Elias e o arrebatamento da igreja 2 Rs 2.1-16
Introdução:
a vinda de Jesus
Certa feita alguém perguntou a John Wesley, o
que ele gostaria de estar fazendo quando Jesus voltar. Ele respondeu: "Eu
gostaria de estar fazendo o que faço todos os dias, pois estou sempre
aguardando a sua volta". Lutero afirmava que teremos três grandes
surpresar quando chegarmos no céu: a primeira é a de estarmos lá; a segunda é
encontrar pessoas que nunca imaginaria estar lá; e, não encontrar pessoas que imaginávamos
que estaria lá”
Elias
sabia que seria levado num redemoinho ao céu. Ele tinha certeza que seria
levado aos céus. Uma pergunta: Você tem certeza que será arrebatado aos céus?
No hebraico redemoinho é “num estouro, num momento, numa tempestade”. Paulo
fala sobre esse grande dia: “Num momento,
num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará,
os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados” (1 Co
15.52).
Jesus
nos exorta: “Dois homens estarão no
campo: um será levado e o outro deixado. Duas mulheres estarão trabalhando num
moinho: uma será levada e outra deixada. Portanto, vigiem, porque vocês não
sabem em que dia virá o seu Senhor” (Mt 24.40-42).
1) Antes do redemoinho
Então, “Elias e Eliseu saíram de
Gilgal”. Gilgal significa “afastar”, é o
inicio da vida cristã. Foi ali que ficaram os filhos de Israel logo depois de
terem cruzado o Jordão em direção a Canaã. “No
décimo dia do primeiro mês o povo subiu do Jordão e acampou em Gilgal na
fronteira leste de Jericó... Josué levantou doze pedras...o Senhor secou o rio
Jordão como fizera com o mar vermelho...”(Js 4.19-24). É o início da vida cristão, é o tempo em que
somos novos convertidos. Quando descobrimos a segurança da casa do Senhor,
comunhão, compartilhamento e somos preparados por Deus.
Depois, “Então foram para Betel”. Era o lugar de oração. Bet – el significa “casa de Deus”. Foi ali que Abraão construiu um altar e constantemente se encontrava com Deus. Em Betel “onde pela primeira vez, tinha construído um altar. Ali Abrão invocou o nome do Senhor” (Gn 13.4). Portanto, Betel é o local de levantar altares ao nosso Deus; Elias levantou vários altares em sua caminhada com Deus: Querite, Sarepta, Monte Carmelo, Monte Horebe...e você tem levantado altares ao Senhor?
Por fim, Elias se dirige ao Jordão, o lugar da morte, não da morte física, mas
da morte do eu. Onde Jesus se batizou. No Jordão nós morremos para o nosso eu,
para os nossos desejos, nossas vontades e nos entregamos totalmente ao rei dos
reis. O Jordão também é o símbolo da nossa confiança em Deus depois dessa
vida... Aqui, no Jordão, por mais que Elias tentasse se esquivar de Eliseu, mas
continuamente falava: “Tão certo como vive
o Senhor, não te deixarei”.
Então, lembrando do que aconteceu com Josué em Jericó: “Elias, tomando o seu manto, bateu com ele nas aguas do rio Jordão, e elas se separaram, formando um caminho por onde os dois passaram, atravessando o rio Jordão a seco”. Depois, perguntou ao seu discipulo: “O que posso fazer em teu favor antes que eu seja levado para longe de você”. Eliseu respondeu: Faze-me de mim o teu principal herdeiro de teu espirito profético”. Se você me vir no momento em que partir para o céu, então isso que você pediu será feito. Se não vir, não será feito”.
Enquanto
conversavam: “...um carro de fogo, com
cavalos de fogo, surgiu no meio deles e separou os dois; Eliseu, admirado, viu
quando Elias era levado ao céu num redemoinho! “Meu Pai! Meu Pai! Carros de
Israel e seu cavaleiros!” E olhando para o céu não viu mais nada; tudo havia
desaparecido”. Então, lembrando das palavras de Elias, ele se abaixa e pega o
manto do profeta. Então bateu nas águas do rio com o manto e perguntou: “Onde
está agora o Senhor, o Deus de Elias?”. Tendo batido nas águas, elas se
dividiram e ele atravessou.
