terça-feira, 26 de julho de 2016

O que acontece quando oramos?                 Genesis 18. 17-33


Introdução: 

A oração, segundo as Escrituras, não é de modo algum, confusa. É profunda.  Tiago ensina  duas coisas: “Não tem porque não pedem” (Tg 4.2, Mt 7.7). Deixe que essa proposição entre em sua cabeça.  

A segunda cousa é: “Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados, para gastar em seus prazeres”.    Pedimos muitas vezes e não recebemos porque pedimos mal. São os deleites, os prazeres, que nos levam a pedir mal, de forma desfocada da vontade divina.

1)    A forma de uma petição.

Deus pode dizer “sim” à nossa petição mas “não” à nossa motivação.  Em números 11, os hebreus estavam se preparando para a Terra prometida, sob a liderança de Moisés. Depois de alguns anos no deserto, o entusiasmo da liberdade diminuirá. Deus lhes dera um suprimento miraculoso de alimento para impedir que morresse de fome no deserto, mas comer a mesma comida a cada refeição se tornara algo tedioso. Era maná no café da manhã, no almoço e na janta. Torrado, tostado, cozido, grelhado, escaldado, assado e frito.


Até que um dia, mandaram a Moisés a Deus sua reclamação (Nm 11.4-6). Deus respondeu à petição daquele povo. Prometeu dar a eles carne de codornizes. Deus, no entanto, condenou tal reclamação ingrata (Nm 11.19-20).  As codornizes vieram e voavam alguns centrimentos cima do chão, de modo que as pessoas conseguiam pegá-las às centenas (Nm 11.33).  Por quê  Deus feriu com uma praga terrível?  Por causa da atitude reprovável do povo. Ingratidão.  Eram pessoas, egoístas, míopes, glutonas e com mentalidade de escravos, que valorizavam seu estomago cheio mais do que o doce gosto da liberdade.

Deus pode dizer “não” à nossa petição mas “sim” à nossa motivação. Em Genesis 18, Abraão implorou ao Senhor que não destruísse o justo com o injusto. Por quê? O que motivou Abraão a orar assim? Ele pensava em Ló, na esposa de Ló e nas duas filhas do casal. O interessante é que ele os considerava justos. Abraão queria deter a justiça divina a Sodoma Gomorra – a despeito do clamor de suas vitimas -, tudo por causa de seus entes queridos (Gn 18.20-21). Deus honrou a motivação de Abraão sem conceder o pedido propriamente dito. 



“Clamor” é um grito pedindo ajuda em momento de dificuldade. A palavra é usada quase exclusivamente  em referencia a um grito vindo de um coração perturbado, que precisa de algum tipo de ajuda. O contexto sugere que o clamor ouvido por Deus vem contra as cidades malignas, não delas próprias.

Um testemunho poético de um soldado americano desconhecido cujos pedidos foram barrados com “nãos” e cujas motivações alcançaram “sins”: 

Pedi força a Deus para que pudesse empreender. Fui enfraquecido  para que pudesse aprender a humildemente obedecer.
Pedi saúde a Deus para que pudesse fazer coisas melhores. Recebi uma enfermidade para que pudesse fazer coisas melhores.
Pedi riquezas a Deus para que pudesse ser afortunado. Recebi pobreza para que pudesse ser sábio.
Pedi poder para que pudesse receber elogios dos homens. Recebi fraqueza para que pudesse sentir a necessidade de Deus.
Pedi todas as coisas que pudesse desfrutar na vida. Recebi vida para que pudesse desfrutar todas as coisas.
Não recebi nada do que pedi, Mas tudo pelo que esperava..
Quase a despeito de mim mesmo, Minhas orações não pronunciadas foram respondidas. Sou, entre os homens, o mais ricamente abençoado.

Deus pode dizer “sim” à nossa petição e “sim” à nossa motivação. O profeta Elias, diante dos profetas de Baal, propôs um teste para mostrar qual  Deus  era verdadeiro (1 Rs 18.21-24). Elias ofereceu para ir em segundo lugar, de modo que os sacerdotes de Baal iniciaram sua petição (1 Rs 18-26-27) . Clamaram ao deus deles quase meio dia, mas nada de resposta.  Finalmente, quando o sol se baixava, Elias chamou para que observassem seu altar (1 Rs18.32-35).  Então, Elias orou: “Ó Senhor, Deus de Abraão, Isaque e de Israel, que hoje fique conhecido que tu és Deus em Israel e que sou o teu servo e que fiz todas estas coisas por ordem tua. Responde-me, ó Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, ó Senhor, és Deus, e que fazes o coração deles voltar para ti” (1 Rs 18.36-37). Antes que pudesse pronunciar o “Amém” final, “o fogo do Senhor caiu e queimou completamente o altar, a lenha, as pedras e o chão, e também secou totalmente a água na valeta (1 Rs 18.38).


