Preambulo:
O texto em questão fala de cavaleiros montados
em seus cavalos e tem um paralelo com os textos de Marcos 13, Lucas 21 e o
famoso sermão de Mateus 24. Que poderia ser resumido assim:
O
evangelho tem que ser pregado em todos os cantos da terra (Mc 13.10). Haverá perseguição religiosa (Mc 13.9) – hoje 100
milhões de cristãos são perseguidos por causa de sua fé. Engano religioso: falsos messias, falsos profetas, falsos cristãos,
falsos ministros, falsos irmãos, pregando e promovendo um falso evangelho nos
últimos dias. Haverá guerras, terremotos, fome, e por fim, a manifestação do
anticristo 666.
1) Os
quatro cavaleiros do Apocalipse (Ap. 6:1-8).
O
Cavalo branco. Uma figura de Cristo, Alfa e Ômega. “Olhei, e diante de mim estava um cavalo
branco. Seu cavaleiro empunha um arco, e foi-lhe dado uma coroa; ele cavalgava como
vencedor e determinado a vencer”.
Cristo está na história reinando e vencendo. As
palavras só podem aplicar-se a Cristo: BRANCO + COROA + SAIU VENCENDO E PARA
VENCER. Cabelos brancos (1:14), pedrinha branca (2:17), roupas brancas
(3:4,5,18), nuvem branca (14:14), trono branco (20:11). Branco não pode ser
usado nem para o diabo nem para o anticristo (Ap. 19:11-16). Neste texto
Jesus está montado em seu cavalo branco e se chama fiel e verdadeiro, julga e
peleja com justiça, e seus olhos são como chama de fogo; e sobre a
sua cabeça havia muitos diademas. E estava vestido de veste tingida de sangue;
e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus... E no seu manto e na sua coxa
tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.
O
Cavalo vermelho: “E saiu
outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que
tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma
grande espada (v. 4)”.
Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), 10 milhões de pessoas foram
trucidadas. Ninguém poderia imaginar que no mesmo palco dessa barbárie, vinte
anos depois, explodisse outra guerra mundial. A Segunda Guerra Mundial
(1939-1945) ceifou 60 milhões de pessoas. Foram gastos mais de um trilhão de
dólares.
O
futuro será um período de guerras e rumores de guerras, de conflitos e
perseguição até à morte. Perseguição pelos judeus, pelos romanos, pela
inquisição, perseguição na época da reforma protestante. O maior número
de mártires da história foi morto no século XX.
Esse
cavaleiro tinha uma grande espada. Essa espada machaira era o cutelo
sacrificador. A palavra grega para a espada contém a idéia de matança. Onde
chega Cristo, chega também a perseguição aos que são de Cristo (Mt 5:10,11: Lc
21:12; Atos 4:1). Pense em Estevão, Paulo, Policarpo, Perpétua, a Inquisição, a
Noite de São Bartolomeu, as perseguições movidas pelo comunismo, Nazismo e
Islamismo radical. A guerra é um
cavalo vermelho, sangrento e cruel, que torna a vida miserável e horrenda.
Decorre dos atos de gente faminta pelo poder, é o engano do orgulho doentio,
expressão da cobiça desenfreada (Tg 4:1-2).
O cavalo preto: “O seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi o que parecia ser
uma voz, que vinha do meio dos quatro seres vivos e dizia: — Meio quilo de
trigo custa o que vocês ganham num dia inteiro de trabalho; e um quilo e meio
de cevada custa a mesma coisa. E não misturem água no vinho, nem
falsifiquem o azeite” (vs.5-6). Uma
figura da pobreza, da escassez e da fome.
Este
cavalo preto representa fome, pobreza, opressão e exploração. Esse cavalo fala
do empobrecimento da população. Só pode alimentar a família com cevada, o
cereal dado aos animais. O racionamento leva um homem a gastar tudo que ganha
para alimentar-se. Essa pobreza virá também pelo fato dos crentes não
fazerem concessões, não aceitarem a marca da besta e não poderem comprar nem
vender.
O planeta
terra para alcançar o primeiro bilhão de habitantes o homem levou desde o
inicio dos tempos até 1850. De 1850 a 1930 ele alcançou a marca de dois
bilhões. De 1930 a 1960 chegou aos três bilhões. E levou apenas desde 1960 a
1975 para alcançar o quarto bilhões. Hoje somos 8 bilhões de habitantes.
Entretanto,
a pobreza não atinge a todos. O azeite e o vinho, produtos que descrevem
vida regalada, não são danificados. Os ricos sempre sabem garantir o seu luxo,
enquanto a população passa fome.
