terça-feira, 16 de maio de 2017

Sansão e Dalila. Jz 16


Introdução.

Um dia, “Sansão foi a Gaza” (16:1,4 ) – que não era uma cidade filisteia qualquer, mas a capital do país – “e viu ali uma prostituta”. O nome dela era Dalila; em hebraico, o nome Dalila tem o mesmo som da palavra usada para “a noite”. Nos versículos 1-3, a palavra “noite” é mencionada quatro vezes, e agora Sansão está deitado na cama “da noite”. E essa será a sua ruina.

O que leva Dalila a trair o namorado? Duas coisas: Ganância (cem moedas de prata), porém há algo mais sério. As pessoas que procuraram Dalila eram “governantes dos filisteus”. Para ela, significa que, se ela lhes entregar Sansão, será a heroína da nação. Assim, a riqueza, o poder e a influência que lhe oferecem é muito grande. Ela estaria garantida pelo resto da vida.

1)    Em que consiste a tua força. 


Ela pergunta para Sansão como ele poderia ser amarrado e subjugado (v.4). Certamente, ele deve ter ficado, com a pulga atrás da orelha. Sansão mente, dizendo que, se for amarrado com sete cordas úmidas, ficará “fraco ... como qualquer outro homem” (v.7). Dalila amarra Sansão (v.8), esconde alguns homens no quarto, e grita: “Sansão, os filisteus estão te atacando!”...e observa enquanto ele arrebenta  as cordas (v.9). NOVAMENTE, ela pergunta, conte-me, “como você pode ser amarrado e subjulgado (v.10). “Se me amarrardes fortemente com cordas novas, que não foram usadas, ficarei tão fraco, como qualquer outro homem”. E, pela terceira vez, ela perguntou novamente “como alguém pode amarar você”. Ele afirma: “Se você tecer num tear as sete tranças do meu cabelo e prendê-las com um prego grande de madeira, eu ficarei fraco e serei como qualquer um” (v.13). E, Sansão pela terceira vez, soltou-se novamente. 


2)     Os sete estágios da queda.

 flerte. Sansão ele brinca com o perigo. Ele é impulsivo (Capítulo 14.1; 16.1, 4). Troca de olhares, convivência, proximidade com o perigo, se dá mas não se dá por inteiro, aproveita mas sem perder o controle. Tem coisa que você nunca vai saber; você não vai me conhecer por inteiro, nunca! Isso aqui é uma janela que eu abri e que olhos de vez em quando, ou seja, uma gaveta que de vez em quando eu abro. Em momento algum você quer pular naquela gaveta. 



2.2) Ilusão, Autoengano. O que acontece no versículo 20 é estranho. Sansão sabe que contou a verdade a Dalila, e, “acordando do sono” (Lc 15.18). Deve ter percebido que estava sem a cabeleira. Mesmo assim, ele disse: “sairei e me livrarei como das outras vezes" É controlado, e pensa que controla. Autoenganado, autoiludido.   Ele acha que controla mas não sabe que o Senhor já havia se retirado dele.

2.3) Fragilidade. “O Senhor havia se retirado dele”. Sansão vinha quebrando seu voto nazireu ao longo do tempo. Quebrou-o ao tocar um corpo morto e ao dar um banquete (“uma festa com bebedeira”). Agora está cativo. Onde está sua força? Sua determinação? Sua capacidade de dizer sim ou não? (v.21). Não tinha mais controle sobre a situação. A gaveta tornou-se mais forte do que ele!

2.4) Cegueira. Sansão passara acreditar que sua força era simplesmente sua; que não importava o que ele fizesse ou como vivesse, seria forte para sempre. ELE PASSOU A VER SUA FORÇA COMO UM DIREITO INALIENÁVEL, E NÃO COMO UMA DÁDIVA DA MISERICÓRIDA DIVINA.  Começa racionalizar e falar besteira. É ridículo e não se enxerga. Tudo nublado, sem sentido. É o néscio, que justifica tudo, com muita lógica. Tentando explicar o que não dá pra explicar. Acreditando que a mentira é verdade e que a verdade é mentira. 


2.5) Escravo. Ele “vai dormir no seu colo”. “essa mulher faz de você o que ela quer”. Algemas de bronze: de pétalas, de cheiro, de dinheiro, etc;    escravidões.



2.6) Escárnio. “Ele é capturado, cegado e algemado” (v.20). O homem que havia queimado as plantações dos filisteus (15.4,5) agora é obrigado a moer os cereais.  Seus olhos foram É motivo de escárnio; é o bobo; é motivo de comentários irônicos, línguas ferinas, gente rindo pelas costas. “amigos choram, inimigos dão risada e os inimigos de verdade ironizam o nosso Deus”. 



2.7) Escândalo. Por que escândalo? Sansão foi motivo de riso mas o grande derrotado foi o Deus de Sansão. O deus Dagom entregou o Deus de Israel em nossas mãos! A reputação do Deus que carregamos é comprometida pela nossa própria reputação. “Quando os heróis de Deus tombam se condenam na queda; o nome de Deus começa a ser escarnecido”. Os filisteus disseram: “Nosso deus nos entregou Sansão, nosso inimigo, nas nossas mãos” (Jz 16.23).


CONCLUSÃO: v, 25, 26, 27 e 28. Grito (v.28): Sansão gritou ao Senhor. “Oh! Soberano Senhor, peço-te que te lembres de mim, e dá-me forças só esta vez, ò Deus, para que me vingue dos filisteus, ao menos por um dos meus olhos”.  

Degraus da restauração: 1) Oh! Soberano Senhor, lembra-te de mim! Deus, reponde: Eu nunca me esqueci de ti (Arrependimento) .

 2 ) Da-me forças mais uma vez (dependência, Jz 13:24) ! Eu quero restaurar a sua força, é pra vida toda! O segredo da sua força é que Deus está em você! 



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