Deus pode dizer “não” à nossa petição e “não” à nossa motivação. Isso normalmente ocorre quando não nos arrependemos e não confessamos o pecado em nossa vida. “A ele clamei com os lábios; com a língua exaltei. Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria; mas Deus me ouviu, deu atenção à oração que lhe dirigi” (Sl 66.17-19). Deus ignorará a petição se nossos motivos tiverem manchados de hipocrisia ou orgulho (Lc 18:9-14). A passagem de Pedro 3.7 nos adverte de que os maridos que desonram a esposa podem ter suas orações interrompidas.

Conclusão:  Três respostas à oração.

Às vezes, Deus responde com um “sim” imediato. Recebemos a resposta de Deus dentro de um período relativamente breve.

Às Vezes, Deus diz: “Não”. O apostolo Paulo, um dos maiores cristãos, experimentou o “não” de Deus (2 Co 12.7-9).

Às vezes, Deus diz: “Espere”. Não é um “não” imediato – mas às vezes dói quando Deus diz um “sim” atrasado. Abraão esperou 25 anos para receber o filho da promessa. José do Egito, esperou 13 anos, para Deus cumprir a promessa.

bibliografia:
Tiago- nosso contemporâneo -Isaltino Gomes Coelho Filho
Abraão - Um homem obediente e destemido - Charles Swindool





  

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O QUARTO MANDAMENTO – ENTENDA!


O dia de descanso foi instituído por Deus e não pelo homem. O mandamento tem grande importância na Palavra de Deus. Bênçãos ocorreram, por sua guarda, e castigos severos, por sua quebra. Isso deveria provocar a nossa reflexão sobre a aplicação dos princípios bíblicos relacionados com o quarto mandamento nos dias atuais, discernindo, em paralelo, a mudança para o domingo, na era cristã. O povo de Deus sempre foi muito rebelde e desobediente com relação a essa determinação, e necessita convencimento da importância do mandamento, bem como entendimento da visão neo-testamentária, para a consequente modificação do seu comportamento atual.

O quarto mandamento fala de um dia de descanso e de adoração ao Senhor. Deus julgou essa questão tão importante que a inseriu em sua lei moral. O descanso requerido por Deus é uma prévia da redenção que ele assegurou para o seu povo (Dt 5.12-15). Os israelitas foram levados em cativeiro (Jr 17.19-27) por haver repetidamente desrespeitado este mandamento.

Gostaríamos de examinar as bases desse conceito de descanso e santificação e de ir até o Novo Testamento verificar como os cristãos primitivos guardavam o dia do Senhor.

Não podemos, simplesmente, ignorar esse mandamento. Como povo resgatado por Deus, temos a responsabilidade de discernir como aplicar essa diretriz divina nas nossas vidas e nas de nossas famílias. Por outro lado, nessa procura, não devemos buscar tais diretrizes nos detalhamentos das leis religiosas ou civis de Israel, que dizem respeito ao sábado. Essas leis eram temporais. Ao estudar o sábado, muitos têm se confundido com os preceitos da lei cerimonial e judicial e terminado com uma série de preceitos contemporâneos que se constituem apenas em um legalismo anacrônico, destrutivo e ditatorial. Devemos estudar este mandamento procurando discernir os princípios da lei moral de Deus. Com esse objetivo em mente, vamos realizar nosso estudo com a oração de que Deus seja glorificado em nossa vida e por nosso testemunho.
  
1. Um dia de descanso

Em nossas bíblias o quarto mandamento está redigido assim – "Lembra-te do dia de sábado para o santificar...". A palavra que foi traduzida "sábado", é a palavra hebraica shabbat, que quer dizer descanso. É correto, portanto, entendermos o mandamento como "... lembra-te do dia de descanso para o santificar".

Esse "dia de descanso" era o sétimo dia no Antigo Testamento, ou seja, o nosso "sábado". No Novo Testamento, logo na igreja primitiva, vemos o dia de ressurreição de Cristo marcando o dia de adoração e descanso. Isso é: o domingo passa a ser o nosso "dia de descanso". Os apóstolos acataram esse dia como apropriado à celebração da vitória de Jesus sobre a morte (At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10). A igreja fiel tem entendido a questão da mesma maneira, ou seja: não é a especificação "do sétimo", que está envolvida no mandamento, mas o princípio do descanso e santificação.

