Um cristão chamado Estevão (Atos 6.8-15).
Introdução: Em Atos
6:5 a igreja primitiva separou alguns homens para o cargo de diácono. O
vocábulo grego original é DIAKONEIN (Diáconos) que significa “servidores” ou “ministros”
e foi usado por Lucas para descrever o trabalho de “servir às mesas”, ou seja,
zelas e prover às viúvas o sustento de cada dia (Fl 1.1).
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Entre
os diáconos, Lucas destaca Estevão. COROA
é o significado do nome de Estevão, o diácono que se tornou o primeiro
mártir do cristianismo, ou seja, o primeiro em dar a sua vida por sua fé.
1) Marcas de Estevão.
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Sua vida era irrepreensível (Atos
6.3)
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Era cheio do Espírito Santo (Atos
6.3). Todo homem
está cheio de alguma coisa. Está cheio do Espírito Santo ou de si mesmo (Ef.
5.18).
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Estevão era cheio de fé (Atos 6.5). Fé vem do grego “pistis” e no Novo
Testamento se utiliza para expressar a idéia de um movimento de confiança que
se dirige ao objeto da confiança e que descansa no mesmo. Portanto, Estevão
fora salvo pela fé, vivia pela fé, vencia o mundo pela fé e era cheio de fé (Hb
11.6).
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Estevão era cheio de sabedoria (Atos
6.3). A palavra
sabedoria vem do hebraico “hokhma” e é sempre prática, sempre vivencial, e
nunca especulativa. Sabedoria é olhar para a vida com os olhos de Deus (Tg
3:13-18).
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Estevão era cheio de graça (Atos
6.8). Havia em
Estevão abundante graça. Sua vida era uma fonte de benção. Seu coração era
generoso, suas mãos eram davidosas, e sua vida, um vaso transbordante de graça.
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Estevão era cheio de poder (Atos
6.8). Estevão era um
homem revestido com poder de Deus para fazer milagres e muitos sinais entre o
povo. Suas palavras eram irresistíveis, e suas obras, irrefutáveis. Até o
momento, Lucas creditara prodígios e sinais apenas a Jesus (Atos 2.22) e aos
apóstolos (Atos 2.43; Atos 5.12); agora, pela primeira vez, diz-se que outros
os realizavam.
“Portanto, Estevão era cheio do Espírito, cheio de sabedoria,
cheio de fé, cheio de graça e cheio do poder, é evidente que causava uma
impressão de plenitude ao povo”.
2) Estevão e a perseguição (Atos 6.9).
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Quem
eram os judeus de Cirene, Alexandria, Cilícia e Ásia? Os membros da sinagoga de
“libertos”. Eram descendentes dos judeus levados cativos para Roma pelo
imperador Pompeu (63 a.c) e que logo foram libertos, junto com outros judeus
mencionados nessa passagem bíblica.
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Por
terem sido libertos da escravidão, seriam judeus estrangeiros que haviam se
mudado para Jerusalém. Era possível até que Saulo de Tarso estivesse entre os
da Cilícia.
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Esses
homens começaram a discutir com Estevão (Atos 6.9) mas não tinham reconhecido o
calibre do homem que estavam enfrentando, pois não podiam sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito com que ele falava
(6.10; Lc 21.15).
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Os
adversários de Estevão deram inicio a uma campanha de difamação contra ele,
pois quando faltam os argumentos, muitas vezes a lama parecem ser um excelente
substituto (Atos 6.11-12). Os inimigos não podendo vencê-lo pela razão,
recorreram à mentira, à calúnia, e ao suborno, conseguindo assim ajuntar o
povo, os anciãos e os escribas.
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ACUSAÇÃO: “...Este homem não cessa de falar
contra o lugar santo e contra a lei (Atos 6.13). Os judeus entendiam que só no
templo podiam oferecer sacrifícios e só
ali podiam adorar verdadeiramente a Deus. A lei jamais poderia ser mudada, mas
eles acusavam Estevão de dizer que o Templo desapareceria e a leia nada mais
era do que um passo para o evangelho. FALAR CONTRA A CASA DE DEUS E CONTRA A
PALAVRA DE DEUS ERA BLASFÊMIA, um pecado sentenciado com a morte.
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É
importante dizer que Jesus foi condenado pelo pecado de blasfêmia por esse
mesmo Sinédrio. Eles haviam interpretado de forma errada as palavras de Jesus
tanto sobre o templo quanto sobre a lei (Mc 14.58). Eles julgaram que Jesus
estivesse conspirando contra o templo para substitui-lo. No entanto, Jesus
estava falando do santuário do seu corpo (Jo 2.21). Jesus é maior do que o
templo e, de fato, é o novo templo de Deus, que substituiria o antigo (Mt
12.6).
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Os
judeus acusaram Jesus, de igual modo, de desrespeitar a lei. Na verdade, Jesus
não foi um transgressor da lei. Ele não veio para violar a lei, mas para
cumpri-la (Mt 5.17-18). Jesus é o fim da lei (Rm 10.4). Ele cumpriu a lei por nós e morreu por nós
(Rm 8.2-3). Nele somos aceitos por Deus. Sendo assim, Jesus é o substituto do
templo e o cumprimento da lei.
Conclusão: “todos os que estavam assentados... viram o
seu rosto como se fosse rosto de anjo”. Quando o conselho, olhando para o
prisioneiro no banco dos réus, viram seu rosto brilhando como se fosse de um
anjo, pois foi exatamente isso o que aconteceu ao rosto de Moisés quando ele desceu
do monte Sinai com a lei (Ex 34.29). Não terá sido propósito deliberado de Deus
dar a Estevão, acusado de se opor à lei, o mesmo rosto radiante dado a Moisés
quando este recebeu a lei? Dessa forma, Deus estava mostrando que tanto o
ministério da lei de Moisés quanto a interpretação de Estevão tinham sua
aprovação.
Muito boa mensagem, só achei um pequeno equívoco que em um momento diz que Jesus não veio substituir o templo e depois fala que ele substitui o templo. Tenho estudado as escrituras e em minha visão Jesus encerra a antiga aliança fazendo esse processo por meio de sua entrega de amor em favor da humanidade e mostrando os valores do Reino ... ele subisttui o templo, o sacrifício e a lei.
ResponderExcluirEle vem para cumprir e mostrar que tudo apontava pra ele.E que agora não precisamos mais seguir a lei mosaica ..mas a lei do seu amor.