terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Gibeonitas: Aliança perigosa – Js 9


introdução:  Ao tomarem conhecimento das vitórias de Israel sobre Jericó e Ai, os reis que estavam daquém do Jordão ficaram apavorados e inseguros com o que lhes poderia acontecer. Foi então que decidiram formar uma espécie de confederação para pelejar contra Israel (vv.1,2). Todavia, os moradores de Gibeão, com medo e grande astúcia, anteciparam-se, propondo a Israel uma aliança que lhes preservasse a vida.

o que Deus falou sobre os povos canaanitas.

Exôdo 34: 12-17  Guarda-te de fazeres aliança com os moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no meio de ti. Mas os seus altares derrubareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques cortareis. Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o nome do Senhor é Zeloso; é um Deus zeloso. Para que não faças aliança com os moradores da terra, e quando eles se prostituírem após os seus deuses, ou sacrificarem aos seus deuses, tu, como convidado deles, comas também dos seus sacrifícios, E tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com os seus deuses, façam que também teus filhos se prostituam com os seus deuses. Não te farás deuses de fundição.

Deuteronômio 20.16-18.  Porém, das cidades destas nações, que o Senhor teu Deus te dá em herança, nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida. Antes destruí-las-ás totalmente: aos heteus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos perizeus, e aos heveus, e aos jebuseus, como te ordenou o Senhor teu Deus. Para que não vos ensinem a fazer conforme a todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, e pequeis contra o Senhor vosso Deus.

Números 27: 18-21. Então disse o Senhor a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele. E apresenta-o perante Eleazar, o sacerdote, e perante toda a congregação, e dá-lhe as tuas ordens na presença deles.
E põe sobre ele da tua glória, para que lhe obedeça toda a congregação dos filhos de Israel. E apresentar-se-á perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor; conforme a sua palavra sairão, e conforme a sua palavra entrarão, ele e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação
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I - A CONFEDERAÇÃO DOS REIS DE CANAÃ (9.1,2)

O pavor e a reação dos reis cananeus. Até aqui, nas batalhas de Israel, os reis de Canaã estavam apenas na defensiva. Mas agora resolveram fazer uma coligação a fim de passarem ao ataque ante ao avanço dos israelitas: "Se ajuntaram eles de comum acordo, para pelejar..." (v.2). Esses inimigos do povo de Deus estavam prontos para superar suas diferenças pessoais e unirem-se para resistir ao avanço do povo de Deus. Contudo, não houve por parte de Josué qualquer temor, pois ele estava convicto de que o Senhor o livraria das mãos daqueles ímpios: "Toda ferramenta preparada contra ti não prosperará; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás" (Is 54.17).

 O respeito pelo nome de Josué. Quando ouviram falar das conquistas de Israel sob a liderança de Josué, e da devoção dos israelitas a um Deus pessoal e poderoso, e invencível, aqueles pequenos monarcas somente viam sua esmagadora derrota. Josué tornara-se um líder e estrategista, reconhecido com temor em toda a terra de Canaã. Josué sabia, e disso não poderia esquecer de que quem estava à sua frente era o grande Deus de Israel, o Senhor dos Exércitos.

A Bíblia menciona sete raças que habitavam a terra de Canaã: os amorreus, cananeus, ferezeus, girgaseus, heteus, heveus e jebuseus.




II – O ARDIL DOS GIBEONITAS (9.3-15)

O perigo da astúcia do inimigo. Usar de ardil é o mesmo que seduzir, ludibriar ou enganar alguém. É uma manobra ardilosa com intuito de induzir alguém ao erro. Entre aqueles que se ajuntaram para pelejar contra Israel, encontravam-se os gibeonitas, conhecidos como heveus (9.1,7), um dos povos mencionados pelo Senhor para ser lançado fora da terra prometida (Dt 7.1-6). Esta foi uma ordem divina que deveria ser cumprida cabalmente. Entretanto, enganado, Israel fez um acordo com os inimigos. A Palavra de Deus adverte-nos enfaticamente: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé” (1 Pe 5.8,9). Nosso campo de batalha é invisível e espiritual. Portanto, devemos estar vigilantes quanto às sutis investidas de Satanás contra a nossa vida cristã.