Já enfatizamos que essa questão de um dia especial de descanso, de parada de nossas atividades diárias, de santificação ao Senhor, foi considerada tão importante por Deus que ele decidiu registrar esse requerimento em sua lei moral, nos dez mandamentos. Com certeza já ouvimos alguém dizer: "...não existe um dia especial, pois todo o dia é dia do Senhor...". Essa afirmação é, num certo sentido, verdadeira – tudo é do Senhor. Mas sempre tudo foi do Senhor, desde a criação e mesmo tudo sendo dele, ele definiu designar um dia separado e santificado. Dizer que todos os dias são do Senhor, como argumento para não separar um dia especial e específico, pode parecer um argumento piedoso e religioso, mas não esclarece a questão nem auxilia a Igreja de Cristo na aplicação contemporânea do mandamento. Na realidade, isso confunde bastante os crentes e transforma o quarto mandamento, que é uma proposição clara e objetiva e que integra a Lei Moral de Deus, em um conceito nebuloso e subjetivo, dependente da interpretação individual de cada pessoa.

Não devemos procurar modificar e "melhorar" aquilo que o próprio Deus especifica para o nosso benefício e crescimento. Deus coloca objetivamente – da mesma forma que ele nos indica a sua pessoa como o objeto correto de adoração; da mesma forma que ele nos leva a honrar os nossos pais; da mesma forma que ele nos ensina o erro de roubar, o erro de matar, o erro de adulterar – que é seu desejo que venhamos a separar para ele um dia específico, dos demais (Is 58.3).

2. Um dia santificado

Devemos notar que o requerimento é que nós nos lembremos do dia de descanso, para o santificarmos. Santificar significa separar para um fim específico. Isso quer dizer que além do descanso e parada de nossa rotina diária, Deus quer a dedicação desse dia para si. Nessa separação, o envolvimento de nossas pessoas em atividades de adoração, ensino e aprendizado da Palavra de Deus, é legítimo e desejável. A frequência aos trabalhos da igreja e às atividades de culto, nesse dia, não é uma questão opcional, mas obrigatória aos servos de Deus. O Salmo 92, que é de adoração a Deus, tem o título em hebraico – "para o dia de descanso".

3. Uma instituição permanente

Uma expressão, do quarto mandamento, nos chama a atenção. É que ele inicia com "Lembra-te...". Isso significa que a questão do dia de descanso transcende a lei mosaica, isto é: a instituição estava em evidência antes da lei de Moisés. Semelhantemente, estando enraizado na lei moral, permanece, como princípio, na Nova Aliança. Vemos isso, por exemplo, no incidente bíblico da dádiva do Maná. Deus requerendo o descanso e cessação de trabalho durante a peregrinação no deserto, quando ele alimentava o seu povo com o Maná, antes da dádiva dos dez mandamentos. Estes seriam recebidos somente por Moisés no monte Sinai (veja, especificamente, Ex 16.29, 30).

4. Paulo faz um culto de louvor e adoração, no domingo, em Trôade

Paulo nos deixou, além das prescrições de suas cartas, um exemplo pessoal – reuniu-se com os crentes no domingo (At 20.6-12), na cidade de Trôade, na Ásia Menor. O versículo 6 diz que a permanência, naquele lugar, foi de apenas uma semana. Lucas, o narrador que estava com Paulo, registra, no v. 7: "... no primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão...". Ele nos deixa a nítida impressão de que aquela reunião não era esporádica, aleatória, mas sim a prática sistemática dos cristãos – reunião periódica no primeiro dia da semana, conjugada com a observância da santa ceia do Senhor. Estamos há apenas 15 a 20 anos da morte de Cristo, mas a guarda do domingo já estava enraizada no cristianismo.

Paulo pronunciou um longo discurso, naquela noite. À meia noite, um jovem, vencido pelo cansaço, adormece e cai de uma janela do terceiro andar, vindo a falecer (v. 9). Deus opera um milagre através de Paulo e o jovem volta à vida (v. 10). Paulo continuou pregando, naquele local até o alvorecer (v. 11).

5. O entendimento da Reforma sobre o dia de descanso

A Confissão de Fé de Westminster captura o entendimento da teologia reformada sobre o dia de descanso ordenado por Deus. Nela não encontramos desprezo pelas diretrizes divinas, nem uma visão diluída da lei de Deus, mas um intenso desejo de aplicar as diretrizes divinas às nossas situações. O quarto mandamento tem uma consideração semelhante aos demais registrados em Ex 20, todos aplicáveis aos nossos dias. Nas seções VII e VIII, do capítulo 21, sob o título – "Do Culto Religioso e do Domingo" lemos o seguinte:

