terça-feira, 8 de dezembro de 2015

COMO SÃO OS FALSOS PROFETAS? (Tito 1:10-15).


Eles são insubordinados (v.10) .Os falsos mestres eram rebeldes e falastrões. Enquanto os presbíteros se colocavam debaixo da autoridade das Escrituras, eles se insurgiam contra ela e faziam isso com palavras insolentes e vazias.

Eles são enganadores (1.10). A vida deles era errada e a doutrina deles era falsa. Sua palavra nao apenas deixava de edificar; ela de fato levava ao erro. Os judaizantes negavam a eficácia do sacrifício de Cristo na cruz e a suficiência da graça para a salvação e exigiam a necessidade da observância de ritos judaicos para a pessoa ser salva. 


Eles são proselitistas quanto ao ensino (1.11). Esses falsos mestres eram itinerantes que saíam de casa em casa espalhando o veneno letal de sua falsa doutrina, tentando enredar os novos convertidos com seu falacioso e enganoso ensino. O ensino desses falsos mestres era fundamentalmente transtornador em vez de ser transformador.

Eles são corruptores quanto à moral (1.11). Pervertiam casas inteiras. Sua influência era corruptora. Eles tinham má influência sobre a vida familiar. A doutrina deles produzia perversão, e não santidade; escravidão, e não liberdade; morte, e não vida.

Eles são gananciosos quanto à motivação (1.11). Andavam de casa em casa, ensinando suas heresias, interessados não na vida espiritual das pessoas, mas no seu dinheiro. Esses falsos mestres não ministravam à igreja; usavam a religião para encher o próprio bolso. 


Eles são violentos (1.12). Os cretenses nao eram apenas mentirosos, mas também violentos. Eram “feras terríveis.” Eram truculentos em palavras e atitudes.

Eles são glutões preguiçosos (1.12). Os cretenses não eram dados ao trabalho. Eram glutÕes e preguiçosos. Viviam para o prazer imediato. Eram hedonistas inveterados.

Eles são legalistas quanto à teologia (1.13b, 14). Davam muita importância aos mandamentos, regras e preceitos fabricados por homens em vez de serem fiéis à Palavra de Deus. Paulo tem em mente são exigências judeu-ascéticas (proibição do casamento e o repúdio a certos alimentos) tais quais estão subentendidos em ITimóteo 4.3-6. Jesus também denunciou esse mesmo erro nos fariseus, dizendo que “[...] não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem” (Mt 15.11; Mc 7.15). Assim, esses falsos mestres adoravam a Deus em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens (Mc 7.7,8). 



Paulo, igualmente, pontuou esse mesmo pecado em sua carta aos colossenses (Cl 2.22) e aos romanos (Rm 14.20). Os falsos mestres criavam longas listas de pecados. Era pecado tocar isto ou aquilo; era pecado comer esta ou aquela comida. As coisas que eram boas em si mesmas eles as transformavam em coisas contaminadas e impuras.

Eles são corrompidos quanto ao julgamento (1.15): “para os puros todas as coisas são puras”. Muitas pessoas têm inescrupulosamente usado esse
texto para justificar comportamentos reprováveis, vendo,ouvindo e manuseando coisas vergonhosas. Essas pessoas deturpam as Escrituras para a própria ruína (2Pe 3.16).


Os falsos mestres davam mais valor à pureza aparente e ritual do que à pureza interior e moral. Eles proibiam o que Deus aprovava. Porque viviam atolados na impureza, julgavam tudo como impuro. Se alguém é puro em seu coração, todas as coisas são puras para ele. Se o coração é impuro, torna impuro tudo o que pensa, fala ou toca. A pessoa que tem a mente suja faz com que todas as coisas sejam sujas.

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