 Os ardis ocultam males destruidores (9.3,4). Embora a cidade dos gibeonitas fosse maior do que Ai e seu exército ter grandes guerreiros (10.2), sabiam perfeitamente que jamais derrotariam Israel. Então, a única alternativa era dolorosamente esconderem sua identidade e tentar um concerto com os israelitas.


Ardil significa: “atitude astuciosa a que se recorre para burlar alguém ou enganar alguém; armadilha” (Dic. Aurélio). “É uma ação que se vale de astúcia, manha, sagacidade (malicioso); ardileza; que visa iludir; armação; cilada” (Dic. Houaiss).

A Bíblia conta-nos que os heveus fizeram parte de algumas nações que viveram entre os israelitas para, com a permissão divina, provarem a fidelidade de Israel diante do Senhor (Jz 3.1-3). A Igreja de Cristo está no mundo, e vive entre os que não pertencem ao povo de Deus. Estes, às vezes, costumam se instalar no seio da igreja, com fingimento e hipocrisia (1 Jo 1.5-7).

3. A estratégia dolosa dos gibeonitas (9.4,5). Tomaram sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho velhos, e rotos, e remendados; e nos pés sapatos velhos e remendados e vestes velhas sobre si; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento". Eles queriam dar a impressão de estarem vindo de uma terra distante, quando, na verdade, moravam em Gibeão, cidade bem próxima do acampamento de Israel. 



"Vestiram-se de mendigos, fingiram vir de uma nação longínqua, trazendo pão bolorento e simulando uma história melodramática." (Js 9:11 a 12). "Tendo nos seus pés sapatos velhos e remendados, e trajando roupas velhas; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e  bolorento."

É óbvio que os gibeonitas assim fizeram por medo, pois sabiam que todos os povos cananeus seriam expulsos daquelas terras, ou totalmente destruídos (Êx 23.31-33).
Josué e os príncipes de Israel só descobriram que haviam sido enganados, três dias depois de feito o pacto (v.16).

No verso 9, temos: “teus servos vieram duma terra mui distante, por causa do nome do Senhor teu Deus, porquanto ouvimos a sua fama, e tudo o que fez no Egito...”. Bem que a Palavra de Deus nos alerta: “O homem é provado pelos louvores que recebe” (Pv 27:21).
  


 O que é ser enganado? É, por um raciocínio ou argumentação traiçoeiramente falsa, ser tragicamente: atraído-engodado (como rato a comer queijo envenenado, na ratoeira...), “enrolado”, desanimado-impedido, ou corrompido-cegado-desviado-atrasado.

2 Cor 11:3 Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade que há em Cristo.

Exemplos: Satanás envenenou + tentou + engodou a Eva. Tenta fazer o mesmo conosco; E, como leão velho, aterrorizar-nos. Gibeonitas, com pão borolento, enganaram Israel. Dalila, fingindo amor, seduziu e dobrou Sansão. Amom, fingindo doença, enganou irmã. Sambalate tentou enganar, intimidar e derrotar Neemias. Ananias e Safira tentaram enganar a Deus e Pedro.

 III - A FARSA DESCOBERTA (9.16-22)

1. Israel descobre o erro cometido (9.16). As artimanhas e o engano têm vida curta. Ao fim de três dias, a verdade foi conhecida. Aquele povo, que dizia ter vindo de terras distantes, era vizinho de Israel e morava em três cidades conhecidas como Cefira, Beerote, e Quiriate-Jearim (v.17). Eles também aprenderam que a paz que se fundamenta na desonestidade não tem qualquer firmeza nem continuidade.

Os israelitas ficaram grandemente perturbados, a tal ponto que toda a congregação murmurava contra os príncipes (v.18). Sem dúvida, agora eles teriam de arcar com as consequências desse terrível erro: haviam feito um acordo com os cananeus, e não podiam feri-los em função do juramento que fizeram ao Senhor, Deus de Israel.