Como é lei da natureza que, em geral, uma devida proporção do tempo seja destinada ao culto de Deus, assim também, em sua palavra, por um preceito positivo, moral e perpétuo, preceito que obriga a todos os homens em todos os séculos, Deus designou particularmente um dia em sete para ser um sábado (descanso) santificado por ele; desde o princípio do mundo, até a ressurreição de Cristo, esse dia foi o último dia da semana; e desde a ressurreição de Cristo já foi mudado para o primeiro dia da semana, dia que na Escritura é chamado de domingo, ou Dia do Senhor, e que há de continuar até ao fim do mundo como o sábado cristão.
Este sábado é santificado ao Senhor quando os homens, tendo devidamente preparado os seus corações e de antemão ordenado os seus negócios ordinários, não só guardam, durante todo o dia, um santo descanso das suas próprias obras, palavras e pensamentos a respeito dos seus empregos seculares e das suas recreações, mas também ocupam todo o tempo em exercícios públicos e particulares de culto e nos deveres de necessidade e misericórdia.

6. O Quarto Mandamento Hoje – Qual o nosso conceito do domingo?

É necessário que tenhamos a convicção de que o chamado à adoração, o desejo de estar cultuando ao Senhor, e o descansar de nossas atividades diárias, por intermédio de um envolvimento com as atividades da igreja, encontra base e respaldo bíblico. É mais do que uma questão de costumes, do que uma posição opcional. É algo tão importante que faz parte da lei moral de Deus.

Normalmente nos perdemos em discussões inúteis sobre detalhes, procurando prescrever a outros uma postura de guarda do quarto mandamento conforme nossas convicções, ou falta delas. Assumimos uma atitude condenatória, procurando impor regras detalhadas e, muitas vezes, seguindo restrições da lei cerimonial, em vez do espírito da lei moral. Antes de nos perdermos no debate dos detalhes, estamos nos aprofundando no princípio? Temos a postura de tornar realmente o domingo um dia diferente, santificado, dedicado ao Senhor e à nossa restauração física?

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Apêndice: Qual o dia de descanso – sábado ou domingo?

Sempre que estudamos o quarto mandamento surge a pergunta: quem está certo? São os Adventistas, que indicam o sábado como o dia que ainda deveríamos estar observando, ou a teologia da Reforma, apresentada na Confissão de Fé de Westminster, e em outras confissões, que encontra aprovação bíblica e histórica para a guarda do domingo? Alguns pontos podem nos ajudar a esclarecer a questão:

1. Os pontos centrais de cumprimento ao quarto mandamento são: o descanso, a questão da separação de um dia para Deus, e a sistematização, ou repetibilidade desse dia. O dia, em si, é uma questão temporal, principalmente por que depois de tantas e sucessivas modificações no calendário é impossível qualquer seita ou religião afirmar categoricamente que estamos observando exatamente o sétimo dia. Nós usamos o calendário Gregoriano, feito no século 16. Os judeus atuais usam o calendário ortodoxo, estabelecido no terceiro século, e assim por diante.

2. Os principais eventos da era cristã ocorreram no domingo:

Jesus ressuscitou (Jo 20.1)
Jesus apareceu aos dez discípulos (Jo 20.19)
Jesus apareceu aos onze discípulos (Jo 20.26)
O Espírito Santo desceu no dia de pentecostes, que era um domingo (Lv 23.15, 16 – o dia imediato ao sábado), e nesse mesmo domingo o primeiro sermão sobre a morte e ressurreição de Cristo foi pregado por Pedro (At 2.14) com 3000 novos convertidos.
Em Trôade os crentes se juntaram para adorar (At 20.7).
Paulo instruiu aos crentes para trazerem as suas contribuições (1 Cr 16.2).
Jesus apareceu e João, em Patmos (Ap 1.10).

3. Os escritos da igreja primitiva, desde a Epístola de Barnabé (ano 100 d.C.) até o historiador Eusébio (ano 324 d.C.) confirmam que a Igreja Cristã, inicialmente formada por Judeus e Gentios, guardavam conjuntamente o sábado e o domingo. Essa prática foi gradativamente mudando para a guarda específica do domingo, na medida em que se entendia que o domingo era dia de descanso apropriado, em substituição ao sábado. Semelhantemente, a circuncisão e o batismo foram conjuntamente inicialmente observados, existindo, depois, a preservação somente do batismo, na Igreja Cristã. O domingo não foi estabelecido pelo imperador Constantino, no 4º século, como afirmam os adventistas. Constantino apenas formalizou aquilo que já era a prática da igreja.

4. Cl 2.16-17 mostra que o aspecto do sétimo dia era uma sombra do que haveria de vir, não devendo ser ponto de julgamento de um cristão sobre outro.

Para um estudo mais detalhado do assunto, sugerimos o livro de J. K. VanBaalen, O Caos das Seitas.

