Aos casados e aos solteiros 1 Co 7:1-5.
Introdução: Jó 31.1-5: Fiz uma aliança com os meus olhos.
Jó fez uma aliança com os seus olhos, para que não se entregassem a luxuria. "Como, pois", pergunta ele, "os fixaria eu numa donzela". O olhar devasso seria visto por Deus. E certamente conduziria à falsidade e ao engano. "Se o meu pés se apressou para o engano", diz ele, "e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou qualquer mancha, então eu semeie e outro coma, e sejam arrancados os renovos do meu campo. Se o meu coração se deixou seduzir por causa de mulher, se andei à espreita à porta do meu próximo, então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela". Jó não queria envolver o corpo, as percepções, os pensamentos e os desejos e devaneios, licenciosidade e excitação sexual. Alguns testes:
Jó fez uma aliança com os seus olhos, para que não se entregassem a luxuria. "Como, pois", pergunta ele, "os fixaria eu numa donzela". O olhar devasso seria visto por Deus. E certamente conduziria à falsidade e ao engano. "Se o meu pés se apressou para o engano", diz ele, "e se o meu coração segue os meus olhos, e se às minhas mãos se apegou qualquer mancha, então eu semeie e outro coma, e sejam arrancados os renovos do meu campo. Se o meu coração se deixou seduzir por causa de mulher, se andei à espreita à porta do meu próximo, então moa minha mulher para outro, e outros se encurvem sobre ela". Jó não queria envolver o corpo, as percepções, os pensamentos e os desejos e devaneios, licenciosidade e excitação sexual. Alguns testes:
- Você gostou e até prolongou o olhar? Você deixou a sua imaginação voar livre e descontroladamente?
- Você imaginou relações eróticas com a pessoa sem ter um compromisso matrimonial, sério e definitivo com ela?
- Se tivesse certeza de não ser surpreendido em uma relação física com ela, você tentaria?
1) Aos solteiros - imoralidade sexual.
Imoralidade sexual é ter relações sexuais
antes do casamento, com qualquer pessoa (v.1). Um padrão
inconfundível na Bíblia concernente ao comportamento sexual é que o sexo antes
do casamento, com qualquer pessoa, é pecado. Em geral, o sexo entre pessoas
solteiras é chamado de fornicação. Entre pessoas casadas é chamado de adultério
e entre pessoas do mesmo sexo é chamado de homossexualismo. O sexo antes do
casamento nunca foi chamado de casamento na Bíblia – é sempre chamado de
fornicação ou adultério. A vontade de Deus é clara: não se deve manter relações
sexuais com ninguém, antes do casamento.
Imoralidade
sexual é ter relações sexuais após o casamento com outra pessoa além do cônjuge. Depois do
casamento, a relação sexual mantida com qualquer outra pessoa além daquela com
quem o indivíduo está casado é sempre chamada de imoralidade.
Imoralidade sexual é fazer qualquer coisa em
si próprio com o propósito de instigar o desejo sexual. Este princípio geral é muito útil para ajudar o cristão a definir
se está indo na direção da imoralidade. A Bíblia direciona a realização dos
desejos sexuais para o cônjuge. Buscar deliberadamente instigar ou satisfazer
os desejos sexuais com qualquer outra pessoa além do cônjuge ou de qualquer
outra forma está fora dos limites da vontade de Deus. Ou seja, masturbação, pedofilia, prostitutas, tudo é pecado.
Imoralidade
sexual inclui pensamentos de cobiça. Jesus definiu claramente os
“pensamentos impuros” como imoralidade sexual em Mateus 5:28: “Eu, porém, vos
digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já
adulterou com ela”. A pornografia inclui revistas eróticas, novelas
apimentadas, boates de strip-tease, filmes com cenas de nudez e sexo e
entrevistas de conteúdo imoral.
2) AOS CASADOS (1 Corintios 7:2-5).