2. Josué teve de honrar o acordo com os enganadores (9.18-20). Não havia como recuar! Ele não podia invalidar o pacto feito em nome do Senhor (v.15), pois a quebra de um juramento constituía uma grave transgressão. Por isso, fez o que parecia "bom e reto" (v.25). Primeiramente, libertou-os da morte (v.26). Depois, fez com que os gibeonitas se tornassem seus servidores. Eles seriam "rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor" (v.27), uma atividade que estava ligada a adoração do Tabernáculo. Isso nos encoraja a não negligenciarmos as nossas promessas.



3. Os gibeonitas atuais na igreja. Estamos atravessando dias difíceis e trabalhosos em que "espíritos enganadores" têm entrado no seio da igreja (1 Tm 4.1) para difundir o erro, confundindo e distraindo o povo de Deus para estacionarem no caminho da fé e, por fim, se desviarem. Precisamos vigiar! Muitos se apresentam como líderes, pregadores e ensinadores, mas, na verdade, não passam de falsários, promotores do engano, da confusão e da discórdia. Estes têm trazido para a Igreja toda sorte de contaminação, por meio de ensinos heréticos, falsa unção, pseudo-espiritualidade e costumes mundanos. Utilizam-se de todo tipo de trapaça a fim de ludibriar o povo de Deus (Tt 1.16).


CONCLUSÃO

A grande lição desta história bíblica dos gibeonitas é que precisamos estar atentos, vigilantes e dependentes da direção divina, para evitarmos erros e males como os que Josué e Israel cometeram. Satanás sempre usará de artifícios para enganar o povo de Deus, com o intuito de impedi-lo de chegar à "Terra Prometida". Vigiemos, pois, em todo o tempo, na dependência do Senhor.



domingo, 19 de fevereiro de 2017

7 razões para nunca enviar fotos íntimas (nudez, pornografia e nudes)



Hoje é o episódio de número 1.000. Isso deveria ser um tanto quanto fora do normal, e é. Hoje lidamos com um fenômeno surpreendentemente comum, feito super conveniente pela tecnologia do smartphone. Claro que estamos falando sobre o envio de selfies de nudes. Isso faz parte de uma discussão crescente em nossa cultura. Eu me encontrei recentemente com uma assistente do diretor de uma grande escola pública de ensino secundário aqui nos subúrbios de Minneapolis, para falar sobre smartphones e adolescentes. Ela me disse algo que escrevi: “No último ano, fiquei chocada com quantas crianças — crianças que você nunca suspeitaria — têm fotos nuas em seus celulares, fotos privadas enviadas entre elas e um namorado ou namorada. No meu trabalho eu olho vários celulares, e quando me deparo com essas fotos, fico simplesmente atordoada. Para mim, quando se trata de estudantes do ensino médio e seus smartphones, essa é a tendência mais surpreendente que eu vejo agora”.

Isso é parte de um fenômeno muito maior, especialmente entre os jovens do sexo masculino, que enviam imagens de nus para as meninas de uma maneira absurda — uma nova e perturbadora prática bem documentada pela jornalista Nancy Jo Sales em seu livro esclarecedor: American Girls: Social Media and the Secret Lives of Teenagers [Garotas Americanas: Mídias Sociais e as Vidas Secretas das Adolescentes]. É um livro perturbador e também uma chamada ao despertamento para qualquer pai com uma filha que tem um smartphone.

Eu digo tudo isso para introduzir a pergunta de hoje, que vem de uma ouvinte de 20 anos chamada Lily. Ela escreve: “Caro pastor John, estou atualmente em um namoro a longa distância com um cristão. Recentemente, ele pediu que eu enviasse fotos minhas nuas e eu me senti obrigada a fazê-lo. Agora me arrependo dessa decisão. O que você diria aos jovens cristãos solteiros que são tentados a cometer esse mesmo erro?”.

Eu acho que tenho uma boa autoridade bíblica para dizer, em nome de Deus, a cada um de seus filhos, homens e mulheres, que nunca peçam para ver alguém nu, exceto seu cônjuge, e nunca mostrem sua nudez por motivos eróticos ou sexuais — salvo por razões médicas — exceto para o seu cônjuge. Estou querendo dizer que isso não deve ser feito pessoalmente e nem por imagens. E eu lhes darei sete razões pelas quais penso que estou respaldado na autoridade de Deus ao dizer isso. E espero que nenhum de vocês que me ouvem alguma vez façam isso ou jamais voltem a fazê-lo.
1. Quando Deus criou o homem e a mulher, é dito em Gênesis 2.25: “Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam”. Essa existência livre de culpa e de vergonha terminou quando Adão e Eva pecaram e sua primeira experiência depois que pecaram foi culpa, remorso e vergonha. E assim, em Gênesis 3.7 diz: “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”. Então, Deus teve misericórdia deles em Gênesis 3.21, onde é dito: “Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”. 



