quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


Joni Eareckson Tada : “vou dançar com meus próprios pés”. Creio na ressurreição do corpo. 

No dia 30 de julho de 1967, uma jovem esportista de dezessete anos sofreu um acidente ao mergulhar na baía de Chesapeake. Aquilo a deixou totalmente tetraplégica, paralisada do pescoço para baixo.

            De início, no hospital, ela lutou bravamente contra a própria condição, decidida a andar de novo. Mas aos poucos ela percebeu que o dano era permanente e que jamais recuperaria o uso das mãos e dos pés. Joni foi tomada por toda a gama de emoções humanas – amargura, frustração, ressentimento, ira e até depressão suicida. Ela também experimentou o que chamou de “ataque de fúria rebelde contra Deus”. 


            Passando por um período de reabilitação e terapia, porém, e mediante grande apoio dos pais, irmãs, namorado e outros amigos, aos poucos Joni arrastou-se para fora do profundo buraco escuro. Ela começou a confiar em Deus e encarar o futuro com realismo. Ela aprendeu a pintar com a boca; ficou famosa como conferencista e escritora. Além disso, desenvolveu o JAF (Ministérios de Joni e Seus Amigos) para auxiliar portadores de deficiências.

            E o centro de sua transformação foi a redescoberta da Bíblia. Ela aprendeu suas grandes doutrinas. Joni foi auxiliada pela visão de Jesus na cruz, “imobilizado, desamparado, paralisado”, assim como ela. Mas o que mais a ajudou foi a ressurreição. “Agora tenho esperança no futuro”, escreveu. “A Bibilia fala que nossos corpos serão glorificados no céu...agora sei o significado de ser glorificado. È o momento, depois de minha morte aqui, em que vou dançar com meus próprios pés”.

Joni descreve uma convenção cristã em que o pregador, ao final de sua mensagem, pediu ao auditório que se ajoelhasse para orar. Ela observou enquanto obedeciam. Mas, claro, ela não podia obedecer. Assim, não conseguiu para de chorar. Era ainda mais difícil para ela porque, tendo crescido na Igreja Reformada, estava acostumada a ajoelhar-se para orar, Então Lembrou-se da ressurreição:

Sentada ali, lembrei-me de que no céu serei livre para pular, dançar, chutar e fazer aeróbica. E embora tenha certeza de que Jesus ficará deliciado em me ver na ponta dos pés, há algo que planejo fazer e que pode alegrá-lo mais. Se possível, em algum lugar, em algum momento antes da festa começar; em algum momento antes de os convidados serem chamados à mesa do banquete nas bodas do Cordeiro, a primeira coisa que planejo fazer com minhas pernas ressuscitadas é cair sobre os joelhos gratos e glorificados. Em silêncio, vou me ajoelhar aos pés de Jesus”. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário