OS MISERÁVEIS - VICTOR HUGO - o que nos ensina...
Em três dias
devorei o livro recontado do grande escritor francês Victor Hugo: "Os miseráveis". Não é propriamente o livro original mas uma versão recontada/sumariada para a língua portuguesa. Os personagens principais desse livro são: Jean Valjean, Jarvet e Cosete.
Jean perde os pais ainda criança, sendo criado pela irmã. Quando ela fica viúva com sete filhos para criar, ele começa a ajudá-la. Um inverno, porém, ele não consegue emprego; desesperado ele rouba um pão. É pego e condenado a 10 anos de trabalhos forçado, que acrescidos de diversas fugas, somam-se 19 anos.
Jarvet é o inspetor/frances/cartesiano e totalmente cego pela lei e pela ordem e dedica a sua vida a combater o crime e a perseguir aqueles que são criminosos. Por ver o mundo em preto e branco não dar quaisquer mostra de compaixão genuína pelo humano, torna-se o principal inimigo de Jean.
Cosete é uma pobre criança/ingênia e amplamente maltratada e desamparada pela casal (gananciosos e ordinários) que a acolhe a pedido de Fantine, sua mãe. De uma frágil e assustada menina Cosete fica sob a guarda de Jean Valjean - fugitivo da cadeia.
Jean perde os pais ainda criança, sendo criado pela irmã. Quando ela fica viúva com sete filhos para criar, ele começa a ajudá-la. Um inverno, porém, ele não consegue emprego; desesperado ele rouba um pão. É pego e condenado a 10 anos de trabalhos forçado, que acrescidos de diversas fugas, somam-se 19 anos.
Até que se deparou por um bispo benigno, que o tratou com humanidade e ternura e lhe disse para fazer o bem e não o mal! Diante da bondade este homem foi tocado profundamente e a sua vida sofreu uma metamorfose. Abriu uma fábrica numa determinada cidade francesa, tornou-se empresário e prefeito da cidade.
Por causa da
bondade recebida do bispo, doravante, bondade e não a maldade tornou-se a sina
desse homem. Com isso a gente percebe o quanto é necessário receber toque de
bondade e de esperança diante de um mundo sobrecarregado na maldade e na
condicionalidade do modelo da lei de Talião: olho por olho e dente por dente.
Mas esse
personagem – Jean - era constantemente perseguido pelo passado: ex-condenado,
ou seja, prisioneiro e, para piorar, fugitivo da justiça. Javert era o policial
que o perseguia constantemente e sem cessar. O que aprendemos com isso: sempre
haverá alguém que vai duvidar da nossa mudança, operada pelo Espírito Santo em
nós. Enquanto Jean procurava viver acima da circunstancia, pagar o mal com o
bem, o policial escrupuloso, legalista, e perseguidor vivia numa concepção que “pau
que nasce torto morre torto”.
Cosete, uma
menina, abandonada pela mãe por causa da extrema pobreza e que fora dada a uma
familia mercenária e sem principio. Mas o nosso personagem - Jean - apareceu na
sua vida para resgatá-la dessa vida pregresssa e sem futuro: dando-lhe futuro e
dignidade.
O que posso
compreender diante dessa literatura: sempre haverá toques de misericórdia
apesar de um mundo cujo principio é a essência da maldade.
Sempre devemos desconfiar dos legalismos, da justiça extremada, jamais devemos
ser demasiadamente severos. E, quanto a menina Cosete - acostumada com a
maldade, com a indiferença, com a ruindade - foi resgatada e a sua vida
transformada por um homem transformado pela boa ação do padre Benvides.
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