O plano de Deus para a remoção dessa vergonha é a relação sagrada do casamento, assim como o casamento é a reversão de numerosos elementos da maldição. A liberdade que descobriremos não está no palco: vamos tirar nossas roupas nos filmes e no palco. Não está em um clube de striptease. Não está na frente de namorados ou namoradas. Não está na tela de nossos celulares. Está no profundo respeito, amor, segurança de um relacionamento de aliança chamado casamento. É aí que as pessoas com as aparências mais comuns podem estar livres da vergonha. Isso é o que o amor faz.
Fora dessa relação, Deus trata a nudez como uma das formas mais vívidas de julgamento divino. Isaías 47.3 diz: “As tuas vergonhas serão descobertas, e se verá o teu opróbrio; tomarei vingança e não pouparei a homem algum”. Ou Lamentações 1.8: “Jerusalém pecou gravemente; por isso, se tornou repugnante; todos os que a honravam a desprezam, porque lhe viram a nudez; ela também geme e se retira envergonhada”. Ezequiel 16.37: “eis que ajuntarei todos os teus amantes, com os quais te deleitaste, como também todos os que amaste, com todos os que aborreceste; ajuntá-los-ei de todas as partes contra ti e descobrirei as tuas vergonhas diante deles, para que todos as vejam”. Em outras palavras, a nudez na aliança do casamento é uma coisa bela e emocionante para os filhos de Deus. Mas a nudez fora dessa relação é uma manifestação do julgamento divino, embora como nação tenhamos sido ensinados pela mídia, pela indústria cinematográfica e por certas estrelas famosas a considerar a nudez como uma forma de poder, distinção e fama. “Eles se gloriam na sua vergonha”, diz a Bíblia (Filipenses 3.19, tradução do autor). Essa é a primeira razão.
 2. Em consequência dessa compreensão da nudez e da roupa o apóstolo Paulo diria: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso… como é próprio às mulheres que professam ser piedosas” (1 Timóteo 2.9-10). Agora, todas essas três palavras — kosmio, decente; ajdous, modéstia; sōphrosunēs, bom senso — curiosamente têm a conotação de uso pensativo e sério da mente de uma mulher sobre como fazer sua roupa falar de sua piedade. Cada mulher deve fazer essa pergunta: Como o que eu uso e o que não uso fala sobre a minha piedade? A roupa não é uma questão indiferente na economia de Deus. Ela fala sobre a visão que uma mulher (ou um homem) tem a respeito de Deus, de seus próprios compromissos com Deus, de sua alegria em Deus e de sua liberdade das manobras manipuladoras dos homens para obter o que querem. Essa é a segunda razão. 



3. Paulo assume em 1 Coríntios 12.23-24 que tomamos especial cuidado em cobrir as partes mais íntimas de nosso corpo. Ele diz que os membros “que em nós não são decorosos revestimos de especial honra. Mas os nossos membros nobres não têm necessidade disso. Contudo, Deus coordenou o corpo, concedendo muito mais honra àquilo que menos tinha”. Isso é parte do modo como Deus ajudou a vivemos com as consequências da queda nesse mundo pecaminoso.

4. Paulo diz a Timóteo e, por implicação, a outros rapazes: “Não repreendas ao homem idoso; antes, exorta-o como a pai; aos moços, como a irmãos” — trate os homens mais jovens como irmãos — “às mulheres idosas, como a mães”. Aqui está a chave: trate “às moças, como a irmãs, com toda a pureza” (1 Timóteo 5.1-2). Ora, o que isso significa? Trate as mulheres mais jovens como irmãs, com toda a pureza. Isso significa que, até que um homem seja casado, ele deve tratar adequadamente sua irmã, sua verdadeira irmã, e ditar a pureza de seu comportamento em relação à sua namorada. Outra maneira de dizer isso seria: Veja a tentação de pedir fotos nuas da mesma forma que você veria a tentação de incesto.

