terça-feira, 16 de julho de 2019


A BESTA E O FALSO PROFETA – Ap 13


Introdução
Vimos, que no capítulo 12 aparece o primeiro sinal “uma mulher vestida como a luz do sol, pisando sobre a lua, coroada com doze estrelas... estava dando à luz um filho e gritava com as dores de parto”. A mulher é um símbolo do povo de Deus. Essa confirmação está no versículo 17 do mesmo capitulo: O dragão saiu para pelejar contra os restantes dos filhos dela, os que guardavam os mandamentos de Deus”.

Em seguida, aparece o segundo sinal no céu “o imenso e furioso dragão, com sete cabeças e dez chifres, com uma coroa em cada cabeça”. O texto continua narrando: “...com um golpe da cauda, ele derrubou um terço das estrelas do céu e as lançou na terra. O dragão estava pronto para devorar o filho da mulher, assim que nascesse”.

Mas, quando nasceu, o menino foi transportado ao céu, para junto do trono de Deus. Uma maneira de expressar o nascimento, a morte e a ressureição do Filho de Deus. Enquanto isso, no céu, uma guerra. Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão e seus demônios, foram expulsos do céu e não restou ali nenhum deles.

Toda fúria do dragão, agora, está na terra. Como os cristãos vencem a batalha? POR MEIO DO SANGUE DO CORDEIRO, PELA OUSADIA NO TESTEMUNHO E NÃO AMARAM A SI MESMOS, ESTAVAM DISPOSTOS A MORRER POR CRISTO (Lc 14.25).

O dragão insiste, não desiste, porque o seu tempo está contado. Perseguiu a mulher, no entanto, ela ganhou asas como de águia e voou para o deserto, e lá ficou protegida. Não se contentando, a antiga serpente, lançou agua para arrebatar ou sucumbir a mulher, contudo, Deus abriu a terra e toda agua foi engolida pelo deserto. Ele não tendo chances contra a mulher, saiu para guerrear contra os descendes da mulher: “os que obedecem os mandamentos de Deus e se mantem fieis ao testemunho de Jesus” (v.17).

1)    A besta
No final do capítulo 12:18, lemos: “O dragão ficou de pé à beira mar”. Parece que estava maquinando, montando uma estratégia melhor, mais incisiva contra o povo de Deus. Precisava de alguma situação mais intensa para desviar o povo de Deus do seu alvo: “olhando para Jesus, autor e consumador da nossa fé” (Hb 12.2). Não somente nos desviar dos mandamentos, mas fazer com que o nosso testemunho seja anulado. Ele usará duas armas: poder e mentira. 



“E vi uma besta levantando-se do mar. Tinha dez chifres e sete cabeças – em cada chifre uma coroa”. Percebe que a besta é um representante do dragão, ou seja, o anticristo. E João continua sua narrativa: “parecia um leopardo, com garras de urso e boca de leão”. Tudo isso é poder político: leopardo (Grecia), Urso (Medo Persa) e boca de leão (Babilonia). O anticristo terá a ferocidade do leão, a força do urso e a velocidade do leopardo (Dn 7.3-6).

“Vi uma besta que saia do mar”. As aguas do mar são multidões, ou seja, nações e povos na sua turbulência político-social. As aguas são símbolos das nações não regeneradas em sua agitação (Is 57.20). Portanto, o anticristo surgirá num período de grandes calamidades naturais: terremotos, epidemias e fomes. Será um tempo de guerra e rumores de guerra. Ele num tempo de profunda inquietação religiosa.

NESTE TEMPO HAVERÁ DUAS IGREJAS: A APOSTATA E A FIEL. ELE OFERECERÁ SOLUÇÕES PRATICAS ÀS CRISES MUNDIAIS. “O MUNDO ESTÁ PRONTO PARA ENDEUSAR QUALQUER NOVO CÉSAR QUE CONSIGA DAR À SOCIEDADE CAÓTICA UNIDADE E PAZ”.

O que ela faz?

A besta vai realizar grandes milagres: “uma das cabeças parecia ter sido ferida de morte, mas foi curada”. Diz o apostolo Paulo: “Ora, o aparecimento do iniquo é segundo a eficácia de Satanas, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira” (2 Ts 2.9-10). As pessoas andam em busca de sinais e serão facilmente enganadas pelo anticristo. Ele vai ditar e disseminar falsos ensinos (2 Ts 2.11). Nesse tempo os homens não suportarão a sã doutrina (2 Tm 4.3), mas obedecerão a ensinos de demônios (1 Tm 4.1).

A besta será objeto de adoração em toda a terra: “nunca houve ninguém como a besta! Ninguém ousa guerrear contra ela”. Ele fará forte oposição a toda adoração que não seja ela mesma (2 Ts 2.4). Vai se opor e se levantar contra tudo o que se chama Deus, ou objeto de culto.

“ELE CONQUISTOU UM DOMINIO ABSOLUTO SOBRE TODAS AS TRIBOS, POVOS, LINGUAS E RAÇAS. NA TERRA, TODOS OS QUE NÃO TINHAM O NOME ESCRITO NO LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO, ADORARAM A BESTA” (V.8).

2)    Subversão
“A besta teve permissão para guerrear contra o povo santo de Deus e vence-lo”.
Com a perseguição “exige que o povo de Deus aguente o sofrimento com paciência e seja fiel” (13.10 NTLH). Não há dúvida de que podemos morrer por causa da violência da besta; “aquele que tem ouvidos ouça, compreenda esta palavra” (.9) 

Jeremias, muito tempo antes, havia escrito: “os destinados à morte, para a morte; os destinados à espada, para a espada; os destinados à fome, para a fome; os destinados ao cativeiro, para o cativeiro” (Jr 15.2). João, escreve: “Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. E se alguém há de ser morto à espada, morto à espada há de ser” (v.10). Então, o que nos espera? EXILIO, MORTE, PERSEGUIÃO E TORTURA. 


3)    O falso profeta
O falso profeta vem da terra. No entanto, antes de tudo, religiosa. Tem uma qualidade semelhante a Cristo; é “como cordeiro” (Ap. 13.11). Mas é paródia, não derivado de Jesus, porque “quando falava, parecia um dragão”. O principal objetivo é levar as pessoas adorá-la. 



O dragão (Ap. 12) é o antideus, a besta vinda do mar é o anticristo e a besta  vinda da terra é o anti-espírito. Assim como o Espírito Santo conduz à adoração de Cristo, assim essa besta conduz adoradores ao anticristo.

             A segunda besta usará também a arma do controle para garantir a adoração da primeira besta (Ap. 13:16-18). Esse será um tempo de cerco, de perseguição, de controle, de vigilância, de monitoramento das pessoas, no aspecto político, religioso e econômico.

CONCLUSÃO:

A MARCA DA BESTA 666. Veja o numero é humano. Não é um mistério divino, mas, sim a confiança daqueles que falam demais: religião que dá show, que se vangloria, que afasta os olhos do Cristo pobre, sofredor e santo. Na linguagem dos números, 666 é um triplo fracasso ao tentar ser 777, a perfeição repetida três vezes, numero perfeito e divino. A comercialização é a característica recorrente dessa religão da besta da terra, que requer quantias imensas para se manter, nos manipulando economicamente, levando-nos a comprar e vender segundo suas ordens, vendendo conselho, consolo, benção, soluções, salvação e bons sentimentos.

  

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