terça-feira, 12 de junho de 2018

PARA ONDE CAMINHA TODAS ESSAS COISAS? (Ap 6)
  

Introdução:  Hoje vimos uma imagem que parou o mundo. O Presidente dos Estados Unidos e o Imperador da Coréia do Norte, DE MÃOS DADAS, PASMEM! Porque até pouco tempo,  havia um clima pesado por causa dos testes nucleares coreanos.  E, os americanos e a Coréia do Sul faziam simulações de guerra, perto da Coréia do Norte. Então, será que essa paz é duradora?

Preambulo:
 O texto em questão fala de cavaleiros montados em seus cavalos e tem um paralelo com os textos de Marcos 13, Lucas 21 e o famoso sermão de Mateus 24. Que poderia ser resumido assim:

O evangelho tem que ser pregado em todos os cantos da terra (Mc 13.10).  Haverá perseguição religiosa (Mc 13.9) – hoje 100 milhões de cristãos são perseguidos por causa de sua fé. Engano religioso: falsos messias, falsos profetas, falsos cristãos, falsos ministros, falsos irmãos, pregando e promovendo um falso evangelho nos últimos dias. Haverá guerras, terremotos, fome, e por fim, a manifestação do anticristo 666.

        
1)       Os quatro cavaleiros do Apocalipse (Ap.  6:1-8). 
O Cavalo branco. Uma figura de Cristo, Alfa e Ômega. “Olhei, e diante de mim estava um cavalo branco. Seu cavaleiro empunha um arco, e foi-lhe dado uma coroa; ele cavalgava como vencedor e determinado a vencer”.  

Cristo está na história reinando e vencendo. As palavras só podem aplicar-se a Cristo: BRANCO + COROA + SAIU VENCENDO E PARA VENCER. Cabelos brancos (1:14), pedrinha branca (2:17), roupas brancas (3:4,5,18), nuvem branca (14:14), trono branco (20:11). Branco não pode ser usado nem  para o diabo nem para o anticristo (Ap. 19:11-16). Neste texto Jesus está montado em seu cavalo branco e se chama fiel e verdadeiro, julga e peleja com justiça,  e  seus olhos são como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas. E estava vestido de veste tingida de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus... E no seu manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

O Cavalo vermelho: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada (v. 4)”.   



 Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), 10 milhões de pessoas foram trucidadas. Ninguém poderia imaginar que no mesmo palco dessa barbárie, vinte anos depois, explodisse outra guerra mundial. A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) ceifou 60 milhões de pessoas. Foram gastos mais de um trilhão de dólares. 

        O futuro será um período de guerras e rumores de guerras, de conflitos e perseguição até à morte. Perseguição pelos judeus, pelos romanos, pela inquisição, perseguição na época da reforma protestante.  O maior número de mártires da história foi morto no século XX.

        Esse cavaleiro tinha uma grande espada. Essa espada machaira era o cutelo sacrificador. A palavra grega para a espada contém a idéia de matança. Onde chega Cristo, chega também a perseguição aos que são de Cristo (Mt 5:10,11: Lc 21:12; Atos 4:1). Pense em Estevão, Paulo, Policarpo, Perpétua, a Inquisição, a Noite de São Bartolomeu, as perseguições movidas pelo comunismo, Nazismo e Islamismo radical.        A guerra é um cavalo vermelho, sangrento e cruel, que torna a vida miserável e horrenda. Decorre dos atos de gente faminta pelo poder, é o engano do orgulho doentio, expressão da cobiça desenfreada (Tg 4:1-2).

 O cavalo preto: “O seu cavaleiro tinha uma balança na mão. Ouvi o que parecia ser uma voz, que vinha do meio dos quatro seres vivos e dizia: — Meio quilo de trigo custa o que vocês ganham num dia inteiro de trabalho; e um quilo e meio de cevada custa a mesma coisa. E não misturem água no vinho, nem falsifiquem o azeite” (vs.5-6). Uma figura da pobreza, da escassez e da fome. 


       Este cavalo preto representa fome, pobreza, opressão e exploração. Esse cavalo fala do empobrecimento da população. Só pode alimentar a família com cevada, o cereal dado aos animais. O racionamento leva um homem a gastar tudo que ganha para alimentar-se.  Essa pobreza virá também pelo fato dos crentes não fazerem concessões, não aceitarem a marca da besta e não poderem comprar nem vender.

       O planeta terra para alcançar o primeiro bilhão de habitantes o homem levou desde o inicio dos tempos até 1850. De 1850 a 1930 ele alcançou a marca de dois bilhões. De 1930 a 1960 chegou aos três bilhões. E levou apenas desde 1960 a 1975 para alcançar o quarto bilhões. Hoje somos 8 bilhões de habitantes.

