Bereshit
O livro de Genesis é o livro do começo: “Bereshit”: o começo de tudo, sim, o começo da
terra, o começo da luz, das vegetações, dos animais aquáticos, do sol, da lua,
do homem e da mulher...
Inicia afirmando
que a terra era sem forma e vazia, ou seja, no começo não havia nada, era
totalmente vazia, sem vida! Existia somente uma escuridão que cobria as aguas
profundas. No entanto, apesar da escuridão, do nada, o verso dois termina com
uma esperança: “O Espirito de Deus se movia sobre a superfície das aguas”. Quando
parece que não tem mais jeito, vemos o Espirito Santo movendo a superfície da
nossa vida ...
o ato do
Espirito Santo se mover subentende que Deus estava com seu projeto em curso: a criação
do mundo! E assim começo, o Elohim, o Deus majestático criando ou fazendo o
mundo aparecer com o seu poder.
Era escuridão, então, Deus disse: “Haja luz”. Há uma diferença da escuridão e da luz: escuridão é sombra, medo, pavor, coisas escondidas; enquanto que a luz é vista em todas suas cores, suas matizes e dignidade. Nada pode se ocultar da luz de Deus, nada pode se ocultar da presença de Deus.
Esse foi o primeiro dia da criação...
Em seguida, Deus fez a separação das águas de cima (céus) e das águas de baixo ( terra). Olhando para o texto de Genesis parece que Elohim vai montando o quebra cabeça do mundo, do universo, juntando o que necessário juntar e separando o que era pra separar. Assim, é na vida, não somente juntar mas também saber separar daquilo que não é bom, do que não edifica.
Esse foi o segundo dia da criação.
Agora, depois da separação das aguas de cima e de baixo, Elohim, faz um contingenciamento com as aguas dos mares. Sim, o mar revolto, ensandecido com seus ventos e suas ondas encapeladas tem que ter um limite ... e o limite do mar é a terra. O limite é necessário na vida do homem e da mulher, senão como o mar que não tem limite destruindo tudo pela frente, destruiremos tudo que que está diante de nós...Em seguida, fez aparecer sobre a terra todo tipo de vegetação e todo tipo de árvores.
Esse foi o terceiro dia da criação.
Da terra, Deus olha para o espaço sideral, o que está acima de nós e vê a necessidade de criar “luzes para separar o dia da noite e marcar as estações, os dias e os anos”. Assim, deu-se, a criação do Sol para “governar o dia” e a lua “para governar a noite” e criou também as estrelas para iluminar toda a terra...miriades de luzes espalhadas pelo céu sem fim...O verso 18 termina pela primeira vez afirmando “E Deus viu que isso era bom”.
Findou-se o
quarto dia da criação.
Em seguida, Deus povoa as aguas e os céus. “criou-se os grandes animais marinhos e todos os seres vivos que se movem sobre as águas...também as aves dos céus. Em seguida tem a benção de Elohim: “Sejam férteis e multipliquem-se. Que os seres encham os mares e as aves se multipliquem na terra”. E, novamente, aparece a expressão “E Deus viu que isso era bom”.
E foi o quinto dia da criação...
E, por fim,
meus amados, o ultimo dia da criação! Primeiro, Elohim criou os animais da
terra, para povoar a terra e se multiplicar. E, novamente a frase, “E Deus viu
que isso era bom”. Em seguida, cria o coroa da criação, o Homem: façamos o ser
humano à nossa imagem e a nossa semelhança.
Sim, somente
o ser humano foi criador e imagem e a semelhança do seu criador. O ser humano
tem coração capaz de amar, o ser humano tem uma mente, capaz de conhecer a Deus;
o ser humano tem uma vontade, capaz de obedecer a Deus...e por fim, a
eternidade foi colocada no coração do homem. Ele tem uma eternidade com o seu
criador.
esse foi o sexto dia...
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