domingo, 2 de março de 2025

 Jesus cura um homem  - Mc 3.1-5

Estamos em um culto de louvor a Deus. Estamos sendo igreja, povo de Deus. Esse momento é crucial na vida do povo de Deus. Sim, ajuntamento, assembleia, comunhão com Deus e com os irmãos. Quando nos reunimos oramos, cantamos os hinos da harpa cristã, louvamos ao Senhor, ofertamos e dizimamos e, enfim, ouvimos a pregação da palavra de Deus. Portanto, todo culto é litúrgico, necessário e de suma importância para a vida cristã. No entanto, constantemente, ou invariavelmente não enxergamos os irmãos que estão ao nosso lado. O culto é importante, mas a comunhão com os irmãos é, deveras, importante.

1)     Jesus no culto

Todas as versões são unânimes em afirmar: “De novo, entrou Jesus na sinagoga...”. Ou seja, Jesus era frequentador constante da sinagoga, ou da igreja. Em Lucas 4, Jesus estava em sua cidade natal, Nazaré, e como de costume foi visitar a sinagoga e “se posicionou de pé para fazer a leitura” (Lc 4.16). Leu o texto do profeta Isaias “...O Espirito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para pregar as boas novas...” (Lc 4.18).

O Salmista Davi se expressa da alegria de estar na presença de Deus: “Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor” (Sl 122.1). Novamente o salmista diz sobre a casa do Senhor: “Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar orientação no seu templo” (Sl 27.4). O Salmista anseia pela presença do Senhor: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus” (Sl 42.1).

No culto “Jesus encontrou um homem que tinha ressequida uma das mãos” (Mc 3.1). Ou seja, ele tinha uma mão mirrada, atrofiada e ressequida. Lucas diz: “...achava-se ali um homem cuja mão direita estava ressequida” (Lc 6.6), isto é, era a mão direita que estava mirrada, ressequida, seca, inútil. É a mão que quase todos usam nos seus afazeres diários.

Pensa como era difícil sobreviver com a mão mirrada, atrofiada e ressequida? Ele enfrentava dificuldades para trabalhar, para produzir como chefe de família. E, além do mais, na sinagoga vivia escanteado, marginalizado, separado.  Não havia brilho em seus olhos. Talvez ele procurou todos os meios possíveis para curar sua mão ressequida, mas infelizmente ninguém lhe ajudou, ninguém lhe estendeu a mão...ninguém...

Aliás, na sinagoga, havia os religiosos, homens da lei, homens preocupados com a guarda do sábado. E “procurando um motivo para acusar Jesus; por isso o observavam atentamente...”. Em outras ocasiões esses religiosos perseguiam Jesus, no entanto, Jesus no sábado libertou um endemoninhado, curou a sogra de Pedro, curou uma mulher que vivia encurvada por 18 anos, curou um homem com barriga dagua...

Querendo esses religiosos ou não, Jesus iria curar esse homem de mão ressequida!

Conclusão

Jesus olha para os religiosos e pergunta: “O que é permitido fazer no sábado? Bem ou mal, salvar a vida ou matar? (Mc 3.4). Mas, como covardes, permaneceram em silêncio. Essa atitude deles deixou Jesus indignado e profundamente entristecido com a dureza do coração deles.

Jesus olha para o homem de mão ressequida e lhe diz: “Levante-se...”. Jesus queria libertas as pessoas não somente do jugo religioso, mas também de suas enfermidades físicas. Como aquela mulher de doze anos com fluxo de sangue foi curada e salva por Jesus. Como o servo do centurião, foi curado, com uma palavra de Jesus.

Em seguida lhe diz: “Venha para o meio”. Saia do canto escuro da sala, saia desse espirito de vitimização, saia desse jugo pesado que carrega. Esta na hora de romper com o passado, com seus complexos, suas fobias, está na hora de ser libertado pelo poder de Jesus Cristo.

E, por fim, lhe diz: “Estenda a sua mão” (direita). É um ato de fé, de você acreditar, de você confiar, que Jesus Cristo pode curar, pode salvar, pode libertar “...venha para o meio”.

 

 

 

 

 

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