O cavalo amarelo: “E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava
assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado
poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste,
e com as feras da terra. (.v 8) Uma
figura da morte .
O
inferno sempre vem atrás da morte. A morte derruba e o inferno recolhe os
mortos. A morte pede o corpo, enquanto que o inferno reclama a alma do morto. A
morte usa quatro instrumentos para sacrificar suas vitimas: A ESPADA:
aqui não é maichara, mas rhomphaia espada
comprida usada na guerra. Aqui trata-se da morte provocada pela guerra. A FOME:
fome é derivado da guerra, cidades sitiadas, falta de transporte com alimentos.
PESTILENCIA OU MORTANDADE: as pragas, as pestilências crescem com a pobreza, a
fome, as guerras. AS BESTAS FERAS: despedaçam e devoram tudo que encontram.
O quinto selo: o clamor no céu: (Ap 6:9-11) “E vi
debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos porque haviam anunciado a
mensagem de Deus e tinham sido fiéis no seu testemunho. Eles gritavam com
voz bem forte: — Ó Todo-Poderoso, santo e verdadeiro! Quando julgarás e
condenarás os que na terra nos mataram? Cada um deles recebeu uma roupa branca.
E foi dito a eles que descansassem um
pouco mais, até que se completasse o número dos seus companheiros no trabalho
de Cristo, que eram seus irmãos e que iam ser mortos como eles tinham sido.
As
almas que morreram pela fé estão no céu (6:9). As almas sobrevivem sem o corpo
e são conscientes. Elas não estão dormindo, estão no céu. Essa é nossa gloriosa
convicção. Morrer é estar com Cristo. É deixar o corpo e habitar com o Senhor.
É entrar na posso do reino. A morte não os havia separado de Deus.
Jesus
deixou isso claro no sermão profético (Mt 24:9-10). Muitos mártires conhecidos
e desconhecidos morreram e ainda morrem por causa da sua fidelidade a Cristo e
Sua Palavra. As almas dos
fiéis pedem não vingança pessoal, mas a vindicação da glória do Deus santo. Sua
pergunta não é a mesma de Jesus: “Por quê?”, mas “Até quando?”. Eles não
perguntam: “Se”, mas “Até quando?”. Não é o grito de lamentação, mas o lamento
pela honra de Deus.
As
almas dos fieis recebem vestes brancas, representando retidão, santidade e
alegria. Estar no céu é bem-aventurança, glorificação. Os réus e condenados
vestiam-se de preto. Os fieis foram condenados na terra, mas não no céu. Deus
os veste de branco. Estão absolvidos, justificados, salvos.
Conclusão: O clamor sobre a terra – o
juízo chegou (Ap 6:12-17).
Houve um
violento terremoto, o sol se tornou negro como uma roupa de luto, e a lua ficou
toda vermelha como sangue. As estrelas caíram do céu sobre a terra, como
os figos verdes caem da figueira sacudida por um vento forte. O céu
desapareceu como um rolo de papel que se enrola de novo, e todos os montes e
ilhas foram tirados dos seus lugares. Então os reis do mundo inteiro, os
governadores e os chefes militares, os ricos e os poderosos e todas as outras
pessoas, escravas ou livres, se esconderam nas cavernas e debaixo das rochas
das montanhas. E gritavam para os montes e para as rochas: — Caiam sobre
nós e nos escondam dos olhos daquele que está sentado no trono e nos protejam
da ira do Cordeiro! Pois já chegou o grande dia da ira deles, e
quem poderá aguentá-la?
O
sexto selo introduz o dia do juízo. O medo, o terror, o espanto e
a consternação daquele dia se descrevem sob dois simbolismos: um universo sendo
sacudido e os homens completamente aterrorizados, tentando se esconder.
O
JUÍZO CHEGOU: o próprio universo está abalado (6:12-14).
O sol, a lua, as estrelas, o céu, os montes, as ilhas; tudo aquilo que se
considerava sólido, firme, está abalado. A antiga criação está se desintegrando
(2 Pe 3:10; Lc 21:25-27).
O
JUÍZO CHEGOU: os homens está em profundo desespero (6:15-17). Há
seis classes de pessoas descritas: reis, grandes, comandantes, ricos,
poderosos, escravo e livre. Os homens estão buscando um lugar para se esconder.
Mas para onde o homem pode fugir e se esconder de Deus? Do que estão fugindo?
Eles estão fugindo do Deus irado!!
O
JUIZO DE DEUS SE APROXIMA. Mas hoje ainda é o dia aceitável. Ainda voce poder
voltar para Deus e encontrar o perdão. Voce quer vir para Cristo agora mesmo?
Voce está preparado para encontrar-se com Cristo?
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