O Senhor revela que “por causa da impureza”
[imoralidade sexual], as pessoas devem se casar. Paulo escreveu: “Por causa da
impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio
marido”. Pense por um momento: Se alguém lhe perguntasse qual é a solução
bíblica para a imoralidade sexual, o que você diria? Orar? Ler a Bíblia?
Exercitar o domínio próprio? Todas são boas idéias, mas nenhuma delas é a
resposta específica dada por Deus. A provisão divina para o combate à
imoralidade é o casamento! Este texto de 1 Coríntios é a revelação mais direta
concernente ao plano de Deus para a satisfação de nosso impulso sexual de uma
maneira que o agrada. Portanto, o casamento deve ser considerado “santo” e
separado para ele.
O casamento é a
solução para todos os tipos de “imoralidade”. Por quê? Porque a imoralidade sexual
sempre se relaciona a uma única coisa: seu impulso sexual. As imoralidades
sexuais são as várias maneiras que as pessoas encontram para satisfazer o
impulso sexual. Quando esse impulso é satisfeito, as várias imoralidades são
atenuadas. As palavras “cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu
próprio marido” são imperativas – mandamentos positivos que devem ser obedecidos,
a menos que Deus abra uma exceção à norma com o raro “dom do solteiro”.
As pessoas devem casar, quando não conseguem
controlar o impulso sexual dado por Deus? A Bíblia é bem clara: “Caso, porém,
não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado” (1
Co 7:9). Diante do atual adiamento (não natural) do casamento, muitos
indivíduos entregam-se às tentações e tornam-se promíscuos, de uma maneira ou
de outra.
3) AOS CASADOS: “cumpram suas obrigações sexuais”.
Paulo continua: “O marido conceda à esposa o
que lhe é devido (PAGUE), e também,
semelhantemente, a esposa, ao seu marido” (1 Co 7:3). A Bíblia ensina que o
casamento é um prazer, bem como uma obrigação. Uma “obrigação” é uma
responsabilidade legal ou moral, decorrente de certa posição. É obrigação de
cada cônjuge atender ao impulso sexual do parceiro. Note que a Bíblia revela
que tal obrigação é voltada para o cônjuge: o marido tem uma obrigação para com
a esposa, e a esposa para com o marido.
Por exemplo, digamos que o marido faz alguns
avanços em direção à esposa. Esse versículo ensina que é obrigação dela ter
relações com ele. Por quê? Porque neste caso, o marido tem um impulso sexual
que está buscando satisfação, e a esposa tem obrigação de garantir que tal
necessidade seja suprida. Portanto, sempre que seu cônjuge toma iniciativas
sexuais, lembre-se de suas obrigações matrimoniais.
“O marido conceda à esposa o que lhe é devido,
e também, semelhantemente, a esposa [conceda], ao seu marido”. Conceder
significa abrir mão, permitir a plena realização, liberar, desenvolver o pleno
potencial. “Conceder o que é devido” significa cumprir plenamente uma promessa
ou cumprir uma obrigação”.
4 ) O Senhor deu a autoridade sobre seu corpo
físico a seu cônjuge.
“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”. 1 Coríntios 7:4
“A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”. 1 Coríntios 7:4
Deus tira o direito de seu corpo de suas mãos
e o entrega como um presente a seu cônjuge. Literalmente seu cônjuge tem o
direito sobre seu corpo. Como Deus deu seu corpo a seu cônjuge, ele na verdade
está apenas sendo gentil em pedir. Seu cônjuge não “toma seu corpo emprestado”,
não precisa “implorar” por seu corpo, nem mesmo precisa “conquistar” seu corpo.
Em termos simples e claros, Deus deu meu corpo para minha esposa, e eu não
tenho nada a dizer sobre isso. O termo “poder” nesta passagem significa
claramente que o cônjuge “tem direito sobre” ou “tem exclusividade” sobre o
corpo do outro. Como uma autoridade altamente respeitada escreveu sobre este
versículo: “Pessoas casadas não controlam mais seu próprio corpo, mas devem
sujeitar a autoridade sobre ele aos cônjuges”.
