terça-feira, 5 de maio de 2015

Quando Tudo diz que não, Deus diz que sim. Atos 12


Introdução. Os anjos são seres criados por Deus para um proposito especifico. Os anjos não são eternos, pois tiveram inicio, entretanto são imortais (Hb 12.22). Os anjos são os distribuidores e administradores da beneficência divina com relação a nós. eles zelam pela nossa segurança, mantém a nossa defesa, direcionam nossos caminhos e exercitam uma constante preocupação para que nada de mal nos aconteça. Em Colossenses 1.16 afirma que Jesus é o criador dos anjos. 
Os anjos estão divididos em: Arcanjos, temos Miguel (quem é como Deus) - anjo que está diante de Deus; Gabriel, o mensageiro; os serafins - seres ardentes, incandescentes, a função dos serafins é louvar o nome e a glória de Deus no céu, "esses seres angelicais eram brilhantes como chama de fogo, simbolizando a pureza e o poder da corte celeste"; Querubim (guardar, cobrir), sustentam o trono de Deus, puxam seu carro (Ez 10.1), lhe servem de montadura (Sl 18.11). 

1)    A dramática prisão de Pedro (Atos 12.1-5). 


·        Tiago e João faziam parte do núcleo mais íntimos dos discípulos de Jesus. Jesus tinha advertido Tiago e João, que lhe haviam pedido os melhores lugares em seu reino, que eles beberiam de seu cálice e compartilhariam o seu batismo, ou seja, participariam de seus sofrimentos (Mc 10.38-39).

·        Herodes mata Tiago e prende Pedro. Não temos explicação sobre por que Deus permitiu que Tiago morresse, enquanto enviou seu anjo para libertar Pedro (Rm 14.8). A uns, Deus livra da morte; a outros, Deus livra na morte. Na galeria da fé, em Hebreus 11, uns foram libertos do fogo e da boca de leões pela fé; outros, pela fé, foram mortos  e serrados ao meio. Uns seguem lutando na terra. Outros permanecem celebrando no céu.

·        Justo Gonzáles com razão diz que essa idéia – de que, se Deus não nos dá o que pedimos, é porque nos falta fé – pode provocar conseqüências desastrosas (Dn 3:16,17-18).
1.1)         A intenção de prender Pedro era obter favores políticos. Herodes prendeu Pedro com a intenção de matá-lo após os sete dias da Festa da Páscoa, com o único objetivo de agradar os judeus. A intenção desse julgamento era buscar popularidade e não justiça.

1.2)         A intenção de matar Pedro após a Páscoa era evitar tumultos (Atos 12.4). Pedro era o grande líder da igreja naquele momento. Foi Pedro quem pregou no Pentecostes levando a igreja saltar de 120 para três mil pessoas. Foi Pedro quem orou pelo paralitico na porta do templo. Foi Pedro quem fez o segundo sermão, levando a igreja saltar de três mil para cinco mil pessoas. Foi Pedro quem desmascarou Ananias e Safira. Foi Pedro quem ressuscitou Dorcas e abriu a porta do evangelho para os gentios, pregando a Cornélio. Herodes Agripa queria dar um golpe mortal na igreja matando seus principais líderes.

1.3)         A intenção de colocar Pedro na prisão de segurança máxima era evitar sua fuga (Atos 12.4). Pedro foi lançado no cárcere, algemado a dois soldados, um de cada lado, e guardado por quatro escoltas, de quatro soldados cada uma. Havia dezesseis soldados tomando conta de Pedro dia e noite. Na mente de Herodes era impossível Pedro fugir daquela prisão. Herodes sabia que Pedro já havia espaçado duas vezes da prisão do Sinédrio (Atos 4.3; 5.18).

2)    A oração da igreja em favor de Pedro (Atos 12.5). 


“O anjo chamou Pedro na prisão, mas foi a oração que foi buscar o anjo”. Thomas Watson.   As orações e lágrimas são os braços da igreja. É com isso que ela luta contra os inimigos e a favor dos amigos.

