Tempo de conflito - 2
Reis 18
Introdução:
Vivemos tempos excruciantes, difíceis. Além de crises econômicas,
sociais e políticas, estamos atravessando pela pandemia do corona vírus. Todos
os dias estão contabilizando o numero de mortos, trazendo um cenário de
histeria, medo e insegurança.
1)
Ameaças
do inferno
Em Efésios 6.12, Paulo nos exorta: “Nossa luta não é contra
seres humanos, e sim contra principados e potestades...” As ameaças de Satanás
vem do inferno, mas são proferidas pela boca de pessoas.
Você já foi ameaçado? Quantas mentiras, acusações,
difamações, calunias, recebemos constantemente! E, todas as ameaças tem uma
meta: nos desvalorizar, nos colocar para baixo. Essa mensagem é na sua essência
luciferiana.
2)
Contexto
histórico
Israel se dividiu na época de Roboão, filho de Salomão. Enquanto
que Ezequias reinava no Sul, reino de Judá, Oséias, reinava no Norte. Em poucos
anos, 722 a.C., o império Assírio tomou o reino do Norte. “Os israelitas do
Norte foram levados e espalhados” (2 Rs 18.11). Tudo isso aconteceu “porque os israelitas
não obedeceram à voz do Eterno e desprezaram a aliança de Deus” (18.12).
Ezequias começou a reinar com 25 anos. Ele foi um bom rei aos
olhos do Eterno, eliminou os altares dos ídolos de fertilidade, derrubou os
postes sagrados e destruiu os altares da deusa da prostituição, Aserá. Além disso,
queimou a serpente que Moisés havia construído no deserto, chamada Neustã, pois
o povo estava se curvando diante dessa imagem.
No décimo quarto ano do seu reinado, o rei Senaqueribe,
atacou algumas cidades de Judá e as conquistou (2 Rs 18.13). Em troca da
liberdade, o rei Ezequias, ofereceu imposto em forma de ouro e prata. O imposto
foi de dez toneladas e meia de prata e cinquenta quilos de ouro. Então, o rei
de Judá tirou o ouro das portas do templo e dos batentes e entregou ao rei da Assíria
(vs.14 -16). ATÉ O DIA EM QUE O REI DE
JUDÁ NÃO ACEITOU MAIS ESSA COBRANÇA DE IMPOSTOS E SE REBELOU...ENTÃO
SENAQUERIBE ENVOU O SEU MENSAGEIRO.
3)
AMEAÇAS
Primeiro, o rei questionou a fé de Ezequias. “Dizei a
Ezequias: Assim diz o grande rei da Assiria: Em que você confia, que lhe dá
tanta segurança? Pensa que meras palavras podem substituir experiência e força
militar? Com que você conta para se rebelar contra mim? Com o Egito? Se você se
apoiar no Egito, ele será como um junco que se quebra sob seu peso e perfura
sua mão. O faraó, rei do Egito, não é digno de nenhuma confiança!” (2 Rs 20-21)
Segundo, o rei está sozinho. O Egito não vai ter ajudar: é um
caniço quebrado, que espeta e fere a mão.
Terceiro, Deus não está preocupado com você, mas com o seu
santuário. “Talvez vocês digam: Confiamos no Senhor, nosso Deus! Mas não foi a
ele que Ezequias insultou? Ezequias não destruiu os santuários e altares dele e
obrigou todos em Judá e Jerusalém adorarem somente no altar em Jerusalém? (v.
22)
Quarto, a presunção vai além dos limites. “Vou lhes dizer uma
coisa: façam um acordo com meu senhor, o rei da Assiria. Eu lhes darei dois mil
cavalos se forem capazes de encontrar homens em numero suficiente para
montá-los” (v. 23).
Quinta, agia “em nome de Deus. “Porventura eu teria vindo
atacar e pelejar contra este povo sem o consentimento de Deus? Ora, foi o
Senhor que ordenou: ataca e destrói esta terra”. (vs. 31, 32).
Conclusão: Deus envia resposta
Ezequias se quebrou e orou: “Quando o rei Ezequias ouviu o
relato, rasgou as roupas, vestiu-se com panos de saco e entrou no templo do
Senhor” (2 Rs 19.1)
“O Senhor, o Deus de Israel, que estás entronizado entre os
querubins! Só tu és Deus de todos os reinos da terra. Sim, tu criaste os céus e
a terra. Inclina teus ouvidos, ó Senhor, e ouve! Abre os teus olhos, ó Senhor,
e vê! Ouve as palavras com as quais Senaqueribe desafia o Deus vivo (...)
Agora, Senhor, nosso Deus, salva-nos do poder desse rei; então todos os reinos
da terra saberão que somente tu, Senhor, és Deus!” (2 reis 19.15-19).
A resposta de Deus: Estou contigo, vou comprar sua briga.
“’Mas eu o conheço bem: sei onde estás e seu de suas idas e vinda; sei como se enfureceu contra
mim. E, por causa de sua raiva contra mim e de sua arrogância, que eu mesmo
ouvi, porei minha argola em seu nariz e meu freio em sua boca. Eu o darei
voltar pelo mesmo caminho por onde você veio” (vs. 27 e 28).
“E assim diz o Senhor a
respeito do rei da Assíria: “Seus exércitos não entrarão em Jerusalém, nem
dispararão contra ela uma só flecha. Não marcharão com escudos fora de suas
portas, nem construirão rampas de terra contra seus muros. O rei voltará
à terra dele pelo mesmo caminho por onde veio. Não entrará na cidade, diz o
Senhor. (vs. 32 2 33).
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