5. Se um homem pede a uma mulher solteira que lhe mostre seu corpo, por definição ele é indigno dela: indigno de sua confiança, de seu afeto e de sua aliança. O pedido que ele está fazendo, em si, deve ser suficiente para a mulher dizer adeus. Eu queria dizer isso. Eu realmente quero dizer isso. Vamos, mulheres. Se qualquer mulher pensa que esse é um comportamento cristão masculino normal, não é. Isso é doentio. Significa que ele é ignorante quanto à piedade e que quando ele se cansar de você antes ou depois do casamento, vai se sentir livre para pedir à outra para tirar as suas roupas. E se ele não puder obter isso pessoalmente, ele obterá a partir da Internet. E você terá dito a ele que está tudo bem, porque você cooperou com isso antes do casamento, não apenas no casamento. Então, estabeleça isso. Se ele pede, ele é indigno. Acabou.

6. No Cântico dos Cânticos, onde há exultação na nudez entre um homem casado e uma mulher, mais uma vez é dito: “Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que este o queira” (Cf. 2.7, veja também 3.5, 8.4). As fotos sexualmente eróticas fazem exatamente aquilo que não devemos fazer. Elas despertam o desejo que não pode ser legitimamente satisfeito, o que significa que elas levarão à masturbação ou à fornicação.
Não sei o que se passa dentro da cabeça de uma mulher. Mas só posso pensar que é uma noção deformada da sexualidade quando uma mulher obtém prazer em ajudar um homem a agir como um menino de treze anos em sua masturbação. É esse o tipo de homem que ela quer? 

7. E finalmente, a sétima razão, a razão menos importante. É a razão menos importante e pode ser a mais atraente. É praticamente uma certeza que tais fotos se tornarão públicas mais cedo ou mais tarde, e você descobrirá por si mesmo o que o Deus intentava ao trazer esse julgamento.
Assim, com a autoridade de Deus, eu penso que posso dizer aos homens e mulheres: Não peça e não dê tais fotos.

Por: John Piper


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

E se Deus for contra nós? – Js 7:1-26

Introdução

O Antigo Testamento foi escrito para o nosso consolo, a fim de nos estimular no exercício da fé “Pela fé ruíram as muralhas de Jericó”.  O Deus de Abraão, Isaque e Jacó é um Deus vivo e que se relaciona com o seu povo.  Contudo, o Antigo Testamento foi escrito também para nossa advertência. O apostolo Paulo deixa isso muito claro na Epístola de Corintio 10:1-11 onde diz que, se incorrermos nas mesmas faltas em que incorreram os judeus no passado, VAMOS RECEBER O MESMO JUIZO QUE ELES RECEBERAM NAQUELE DIA.

Irmãos, eu quero que vocês lembrem do que aconteceu com os nossos antepassados que seguiram Moisés. Todos foram protegidos pela nuvem e passaram pelo mar Vermelho. 2Como seguidores de Moisés, eles foram batizados na nuvem e no mar. 3Todos comeram da mesma comida espiritual 4e beberam da mesma bebida espiritual. Pois bebiam daquela rocha espiritual que ia com eles; e a rocha era Cristo. 5Mas Deus não ficou contente com a maioria deles, e por isso eles morreram, e os seus corpos ficaram espalhados no deserto. 6Tudo isso aconteceu a fim de nos servir de exemplo, para nós não querermos coisas más como eles quiseram, 7nem adorarmos ídolos, como alguns deles adoraram. Como dizem as Escrituras Sagradas: “O povo sentou-se para comer e beber e se levantou para se divertir.” 8Não devemos cometer imoralidade sexual, como alguns deles fizeram. E, porque eles fizeram isso, vinte e três mil deles caíram mortos num dia só. 9Não devemos pôr à prova a paciência de Cristo, como alguns deles fizeram, e por isso foram mortos pelas cobras. 10Vocês não devem se queixar, como fizeram alguns deles, e por isso foram destruídos pelo Anjo da Morte.
11Tudo isso aconteceu com os nossos antepassados a fim de servir de exemplo para os outros, e aquelas coisas foram escritas a fim de servirem de aviso para nós. Pois estamos vivendo no fim dos tempos. 12Portanto, aquele que pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair. 13As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela.