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domingo, 24 de julho de 2016

Os filhos de Efraim – 1 Cronicas 7.20-27


Introdução:

Não tivemos famílias perfeitas. Não tivemos pais perfeitos. Não somos perfeitos. Não casamos com uma pessoa perfeita. Não temos filhos perfeitos. Não temos netos perfeitos. Se investigarmos a vida da nossa família teremos situações dolorosas pra contar.

A história de Adão e Eva. Tiveram dois filhos, Caim matou Abel.

Abraão, pai da fé, arranjou um filho sem ser da vontade de Deus. E essa criança traz consequências até os dias atuais.

A história de Isaque, dois filhos, que crescem como inimigos. Um teve que fugir de casa pra não ser morto.

A família de Jacó, que somente foi conhecer seu Deus com 93 anos, no Vale de Jaboque. Os filhos não são unidos, e o pai tem predileção por José em relação aos demais filhos. E por isso, ele passa mais 20 anos pra rever o filho.

Moisés, marido sanguinário. Sacerdote Eli, dois filhos criados dentro da igreja eram homens maus, filhos de Belial e que morreram diante de uma tragédia. E na morte, a própria arca da aliança é roubada – ICABODE – foi-se a glória do Senhor.

Profeta Samuel, homem de Deus, no entanto  seus filhos não andaram pelo seu caminho.

Rei Davi, homem segundo o coração de Deus, o filho abusando de sua irmã, irmão matando irmão, etc.

Rei Ezequias, homem piedoso, no período em que Deus lhe deu mais quinze anos. Nesse período ele gera um filho chamado Manassés, e esse foi um dois piores reis de Israel.

 1)    Família de José do Egito.

José, filho amado de Jacó, temente a Deus, fiel ao seu pai,  fiel à Faraó, fiel em toda a sua vida. No Egito, Deus dá a benção a José se casar e ter dois filhos (Gn 41.50-52).

E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome), que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai.
E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição.
Gênesis 41:50-52

Manassés: perdão (Deus me fez esquecer o que os meus irmãos fizeram comigo).


Efraim (frutífero): Deus me fez prosperar na terra da minha aflição.



Em Genesis capitulo 48.1: “E aconteceu, depois destas coisas, que alguém disse a José: Eis que teu pai está enfermo. Então tomou consigo os seus dois filhos, Manassés e Efraim”.

Havia o costume de receber a benção de Jacó.  No versículo 5, Jacó está dizendo que os filhos de José seriam seus. E, na hora de abençoar os meninos, ao invés de abençoar o mais velho, abençoo o mais novo (v.14-20).

Mas Israel estendeu a sua mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, que era o menor, e a sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, dirigindo as suas mãos propositadamente, não obstante Manassés ser o primogênito.



E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia; O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque, e multipliquem-se como peixes, em multidão, no meio da terra”.

Reação de José: “Vendo, pois, José que seu pai punha a sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, foi mau aos seus olhos; e tomou a mão de seu pai, para a transpor de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manassés.

E José disse a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe a tua mão direita sobre a sua cabeça.
Mas seu pai recusou, e disse: Eu o sei, meu filho, eu o sei; também ele será um povo, e também ele será grande; contudo o seu irmão menor será maior que ele, e a sua descendência será uma multidão de  nações” Gênesis 48:17-19.

2)    Os filhos de Efraim: Ezer e Eleada.

Agora, no capítulo 7.21, está dizendo que os seus  filhos Ezer e Eleada foram mortos por serem ladrões de gado. Que mãe que pai, quer ter um filho ladrão, ladino. Um avô mais respeitado do mundo e os netos roubando gado.  As coisas estavam acontecendo no seio da família mas faltou discernimento aos pais, diante do mau que os meninos estavam praticando. José ainda era vivo (Gn 50.23).

E viu José os filhos de Efraim, da terceira geração; também os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram sobre os joelhos de José”.
Gênesis 50:23-23

Alguns princípios: nem sempre os filhos andam nos caminhos dos pais, ou no caminho dos avos. Faltou obediência. Resultado: “Por isso Efraim, seu pai, por muitos dias os chorou; e vieram seus irmãos para o consolar” .1 Crônicas 7:22-22. Angustia, dor, tristeza, perdeu a vontade de viver.

 E, acontece outro fato (v.23), nasce outro filho. Chamou  de Berias (as coisas iam mal em sua casa),  significa fracasso. O que Efraim estava fazendo era perpetuar a desgraça em sua família.  Os pais na hora da angustia, dor,  acaba jogando em cima dos filhos a dor daquele que morreu. QUE CULPA TINHA ESSE MENINO DA TRAGÉDIA DOS IRMÃOS QUE MORRERAM!