2) Cadê Elias? Cadê a igreja?
Diante
do arrebatamento de Elias, os cinquenta profetas inquiriram Eliseu: “Olha, nós, teus servos, temos cinquenta
homens fortes. Deixa-os sair à procura do teu mestre. Talvez o Espírito do
Senhor o tenha levado e deixado em algum monte ou em algum vale” (2 Rs 2.16).
Mas,
respondeu Eliseu: “Não mandem ninguém”.
Mas, procuraram por três dias, mas não acharam. Pois, Eliseu sabia que Elias
fora transladado aos céus. Transladar é transferir residência, é mudar de um
lugar para o outro. A igreja será arrebatada aos céus, isto é, arrebatar é
tirar com violência, ou força, arrancar, raptar. O arrebatamento de Elias pode
servir como advertência aos cristãos que estão mais com os olhos neste mundo,
do que no céu: “Sabes que o Senhor,
hoje, tomará o teu Senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça”. Respondeu ele.
Também o sei; calai-vos” (2 Rs 2.3,5).
Tem uma pergunta: em que estado se achará a pessoa que não foi arrebatada? Em Mateus 25, na parábola das dez virgens, cinco eram prudentes, cinco loucas. As prudentes tinham óleo em sua lâmpadas, enquanto as imprudentes, não reservaram óleo em sua lâmpada. Aí, vem o noivo, as que tinham óleo foram ao encontro do noivo, as que não tinham, ficaram atemorizadas, tentaram compra óleo, mas não acharam. Elas gritavam do lado de fora: “Senhor! “Senhor! Abra a porta para nós” (Mt 25.11). Mas, já era tarde...
Cuidado
com os escarnecedores: “...nos últimos dias,
surgirão escarnecedores, zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão:
“O que houve com a promessa da sua vinda? (...) Não se esqueçam disto, amados:
para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia” (2 Pe 3.3,8).
Paulo admoesta: “Que ele fortaleça o
coração de vocês para serem irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e
Pai, na vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo com todos os santos” (1 Ts
3.13). Paulo ensina: “...nós os que
estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não
precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o
ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus...” (1 Ts
4.15,16).
Apesar de não sabermos o dia e a hora (Mt 25.13), nossa reunião com ele ocorrerá por meio do arrebatamento, em que receberemos novos corpos “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista da imortalidade...” (1 Co 15.52-53). É bom lembrar que todos os que morreram estão com o Senhor em espírito, mas quando formos arrebatados com eles, tanto eles como nós receberemos corpos glorificados para esta reunião que será no céu.
3)
Porção dobrada do
teu espírito
Antes
de ser arrebatado aos céus, Elias perguntou a Eliseu: “O que posso fazer por você antes que eu seja levado para longe de você?
Respondeu Eliseu: Faze de mim o principal herdeiro de teu espirito profético”
(2 Rs 2.9). Jesus diz: “Enquanto é dia,
precisamos realizar a obra daquele que me enviou. A noite se aproxima, quando
ninguém pode trabalhar” (Jo 9.4). o que falar de homens e mulher que
labutaram na obra do Senhor. Poderia falar de William Carey, que deu toda sua
vida para o trabalho missionário na India; o que falar de Adoniram Judson, que
trabalhou muitos anos na Birmânia; o que dizer de Amy Carmichael, que labutou
com crianças na India.
Paulo no final de seu ministério, afirmou: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça...não somente a mim, mas a todos os que amam a sua vinda” (2 Tm 3.7-8). Jesus contou uma parábola do Senhor que saiu para viajar e deixou talentos para os seus servos. O que recebeu cinco, granjeou mais cinco; o que recebeu dois, granjeou mais dois. Mas, o que recebeu um talento, cavou e escondeu na terra. Pergunta: o que você tem feito com os talentos que Deus tem lhe dado?
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