       Entretanto, a pobreza não atinge a todos. O  azeite e o vinho, produtos que descrevem vida regalada, não são danificados. Os ricos sempre sabem garantir o seu luxo, enquanto a população passa fome.

 O cavalo amarelo: “E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra. (.v 8) Uma figura da morte .  




 O inferno sempre vem atrás da morte. A morte derruba e o inferno recolhe os mortos. A morte pede o corpo, enquanto que o inferno reclama a alma do morto.       A morte usa quatro instrumentos para sacrificar suas vitimas:  A ESPADA: aqui não é maichara, mas rhomphaia espada comprida usada na guerra. Aqui trata-se da morte provocada pela guerra. A FOME: fome é derivado da guerra, cidades sitiadas, falta de transporte com alimentos. PESTILENCIA OU MORTANDADE: as pragas, as pestilências crescem com a pobreza, a fome, as guerras. AS BESTAS FERAS: despedaçam e devoram tudo que encontram.

O quinto selo: o clamor no céu:  (Ap 6:9-11) “E vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos porque haviam anunciado a mensagem de Deus e tinham sido fiéis no seu testemunho. Eles gritavam com voz bem forte: — Ó Todo-Poderoso, santo e verdadeiro! Quando julgarás e condenarás os que na terra nos mataram? Cada um deles recebeu uma roupa branca. E foi dito a eles que  descansassem um pouco mais, até que se completasse o número dos seus companheiros no trabalho de Cristo, que eram seus irmãos e que iam ser mortos como eles tinham sido.

       As almas que morreram pela fé estão no céu (6:9). As almas sobrevivem sem o corpo e são conscientes. Elas não estão dormindo, estão no céu. Essa é nossa gloriosa convicção. Morrer é estar com Cristo. É deixar o corpo e habitar com o Senhor. É entrar na posso do reino. A morte não os havia separado de Deus.

        Jesus deixou isso claro no sermão profético (Mt 24:9-10). Muitos mártires conhecidos e desconhecidos morreram e ainda morrem por causa da sua fidelidade a Cristo e Sua Palavra.          As almas dos fiéis pedem não vingança pessoal, mas a vindicação da glória do Deus santo. Sua pergunta não é a mesma de Jesus: “Por quê?”, mas “Até quando?”. Eles não perguntam: “Se”, mas “Até quando?”. Não é o grito de lamentação, mas o lamento pela honra de Deus.

        As almas dos fieis recebem vestes brancas, representando retidão, santidade e alegria. Estar no céu é bem-aventurança, glorificação. Os réus e condenados vestiam-se de preto. Os fieis foram condenados na terra, mas não no céu. Deus os veste de branco. Estão absolvidos, justificados, salvos. 





Conclusão: O clamor sobre a terra – o juízo chegou (Ap 6:12-17). 
Houve um violento terremoto, o sol se tornou negro como uma roupa de luto, e a lua ficou toda vermelha como sangue. As estrelas caíram do céu sobre a terra, como os figos verdes caem da figueira sacudida por um vento forte. O céu desapareceu como um rolo de papel que se enrola de novo, e todos os montes e ilhas foram tirados dos seus lugares. Então os reis do mundo inteiro, os governadores e os chefes militares, os ricos e os poderosos e todas as outras pessoas, escravas ou livres, se esconderam nas cavernas e debaixo das rochas das montanhas. E gritavam para os montes e para as rochas: — Caiam sobre nós e nos escondam dos olhos daquele que está sentado no trono e nos protejam da ira do Cordeiro! Pois já chegou o grande dia da ira deles, e quem poderá aguentá-la?



       O sexto selo introduz o dia do juízo. O medo, o terror, o espanto e a consternação daquele dia se descrevem sob dois simbolismos: um universo sendo sacudido e os homens completamente aterrorizados, tentando se esconder.

         O JUÍZO CHEGOU: o próprio universo está abalado (6:12-14). O sol, a lua, as estrelas, o céu, os montes, as ilhas; tudo aquilo que se considerava sólido, firme, está abalado. A antiga criação está se desintegrando (2 Pe 3:10;  Lc 21:25-27).

         O JUÍZO CHEGOU: os homens está em profundo desespero (6:15-17). Há seis classes de pessoas descritas: reis, grandes, comandantes, ricos, poderosos, escravo e livre. Os homens estão buscando um lugar para se esconder. Mas para onde o homem pode fugir e se esconder de Deus? Do que estão fugindo? Eles estão fugindo do Deus irado!! 


      O JUIZO DE DEUS SE APROXIMA. Mas hoje ainda é o dia aceitável. Ainda voce poder voltar para Deus e encontrar o perdão. Voce quer vir para Cristo agora mesmo? Voce está preparado para encontrar-se com Cristo?


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