Aprofundando nosso
relacionamento com Deus. Genesis 17
Introdução:
A MAIOR MENTIRA DO MUNDO É: “Qualquer coisa que valha a pena
pode ser adquirida imediatamente”. Hoje em dia, julgamos o valor de algo pela
rapidez com que pode produzir resultados.
“Se a ganancia é o demônio do dinheiro, Se o desejo é o demônio
do sexo, Se o orgulho é o demônio do poder. Então a rapidez é o demônio da
intensidade”.
“Mundo é uma atmosfera, um clima. É quase tão difícil para um
pecador reconhecer as tentações do mundo quanto é para um peixe descobrir as
impurezas das aguas”.
1) O Silêncio de Deus.
Treze anos se passaram em silêncio entre os capítulos 16 e 17
de Gênesis. NÃO HOUVE VISÃO. NÃO HOUVE VOZ. NÃO HOUVE VISITAÇÃO. Apenas
silêncio: treze anos! (Ap 8.1).
Depois de treze anos, o Senhor rompeu o SILÊNCIO
apresentando-se novamente. Quando apareceu a Abrão, ele disse: “Eu sou EL –
SHADDAI”. El é a palavra para Deus. SHADDAI
significa “TODO-PODEROSO”. Uma
boa paráfrase seria: “Eu sou Deus; mais especificamente, o Todo-Poderoso”.
A expressão aparece com frequência depois desse ponto,
especialmente no livro de Jó (31 das 49 ocorrências no Antigo Testamento). EL
SHADDAI carrega o conceito de um Deus “predominante, sempre presente, eterno,
onipotente, onisciente, fiel, bom e soberano”. É como se Deus dissesse: “Não
fui embora; estive aqui o tempo todo, Abrão. Olá de novo, sou o Todo-Poderoso,
caso você tenha se esquecido”.
“Anda na minha presença”. Andar é um ato que leva alguém de um
lugar para o outro – lembre-se de que a história de Abrão usa o termo jornada –
é uma ação sustentável no decorrer do longo percurso (Isaias 40.31). Entendemos que a caminhada
não é literal; é uma analogia, referindo-se ao relacionamento de Abrão com
Deus.
Esse primeiro mandamento “anda na minha presença” levou a
outro: “seja íntegro” (Gn 17.1). O termo íntegro significa “completo, pleno,
sadio, intacto”. A conjunção E implica
que ser integro resulta da caminhada diante de Deus, uma consequência da outra.
2)
Caminhando
com Deus.
Para que Abrão se tornasse pai de uma multidão de nações, ele
precisaria ser pai de um filho com Sarai. Para marcar esse momento, Deus deu a
Abrão um novo nome. Seu nome de nascimento, “pai exaltado”, honrava o deus-lua,
adorado por seu pai. Seu novo nome, “Abraão”, significa “pai de uma grande
multidão”. E o Senhor lhe revelou mais detalhes (Gn 17.5-8).
·
Eu
o tornarei extremamente prolífero
·
De
você farei nações e de você procederão reis
·
Estabelecerei
a minha aliança como aliança eterna entre mim e você e os seus futuros
descendentes
·
Toda
a terra de Canaã, onde você agora é estrangeiro, darei como propriedade
perpetua a você e a seus descendentes.
·
Serei
o Deus deles.
“Estas sãos as coisas com as quais você pode contar. Eu farei
tudo isso. Elas são responsabilidade minha. E, Abraão, lembre-se de que é
El-Shaddai quem está falando com você”.
Agora, “de sua parte” (Gn 17.9), o Senhor agora muda o
assunto, tirando o foco de si para se concentrar em Abraão. A palavra hebraica “guardar”
significa “vigiar, preservar, encarregar-se de”. Como sinal dessa aliança, Deus
pretendia que cada homem, a começar por Abraão, carregasse um lembrete bastante
pessoal. No oitavo dia de um menino, seu pai deveria circuncidá-lo. Com isso,
cada menino hebreu se tornaria um filho da aliança.
Na época de Jesus, muitos fariseus judeus acreditavam que a
circuncisão fazia o menino tornar-se automaticamente justo aos olhos de Deus. O
apostolo Paulo, todavia, afirma que a circuncisão física é apenas um símbolo do
desejo de um homem manter a aliança. Paulo escreve que “judeu é quem o é
interiormente, e circuncisão é operada no coração, pelo Espírito (Rm 2.29)”.
Em seguida, o Senhor voltou-se para o papel de Sarai na
questão. Assim como seu marido, Sarai receberia um novo nome: Sara, que
significa “princesa”, um nome adequado para uma mulher cujos descendentes
governariam como reis (Gn 17.16-19). O Senhor ordenou que Abraão desse a seu
filho o nome de Isaque, que significa “ele ri”. Assim, toda vez que Abraão
contasse a história por trás do nome de Isaque, teria de admitir sua descrença.
Conclusão: aprofundando
nosso relacionamento com Deus.
Discernimento espiritual. Discernimento é a capacidade de
compreender situações, de separar o certo do errado; capacidade de avaliar as coisas com bom senso e clareza. Sem
discernimento VEMOS SEM OBSERVAR, OUVIMOS SEM ESCUTAR e a vida se torna uma
série de experiências sem significado.
Ansiedade nas mãos de Deus. Quando diminuímos o ritmo e
aprofundamos nossa relação com Deus, ficamos menos preocupado. Largamos aquelas coisas que segurávamos tão apertado e
que são temporais e passageiras, abraçando apenas aquilo que traz alegria
verdadeira; aprendemos a não ter tanto apego às coisas.
Bibliografia: Abraão – um homem obediente e destemido –
Charles R. Swindoll.
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