O que Josué 7 tem a nos ensinar? Esse capitulo revela, antes de mais nada,   A SANTIDADE DE DEUS. Terrível coisa é, a luz dessa passagem, servir um Deus santo. Por quê? Por que o Deus santo é um Deus fiel que exige fidelidade do Seu povo.

1)    O desespero diante da derrota. 



O coração do crente se derrete: “ e o coração do povo se tornou como água” (v.5). A comparação feita nos ajudar a ter uma idéia do que ocorreu: o coração, anteriormente firme e corajoso em Deus  (Js 1.5-6), se tornou agora completamente enfraquecido e cheio de medo.  As pernas tremeram, a mente se alvoroçou, o coração entrou em estado de desassossego.

Por que quando é derrotado, o crente, normalmente, cai em desencorajamento? “Pelo fato de ser humano” é uma boa resposta, mas acontece também de o crente, em derrota dessa natureza, atribuir a causa do fracasso a Deus e não a si mesmo.

A sensação diz que a direção tomada não foi a ideal: “Disse Josué: Ah! Senhor Deus, por que fizeste passar este povo o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para nos fazerem perecer?”  Foi essa a impressão de Josué: “Senhor, por que passamos o Jordão?”.  É IMPOSSÍVEL SER CRENTE E NÃO SER FILOSOFO! O cristão é obrigado a pensar. Lá estava Josué derrotado. Mas não era um derrotado qualquer, comum; era um homem que vivia na força de Deus. A maior dificuldade de Josué era encontrar respostas, a sua derrota.

Algo básico: o governo de Deus é MORAL. Deus sempre agem em absoluta conformidade ao Seu caráter santo. Isso nos leva à afirmação de que o que Deus faz na história tem íntima relação com aquilo que Sua natureza santa. Um resumo desse capítulo, seria: Só tem uma coisa, que nos é ensinado da Bíblia que coloca Deus contra o seu povo. Não é o pecado, mas o pecado oculto, o pecado não tratado, não resolvido, varrido pra debaixo do tapete, aquele “esqueleto” escondido no armário. O segredo da igreja é Deus, somente ele, se ele é por nós, quem será contra nós? Mas e se Deus for contra nós? 



Surge o desejo de voltar atrás: “Oxalá nos contentáramos com ficarmos dalém do Jordão”.  Dá para imaginar um homem como Josué fazendo essa oração depois do milagre que deixou todo o povo – incluindo ele mesmo – EXTASIADO? O povo passou a pé enxuto pelo Jordão pela ação da providencia divina. Também, conquistaram Jericó, Era uma cidade alta, murada, fortemente armada e o povo de Deus tinha passado 40 anos no deserto, não tinham armamentos suficiente, não tinham tido treinamento militar, eles contavam com Deus ao lado deles. O povo de Israel com Deus era mais poderoso do que a cidade de Jericó completamente murada e armada até os “dentes”. O segredo do povo de Deus era a presença do Senhor com eles. 



Tem a sensação de que algo pior está por acontecer. “Ouvindo isto os cananeus e todos os moradores da terra nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra”. A derrota produz um curto-circuto em nosso pensamento. Olhe para Josué: para ele, o fato dos cananeus saberem o que estava acontecendo se tornara   mais importante.

2)    Levante-te Josué, pois o povo pecou (v.11).
Israel pecou, “pois isto Israel não poderá resistir o inimigo”. O segredo da vitória é a presença de Deus. Deus NÃO ACEITA O PECADO ESCONDIDO (1 João 1.9-10). ACÃO ESCONDEU O PECADO, COMO SE NADA TIVESSE OCORRIDO.

Nos versos 14-15, Deus dá direção a Josué o que deveria fazer. Havia pecado no meio do povo. Então, deveria reunir o povo naquela noite, santificar o povo; explicar a razão da derrota do povo, ou seja, no meio deles havia alguém que havia quebrado a aliança de Deus. E, cada família deveria fazer autoexame e no dia seguinte Deus iria revelar, através de URIM E TUMIN, o culpado. 



