Pastoreando o rebanho de Deus. 1
Pedro 5:1-4.
Introdução: “Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à
sombra dos holofotes”
“Pastores buscam o bem das ovelhas, os lobos buscam os bens
das ovelhas”.
1)
Não
deve haver orgulho da posição:
presbíteros com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e
participante da glória que há de ser revelada.
ü “se
exaltaremos a nós mesmos, nos tornaremos desprezíveis, e não exaltaremos nosso
trabalho e nem o Senhor. Somos servos de Cristo, não senhores de sua herança. Os
ministros são para as igrejas, e não as igrejas para os ministros. ..Cuide de
não ser exaltado mais do que se deve, para que não se transforme em nada”. O caso de Paulo ele se descreve como “o menor
dos apóstolos” (1 Co 15:9), “o mínimo de todos os santos” (Ef 3:8) e o “principal
dos pecadores” ( 1 Tm 1:15-16).
ü Cinco marcas de humildade de Paulo
são identificadas em 1 Corintios 4.
Em primeiro lugar, ele estava contente como servo: “que os homens nos considerem como ministros
de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus”. A palavra que ele usou
para “despenseiros” é huperetes, que,
literalmente, refere-se a um remador inferior, aquele que remava na fileira
inferior de uma embarcação de guerra.
Uma segunda marca da humildade
de Paulo foi a sua disposição de ser julgado por Deus. Em 1 Corintios 4.4 ele
escreveu: ” Quem me julga é o Senhor”. Paulo não buscava a aprovação dos homens
e também não se importava com os que os
homens pensavam dele.
Em terceiro
lugar, Paulo se contentava em ser igual aos outros servos de Deus. Em 1
corintios 4:6, ele os adverte para que não o comparem a Apolo. Ele não queria
que seus leitores o elevassem.
ü Descrição de um homem humilde: quando
olha para um outro pecador, considera que já foi pior que ele; um coração
humilde considera-se ainda pior; Foi Deus que o fez, e nada fez por si mesmo;
considera que o mais vil dos pecadores pode ser, no devido tempo de Deus,
melhor que ele.
ü Em quarto lugar, Paulo estava
disposto sofrer (1 Co 4:12-13). Ele sofreu pela causa de Cristo como poucos
sofreram na história, cumprindo assim a predição do Senhor no momento em que se
converteu (Atos 9:16).
Por fim, Paulo estava contente por sacrificar sua
reputação (1 Corintios 4. 9,13).
2)
É
necessário que haja um coração de pastor. “apascentai
o rebanho de Deus que está entre vós” (1 Pe 5:2).
ü O rebanho não é propriedade do
sub-pastor, nem por ele é controlado: ele é o povo de Deus! O rebanho deve
responder, em ultima instancia, a Ele, e deve viver perante o Senhor. O rebanho
deve obedecer a Ele. É a Sua Palavra que guia a todos nós, pastores, rebanho,
igualmente.
ü Por definição o verdadeiro presbítero é o pastor do rebanho em que Deus
o colocou, e que carrega no coração, procura-o quando este se dispersa,
defende-o dos perigos , conforta-o em sua dor e alimenta-o com a verdade”. Não
somos falsificadores da Palavra de Deus (2 Co 2.17), falsificadores são mascates
espirituais e trapaceiros que barganham a Palavra de Deus com falsidade para
enriquecimento próprio.
3)
Três
atitudes essenciais para pastores não religiosos.
ü “Não por força, mas voluntariamente”. A atitude numero um é uma atitude de
disposição. Não por força, mas voluntariamente. Força pode significar ser
compelido. Paulo afirma, em suas ultimas
palavras, que os mensageiros de Deus devem estar preparados a tempo e fora de tempo (2 Tm 4:2). Os pastores
fieis devem estar dispostos a tempo e fora do tempo, quando estivermos com
vontade ou não.
ü “Nem
por torpe ganância, mas de animo pronto”. A versão King James chama torpe ganância (dinheiro)
de lucro imundo (Atos 20:33; Mt 6:24). São os falsos profetas que se empenham
na busca frenética do lucro monetário ( Is 56.11; Jr 6:13). Pedro enfatiza o ânimo:
sua compaixão pelos não salvos se torna a compaixão deles.
ü “Nem
como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”.
Versão de Eugene Petersen: não
como mandões, dizendo aos outros o que fazer, mas apontando o caminho com toda
gentileza. Moises, próximo do fim de sua
vida, foi descrito como sendo mui manso,
mais do que todos os homens que havia sobre a terra (Nm 12.3). Esse era um
homem que “pastoreava” milhões de pessoas, porém, que também se recusava a
ceder à sua fama. Ele não dava a mínima importância ao reconhecimento público e
não manipulava as pessoas. Pelo contrário, contrito de coração perante Deus,
chegou a dizer: “então tira o meu nome do teu livro” (Ex 32.32).
CONCLUSÃO: E, quando aparecer o Sumo
Pasto, alcançareis a incorruptível coroa de glória.
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