O grande
pintor renascentista – Leonardo da Vinci – levou anos para pintar seu quadro: “A
Santa Ceia”. Em vão ele procurava um modelo apropriado para a face do Salvador.
Então ele encontrou um cantor de um coral, em uma igreja, cujos traços nobres
lhe chamaram a atenção. Imediatamente ele chamou o rapaz por nome Pietro
Bandinelli, para posar para o quadro, e deu a Jesus a fisionomia do rapaz em
seu quadro.
Por muitos anos ele continuou pintando o seu
quadro. Os discípulos estavam quase todos prontos, e só faltava o modelo para
Judas Iscariotes, aquele que traiu Jesus. Da Vinci passou, então, a andar pelas
ruas de Roma, procurando um rosto adequado. Finalmente achou a pessoa com o
rosto certo. Era o de um sujo e esfarrapado mendigo, com uma expressão
ameaçadora em seu semblante. Ele estava parado em uma esquina e logo e foi
convidado para servir de modelo, o que imediatamente aceitou.
Mas quando o
pintor contemplou os traços do mendigo mais atentamente, de susto, o seu pincel
lhe caiu da mão. Tratava-se do mesmo Pietro Bandinelli, cujo bonito rosto, o
pintor havia usado como modelo para o rosto do Salvador. O que havia
transformado o anterior rosto angelical em um rosto de bandido, de Judas? A
pobreza? A fome? A doença ou coisa parecida? Não, o pecado o havia rebaixado
tanto!
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