A filha de Efraim, no entanto, construiu duas cidades: E sua filha foi Seerá, que edificou a Bete-Horom, a baixa e a alta, como também a Uzém-Seerá. 1 Crônicas 7:24. Essa menina diferente dos seus irmãos é empreendedora. Constrói duas cidades. Como pais, sofremos tanto com aquele que é problemático, que não nos alegramos com aquele que está dando certo.  Efraim, não percebe que Seerá está crescendo em projetos, sonhos, realizações dentro da sua casa. O significado dos nomes das cidades era “vazio”, um reflexo do seu lar.

Conclusão: vss- 25-27

Esse menino, Berias, de acordo com o nome seria um fracasso, do mesmo modo que seus irmãos que morreram. Quem foi Josué? Exatamente o homem que Deus levantou pra ser o sucessor de Moisés; é o homem que vai levar o povo pra conquistar a terra prometida.  O nome significa Jesus, Jesus e Josué são nomes análogos.

Deus ainda não terminou de escrever a sua biografia. Deus ainda não terminou de escrever o ultimo capitulo da sua vida. O seu filho que tem sido motivo de sua lágrima, para ser um grande instrumento nas mãos de Deus.



Pregação: Hernandes Dias Lopes. 









quinta-feira, 21 de julho de 2016

A essência da adoração a Deus – Salmo 50

Introdução:
Salmo 50, de autoria de Asafe, também traça uma nítida distinção entre o “verdadeiro” e o “falso”. Nesse caso, o objeto de avaliação não é um título educacional, mas o coração das pessoas que se dizem adoradores de Deus. O próprio Senhor é quem, no salmo, os distingue e se manifesta diante da falsidade dos seguidores nominais. O salmo parece ter sido escrito em um contexto da manutenção de uma religião ritualista, por parte de alguns, que consideravam a forma externa do culto como tudo que importava oferecer a Deus. Não há como negar que, guardadas as devidas proporções, é uma situação que nos lembra o ritualismo seco e morto dos dias do profeta Malaquias: sacrifícios oferecidos diante de Deus por corações distantes, tanto quanto possível, do Senhor digno de todo louvor.
1)   Convocação Geral.


Nesse sentido, os vv.1-6 tratam de uma convocação geral de Israel (v.1) a fim de comparecer diante do tribunal de Deus. O tom sério e grave com que tal convocação é feita é de “arrepiar” e fazer temer – e tremer. Diz o v.3: “Vem o nosso Deus e não se cala; diante dele há um fogo que consome e, ao seu redor, se abate uma enorme tempestade”. Tanto pela figura do fogo como pela da água, a ideia é de uma inevitável destruição para aqueles que forem apanhados por Deus. O motivo de Deus fazer a convocação é (v.4) “para julgar o seu povo”. Quanto ao juiz da questão (v.6), “Deus é aquele que julga”.
2)   O motivo da convocação.



Como que em uma grande assembleia, o Senhor se pronuncia contrário àqueles que o desagradam (v.7): “Eu testemunharei contra ti”. Nessa ação, antes que haja qualquer mal-entendido, Deus já avisa os réus que o motivo do seu juízo não se devia à natureza, em si, dos sacrifícios que lhe ofereciam no Templo (v.8): “Eu não te reprovo devido aos teus sacrifícios e aos teus holocaustos”. Apesar disso, o Senhor decreta (v.9): “Não aceitarei bezerro da tua casa, nem bodes do teu cercado”. A pergunta natural é: se o problema não era o sacrifício em si, tanto nas disposições técnicas como na qualidade dos animais, qual, então, era o motivo da repreensão?
Depois de o Senhor dizer que não precisa dos sacrifícios oferecidos a ele, no sentido de não ter necessidades que possam ser supridas por ofertas (vv.10-13), ele, então, toca no ponto sensível da questão: a motivação dos ofertantes. Eles participavam dos rituais ditados pelo Senhor, mas seu coração não acolhia nem seus ensinos, nem tampouco o amor por aquele a quem sacrificavam. A triste situação de uma religião apenas nominal e ritualista é exposta nos vv.16,17: “Mas Deus disse ao ímpio: que vantagem tens em repetir os meus preceitos e em carregar a minha aliança na tua boca, quando tu odeias o ensino e lanças fora as minhas palavras?” . Deus, que viu tais defeitos no coração dos ímpios, deu-lhes prova, também, do conhecimento a respeito dos efeitos externos da sua desobediência e da sua insubmissão. Deus lhes acusa de aprovar a desonestidade e a imoralidade (v.18), de serem maldosos e trapaceiros (v.19), de trair seus próprios irmãos (v.20) e de menosprezar a santidade do Senhor (v.21). Eis os motivos pelos quais Deus rejeitou os ímpios e os sacrifícios deles, a exemplo de Caim. Quando o Senhor rejeitou a oferta de Caim, não foi pelo seu conteúdo, mas devido à maldade do ofertante. Por isso, disse a Caim: “Se procederes bem, não é certo que serás aceito?” (Gn 4.7a) – há quem diga que a oferta de Abel foi aceita por ser “oferta de sangue”, mas a Bíblia não dá subsídios para tal visão extemporânea e confere à fé de Abel o motivo pelo qual ele e sua oferta foram aceitos (Hb 11.4).
Assim como Deus instruiu Caim sobre o modo de ser aceito, fez o mesmo aos ímpios a quem se dirige, noSalmo 50, em tom reprobatório. Fazendo isso, aponta três traços do culto verdadeiro.
3)   Como Deus aceita nossa adoração. 


