terça-feira, 19 de abril de 2016

Vivendo pela fé – Hebreus 11.1-16


Introdução: o que é fé?

A idéia popular a respeito da fé se trata de um certo otimismo obstinado: a esperança tenazmente assegurada, face à adversidade, de que o universo é fundamentalmente amigável e de que as coisas podem melhorar. Isso é uma atitude confiante que seja divorciada de um objeto que corresponda a essa confiança não é a fé no sentido bíblico.

Contemporânea: “O fato essencial da existencia é que esta confiança em Deus, esta fé é o alicerce sólido que sustenta qualquer coisa que faça a vida digna de ser vivida”

King James: “Ora  fé é a certeza de que haveremos de receber o que esperamos, e a prova daquilo que não podemos ver”.

NTLH:  “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver”.

Nos antigos dias de perseguição levaram a um humilde cristão perante os juízes, o qual lhes disse que nada do que fizessem poderia comovê-lo porque cria que se era fiel a Deus, Deus seria fiel a ele. "Pensa verdadeiramente", perguntou-lhe o juiz, "que alguém tal como você participará de Deus e de sua glória?" "Não o penso", disse o homem, "sei".

Na Bíblia ter fé ou crer (no grego, o substantivo é pistis; o verbo é pisteuõ – cujo significado é “confiar para dentro de” ou “confiar sobre”. De várias maneiras o objeto da fé é descrito como sendo Deus (Rm 4.24; 1 Pe 1.21), Cristo (Rm 3.22), as promessas de Deus (Rm 4.20), etc. 

A fé que salva é a mão da alma. O pecador é como um homem que está se afogando, prestes a afundar de vez. Ele vê o Senhor Jesus Cristo oferecendo-lhe ajuda. Ele a aceita e é salvo. ISSO É FÉ.

A fé que salva é o olho da alma. O pecador é como um israelita picado por uma serpente venenosa no deserto e que esta à morte. O Senhor Jesus lhe é oferecido como a serpente de bronze, levantado para sua cura. O pecador olha para ele e é curado. ISSO É FÉ (Jo 3.14-15).

A fé que salva é a boca da alma. O pecador está definhando por falta de comida e sofrendo de uma doença dolorosa. O Senhor Jesus lhe é apresentado como, o pão da vida e o remédio universal. Ele o recebe e fica bem de saúde e forte. ISSO É FÉ (Jo 6.35).

A fé que salva é o pé da alma. O pecador é perseguido por um inimigo mortal e teme ser vencido. O senhor Jesus lhe é apresentado como uma torre forte, um refúgio e um esconderijo. O pecador corre para ele e fica em segurança. ISSO É FÉ (Pv 18.10).

1)  A fé sendo demonstrada (Hb 11:4-6).


Abel (v.4). O Deus invisível era realidade para Abel, que desejava aproximar-se dele. Ele agiu em pura obediência à palavra de Deus e o seu sacrifício foi aceito. Seu irmão Caim, porém, seguiu outro caminho, presumivelmente por achar que conhecia outro melhor. Portanto, Abel é a prova de que aqueles que se aproximam de Deus mediante a fé são aceitos; os demais, rejeitados.

Enoque (Gn 5.21-24).

Enoque andou com Deus. Andar com Deus é conhecê-lo. Fazer a sua vontade. Sentir a sua presença. De fato, esta é a essência da fé cristã. O cristianis­mo não consiste num credo ou numa filosofia, mas num relaci­onamento. Voce tem uma religião ou uma relação? (Sl 42.1). Enoque andava e conversava com Deus, até que um dia caminhou com ele até sua morada e nunca mais voltou. 

Noé (v.7).
Noé cresceu num mundo onde nunca tinha chovido, então, como é que sabia que choveria? Sabia, porque Deus lhe falou, e creu em Deus, apesar de não haver evidencias palpáveis que pudessem fornecer provas. Agindo com base nessa verdade invisivel, e agindo em temor, Noé gastou um século construindo a arca pela que ele e sua familia acabariam sendo salvos. No final, quando as aguas desceram, a sua fé foi vindicada, e o mundo à sua volta foi desmacarado por sua falta incredulidade. 


Abraão (vs. 8-10).

Abraão deixou sua terra rumo ao desconhecido, sem depender de nada exceto do fato de que Deus lhe falara e prometera uma herança. Deixou aquilo que as outras pessoas chamam de certezas pelo que tais pessoas chamam de incertezas, pois ele mesmo não via as coisas dessa forma. Abraão era homem de fé e, portanto, a Palavra de Deus era para ele mais segura do que qualquer outra coisa. Ele suportou viver como nômade em tendas todos aqueles anos. Deus lhe deu promessas, as repetiu para Isaque e depois a Jacó. 

Sara (vs. 11-12).

Sara, mulher de Abraão, demonstrou a mesma fé. Tinha lá suas dúvidas, mas sua fé era verdadeira. Era idosa demais para ter um filho. Mas ela creu que teria e, no devido tempo, concebeu, basenado-se apenas na promessa de Deus. Foi assim que um velhinho, ele mesmo como se já morto pela idade, tornou-se ancestral de um imenso povo. 

Se perguntássemos a qualquer um desses heróis o que procuravam na vida, teriam dado a mesma resposta. Estavam a procura de uma pátria (v.14). Essa realidade era tão grande no seu pensamento que não cogitavam viver como as outras pessoas. Não desejavam voltar para o que eram antes, ainda que tivessem muitas oportunidades para isso. Todo o seu coração, todas as suas esperanças – estavam na chegada, com segurança, à habitação eterna, no céu. O que, acima de tudo mais, era real para eles? Deus, o Deus invisível. De que, acima de tudo, eles tinham maior certeza? De que a Palavra de Deus é confiável e verdadeira e que a glória eterna aguarda aqueles que andam com o Senhor.

Conclusão: 

E, você tem fé? O Deus invisível é, para você, a realidade? Voce considera a Palavra dele infalível? Se sim, isso o leva a aproximar-se de Deus conforme ele ensinou, assim como fez Abel? Isso o move a ver que agradá-lo é coisa mais importante da vida, como percebeu Enoque? Isso o inspira a obedecer-lhe, mesmo quando parece estar jogando tudo fora, do mesmo modo que Abraão obedeceu? Isso o impulsiona a confiar no que Deus disse que aconteceria, ainda que parecesse impossível, como Sara confiou?


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