·        A quem a igreja dirigia a oração (Atos 12.5). Os cristãos dirigiam seu clamor a Deus, o soberano Senhor. Orar é falar com aquele que está no trono, que tem poder, autoridade e controle sobre todas as coisas. Orar é associar-se ao mais forte. É conectar o altar ao trono.

·        Quem são aqueles que oram (Atos 12.5). A igreja estava reunida para orar. Havia um grupo de irmãos na casa da mãe de João Marcos clamando a Deus em favor de Pedro. As circunstâncias eram humanamente impossíveis, mas eles oraram. UMA IGREJA UNIDA EM ORAÇÃO PODE MOVER OS CÉUS, ABALAR O INFERNO E PROVOCAR GRANDES MUDANÇAS NA TERRA. UMA VEZ QUE NADA É IMPOSSIVEL PARA DEUS, NADA É IMPOSSIVEL PARA A IGREJA QUANDO ELA SE REUNE PARA ORAR.

·        Por quem eles oram (Atos 12.5). Os crentes oram por Pedro, seu líder. Oram quando ele já está sentenciado à morte. Oram quando os recursos da terra já se acabaram. No próximo dia Pedro seria executado, depois de sete dias preso. Oram quando todos se desesperam. Oram quando, do ponto de vista humano, só um milagre pode livrar o apostolo da morte. Devemos orar pelas causas perdidas. Devemos orar pelas causas insolúveis. Devemos orar pelas intervenções milagrosas.

·        Como eles oram (Atos 12.5). Os cristãos oram de forma incessante. Eles não desistem, não duvidam, não se cansam, nem se fatigam. Permanecem bombardeando os céus, agarrados a Deus como Jacó. E com esse senso de urgência e perseverança que devemos orar. A palavra usada em Atos 12.5 é ektenos, que significa “incessante, com fervor”. É a mesma palavra usada para descrever a agonia de Jesus no Getsêmani (Lc 22.44).

3)    O livramento milagroso de Pedro (Atos 12.6-17). 


Pedro já estava na prisão havia sete dias. Eram os dias da Festa da Páscoa. Durante todo esse tempo a igreja permaneceu em oração, e Pedro permaneceu sereno, exatamente naquela que seria a última noite de sua vida. Ele sabia que seria sentenciado à morte no dia seguinte. Mas Pedro não de desesperou. Apenas dormiu. “É lindo o fato de Paulo cantar hinos, enquanto Pedro, aqui, dorme”. Crisóstomo.

·        Seu livramento foi na última hora (Atos 12.6). Foi da vontade de Deus de livrar Pedro na última hora. Deus enviou seu anjo na última vigília da noite. Pedro estava preparado para morrer, mas Deus, na última hora, estende seu braço forte, envia seu anjo e tira Pedro do cárcere (Sl 30.5; Ex 14.13-15; Dn 3.24,25; Atos 16.26).

·        Seu livramento foi resultado da interação da providencia natural e sobrenatural de Deus. A igreja ora e o anjo age. Há uma ligação entre os joelhos dobrados e o braço de Deus estendido. Somente Deus pode fazer o extraordinário, mas seu povo deve fazer o ordinário. O anjo abriu as algemas de Pedro, tapou os olhos dos guardas, guio-o por entre as quatro escoltas sem ser visto e abriu automaticamente o portão de ferro que dava para a rua.


·        Seu livramento foi uma surpresa para a igreja (Atos 12.12-17). Pedro sabia que a igreja estava orando em seu favor e foi para lá imediatamente. Foi para encorajá-los. Foi pra mostrar-lhes como Deus ouve o clamor do seu povo. A resposta às orações, porém, foi tão rápida e tão eficaz, que a igreja quase não acreditou no milagre operado por Deus (Ef 3.21). 





Um comentário:

  1. 'MUITO BOM E EDIFICANTE ESTE ESTUDO, QUE O NOSSO DEUS COMTINUE LHE ABENÇOANDO MAIS E MAIS

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