segunda-feira, 7 de novembro de 2016

 Elisabeth Elliot



Seu nome é Elisabeth Elliot. No início da década de 50, ela acompanhou um grupo de missionários ao Equador, na esperança de entrar
em contato com os índios quíchuas. No grupo havia um jovem
chamado Jim, que namorava Elisabeth desde 1947. Enquanto trabalhavam
juntos e dedicavam suas vidas à evangelização dos índios
equatorianos, eles finalmente decidiram se dedicar um ao outro e se
casaram. 


Eles já estavam casados havia dois anos e tinham uma menina de
dez meses, chamada Valerie, quando Jim e quatro outros missionários
sentiram-se compelidos a fazer contato com um pequeno grupo de
índios que viviam na região, chamados auca.  Esses índios tinham
fama de selvagens. O registro mais remoto de contato com esse grupo
indígena fora o assassinato de um padre, no século XVII. Desde
então, atacaram todos os forasteiros que tentavam contato. Até os
outros indígenas do Equador evitavam os auca, por sua brutalidade.



Quando Jim e os outros missionários se preparavam para fazer
contato, Elisabeth sabia que os cinco homens estariam colocando
suas vidas em perigo, mas estava resoluta. Ela e Jim tinham dado a
vida àquela missão. Por várias semanas, um piloto missionário sobrevoou
com um pequeno avião uma aldeia auca, lançando alimentos e
outros itens, como presentes. Lançavam também fotos dos cinco
membros da equipe a fim de preparar os índios para o primeiro encontro.

Algumas semanas mais tarde, Jim e os outros quatro missionários
desembarcaram em um pequeno trecho da praia no rio Curaray e
fizeram um acampamento. Ali fizeram contato com três índios auca
um homem e duas mulheres - que pareciam amigáveis e receptivos.
Nos dias seguintes, encontraram-se com vários outros índios.
Falaram com as esposas pelo rádio, e parecia que estavam fazendo
progressos significativos no contato amistoso com a tribo.



Alguns dias mais tarde, porém, os missionários não fizeram contato
com a base no horário combinado. As esposas esperaram em vão
por notícias. Passaram-se minutos, depois horas, e depois um dia se
passou. Elisabeth e os demais temiam o pior.

Uma equipe de busca foi enviada para procurar os cinco homens
e transmitiu más notícias pelo rádio. A equipe tinha avistado o corpo
de um homem branco boiando no rio. Os integrantes da equipe encontraram os missionários, um por um. Com todos acontecera o
mesmo: haviam sido feridos por lanças dos auca. Os cinco homens
estavam mortos.



Sob tais circunstâncias, muitas pessoas no lugar de Elisabeth Elliot
teriam voltado para casa. Estar disposto a abrir mão de uma vida
confortável nos Estados Unidos para ajudar outras pessoas é uma
coisa, abrir mão do próprio cônjuge é outra bem diferente. Elisabeth,
porém, tinha um coração verdadeiramente generoso. A despeito de
sua terrível perda, ela ainda desejava ajudar o povo do Equador. Permaneceu e evangelizou os quíchua, com os quais vivia.

O que aconteceu depois disso é ainda mais notável. Outros missionários continuaram tentando fazer contato com a aldeia auca. Após
cerca de dois anos, tiveram sucesso. Imediatamente Elisabeth Elliot
dirigiu-se para a aldeia. Era para se vingar? Não. Era para trabalhar
com aquele povo e evangelizá-los. Elisabeth viveu e trabalhou entre o
povo auca por dois anos, e muitos deles alegremente aceitaram a
mensagem do amor de Deus que ela levava — inclusive dois dos sete
homens que tinham matado seu marido.


Um comentário:

  1. Que lindo em irmão, vê que Elisabeth exercia o amor de Cristo em seu coração.Glórias a Deus.Bom fim de semana na Paz do Senhor.Valéria.

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