Uma pergunta: Deus não sabia que era Acã? É claro que sabia. Por que Deus não disse a Josué, Acã é o culpado. O pecado de um é responsabilidade de todos. Naquele noite, todo mundo foi pra sua tenda e cada família se perguntando: “José foi você”, “Jacó foi você?”. Quem será? Jesus reuniu os discípulos e disse “Um de vocês vai me trair” (Mt 26.21).

3)    A descoberta (vss. 16-21).
“Então disse Josué a Acã: Filho meu, dá, peço-te, glória ao Senhor Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e declara-me agora o que fizeste, não mo ocultes. E respondeu Acã a Josué, e disse: Verdadeiramente pequei contra o Senhor Deus de Israel, e fiz assim e assim”. Caiu a ficha de Acã...e dá todos os detalhes

“Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela”. Josué 7:21 


“Entre as coisas que pegamos, vi uma bela capa da Babilônia; vi também duzentas barras de prata e uma barra de ouro que pesava mais ou menos meio quilo. Fiquei com tanta vontade de ter aquelas coisas, que guardei para mim. Estão escondidas, enterradas na minha barraca, e a prata está por baixo”. NTLH

Conclusão( vss. 22-26).

Toda família de Acã foi apedrejada e morta e queimada no vale de Acor (desgraça ou conturbação). Por que toda sua casa foi morta? Porque com certeza a família fora conivente no pecado de Acã (Atos 5.8); “Deus castiga a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem...(Ex 20.5-6)”. Aliança: somos o povo de Deus. Depois  do apedrejamento, Deus mandou que fizesse um montão de pedras em cima da família de Acã. Deus queria que seu povo não esquecesse esse fato. A geração seguinte tinha que saber: SE DEUS É COM NÓS, NINGUÉM SERÁ CONTRA NÓS. MAS SE DEUS FOR CONTRA NÓS, ESTAMOS PERDIDOS! 






quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

QUANDO DEUS VISITA O BOSQUE! Ez. 17.24.


Introdução: Descrever o contexto do texto. O capítulo 17 de Ezequiel é dividido em três seções: 1º) a parábola 1-10) 2º) seu significado. (11-21) 3º) Uma promessa de dias vindouros maravilhosos. (22-24)

·         Trata-se de um enigma que foi colocado em forma de parábola ou alegoria. (V.2)

·         V.3. “Uma grande águia” – Nabucodonosor. 


·         V.3. “Veio ao Líbano” – Judá, Jerusalém.

·         V.3. “Alto ramo de um cedro” – A nobreza que foi levada para Babilônia. 


·         V.4. “E arrancou a ponta mais alta dos seus ramos” – Zedequias, tio de Joaquim. (IIRs 24.17)
·         V.5. “E plantou em uma sementeira” – A cidade natal Jerusalém onde Zedequias foi ordenado como rei vassalo.
·         V.6. “E brotou e tornou-se uma videira mui larga de pouca altura”. É poder e influência limitada devido, a condição de rei vassalo de Zedequias.

·         V.7. “Houve mais uma segunda águia” – Egito. 

·         V.7. A videira lançou suas raízes e estendeu seus ramos. – A esperança que Zedequias deposita no rei do Egito.
·         Vs. 9,10. A videira secará e será arrancada com a máxima facilidade pelo rei da babilônia. 
·         A parábola narrada nos Vs. 1-10, é agora explicada nos Vs. 11-21.

A partir do V.22, Deus promete restaurar a sorte do povo de Israel. V.22. Deus promete plantar o topo de um cedro em um alto e sublime monte, isto é, um representante da dinastia davídica que surgiria para restaurar Israel. No V.23. Deus promete que daria fruto, florescia de modo contrário a todas as aparências, e a s demais nações seriam incorporadas ao seu domínio. 



O V.24. é um enxugamento da profecia, de forma que todas as árvores do campo, isto é toda a humanidade ia saber de quatros atitudes que Deus faria ao visitar o bosque. 1º) Farei cair árvore alta. 2º) Farei crescer árvore pequena. 3º) Farei secar árvore verde. 4º) Farei florescer árvore seca. Portanto vejamos o significado de cada um desse agir de Deus no Bosque.

