Sétimo selo: oração
e trombetas. Ap. 8.
Introdução: Logo após a abertura do sétimo selo,
o silêncio toma conta do céu por cerca de meia hora: um anjo veio para frente do
altar com um incensário (Sl 141:2). Misturou as orações dos cristãos com o
incenso (para purificá-las) e combinou tudo com o fogo ( o Espírito de Deus)
tirado do altar. Depois, colocou a mistura no incensário e arremessou-o de sua
trincheira no céu. O incensário voou pelos ares e caiu na terra. Com o impacto,
“houve trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto”.
Ø João estava exilado (Ap. 1:9-10).
O exilado é removido do lugar onde deseja estar e afastado das pessoas com quem espera conviver. No antigo Israel, o banimento era o pior castigo possível. Separação da família e do país, da comunidade de culto e da família da fé – o decreto mais cruel.
O exilado é removido do lugar onde deseja estar e afastado das pessoas com quem espera conviver. No antigo Israel, o banimento era o pior castigo possível. Separação da família e do país, da comunidade de culto e da família da fé – o decreto mais cruel.
Ø “Achei-me em espírito”. João estava com Deus. Oração é,
na vida de fé, o ato em que entramos diante de Deus em postura consciente e
deliberada de falar e ouvir
–relacionamento do criador com a sua criação e dela com Ele. A qualquer tempo em que nos concentramos,
focamos os pensamentos e prestamos atenção, nós oramos.
·
Só
quem ora, vê e ouve o que o apocalipse revela. O verdadeiro conhecimento de
Deus jamais é conhecimento sobre Ele; é sempre relacionamento com Ele.
Ø “No dia do Senhor”. É o primeiro dia da semana (Ap. 1:10; Atos 20:7), dia da ressurreição,
dia de começar um novo ciclo de oração, no qual Deus pelas suas palavras impõe
ordem no caos: “Haja luz”
Ø “Silencio no céu” por cerca de meia hora. Vivemos em um mundo barulhento. Poucas
vezes vemos alguém entender o que gaguejamos, decifrar nossas fala desajeitada,
elucidar, ajeitar e ouvir nossa sintaxe confusa – atenção a cada sílaba,
compreensão de cada nuança. Alguém leva nossa mente e nossos sentimentos a
sério.
·
Silencio no céu por cerca de meia
hora: Deus está
ouvindo. Tudo o que falamos, cada gemido, murmúrio, tentativa de oração: Ele
ouve tudo, todo o céu se aquieta (Ap 6:9-11). As orações não ficam armazenadas
no altar; são misturadas com o fogo do Espírito de Deus e mandadas de volta à
terra.
1)
Trombetas: símbolo da intervenção de
Deus na história.
- De acordo com Números 10, as trombetas tinham três usos importantes: eram usadas para reunir o povo (Nm 10:1-8); eram usadas para anunciar uma guerra (Nm 10:9); eram usadas para anunciar um tempo especial (Nm 10:10).
- Trombetas e Jericó. Alguns arqueólogos encontraram nas escavações em Jericó muros de 4 metros de largura. Quando Josué chegou a muralha não era tão sólida, mas a reputação era: ninguém conseguia invadir aquela cidade. Nenhuma arma importunava a fortaleza. Mas a oração fez isso (Js 6:1-5).
·
A incidência sucessiva do número 7: sete sacerdotes, sete chifres de
carneiro, sete vezes – em paralelo com a oração cristã transmite mensagem
poderosa: quando oramos, participamos da realidade da vontade de Deus “Assim na
terra como no céu”.
·
O primeiro texto do Novo Testamento, a epístola de Paulo aos
Tessalonicenses, liga Trombetas à vinda de Cristo (1 Ts 4:16; Mt 24:31).
Ø CONCLUSÃO: As trombetas... correspondem as pragas do Egito.
·
As pragas que as trombetas anunciam reconstroem
as do Egito. Em Exôdo, elas foram purgativas, e não punitivas (Ex 7:7); enviada
não apenas para acabar com Faraó, mas para fazê-lo mudar de vida, se
arrepender.
Ø A primeira trombeta mostra que não há segurança, na
terra, no mar, nem no céu (8:7-11). Corresponde a sétima praga do Egito.
Ø A segunda trombeta (8:8-9) fala das espantosas calamidades marítimas, vem como de todos
os desastres que acontecem no mar. Há também danos materiais. Corresponde a
primeira praga do Egito, quando as águas do Nilo transformaram-se em sangue e
os peixes morreram (Ex 7:20-21).
Ø A terceira trombeta (8:10-11). Toda água doce é transformada em água amargosa, o contrário
do que aconteceu em Mara (Ex 15:25).a benção torna-se maldição. Deus faz Sua
criação retroceder.
Ø A quarta trombeta (8:12).
Os astros, o sol, a lua e as estrelas, desde as suas órbitas lutam contra os inimigos da igreja de Deus. Deus está usando os astros celestes para admoestar aqueles que não o servem e perseguem os Seus Filhos.
Os astros, o sol, a lua e as estrelas, desde as suas órbitas lutam contra os inimigos da igreja de Deus. Deus está usando os astros celestes para admoestar aqueles que não o servem e perseguem os Seus Filhos.
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