sábado, 27 de fevereiro de 2021

 

O que vem acontecendo com nossa sociedade?

 


O que dizer da civilização atual? Imagino que precisaria de uma coleção imensurável de livros para ponderar sobre tudo que tem acontecido nesses milênios de histórias. Mas, sabemos que nossa civilização ocidental tem um pressuposto que é a crença judaico cristã. Desde quando Constantino normatizou o Cristianismo no século IV, sua filosofia cristã tem eclodido nos países europeus, africanos, asiáticos, as américas, etc. Todo nosso imaginário foi moldado por esse modo de viver, aliás, a maioria das constituições dos países ocidentais tem a Bíblia, como paradigma de normas e condutas.

Mas, entendemos que a história não é estática e surgem ideias divergentes. Por exemplo, o islamismo, na pessoa de Maomé, no século VII, em Meca, Arábia Saudita. Nos países orientais, surgem vários ensinamentos como de Zoroastro, Gautama (Buda), Confúcio, etc. E, o islamismo, contudo,  é uma religião que cresceu na base da “gihad”, guerra santa; uma conversão impositiva e, a maioria dos países islâmicos não compartilham de outra religiosidade.

Bem, essas religiões asiáticas, islâmicas vão penetrando nos tecidos sociais do Ocidente. Por viajantes que passam e levam seus ensinamentos, ou mesmo, pelo êxodo por uma nova terra e cimentando sua religião. Hoje, os estudiosos acreditam que em 2050, os muçulmanos serão maioria no continente europeu, principalmente, pelo fato de terem mais filhos do que os europeus.

“Terem mais filhos que os europeus”. Essa frase sintetiza uma nova mentalidade surgente na Europa, ao mesmo tempo, sua decadência, doravante, a partir da década de 1990. Que foi uma maneira de sucumbir à família, tão defendida pelos judeus, cristãos, como sendo céllula mater da sociedade, cuja socialização das crianças ocorriam em casa, tendo como modelos, pai e mãe, avos, tios, tias, etc.

A partir das idéias de Kal Marx e de Lenin, há um ataque contra a família, que chamavam família burguesa. E, com a eclosão da Revolução de Outubro, em 1917, quando os bolcheviques tomam o poder do Czar Nicolau Romanov, toda essa formula marxista-leninista começa a se manifestar na sociedade russa. O Deus dos cristãos foi escarnecido, e os comunistas estabeleceram um estado ateu, como dizia Kal Marx: “a religião é o ópio do povo”. Bem, no começo o que mais importava aos comunistas era a infraestrutura e não a superestrutura. Dentro do conceito marxista, infraestrutura são meios de produção de um povo, ou seja, o que o caracteriza. Já, a superestrutura, tão subestimada pelos primeiros comunistas, era a cultura de um povo, sua religião, suas crenças, seus constumes, etc. Mas, com o tempo os comunistas, entenderam que o processo de expansão de suas convicções, de sua maneira de interpretar a vida, teria que chegar às universidades, às escolas, etc

Então, nas grandes universidades federais, todo conceito tradicional de família era questionado, dando vazão a novas ideias subversivas. Doravante, os números de divórcios são assustadores, e, para agravar a homossexualidade tem sido normatizada nos países ocidentais, através de livros, séries de teve, novelas e face book, etc. Hoje, temos diante de nós a bizarra ideologia de gênero, sendo implantada em muitas sociedades impositivamente.

É, justamente aqui, que nos perguntamos: O que temos feitos com nossas crianças? Bem, antigamente, as crianças começavam a descobrir sua sexualidade na puberdade-adolescência, algo que vinha por si só. Hoje, existe uma erotização precoce nas crianças com esses psicopatas sociais de esquerda. E, trazendo confusão de identidades. Tem um corpo de homem, mas sente-se mulher; tem corpo de mulher, mas sente-se homem. E, indefinidamente, as opções são avolumadas, sexualmente falando.

Nos tempos do Antigo Testamento, havia uma divindade chamada Moloque, cujas crianças eram sacrificadas, queimadas. Hoje, nossas crianças têm sido sacrificadas, ao consumismo desenfreado, as séries da Netflix, prime Amazon, Skay, filmes, novelas ...todos moloques. E, nós? Estamos assistindo passivamente, com nossas vidas atarefadas, nossas crianças serem engolidas por esses deuses, e dizemos “Não tem nada de mais”



 

 PASTOR JOAO VICENTE PEREIRA

 

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