A primeira atitude de Deus ao visitar o bosque é fazer cair árvore alta. 

ü  Personalidade humana que é altiva, arrogante, que não se humilha.
ü  Árvore grande sofre do mal da idiossincrasia. Pensando que tudo que acontece no meio que ele está inserido é porque ele está no meio. Os idiossincráticos sofrem dessa doença.
ü  Árvore alta faz sombra impedindo as árvores pequenas de crescer.
ü  Nabucodonosor figura perfeitamente a queda de uma árvore grande. (Dn 4.1-37)
ü  Se Deus não conseguir nos tornar humilde, Ele não terá dificuldade de nos tornar humilhados. (Tg 4.6) “Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

A segunda atitude de Deus ao visitar o bosque é fazer crescer árvore pequena. QUANDO DEUS VISITA O BOSQUE! Ez. 17.24. 




ü  Personalidade humana, que ninguém valoriza, ninguém acredita no potencial da árvore pequena. Só serve para gravetos, árvore pequena não se faz móveis.
ü  Pessoas que são desacreditadas, preferem não relatar os sonhos, porque é relatar e alguém zombar.
ü  José é um exemplo clássico de que Deus faz crescer árvore pequena, pois de rejeitado em sua casa e vendido pelos seus irmãos e caluniado pela mulher de Potifar se tornou governador do Egito, ouve um dia que Deus criou um situação que era somente a árvore pequena que resolveria, a interpretação do sonho de faraó, assim sendo a árvore pequena cresce.
ü  Davi da mesma forma, cresceu matando Golias, homem que abusava do exército do Deus vivo e ninguém arriscava a desafiá-lo.
ü  Meu testemunho pessoal é prova de que Deus faz crescer a árvore pequena.

A terceira atitude de Deus ao visitar o bosque é fazer secar árvore verde. 


ü  Personalidade humana que não tem fruto, só tem folhas.
ü  Engana o tempo todo, vive só de aparências.
ü  (Mc 11.12-13) Jesus secou uma figueira porque só tinha folhas.
ü  Deus está em busca de frutos.
ü  Folha é aquilo que eu mostro, fruto é aquilo que eu sou.
ü  Deus irá visitar o bosque nesses últimos dias, e as máscaras irão cair.
ü  Não percamos a fé, demos graça, pois se trata de Deus no bosque.
ü  Os judeus demonstraram ao crucificar Jesus que só tinha folhas, e não frutos.

A quarta atitude de Deus ao visitar o bosque é fazer florescer árvore seca.  

ü  Personalidade humana que um dia já deu fruto, mas hoje secou-se.
ü  Ministerialmente já sonhou, já trabalhou, já consagrou, mas hoje secou-se.
ü  Vivem de glória passada como nos dias de Gideão. (Jz 6.13) “Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas.”
ü  Secou se o prazer em servir, em vir aos cultos, em trabalhar para Jesus, em dizimar, se tornou arvore seca.
ü  Vida sentimental seca, casamentos secos, ministérios secos, pregadores secos, crentes secos, cultos secos, igrejas secas, sem batismo com Espírito Santo, sem cura, sem milagres, Deus irá visitar o bosque.
ü  Sansão é um exemplo bíblico clássico, que Deus faz árvore seca produzir.
ü  (Jó 14.7-9) “Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.”

 CONCLUSÃO:
ü  O que Deus não faz ao visitar o bosque? Ele não joga árvore fora.
ü  Se for árvore grande Deus faz ficar pequena, se for árvore pequena Ele faz crescer, ser for árvore verde, Ele faz secar, se for seca ele faz florescer.

ü  (Lc 13.6-9) “E dizia esta parábola: “Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.”

ü  Saberão todas as árvores do campo, o que Deus vai fazer no bosque será para todos saberem. Tanto a exaltação quanto a humilhação.
ü  Eu disse e o farei. Deus poder de falar e executar.
ü  Que tipo de árvore nós somos?


Fonte: http://prjosuemartins.blogspot.com.br/