sábado, 3 de janeiro de 2015

Deus é conosco – Salmo 46.



Introdução: O nome Martinho Lutero sempre será associado com esse salmo. Por causa do seu hino, Castelo Forte: Castelo Forte é o nosso DEUS,  Escudo e boa espada, Com seu poder defende os seus, a sua igreja amada, Com força e com furor, nos prova o tentador, Com artimanhas tais, e astucias infernais,  Iguais nao há na Terra”. Ele e Philip Melanchthon o cantavam juntos nas horas de desanimo sombrio.

Este salmo é uma expressão sublime da confiança tranqüila na soberania de Deus em meio aos tumultos da natureza e da história.

O contexto original sugere a derrota do exercito de Senaqueribe em 701 a.C. Ezequias era vassalo de Senaqueribe, isto é, era obrigado a pagar imposto a ele. Quando Ezequias se rebelou, Jerusalém se viu cercada pelos exércitos assírios. O Rei Senaqueribe gabou-se de que havia cercado Ezequias “como um pássaro numa gaiola” e exigiu que se rendesse.

O rei apelo ao profeta Isaias, que falou a ele a palavra do Senhor: “Não temas... porque eu defenderei esta cidade, para livrar”.

1)       Uma confiança geral (VS. 1-3).

Deus é nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.
2Portanto, nada temeremos, ainda que a terra trema e os montes afundem no coração do mar,
3ainda que se encrespem as águas e se lancem com fúria contra os rochedos.

·        O Salmista afirma que “DEUS É O NOSSO REFÚGIO E FORTALEZA SOCORRO BEM PRESENTE NAS TRIBULAÇÕES. Portanto, não temeremos”. “Ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares e ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremecem”.  

2)    Uma experiência especial (VS. 4-7).

Há um rio cujos canais alegram a cidade de Deus, o Santo Lugar onde habita o Altíssimo.
5Nela habita o Eterno e, por isso, não poderá ser atingida! Ao romper da aurora Ele virá em seu socorro.
6Nações se agitam, reinos se abalam; Ele ergue a voz, e a terra se derrete.
7O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa torre segura!
·        Em contraste com o “mar cujas águas tumultuam e espumejam (v.3)”, o salmista menciona outras e calmas águas, aquelas do rio “cujas correntes alegram a cidade de Deus” (v.4).

·        Sob o reinado gracioso de Deus, sua cidade se alegra e simplesmente não pode ser abalada porque Deus está no meio dela para protegê-la e ajudá-la.

3)    A segurança fina (VS. 8-11).

Vinde e contemplai as obras do Eterno, seus feitos estarrecedores por toda a terra.
9Ele dá fim às guerras até os confins da terra; quebra o arco e despedaça a lança; com chamas destrói os carros de combate.
10“Cessai as batalhas! Sabei que Eu Sou Deus! Serei exaltado entre todas as nações, serei louvado na terra!”
11O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é a nossa fortaleza segura.
·        O autor agora convida para notar a intervenção notável de Deus na proteção de Jerusalém e a assolação de seus inimigos (v.8).

“Ele quebra o arco e despedaça a lança; queima os carros no fogo” (v.9).

“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus”. Foi a voz de Deus que destruiu os assírios (v.6).É  a sua voz que pacifica o seu povo.

“O Senhor dos exércitos está conosco”.






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