Jesus cura um homem - Mc 3.1-5
Estamos em um culto de louvor a Deus. Estamos sendo igreja,
povo de Deus. Esse momento é crucial na vida do povo de Deus. Sim, ajuntamento,
assembleia, comunhão com Deus e com os irmãos. Quando nos reunimos oramos,
cantamos os hinos da harpa cristã, louvamos ao Senhor, ofertamos e dizimamos e,
enfim, ouvimos a pregação da palavra de Deus. Portanto, todo culto é litúrgico,
necessário e de suma importância para a vida cristã. No entanto, constantemente,
ou invariavelmente não enxergamos os irmãos que estão ao nosso lado. O culto é
importante, mas a comunhão com os irmãos é, deveras, importante.
1)
Jesus
no culto
Todas as versões são unânimes em afirmar: “De novo, entrou Jesus na sinagoga...”.
Ou seja, Jesus era frequentador constante da sinagoga, ou da igreja. Em Lucas
4, Jesus estava em sua cidade natal, Nazaré, e como de costume foi visitar a
sinagoga e “se posicionou de pé para fazer
a leitura” (Lc 4.16). Leu o texto do profeta Isaias “...O Espirito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar as
boas novas...” (Lc 4.18).
O Salmista Davi se expressa da alegria de estar na presença
de Deus: “Alegrei-me quando me disseram:
vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1). Novamente o salmista diz sobre a casa
do Senhor: “Uma coisa pedi ao Senhor e a
buscarei: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para contemplar a bondade do Senhor e buscar orientação no seu templo” (Sl
27.4). O Salmista anseia pela presença do Senhor: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó
Deus” (Sl 42.1).
No culto “Jesus
encontrou um homem que tinha ressequida uma das mãos” (Mc 3.1). Ou seja,
ele tinha uma mão mirrada, atrofiada e ressequida. Lucas diz: “...achava-se ali um homem cuja mão
direita estava ressequida” (Lc 6.6), isto é, era a mão direita que estava
mirrada, ressequida, seca, inútil. É a mão que quase todos usam nos seus
afazeres diários.
Pensa como era difícil sobreviver com a mão mirrada,
atrofiada e ressequida? Ele enfrentava dificuldades para trabalhar, para
produzir como chefe de família. E, além do mais, na sinagoga vivia escanteado,
marginalizado, separado. Não havia
brilho em seus olhos. Talvez ele procurou todos os meios possíveis para curar
sua mão ressequida, mas infelizmente ninguém lhe ajudou, ninguém lhe estendeu a
mão...ninguém...
Aliás, na sinagoga, havia os religiosos, homens da lei, homens
preocupados com a guarda do sábado. E “procurando um motivo para acusar Jesus;
por isso o observavam atentamente...”. Em outras ocasiões esses religiosos
perseguiam Jesus, no entanto, Jesus no sábado libertou um endemoninhado, curou
a sogra de Pedro, curou uma mulher que vivia encurvada por 18 anos, curou um
homem com barriga dagua...
Querendo esses religiosos ou não, Jesus iria curar esse homem
de mão ressequida!
Conclusão
Jesus olha para os religiosos e pergunta: “O que é permitido fazer no sábado? Bem ou
mal, salvar a vida ou matar? (Mc 3.4). Mas, como covardes, permaneceram em
silêncio. Essa atitude deles deixou Jesus indignado e profundamente
entristecido com a dureza do coração deles.
Jesus olha para o homem de mão ressequida e lhe diz: “Levante-se...”. Jesus queria libertas as
pessoas não somente do jugo religioso, mas também de suas enfermidades físicas.
Como aquela mulher de doze anos com fluxo de sangue foi curada e salva por
Jesus. Como o servo do centurião, foi curado, com uma palavra de Jesus.
Em seguida lhe diz: “Venha
para o meio”. Saia do canto escuro da sala, saia desse espirito de
vitimização, saia desse jugo pesado que carrega. Esta na hora de romper com o
passado, com seus complexos, suas fobias, está na hora de ser libertado pelo
poder de Jesus Cristo.
E, por fim, lhe diz: “Estenda a sua mão” (direita). É um ato
de fé, de você acreditar, de você confiar, que Jesus Cristo pode curar, pode
salvar, pode libertar “...venha para o meio”.
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