Algumas
idéias erradas sobre o sexo no casamento: 1) algumas pessoas acham que o sexo é inerentemente sujo, pecaminoso
ou com o único propósito de procriação. A Bíblia ensina que o sexo é um dom de Deus,
que os casais podem apreciar a relação intima independentemente da procriação e
que estar nu diante do cônjuge não é nada vergonhoso. Deus não o exortaria a
“cumprir suas obrigações sexuais” e “entregar seu corpo a seu cônjuge” se o
sexo dentro do casamento fosse errado ou profano.
2) é que o sexo é uma recompensa ou uma punição:
Não deve ser oferecido somente porque o parceiro tem sido bondoso, trouxe
presentes, chegou em casa na hora certa, limpou a casa, não ultrapassou o
limite do cartão de crédito ou por alguma razão “merece” uma relação sexual. Da
mesma forma, o sexo não deve ser negado porque o cônjuge agiu mal, foi
mal-educado, esqueceu algo, não arrumou direito a casa ou gastou demais.
3) é que ele é uma parte opcional do casamento,
dependendo do humor ou das preferências de um dos cônjuges. Muitos casais
tendem a considerar a intimidade sexual como algo sob seu poder e não sob a
autoridade do cônjuge. As lendárias desculpas da “dor de cabeça”, “cansaço” ou
já “já tivemos sexo a noite passada!” caem sob a falsa premissa de que meu
corpo me pertence e posso fazer com ele o que bem entendo.
4 ) O Senhor ordena que os casais parem de
“privar um ao outro” do sexo.
“Não
vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo,
para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não
vos tente por causa da incontinência”. 1 Coríntios 7:5.
A
palavra traduzida como “priveis” significa literalmente “não roubeis um ao
outro” ou “não defraudeis um ao outro”. Os comentaristas concordam que a
defraudação pode ocorrer no casamento porque um parceiro pode ser desonesto com
seu cônjuge, negando-lhe e retendo o que é seu por direito. Se um parceiro nega
seu corpo quando o cônjuge busca ter relações, biblicamente está cometendo
fraude. O Senhor deu o corpo do indivíduo a seu cônjuge. Ao negar algo que não
lhe pertence, ele está defraudando o outro. Uma senhora certa vez, afirmou: “Eu
não tinha idéia de que defraudei meu marido durante toda a nossa vida conjugal.
Dizia “não” para ele por qualquer motivo – apenas para evitar ter relações com
ele. Finalmente ele parou de me procurar, e receio que tenha encontrado em
outro lugar. Sei que pequei contra Deus e contra meu marido. Será que é tarde
demais?”
Conclusão: O Senhor revela
que há só quatro condições para que os casais possam “privar” um ao outro. “Não
vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo,
para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não
vos tente por causa da incontinência”. 1 Coríntios 7:5 “
Primeiro, pode haver privação quando há “consentimento mútuo”. Você não pode
decidir sozinho privar seu cônjuge de sexo. Ambos devem concordar em não ter
relações, para se encaixarem nessa exceção.
Segundo, pode
haver privação quando ambos concordam em suspender as relações por um período. Sempre que um
casal concorda em privar um ao outro de intimidade sexual, os dois devem estar
de acordo sobre quando terão relações novamente.
Terceiro, pode
haver privação quando o casal dedica-se à oração. O texto diz:
“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum
tempo, para vos dedicardes à oração”.
Quarto, Depois
de um período de abstenção, o casal deve unir-se novamente, senão Satanás vai
contra os dois cônjuges com tentações, impelindo-os para a imoralidade. Quanto
mais a relação sexual for adiada e os cônjuges demorarem em se unir, maior é o
risco de se cair na tentação satânica.
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