Uma chamada para batalha cristã– Jd 1
Introdução
“Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago...” (v.1). Esse
Judas não era o Iscariotes, o que se matara. Mas, Judas, irmão de Jesus e irmão
de Tiago, filho de Maria. Quando Jesus terminou de contas as parábolas, todos
ficaram admirados e perguntavam: “De
onde vem esta sabedoria estes poderes miraculosos? Não é este o filho do
carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e não são seus irmãos Tiago, José,
Simão e Judas? Não estão conosco toda as suas irmãs...? (Mt 13.53-56).
1)
Um
chamado para batalha espiritual
Primeiro, o que somos?
Os chamados: fomos chamados escolhidos por Deus. “Voces não me
escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto...” (Jo 15.16).
Os amados: é um termo afetuoso, carinhoso, terno, pessoas que
fazem parte da família de Deus.
Os guardados: somos
guardados e protegidos pelo teu amor, tua fidelidade.
Segundo o que temos? “Misericórdia, paz e amor lhe sejam
multiplicados”
Misericórdia: merecemos de Deus o julgamento e recebemos
graça.
Paz: temos paz com Deus, conosco mesmo e com nosso próximo.
Amor: o amor de Deus foi derramado copiosamente em nossos corações.
Terceiro, nossos inimigos.
O texto diz que são “dissimulados”: “Pois certos homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se dissimuladamente no meio de vocês...” (v.4). O que é ser dissimulado? “encoberto”, “Disfarçado”, “fingido”, “hipócrita”, “falso”. O que eles fazem? “...transformaram a graça de nosso Deus em libertinagem...”(v.4). O que é a graça? É um dom de Deus, que nos torna livres do pecado e vivemos em novidade de vida. Por outro lado, o homem sem Deus é escravo do pecado. O que é libertinagem? É quando você pode fazer de tudo, tudo o que você quiser.
Outra coisa que caracteriza esses homens: “...e negam Jesus Cristo, nosso único Soberano
e Senhor” (v.4). Eles mudam a doutrina para que o comportamento deles não
sejam reprovados, ou condenados. Todos que não tem um conceito correto da
doutrina, vivem uma vida moralmente aquém da Palavra de Deus. Mas, Judas afirma sobre eles: “Pois certos
homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo...” (v.4).
E nos dá alguns exemplos de condenação:
Primeiro é o povo que foi libertado da prisão do Egito: “...voces já tem conhecimento de tudo isso, quero
lembrar-lhes que o Senhor libertou um povo do Egito, mas, posteriormente,
destruiu os que não creram” (v.5). Segundo, fala da condenação dos anjos caídos:
“E aos anjos que não conservaram suas
posições de autoridade mas abandonaram sua própria morada, ele os tem guardado
em trevas, presos com correntes eternas para o juízo do grande Dia” (v.6).
E, por fim, as cidades de Sodoma e Gomorra: “Sodoma e Gomorra e as cidades em redor se
entregaram à imoralidade e a relações sexuais antinaturais. Estando sob o
castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo” (v.7). “imoralidade” e “relações
sexuais antinaturais” tem haver com o pecado de homossexualismo. E, hoje, a sociedade quer nos fazer acreditar
que é um comportamento normal. Tem igrejas inclusivas, que aceitam todo tipo de
relação sexual.
Por quê Sodoma e Gomorra foram destruídas? Por causa da
imoralidade sexual. Por quê a Babilônia foi invadida e tomada pelos medos e
persas? Olha as palavras na parede diante do rei Belsazar: Mene, Mene, Tequel,
Parsim, isto é, contou o teu reino + foi pesado na balança e achado em falta e
o teu reino foi dividido. Por que o império romano foi invadido e destruído?
Por causa da imoralidade sexual.
2)
Desmascarando
os falsos profetas
Como conhece-los? Eles rejeitam autoridade: “...estes sonhadores contaminam o próprio corpo, rejeitam as autoridades e difamam os seres celestiais (v.9). Ou seja, esses homens não se submetem a qualquer autoridade, seja humana ou espiritual.
E o apostolo vai mais longe: “Todavia, esses tais difamam tudo o que não entendem e as coisas que entendem
por instinto, como animais irracionais; nessas coisas se corrompem” (v.10).
Chegando no estágio que o profeta Isaias afirma: “Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal,
que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce amargo”
(Is 5.20).
Se parecem com quem? “Ai
deles! Porque seguiram o caminho de Caim, buscando o lucro caíram no erro de
Balaão, e foram destruídos na rebelião de Corá” (v.12). Quem foi Caim? Quis
seguir a Deus do seu jeito, ofertar do seu jeito, era alguém que não se quebrantava.
Quem era Balaão? Ele vendeu a consciência e o ministério por dinheiro. E, Coré?
Não aceitou a autoridade de Moisés, foi rebelde, insubmisso.
Metáforas que descrevem os falsos profetas: “Esses homens são rochas submersas
nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa.
São pastores que só cuidam de si mesmos. São nuvens sem agua, impelidas
pelo vento; arvores de outono, sem fruto, duas vezes mortas, arrancadas
pela raiz” (v.12). Vejam as metáforas: “Rocha submersa” é como a iceberg
que colocou o Titanic a pico, são dissimulados, falsos. “Pastores que apascentam
a si mesmos”, só querem a lã da ovelha; “nuvens sem água impelida pelo vento”,
mensagem vazia, sem conteúdo. “Arvore de outono, sem fruto, sem raiz”.
E, vai mais metáfora: “São ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos; estrelas errantes, para as quais estão reservadas as mais densas trevas (v.13)” E no versículo 16, ele cita outra característica: “Essas pessoas vivem se queixando, descontentes, com a sua sorte, e seguem os seus próprios desejos impuros; são cheios de si e adulam os outros por interesse” (v.16).
Qual é o fim deles? “Enoque,
o sétimo a partir de Adão, profetizou acerca deles: Vejam, o Senhor vem com milhares
de milhares de seus santos, para julgar a todos e convencer todos os ímpios a
respeito de todos os atos de impiedade que eles cometeram impiamente e acerca
de todas as palavras insolentes que os pecadores ímpios falaram contra ele”
(v.15).
“Todavia”, ele diz, prestem atenção, diz o
apostolo “lembrem-se do que foi predito pelos
apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo”. O que eles disseram?
“Nos últimos tempos
haverá zombadores que seguirão os seus próprios desejos ímpios (v.18)”. Então, o que devemos fazer? “Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima
fé que vocês tem, orando no Espirito Santo”. E, continua: “Mantenham-se no amor de Deus, enquanto esperam
que a misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo os leve para a vida eterna”
(v.21).
E, termina nos levando para fora, em busca dos perdidos: “Tenham compaixão daqueles que duvidam; a outros, salvem, arrebentando-os do fogo; a outros ainda, mostrem misericórdia com temor, odiando até a roupa contaminada pela carne” (V.22-23).
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