terça-feira, 20 de agosto de 2013

As sete taças da ira de Deus  - Apocalipse 16.




Introdução:  As sete taças do apocalipse tem conexão com as pragas enviadas por Deus nos dias de Moisés e reforça a ênfase de João sobre o culto,  pois os egípcios estavam determinados a evitar o povo de Israel adorar a Deus.  A tarefa de Moises era formar um povo que adorasse ao Senhor. Falas de Moisés diante do Faraó: “Deixe o meu povo ir para celebrar-me uma festa  no deserto....” “...permite-nos caminhar três dias no deserto, para oferecer sacrifícios ao Senhor, o nosso Deus” (Ex. 5:1,3). Faraó pecou ao impedir. As pragas de julgamento aconteceram por esse único motivo. O pior inimigo externo que o povo da fé enfrenta é a obstrução à adoração. O pior inimigo interno que o povo de Deus enfrenta é a subversão da adoração.

As sete trombetas do apocalipse:
(1) Enxofre, fogo e sangue que seca uma terça parte das árvores e o
pasto (Apocalipse 8:7).
(2) A montanha chamejante que é lançada no mar, fazendo que uma
terça parte de este se converta em sangue. (8:8).
(3) A queda da estrela no mar chamada Absinto, que envenena e
torna amargas as águas (8:10-11).
(4) A eliminação de uma terça parte do Sol, da Lua e das estrelas,
que produzem grandes trevas em toda a Terra (8:12).
(5) A vinda da estrela que abre as portas do abismo, de onde saem
fumaça e os terríveis gafanhotos demoníacos (9: 1-12).
(6) São soltos os quatro anjos que estão encadeados no Eufrates, o
qual produz a vinda, do este, da cavalaria demoníaca (9:13-21).
(7) O anúncio da vitória final de Deus e da rebelião das nações
contra Ele (11:15).

Diferenças entre as trombetas e as taças da ira de Deus

·        Enquanto as trombetas eram alertas de Deus ao mundo ímpio, as taças falam da ira consumada de Deus.

·        Nas trombetas de Deus a ira de Deus estava misturada com a misericórdia, mas nas taças vemos a ira de Deus sem mistura.

·        Enquanto as trombetas atingem primeiramente o ambiente onde vive o homem, as atacas atingem desde o inicio os homens.

·        Enquanto as trombetas causam tribulações parciais, objetivando trazer ao arrependimento os impenitentes, as taças mostram que a oportunidade de arrependimento está esgotada.

·        As trombetas atingem apenas um terço da natureza e dos homens, as taças trazem uma destruição completa.

·        A humanidade está dividida entre os selados de Deus e os selados da besta, entre os seguidores do Cordeiro e os seguidores do dragão, entre os que estão diante do trono e aqueles que serão atormentados eternamente.

1)    A primeira taça: a terra é atacada (Ap. 16.1-2).
·        Todos aqueles que não têm o selo de Deus, são marcados pela besta. Não há meio termo. Quem não é por Cristo, é contra ele. Não há neutralidade em relação a Deus.  No tempo do fim a religião não será algo nominal: todo mundo terá de declarar lealdade a Cristo ou ao anticristo. As ulceras atingiram os adoradores da besta.

2)    A segunda taça: o mar é atacado (Ap. 16.3).
·        Se na primeira taça temos o tormento dos homens, agora temos a destruição completa. O mar se torna em sangue. A destruição não é apenas parcial, mas total. A vida acaba-se no mar, todas as criaturas do mar morrem.

3)    A terceira taça: os rios são atacados (Ap. 16:4-7).
·        A última aparição do altar foi no quinto selo (Ap. 6:9-10), quando as almas dos santos clamavam debaixo do altar pela vindicação da justiça divina. A primeira parte da resposta de Deus àquela oração foi enviar, no lugar de punição, uma advertência com as trombetas. Mas, agora, a sua reposta se completa literalmente com uma vingança.  O julgamento dos que martirizaram os santos corresponde ao mal que fizeram. Recebem somente o que merecem.

4)    A quarta taça: o céu é atacado (Ap. 16:8-9).
·        Os pecados que não se arrependeram quando o sol escureceu são agora punidos mediante a intensificação do calor do sol. O escurecimento do sol eles podiam perceber e ignorar; quanto ao calor do sol, nada podem fazer a não ser senti-lo.
·        Mesmo assim as pessoas atingidas não reconhecem tratar de uma ação divina, mas seus corações são tão endurecidos que ao invés de caírem de joelhos diante de Deus, eles blasfemam o nome de Deus e se recusam ao arrependimento (v.9).

5)    A quinta taça: o tormento (Ap. 16.10-11).
·        O trono da besta (Ap. 2:13) é o maior golpe de Satanás. Ele invadiu toda a estrutura da sociedade humana, fazendo uma sociedade sem Deus. O reino da besta está em oposição ao reino de Cristo.
·        Os seguidores da besta sofrerão, mas não calados; eles blasfemarão. Os ímpios não são transformados por meio do sofrimento, ao contrário, se fazem mais iníquos. Eles preferem morder a língua a gritar: nós pecamos! Quanto mais severos os juízos, tanto mais duros os corações.

6)    A sexta taça: a destruição (Ap. 16:12-16).

·        Apocalipse 16.12 fala que as águas do rio Eufrates secaram, abrindo o caminho para a invasão do inimigo.

·        Os versículos 13-14 nos informam sobre a tríade do mal: o dragão, a besta e o falso profeta no seu esforço de seduzir e ajuntar reis da terra contra o Senhor.  Esses espíritos imundos representam idéias, planos, projetos, métodos satânicos introduzidos dentro da esfera do pensamento e ação. Essa batalha das nações contra Cristo e Sua igreja é de inspiração satânica.

·        Apocalipse 16.15 nos fala que a derrota final do inimigo será manifestada na volta inesperada e gloriosa de Cristo. A segunda vinda será repentina e inesperada. Quando João diz que Jesus vem como ladrão, a idéia não é de astucia nem de surpresa mas que não é esperada.

·        Apocalipse 16.16 nos fala do Armagedom: lugar de muitas batalhas decisivas em Israel. Armagedom  é um símbolo, mais do que um lugar. Fala da batalha final, da vitória final, quando Cristo virá em glória e triunfará sobre todos os seus inimigos.

Conclusão: A sétima taça: o mundo não mais existe (Ap. 16.17-21).

·        O derramamento da sétima taça remove o tempo e a história e os substitui pela eternidade. Quando aquele dia vier, não somente as ilhas e as montanhas da terra criadas por Deus que desaparecerão, mas as cidades, a civilização, que são a conquista do orgulho humano.

·        Apocalipse 16:21: “... os homens blasfemaram de Deus...” Uma das verdades mais tremendas é que nem Deus, com todo seu poder, pode tomar de assalto a cidadela do coração humano, porque o próprio Deus deu aos homens a terrível responsabilidade de ser capazes de fechar seus corações.










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