A BESTA E O
FALSO PROFETA – Ap 13
Introdução
Vimos, que no capítulo 12 aparece o primeiro sinal “uma
mulher vestida como a luz do sol, pisando sobre a lua, coroada com doze
estrelas... estava dando à luz um filho e gritava com as dores de parto”. A
mulher é um símbolo do povo de Deus. Essa confirmação está no versículo 17 do
mesmo capitulo: O dragão saiu para pelejar contra os restantes dos filhos dela,
os que guardavam os mandamentos de Deus”.
Em seguida, aparece o segundo sinal no céu “o imenso e
furioso dragão, com sete cabeças e dez chifres, com uma coroa em cada cabeça”.
O texto continua narrando: “...com um golpe da cauda, ele derrubou um terço das
estrelas do céu e as lançou na terra. O dragão estava pronto para devorar o
filho da mulher, assim que nascesse”.
Mas, quando nasceu, o menino foi transportado ao céu, para
junto do trono de Deus. Uma maneira de expressar o nascimento, a morte e a
ressureição do Filho de Deus. Enquanto isso, no céu, uma guerra. Miguel e seus
anjos lutaram contra o dragão e seus demônios, foram expulsos do céu e não
restou ali nenhum deles.
Toda fúria do dragão, agora, está na terra. Como os cristãos
vencem a batalha? POR MEIO DO SANGUE DO CORDEIRO, PELA OUSADIA NO TESTEMUNHO E
NÃO AMARAM A SI MESMOS, ESTAVAM DISPOSTOS A MORRER POR CRISTO (Lc 14.25).
O dragão insiste, não desiste, porque o seu tempo está
contado. Perseguiu a mulher, no entanto, ela ganhou asas como de águia e voou
para o deserto, e lá ficou protegida. Não se contentando, a antiga serpente,
lançou agua para arrebatar ou sucumbir a mulher, contudo, Deus abriu a terra e
toda agua foi engolida pelo deserto. Ele não tendo chances contra a mulher,
saiu para guerrear contra os descendes da mulher: “os que obedecem os
mandamentos de Deus e se mantem fieis ao testemunho de Jesus” (v.17).
1)
A
besta
No final do capítulo 12:18, lemos: “O dragão ficou de pé à
beira mar”. Parece que estava maquinando, montando uma estratégia melhor, mais
incisiva contra o povo de Deus. Precisava de alguma situação mais intensa para
desviar o povo de Deus do seu alvo: “olhando para Jesus, autor e consumador da
nossa fé” (Hb 12.2). Não somente nos desviar dos mandamentos, mas fazer com que
o nosso testemunho seja anulado. Ele usará duas armas: poder e mentira.
“E vi uma besta levantando-se do mar. Tinha dez chifres e
sete cabeças – em cada chifre uma coroa”. Percebe que a besta é um
representante do dragão, ou seja, o anticristo. E João continua sua narrativa: “parecia
um leopardo, com garras de urso e boca de leão”. Tudo isso é poder político:
leopardo (Grecia), Urso (Medo Persa) e boca de leão (Babilonia). O anticristo
terá a ferocidade do leão, a força do urso e a velocidade do leopardo (Dn
7.3-6).
“Vi uma besta que saia do mar”. As aguas do mar são multidões,
ou seja, nações e povos na sua turbulência político-social. As aguas são símbolos
das nações não regeneradas em sua agitação (Is 57.20). Portanto, o anticristo
surgirá num período de grandes calamidades naturais: terremotos, epidemias e
fomes. Será um tempo de guerra e rumores de guerra. Ele num tempo de profunda
inquietação religiosa.
NESTE TEMPO HAVERÁ DUAS IGREJAS: A APOSTATA E A FIEL. ELE
OFERECERÁ SOLUÇÕES PRATICAS ÀS CRISES MUNDIAIS. “O MUNDO ESTÁ PRONTO PARA
ENDEUSAR QUALQUER NOVO CÉSAR QUE CONSIGA DAR À SOCIEDADE CAÓTICA UNIDADE E PAZ”.
O que ela faz?
A besta vai realizar
grandes milagres: “uma
das cabeças parecia ter sido ferida de morte, mas foi curada”. Diz o apostolo
Paulo: “Ora, o aparecimento do iniquo é segundo a eficácia de Satanas, com todo
poder, e sinais e prodígios da mentira” (2 Ts 2.9-10). As pessoas andam em
busca de sinais e serão facilmente enganadas pelo anticristo. Ele vai ditar e
disseminar falsos ensinos (2 Ts 2.11). Nesse tempo os homens não suportarão a
sã doutrina (2 Tm 4.3), mas obedecerão a ensinos de demônios (1 Tm 4.1).
A besta será objeto de adoração em toda a terra: “nunca houve
ninguém como a besta! Ninguém ousa guerrear contra ela”. Ele fará forte
oposição a toda adoração que não seja ela mesma (2 Ts 2.4). Vai se opor e se
levantar contra tudo o que se chama Deus, ou objeto de culto.
“ELE CONQUISTOU UM DOMINIO ABSOLUTO SOBRE TODAS AS TRIBOS,
POVOS, LINGUAS E RAÇAS. NA TERRA, TODOS OS QUE NÃO TINHAM O NOME ESCRITO NO
LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO, ADORARAM A BESTA” (V.8).
2)
Subversão
“A besta teve permissão para guerrear contra o povo santo de
Deus e vence-lo”.
Com a perseguição “exige que o povo de Deus aguente o
sofrimento com paciência e seja fiel” (13.10 NTLH). Não há dúvida de que
podemos morrer por causa da violência da besta; “aquele que tem ouvidos ouça,
compreenda esta palavra” (.9)
Jeremias, muito tempo antes, havia escrito: “os destinados à
morte, para a morte; os destinados à espada, para a espada; os destinados à
fome, para a fome; os destinados ao cativeiro, para o cativeiro” (Jr 15.2).
João, escreve: “Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. E se
alguém há de ser morto à espada, morto à espada há de ser” (v.10). Então, o que
nos espera? EXILIO, MORTE, PERSEGUIÃO E TORTURA.
3)
O
falso profeta
O falso profeta vem da terra. No entanto, antes de tudo,
religiosa. Tem uma qualidade semelhante a Cristo; é “como cordeiro” (Ap.
13.11). Mas é paródia, não derivado de Jesus, porque “quando falava, parecia um
dragão”. O principal objetivo é levar as pessoas adorá-la.
O dragão (Ap. 12)
é o antideus, a besta vinda do mar é o anticristo e a besta vinda da
terra é o anti-espírito. Assim como o Espírito Santo conduz à adoração de
Cristo, assim essa besta conduz adoradores ao anticristo.
A segunda besta
usará também a arma do controle para garantir a adoração da primeira besta (Ap.
13:16-18). Esse será um tempo de cerco, de perseguição, de controle, de
vigilância, de monitoramento das pessoas, no aspecto político, religioso e econômico.
CONCLUSÃO:
A
MARCA DA BESTA 666. Veja o numero é humano. Não é
um mistério divino, mas, sim a confiança daqueles que falam demais: religião
que dá show, que se vangloria, que afasta os olhos do Cristo pobre, sofredor e
santo. Na linguagem dos números, 666 é um triplo fracasso ao tentar ser 777, a
perfeição repetida três vezes, numero perfeito e divino. A comercialização é a
característica recorrente dessa religão da besta da terra, que requer quantias
imensas para se manter, nos manipulando economicamente, levando-nos a comprar e
vender segundo suas ordens, vendendo conselho, consolo, benção, soluções,
salvação e bons sentimentos.
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