O primeiro deles é um coração genuíno. A primeira parte do v.14 diz: “Ofereça sacrifícios de gratidão a Deus”. Apesar de os servos nominais do Senhor, pelo que diz o próprio texto, apresentarem a Deus suas ofertas – aquelas que Deus passou a recusar no v.9 –, Deus orienta o modo como deveriam ocorrer: com gratidão. Parece redundante: “Sacrifícios de gratidão com gratidão”. Entretanto, o que Deus quer ressaltar, por meio do salmista, é que a oferta exterior deve corresponder à devoção interior. Nesse aspecto, a oferta deve vir de um coração genuíno e, assim, fazer sentido e ser verdadeira. E isso vale para todas as áreas pelas quais os cultos são prestados ao Senhor.
O segundo traço é a fidelidade a Deus. A sequência do v.14 diz: “E mantenha os seus votos para com o Altíssimo”. O texto não explica que votos são esses, mas, quaisquer que fossem, com fidelidade deveriam ser cumpridos. Independente de haver votos pessoais e pontuais, cada geração de israelitas renovava com Deus a aliança mosaica. Ela tinha um caráter bilateral. Diferente de outras alianças, tanto Deus como os homens se comprometiam com especificações de deveres e direitos. Do seu lado, Deus sempre foi fiel. Da parte dos servos, a ordem é que ajam do mesmo modo.
Finalmente, o terceiro traço é a submissão dependente. Diferente dos homens que desprezavam as palavras do Senhor (v.17) e, na verdade, o próprio Senhor (v.21), o servo verdadeiro conhece sua posição e a posição de Deus. Sabendo disso e obedecendo as orientações divinas, o v.15 revela um dever do servo. Diz-lhe o Senhor: “E clame a mim no dia do perigo”. A dependência demonstrada nessa atitude revela a submissão do servo ao Senhor por saber que somente Deus tem poder para cuidar do homem que lhe pertence. E quando isso acontece, a atitude do verdadeiro servo é assim descrita por Deus: “Você me honrará” ou “você me glorificará”.
Tal é a distinção entre o servo verdadeiro e o servo falso; e a distinção entre o culto verdadeiro e o culto falso; entre aquilo que Deus aceita e aquilo que ele rejeita. Não há espaços para demonstrações vazias. Não há lugar para ritualismos que não refletem a adoração viva vinda do íntimo dos adoradores. Não quando Deus conhece tudo, incluindo o coração das pessoas. Nem tampouco, quando se sabe que ele não se comove com as aparências, mas que rejeita abertamente a adoração falsa. Com isso em mente, inevitavelmente temos de trabalhar os nossos corações para nos arrepender de pecados, para dedicarmos nosso tempo e nossos esforços a Deus e para sermos autênticos quando declararmos nossa adoração ao nosso criador e salvador. Caso contrário, ofereceremos a Deus um culto tão inútil quanto diplomas de cem dólares que trazem, risivelmente, o título de “doutor em divindades”.
Pr. Thomas Tronco


terça-feira, 19 de julho de 2016

Aprofundando nosso relacionamento com Deus. Genesis 17


Introdução:

A MAIOR MENTIRA DO MUNDO É: “Qualquer coisa que valha a pena pode ser adquirida imediatamente”. Hoje em dia, julgamos o valor de algo pela rapidez com que pode produzir resultados.

“Se a ganancia é o demônio do dinheiro, Se o desejo é o demônio do sexo, Se o orgulho é o demônio do poder. Então a rapidez é o demônio da intensidade”.

“Mundo é uma atmosfera, um clima. É quase tão difícil para um pecador reconhecer as tentações do mundo quanto é para um peixe descobrir as impurezas das aguas”.


1)    O Silêncio de Deus. 


