O que vem acontecendo com nossa sociedade?
O que dizer da civilização atual?
Imagino que precisaria de uma coleção imensurável de livros para ponderar sobre
tudo que tem acontecido nesses milênios de histórias. Mas, sabemos que nossa
civilização ocidental tem um pressuposto que é a crença judaico cristã. Desde
quando Constantino normatizou o Cristianismo no século IV, sua filosofia cristã
tem eclodido nos países europeus, africanos, asiáticos, as américas, etc. Todo
nosso imaginário foi moldado por esse modo de viver, aliás, a maioria das
constituições dos países ocidentais tem a Bíblia, como paradigma de normas e
condutas.
Mas, entendemos que a história não é estática e surgem ideias
divergentes. Por exemplo, o islamismo, na pessoa de Maomé, no século VII, em
Meca, Arábia Saudita. Nos países orientais, surgem vários ensinamentos como de
Zoroastro, Gautama (Buda), Confúcio, etc. E, o islamismo, contudo, é uma religião que cresceu na base da “gihad”,
guerra santa; uma conversão impositiva e, a maioria dos países islâmicos não
compartilham de outra religiosidade.
Bem, essas religiões asiáticas, islâmicas vão penetrando nos
tecidos sociais do Ocidente. Por viajantes que passam e levam seus
ensinamentos, ou mesmo, pelo êxodo por uma nova terra e cimentando sua
religião. Hoje, os estudiosos acreditam que em 2050, os muçulmanos serão maioria
no continente europeu, principalmente, pelo fato de terem mais filhos do que os
europeus.
“Terem mais filhos que os europeus”. Essa frase sintetiza uma
nova mentalidade surgente na Europa, ao mesmo tempo, sua decadência, doravante,
a partir da década de 1990. Que foi uma maneira de sucumbir à família, tão
defendida pelos judeus, cristãos, como sendo céllula mater da sociedade, cuja
socialização das crianças ocorriam em casa, tendo como modelos, pai e mãe,
avos, tios, tias, etc.
A partir das idéias de Kal Marx e de Lenin, há um ataque
contra a família, que chamavam família burguesa. E, com a eclosão da Revolução
de Outubro, em 1917, quando os bolcheviques tomam o poder do Czar Nicolau
Romanov, toda essa formula marxista-leninista começa a se manifestar na
sociedade russa. O Deus dos cristãos foi escarnecido, e os comunistas
estabeleceram um estado ateu, como dizia Kal Marx: “a religião é o ópio do povo”.
Bem, no começo o que mais importava aos comunistas era a infraestrutura e não a
superestrutura. Dentro do conceito marxista, infraestrutura são meios de
produção de um povo, ou seja, o que o caracteriza. Já, a superestrutura, tão subestimada
pelos primeiros comunistas, era a cultura de um povo, sua religião, suas
crenças, seus constumes, etc. Mas, com o tempo os comunistas, entenderam que o
processo de expansão de suas convicções, de sua maneira de interpretar a vida, teria
que chegar às universidades, às escolas, etc
Então, nas grandes universidades federais, todo conceito
tradicional de família era questionado, dando vazão a novas ideias subversivas.
Doravante, os números de divórcios são assustadores, e, para agravar a
homossexualidade tem sido normatizada nos países ocidentais, através de livros,
séries de teve, novelas e face book, etc. Hoje, temos diante de nós a bizarra
ideologia de gênero, sendo implantada em muitas sociedades impositivamente.
É, justamente aqui, que nos perguntamos: O que temos feitos
com nossas crianças? Bem, antigamente, as crianças começavam a descobrir sua
sexualidade na puberdade-adolescência, algo que vinha por si só. Hoje, existe
uma erotização precoce nas crianças com esses psicopatas sociais de esquerda.
E, trazendo confusão de identidades. Tem um corpo de homem, mas sente-se
mulher; tem corpo de mulher, mas sente-se homem. E, indefinidamente, as opções
são avolumadas, sexualmente falando.
Nos tempos do Antigo Testamento, havia uma divindade chamada Moloque, cujas crianças eram sacrificadas, queimadas. Hoje, nossas crianças têm sido sacrificadas, ao consumismo desenfreado, as séries da Netflix, prime Amazon, Skay, filmes, novelas ...todos moloques. E, nós? Estamos assistindo passivamente, com nossas vidas atarefadas, nossas crianças serem engolidas por esses deuses, e dizemos “Não tem nada de mais”
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