JESUS
RESSUSCITOU
“Vieram
sozinhas: algumas mulheres que o recordaram,
Prostradas
com as especiarias, para ungir seu cadáver.
Pelas ruas
escuras, choraram a caminho para honrá-lo,
Aquele cuja
morte dissipara todas as suas esperanças.
Por que
procuram a vida nestes túmulos de pedra?
Ele não está
aqui. Ressuscitou, como havia dito.
Lembrem o
que ele lhes disse quando estava na Galiléia:
“O Filho do
Homem tem de morrer e dos mortos ressurgir”.
Os dois
voltavam pra casa, um retrato de perda e dor (os discípulos de Emaus, Lc 24)
Explicando a
um estranho o porquê de sua tristeza.
Como antes
de sua cruz Jesus parecera ser Rei;
Agora as
esperanças jaziam no túmulo dele.
“Como são
tardios para ver? Isso não tinha de ser?
Não crêem nas
palavras que os profetas disseram?
Primeiro,
Cristo tinha de sofrer; depois, entrar na glória”.
Depois, eles
lhes desvendou os olhos no partir do pão.
Ele ouviu as
palavras de Jesus, mas sem a fé fácil
Que troca a
verdade por anseios sentimentais.
Se não visse
as marcas dos pregos nas mãos dele
E tocasse
seu lado, ele não creria numa mentira.
Jesus chegou
até eles, embora as portas fechadas:
“Lance fora
qualquer dúvida e toque em meu lado.
Sinta as
feridas que os pregos fizeram nas mãos
E entenda
que eu sou a ressurreição e a vida”.
Longos anos
têm-se passado, e ainda tememos a morte;
Ele nos
rouba pessoas queridas e nos deixa abatidos.
Zomba de
nossos sonhos e nos chama com sua frieza,
O terror
final, quando o curso da vida chega ao fim.
Mas se isto:
meu Senhor trilhou esta vereda antes,
O seu corpo,
de imortalidade foi revestido.
O aguilhão
do sepulcro foi arrancado: o poder do pecado, destruído.
A morte foi
tragada na poderosa vitória do Senhor”.
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