Treze anos se passaram em silêncio entre os capítulos 16 e 17 de Gênesis. NÃO HOUVE VISÃO. NÃO HOUVE VOZ. NÃO HOUVE VISITAÇÃO. Apenas silêncio: treze anos! (Ap 8.1).

Depois de treze anos, o Senhor rompeu o SILÊNCIO apresentando-se novamente. Quando apareceu a Abrão, ele disse: “Eu sou EL – SHADDAI”. El é a palavra para Deus. SHADDAI  significa “TODO-PODEROSO”.  Uma boa paráfrase seria: “Eu sou Deus; mais especificamente, o Todo-Poderoso”.



A expressão aparece com frequência depois desse ponto, especialmente no livro de Jó (31 das 49 ocorrências no Antigo Testamento). EL SHADDAI carrega o conceito de um Deus “predominante, sempre presente, eterno, onipotente, onisciente, fiel, bom e soberano”. É como se Deus dissesse: “Não fui embora; estive aqui o tempo todo, Abrão. Olá de novo, sou o Todo-Poderoso, caso você tenha se esquecido”.

“Anda na minha presença”. Andar é um ato que leva alguém de um lugar para o outro – lembre-se de que a história de Abrão usa o termo jornada – é uma ação sustentável no decorrer do longo percurso  (Isaias 40.31). Entendemos que a caminhada não é literal; é uma analogia, referindo-se ao relacionamento de Abrão com Deus.

Esse primeiro mandamento “anda na minha presença” levou a outro: “seja íntegro” (Gn 17.1). O termo íntegro significa “completo, pleno, sadio, intacto”. A conjunção  E implica que ser integro resulta da caminhada diante de Deus, uma consequência da outra.

2)    Caminhando com Deus.

Para que Abrão se tornasse pai de uma multidão de nações, ele precisaria ser pai de um filho com Sarai. Para marcar esse momento, Deus deu a Abrão um novo nome. Seu nome de nascimento, “pai exaltado”, honrava o deus-lua, adorado por seu pai. Seu novo nome, “Abraão”, significa “pai de uma grande multidão”. E o Senhor lhe revelou mais detalhes (Gn 17.5-8).

·        Eu o tornarei extremamente prolífero
·        De você farei nações e de você procederão reis
·        Estabelecerei a minha aliança como aliança eterna entre mim e você e os seus futuros descendentes
·        Toda a terra de Canaã, onde você agora é estrangeiro, darei como propriedade perpetua a você e a seus descendentes.
·        Serei o Deus deles.
“Estas sãos as coisas com as quais você pode contar. Eu farei tudo isso. Elas são responsabilidade minha. E, Abraão, lembre-se de que é El-Shaddai quem está falando com você”.

Agora, “de sua parte” (Gn 17.9), o Senhor agora muda o assunto, tirando o foco de si para se concentrar em Abraão. A palavra hebraica “guardar” significa “vigiar, preservar, encarregar-se de”. Como sinal dessa aliança, Deus pretendia que cada homem, a começar por Abraão, carregasse um lembrete bastante pessoal. No oitavo dia de um menino, seu pai deveria circuncidá-lo. Com isso, cada menino hebreu se tornaria um filho da aliança. 



Na época de Jesus, muitos fariseus judeus acreditavam que a circuncisão fazia o menino tornar-se automaticamente justo aos olhos de Deus. O apostolo Paulo, todavia, afirma que a circuncisão física é apenas um símbolo do desejo de um homem manter a aliança. Paulo escreve que “judeu é quem o é interiormente, e circuncisão é operada no coração, pelo Espírito (Rm 2.29)”.

Em seguida, o Senhor voltou-se para o papel de Sarai na questão. Assim como seu marido, Sarai receberia um novo nome: Sara, que significa “princesa”, um nome adequado para uma mulher cujos descendentes governariam como reis (Gn 17.16-19). O Senhor ordenou que Abraão desse a seu filho o nome de Isaque, que significa “ele ri”. Assim, toda vez que Abraão contasse a história por trás do nome de Isaque, teria de admitir sua descrença.

Conclusão:  aprofundando nosso relacionamento com Deus.

Discernimento espiritual. Discernimento é a capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado; capacidade de avaliar  as coisas com bom senso e clareza. Sem discernimento VEMOS SEM OBSERVAR, OUVIMOS SEM ESCUTAR e a vida se torna uma série de experiências sem significado.

Ansiedade nas mãos de Deus. Quando diminuímos o ritmo e aprofundamos nossa relação com Deus, ficamos menos preocupado. Largamos  aquelas coisas que segurávamos tão apertado e que são temporais e passageiras, abraçando apenas aquilo que traz alegria verdadeira; aprendemos a não ter tanto apego às coisas.



Bibliografia: Abraão – um homem obediente e destemido – Charles R. Swindoll.