Os sonhos não envelhecem. Js 14.6-12
Introdução: Atitudes negativas diante da vida.
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Sensação de inutilidade. “Eu não sirvo para ajudar ninguém.
Sou um estorvo na vida dos outros. Por que continuo a viver?” O poeta alemão
Goethe escreveu: “Vida inútil é morte prematura”.
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Autopiedade. Ninguem se preocupa mais comigo.
Porque ainda não morri? Por que devo me preocupar com os outros? Se alguém
precisasse de mim, teria vindo pedir ajuda”. Autopiedade produz acusação.
Acusação produz amargura. E a amargura afasta as outras pessoas.
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Medo. Eu preciso tomar muito cuidado.
Preciso evitar todos os riscos e perigos. O mundo é um lugar perigoso, com toda
a sorte de maldades: doenças, crimes, tragédias causadas pela natureza. O medo,
porém, é um ladrão que rouba a nossa alegria e nossa paz.
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Remorso. Trata-se de uma mistura de culpa e
arrependimento por escolhas mal feitas, ou, uma “angustia corrosiva que surge
de um sentimento de culpa por erros passados: autocensura”. É a atitude de
sempre olhar por cima dos ombros para o passado com um longo e profundo
suspiro, pensando: Se ao mesmo eu
tivesse... Se ao menos eu não tivesse...”.
Portanto, esse texto da Palavra de Deus está num momento muito especial
da história de Israel. Pois os israelitas haviam deixado quatrocentos anos de
escravidão, indo em direção em direção a Canaã. Depois de três meses de viagem
e, as portas de Canaã, Moisés envia doze espias, para que avaliem a condição da
terra que receberiam como herança da parte de Deus. Dos doze, dez voltam
assustados em virtude dos gigantes que viram na terra, enquanto que dois
espias, Josué e Calebe, disseram ao povo que Deus daria aquela terra que manava
leite e mel. Agora, depois de quarenta anos, a segunda geração, está diante da
terra de Canaã, não mais Moisés que lidera o povo, mas, sim, Josué.
1) Calebe – Homem da montanha.
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Calebe
aparece pela primeira vez ao lado de Josué e mais dez homens (Nm 13:1-2 e 6).
Deus acabara de livrar a nação de Israel da escravidão no Egito e conduzira o
povo através do deserto sob a liderança de Moisés. Eles acamparam em uma região
deserta chamada Cades-Barnéia, ao sul da terra prometida, a terra de Canaã. Lá,
a nação escolheu 12 homens que fariam o reconhecimento do território a ser
conquistado.
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Os
homens voltaram quase um mês e meio depois. Os lideres de Israel se reúnem para
ouvir o relatório. Os doze homens chegam à reunião carregados de uvas, romãs e
histórias fantásticas sobre a incrível diversidade de frutos e riquezas daquela
terra.
“Lugares altos com chuva abundante para regar os vinhedos; desertos para
os rebanhos; colinas para arvores frutíferas, grãos e azeitonas; vales viçosos
para colheitas; vales áridos para figos; um imenso lago de águas frescas com
peixes em profusão; uma fértil planície costeira, um grande número de fonte de
água límpida”.
1.2) Mas ... (Nm 13.28).
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Os
enaquins eram pessoas de grande estatura. Diante disso, os cananeus criaram
esta expressão: “QUEM É CAPAZ DE ENFRENTAR OS FILHOS DE ENAQUE?”. E, como isso
não bastasse, aqueles homens de grande estatura construíram cidades enormes com
muros gigantescos e impenetráveis. E mais: havia um grande numero deles. E além
deles havia as tribos dos amalequitas, hititas, Jebuseus e amorreus...
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Em
meio ao desespero, um homem de quarenta anos chamado Calebe deu um passo à
frente e calou a multidão, e disse: “Subamos e tomemos posse da terra. É certo
que venceremos, em verdade temos a capacidade de conquistar essa terra!” (Nm
13.30). Mas os dez homens incrédulos
disseram (Nm 13.31-33).
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Podemos
tentar imaginar a conversa durante a reunião: _Calebe, você viu as mesmas
coisas que os outros viram? _ Sim. _ Faz ideia do tamanho daqueles homens? _
Sim. Mas vocês se esqueceram da grandiosidade de Deus? Lembram-se do que ele
fez com os egípcios? Lembram-se do mar Vermelho? Deus disse que nos daria essa
terra. Então, porque estamos com os joelhos bambos, medindo os inimigos e
preocupando-nos com cidades fortificadas? Temos Deus ao nosso lado.
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Os
homens, porém, que haviam ido com ele disseram: “não podemos atacar aquele
povo; é mais forte do que nós” (Nm 13.31). “Vimos também os gigantes (...)
diante de quem parecíamos gafanhotos, a nós e a eles” (Nm 14.6-9). Mas, o povo
não quis ouvir Calebe e Josué, por isso toda essa geração iria perecer no
deserto, menos Josué e Calebe.
2) Calebe: Dê-me aquela região
montanhosa!
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A primeira e a mais importante qualidade de Calebe era a sua devoção
incondicional ao Senhor. Observe o que Josué diz acerca de Calebe, nada menos que tres
vezes. Nos versículos 8,9 e 14, lemos que Calebe foi inteiramente fiel ao
Senhor. Entre todos os grandes homens e mulheres da Bíblia, Calebe é a única
pessoa de quem foi dito: “você foi inteiramente fiel ao Senhor”.
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A segunda qualidade era a fé inabalável nas promessas de Deus. No versículo 6, Calebe inicia seu
discurso desta forma: “você sabe o que o
Senhor disse a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, sobre mim e você”. Deus
prometera dar a terra de Canaã a Israel, e prometera uma parte especial dela a
Calebe. Isso era tudo que ele necessitava para por o exercito em marcha.
Durante 45 anos, Calebe sonhou com Hebrom!
Ou seja, somente quem tem o Hebrom sabe porque está se sacrificando
hoje,do que deve abrir mão e quem direção deve caminhar.
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A terceira qualidade era a humildade autentica. Humildade é considerar os outros mais
importante do que nós. No capitulo 13 de Numeros, Calebe foi a primeira voz a
transmitir boas noticias. Josué deu-lhe todo o apoio necessário, mas
Calebe foi corajoso ao dizer que o povo
deveria tomar posse da terra e confiar no Senhor. Ao longo dos quarenta anos de
peregrinação no deserto, vemos um grande numero de disputas pelo poder, ouvimos
falar de muitas murmurações, mas esse líder forte e natural não se envolveu em
nada disso.
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A quarta qualidade é a atitude de entusiasmo. “Dê-me, pois, a região
montanhosa...”. Dê-me
esse desafio. Eu não fiquei com medo quando tinha quarenta anos, e estou pronto
para essa batalha aos 85 anos! Deus era o meu Deus naquele época, e é o meu
Deus agora. Deixe-me enfrentá-los!
Conclusão: “Calebe expulsou de Hebrom
os tres enaquis: Sesai, Aimã e Talmai, descendentes de Enaque. Dali avançou
contra o povo de Debir...” (Js 15.14-15).
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