mão. Essas eram instruções completamente novas para Moises e os israelitas. Nunca haviam sido dadas antes.


2)   A fé segue em frente mesmo quando tudo o mais falha (11.29-40).
Veja o que aconteceu no Mar Vermelho (v.29). Parecia impossível a travessia do mar Vermelho. Era contra a razão. Mas a fé não morre em tais situações. Os israelitas creram na palavra de Deus e agiram de acordo com a crença de que o Senhor estava junto deles. Na manhã seguinte, estavam todos são e salvos no outro lado, ao contrário dos egípcios, que, desprovidos de fé, se afogaram.
Veja o que aconteceu em Jericó (versículos 30-31). 

Jericó era uma cidade grande e bem fortificada. Tomá-la parecia uma tarefa impossível. Segundo o mandato divino o povo devia rodear uma vez por dia durante seis dias em torno da cidade guiado por sete sacerdotes com a arca à frente e levando trombetas de chifres de carneiros. Durante seis dias a marcha devia realizar-se em silêncio. Ao sétimo dia os sacerdotes deviam tocar as trombetas depois de ter dado a sétima volta à cidade, o povo devia gritar com todas as suas forças e o muro da cidade seria derrubado. A fé continuou, sem esvaecer: deu o grito da vitória, viu achatarem-se os muros, e logo os judeus completaram a conquista.
Veja toda a história de Israel (vs. 32-38). O que o apostolo nos ensina  é que todos quantos foram grandes heróis naquela nação, o foram por serem pessoas de fé. Foi pela fé que fizeram o que fizeram. E o que fizeram? Grandes atos de coragem, valor, bravura, ousadia e perseverança. Perseguidos suportaram dor e tortura. A frase subjugaram reinos ,  aplica a Davi. A expressão fecharam a boca de leões é a mesma que se refere a Daniel. A frase extinguiram a violência do fogo retrocede diretamente à história de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. E escaparam ao fio da espada era dirigir os pensamentos do leitor ao modo em que Elias escapou à ameaça de assassinato.
Qual era o segredo deles? Estavam certos de que a Palavra de Deus era verdade, que o que disse realmente aconteceria, que o que prometeu seria deles sem falta. A certeza deles era maior do que qualquer outra coisa e, assim, jamais desistiram, jamais cederam, jamais voltaram ao que era antes, jamais deram as costas para seu Deus e jamais viveram da mesma maneira que as outras pessoas.

Conclusão: 
Hb 12-1-4. Agora, nós estamos na corrida pela fé. Todos os heróis “nuvens de testemunhas” estão olhando para nós. É como se todos os que viveram e morreram na fé estivessem nos observando, como está aquele que nos escolheu para a corrida, que a correu com perfeição e agora está na linha final aguardando nossa chegada. Devemos desistir – nós que só enfrentamos dificuldades pelas quais outros já passaram? Fraquejaremos, vamos abandonar a pista, desistir e ir embora? Falharemos na corrida em que fomos inscritos? 

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