terça-feira, 21 de abril de 2020


Tempo de conflito -  2 Reis 18


Introdução:

Vivemos tempos excruciantes, difíceis. Além de crises econômicas, sociais e políticas, estamos atravessando pela pandemia do corona vírus. Todos os dias estão contabilizando o numero de mortos, trazendo um cenário de histeria, medo e insegurança.

1)    Ameaças do inferno
Em Efésios 6.12, Paulo nos exorta: “Nossa luta não é contra seres humanos, e sim contra principados e potestades...” As ameaças de Satanás vem do inferno, mas são proferidas pela boca de pessoas.

Você já foi ameaçado? Quantas mentiras, acusações, difamações, calunias, recebemos constantemente! E, todas as ameaças tem uma meta: nos desvalorizar, nos colocar para baixo. Essa mensagem é na sua essência luciferiana. 



2)    Contexto histórico
Israel se dividiu na época de Roboão, filho de Salomão. Enquanto que Ezequias reinava no Sul, reino de Judá, Oséias, reinava no Norte. Em poucos anos, 722 a.C., o império Assírio tomou o reino do Norte. “Os israelitas do Norte foram levados e espalhados” (2 Rs 18.11). Tudo isso aconteceu “porque os israelitas não obedeceram à voz do Eterno e desprezaram a aliança de Deus” (18.12). 


Ezequias começou a reinar com 25 anos. Ele foi um bom rei aos olhos do Eterno, eliminou os altares dos ídolos de fertilidade, derrubou os postes sagrados e destruiu os altares da deusa da prostituição, Aserá. Além disso, queimou a serpente que Moisés havia construído no deserto, chamada Neustã, pois o povo estava se curvando diante dessa imagem.

No décimo quarto ano do seu reinado, o rei Senaqueribe, atacou algumas cidades de Judá e as conquistou (2 Rs 18.13). Em troca da liberdade, o rei Ezequias, ofereceu imposto em forma de ouro e prata. O imposto foi de dez toneladas e meia de prata e cinquenta quilos de ouro. Então, o rei de Judá tirou o ouro das portas do templo e dos batentes e entregou ao rei da Assíria (vs.14 -16).  ATÉ O DIA EM QUE O REI DE JUDÁ NÃO ACEITOU MAIS ESSA COBRANÇA DE IMPOSTOS E SE REBELOU...ENTÃO SENAQUERIBE ENVOU O SEU MENSAGEIRO.

3)    AMEAÇAS
Primeiro, o rei questionou a fé de Ezequias. “Dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei da Assiria: Em que você confia, que lhe dá tanta segurança? Pensa que meras palavras podem substituir experiência e força militar? Com que você conta para se rebelar contra mim? Com o Egito? Se você se apoiar no Egito, ele será como um junco que se quebra sob seu peso e perfura sua mão. O faraó, rei do Egito, não é digno de nenhuma confiança!” (2 Rs 20-21) 


Segundo, o rei está sozinho. O Egito não vai ter ajudar: é um caniço quebrado, que espeta e fere a mão.

Terceiro, Deus não está preocupado com você, mas com o seu santuário. “Talvez vocês digam: Confiamos no Senhor, nosso Deus! Mas não foi a ele que Ezequias insultou? Ezequias não destruiu os santuários e altares dele e obrigou todos em Judá e Jerusalém adorarem somente no altar em Jerusalém? (v. 22)

Quarto, a presunção vai além dos limites. “Vou lhes dizer uma coisa: façam um acordo com meu senhor, o rei da Assiria. Eu lhes darei dois mil cavalos se forem capazes de encontrar homens em numero suficiente para montá-los” (v. 23).

Quinta, agia “em nome de Deus. “Porventura eu teria vindo atacar e pelejar contra este povo sem o consentimento de Deus? Ora, foi o Senhor que ordenou: ataca e destrói esta terra”. (vs. 31, 32).

Conclusão: Deus envia resposta
Ezequias se quebrou e orou: “Quando o rei Ezequias ouviu o relato, rasgou as roupas, vestiu-se com panos de saco e entrou no templo do Senhor” (2 Rs 19.1)

“O Senhor, o Deus de Israel, que estás entronizado entre os querubins! Só tu és Deus de todos os reinos da terra. Sim, tu criaste os céus e a terra. Inclina teus ouvidos, ó Senhor, e ouve! Abre os teus olhos, ó Senhor, e vê! Ouve as palavras com as quais Senaqueribe desafia o Deus vivo (...) Agora, Senhor, nosso Deus, salva-nos do poder desse rei; então todos os reinos da terra saberão que somente tu, Senhor, és Deus!”  (2 reis 19.15-19). 


A resposta de Deus: Estou contigo, vou comprar sua briga.
“’Mas eu o conheço bem: sei onde estás e seu de suas  idas e vinda; sei como se enfureceu contra mim. E, por causa de sua raiva contra mim e de sua arrogância, que eu mesmo ouvi, porei minha argola em seu nariz e meu freio em sua boca. Eu o darei voltar pelo mesmo caminho por onde você veio” (vs. 27 e 28).

“E assim diz o Senhor a respeito do rei da Assíria: “Seus exércitos não entrarão em Jerusalém, nem dispararão contra ela uma só flecha. Não marcharão com escudos fora de suas portas, nem construirão rampas de terra contra seus muros. O rei voltará à terra dele pelo mesmo caminho por onde veio. Não entrará na cidade, diz o Senhor. (vs. 32 2 33).



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